Queria tanto entender de futebol. Se entendesse de futebol poderia dizer se o time do Flamengo está melhorando com algum conhecimento de causa. Porque de acordo com meus parcos conhecimentos sobre o belo esporte o Flamengo vem evoluindo de jogo pra jogo. No jogo contra o Macaé, que nem foi aquele horror todo que eu temia, percebi claramente que a defesa vai se arrumando e o meio de campo, ainda que não tenha chegado a brilhar, tentou um numero muito maior de jogadas cerebrais (qualifico como cerebral qualquer jogada que não inclua em algum momento o recurso do bicão pra frente) do que nos jogos anteriores.
Penso que no dia em que esses dois setores funcionarem a contento só restará ao nosso ataque mandar pro fundo do barbante as chances que forem criadas. E enquanto esse dia não chega me contento com os números irrisórios apresentados até aqui. Importante é que o ataque está fazendo gol em todos os jogos. Mas sei que isso é uma visão condescendente de torcedor que não entende nada de futebol e que sempre acha que tudo vai dar certo para o mocinho do filme, no caso o Mengão.
O problema é que no Carioqueta jogamos contra equipes que, apesar do seu louvável esforço, raramente oferecem real perigo ao Flamengo. Significa pouco ter 87% de posse de bola contra o Macaé. E não estou discriminando o Macaé, esse problema acontece sempre que jogamos contra os pequenos. Seja o Macaé, o Bonsucesso, o Fluminense ou o Foguinho, ao fim das partidas, mesmo vencendo o Flamengo não sabe direito se jogou bem ou se deu vexame. Porque todos os nossos miúdos coirmãos sofrem da mesma deficiência: a incapacidade de ser parâmetro de qualquer coisa.
Enquanto não aparecem desafios mais cascudos em nosso caminho o Carioqueta, pra testar formações e estratégias, promover o entrosamento da rapaziada e dar confiança e moral aos jogadores, até que dá pro gasto. Vejam o caso desse cara, o Rodinei. Aquela camisa 2 é uma das mais pesadas e era absolutamente normal que Rodinei se apresentasse vacilante e excessivamente respeitoso nos primeiros jogos. Mas contra o Macaé o cara esteve solto, solto. Correu à beça, foi à linha de fundo com frequência e não me lembro de ter visto ele desperdiçar nenhum cruzamento. Foi disparado o melhor da partida, tá de parabéns. Mas como foi contra o Macaé é melhor pra ele, e pra nós também, não se empolgar.
O amigo dos livros Wallace fez gol, finalizando com categoria um lindo passe de Juan. Atualmente gol contra o Bayern de Munich já não faz de ninguém um craque, contra o Macaé muito menos, mas foi bom para o time todo que o nosso capitão aliviasse um pouco a pressão sobre ele. Teve gente que não gostou que Wallace se recusasse a dar entrevistas ao fim do jogo, mas se por acaso fosse pra falar qualquer mimimi do tipo – O gol é uma resposta aos meus críticos em tom de desabafo, ter se mantido calado foi uma sábia decisão. Se tem uma coisa para qual a torcida do Flamengo atualmente não está minimamente preparada é pra pirraça. Se alguém aconselhou nosso douto capitão Wallace a manter o perfil baixo ele fez muito bem em seguir o conselho. Nestas ocasiões é melhor ficar calado e deixar que meia dúzia ache que você é um um idiota do que falar besteira para que todos tenham certeza.
Cirino também fez gol após espetacular dibre de Jorge, complementado com um centro perfeito na cabeça do nosso 7. Bom pro Cirino, que já tava devendo, no primeiro tempo perdeu um gol feito numa obscena demonstração de falta de humildade em gol. Tentou uma letra quando poderia ter resolvido o lance com um chute normal, tava na cara do goleiro. Mas tudo bem, perdeu um, mas fez outro. Tá tranquilo, tá favorável.
Muricy, que é quem está com o seu mais na reta, tem aparentado tranquilidade. Não só nas entrevistas, onde está se revelando um simpático, mas durante os jogos mesmo, à beira do gramado. Tá calmo, calmo. O que não sei se é um bom sinal, já que vários torcedores de times outrora treinados por Muricy afirmam que os times dele só ficam bons mesmo na hora em que ele fica puto. A conferir.
Por enquanto ficamos assim, em terceiro no Carioqueta, líderes na Primeira Liga e liberados pra um Carnaval família com refrigerante 2 litros. Nada de esbórnias, a estrada até o Tricontatetra, até pra nós que não entendemos de futebol, é longa, íngreme e escorregadia. E é melhor ir devagar porque estamos cheios de pressa. Bom Carnaval.
Mengão Sempre
Atenção galera de BSB…já estão a venda os ingressos para o Flu X Fla…Sem descontos para sócio torcedor…
Valores
Superior meia: R$ 60
Superior Inteira: R$ 120
Área Vip Meia: R$ 80
Área Vip Inteira: R$ 160
Inferior meia: R$ 100
Inferior Inteira: R$ 200
Pontos de venda
Lojas Bilheteria Digital (Patio Brasil, Liberty Mall e Alameda Shopping) – 10h às 22h (de Brasília)
Lojas Free Corner (304 sul, Brasilia Shopping, Conjunto Nacional, Terraço Shopping e Gilberto Salomão) – 10h às 22h (de Brasília)
Loja oficial do Fluminense (309 sul) – 8h às 19h (de Brasília)
Loja Grandes Torcidas (308 sul) – 8h às 19h (de Brasília)
Internet:www.bilheteriadigital.com.br
OBS.:Não haverá descontos para sócios, mas quem levar 2kg de alimentos não perecíveis paga meia-entrada. Crianças de até dois anos entram gratuitamente.
Mais uma vez a torcida do Mengão sendo trem pagador…
SRN
Alguem sabe explicar que porra de parada do bagulho é essa, do Wallace beiçola chifrada de vaca e o Paulo Vitor terem bancado do próprio bolso a reforma do piso do vestiário do CT?… E que o clube ainda não os reembolsou?… Será essa a razão do Wallace ser titular e capitão “ad eternum”?
Vergonha….mico… se isso for realidade…Seria bom o clube se manifestar…
Envergonhadas SRN (a la Carlos Morais)…
Confraria Rubro Negra do Urublog na Republica Paz&Amor
Acabo de assistir, MARAVILHADO, a mais uma vitória deste grande enigma do futebol atual, o Leicester City Football Club.
Sabendo que este é um Blog rubronegro, não comentei anteriormente a respeito, embora seja esta a sétima ou oitava partida que assisto do time inglês.
Todas boas, mesmo a que perdeu, de 1 x 0, para o Liverpool, de quem soube se vingar brilhantemente, com uma exibição de gala.
Exibição de gala hoje repetida, quando massacrou o PODRE DE RICO rival Manchester City, mantendo a liderança da Premier League, já disputadas 25 das 38 rodadas (pode-se dizer 26, pois, mesmo que perca na próxima, em londres, contra o poderoso Arsenal, não será alcançado).
Como explicar este fenômeno, de um time que era um verdadeiro ioiô, descendo e subindo de Divisões, ter se transformado a tal ponto, extamente no Campeonato MAIS RICO do Mundo.
Não sei precisar, mas, não tenho dúvida que, em boa parte, deve-se ao correto sistema inglês de divisão das cotas da televisão, permitindo uma boa (no mínimo razoável) arrecadação para os times chamados pequenos.
O Leicester, em comparação com o futebol brasileiro, daria as mãos ao Avaí, de Santa Catarina.
Pôde, no entanto, armar um time com nomes internacionais, embora não lá muito famosos. Tem dinamarquês (o excelente goleiro Schmeichel filho), jamaicano (o sagueiro e capitão Morgan, que é inglês de nascimento), alemão (o outro zagueiro, o Huth, que, já tendo sido há muitos anos da Seleção de seu país, foi um dos heróis de hoje), austríaco (Fuchs, lateral esquerdo, sem qualquer renome anterior), francês (Kanté,volante, bem eficiente), argelino (Mahrez, que é um craque e jogador da seleção) e japonês (o atacante Okasaki, que também já foi de sua seleção), isto sem falar que, entre os reservas, estão, pelo menos, o suiço Imler (que também já foi de sua Seleção) e o desconhecido argentino Ulloa.
Por outro lado, entre os ingleses, o destaque inacreditável do artilheiro Vardy, pobretão mas surpreendente.
Pode contratar também, graças à política futebolística que impera na Ilha, o conceituado técnico italiano Claudio Rainieri, que, ao longo de uma carreira de muitos anos, acumulou mais fracassos do que sucessos, embora em atividade em times de ponta do futebol de toda a Europa.
Além do dinheiro proveniente da televisão, há empresários da Tailândia investindo no time, mas estes, que não se comparam aos riquíssimos donos do próprio Mahcester City, do Chelsea, do Arsenal, do Manchester United e, fora da Inglaterra, do Paris Saint Germain, certamente se animaram a fazer o investimento exatamente em função do dinheiro recebido através da distribuição mais justa – o que não acontece em qualquer outro País, inclusive o nosso Brasil – do arrecadado graças às cotas televisivas.
SRN
FLAMENGO SEMPRE
PS – para quem não gosta de Carnaval (ou não pode mais brincar) e, principalmente, para todos os rubronegros, teremos hoje, às 17.00, no SporTV (canal 39), a oportunidade de ver, ao vivo, o jogo entre o Toulouse e o Nantes, com a presença do nosso Adryan.
Segui seu conselho…assisti ao jogo entre Toulouse e o Nantes…Deus do Céu!…pra sabado de carnaval, uma tremenda de uma pelada…parecia Cabofriense e Tres Rios…E o seu (não nosso) Adrian, continua o mesmo…um tremendo enganador…
Já te liguei tres vezes para combinarmos o lance do Fla X Flu e da visita do Rasiko dia 11…mas vc fica tão distraido com o Adrian que não atende ao cel…
SRN
Eu classificaria o jogo como Bonsucesso (Toulouse) e América (Nantes), evidentemente o Mequinha já na fase descendente, embora melhor que o de hoje.
Uma pelada monumental, a explicar porque o Paris Saint Germain está invicto no Campeonato Francês, eis que o Nantes – não contando os jogos de hoje -é o QUINTO classificado.
Achei, no entanto, que o Adryan jogou bem, pelo menos MUITO MELHOR que Gabriel, Everton e Cia estão fazendo no Flamengo.
Aliás, o técnico foi de uma INCAPACIDADE alarmante ao substituí-lo, da mesma forma que já tinha sido anteriormente ao substituir o número 8, INVIABILIZANDO uma vitória que parecia ser certa.
Os dois que entraram foram PÉSSIMOS.
OAdryan obrigou o o bom goleirinho rival a três difíceis defesas, além de ser o homem das bolas paradas.
Por fim, um detalhe importante. Não sei se você notou, mas corner pelo lado esquerdo, cobrava o Adryan de pé direito, e corner do lado direito cobrava o Adryan de pé esquerdo.
POUCOS jogadores no mundo são capazes disto.
Espero que o Muricy tenha visto a pelada, pois certamente entusiasmaria a Diretoria, agora livre do esquizofrênico e megalomaníaco Wallim, a trazê-lo de volta.
Carnavalescas SRN
FLAMENGO SEMPRE
PS – também já te telefonei e até deixei recado. Vou largar o computador e voltar a fazê-lo.
Tudo OK, dia 11 no escritório do Rasiko e dia 21 no FlaxFlu, para quebrar a inhaca aqui de Brasília.
Falta ainda convencermos o Abrahão, além do próprio Rasiko para o dia 21.
Lamentei a informação de que o Poderoso Presidente, nas duas datas, estará ausente da nossa cidade (ou melhor, deles, porque nossa cidade será sempre o Rio, com Zika e tudo mais).
Bom Carnaval para os poderosos.
SRN
FLAMENGO SEMPRE
Bruxo, meu amigo, como não tenho celular, te mando meu email – rasiko@renatorasiko.com – e peço que me mande o teu pra que eu possa me comunicar com você antes de chegar dia 11. Abração
Também assisti ao jogo do Leicester.
Mas não fiquei maravilhado e sim preocupado.
Depois explico o por quê, agora estou vendo o Super Bowl e, aí sim, maravilhado com a capacidade dos caras de fazer de um evento esportivo um espetáculo sensacional.
Incrível como ninguém aqui se preocupa em aprender NADA com esses caras.
SRN
Concordo que deveríamos aprender a fazer espetáculo como o Super Bowl, embora não tenha assistido, até porque não me entusiasma o futebol americano.
Estou, ansiosamente, aguardando o porquê de não ter ficado maravilhado, posto que reconheço que o termo não foi dos mais adequados, pois a única grande jogada foi a do gol do Mahrez.
O que me fascina é algo diferente. É ver um time pequeno, um autêntico Avaí em termos nacionais ou Bonsucesso em termos cariocas, conseguir tantos êxitos, demonstrando, acima de tudo, uma ^maravilhosa^ capacidade de se dedicar ao sucesso.
Na verdade, maravilhoso é o COMPROMETIMENTO dos caras.
SRN
FLAMENGO SEMPRE
O que me deixa preocupado em ver um time pequeno como o Leicester jogando um futebol INIMAGINÁVEL por essas bandas, é que escancara a ABISSAL diferença que existe hoje entre o futebol profissional praticado lá fora e o que vem se jogando aqui no Brasil.
O Leicester não tem uma capacidade de investimento grande. O fato de disputarem a Premier League só piora a situação, pois têm que competir com os grandes riquíssimos bancados por magnatas cuja grana nem se faz ideia de onde vem. E não se iluda com a tão propalada divisão de cotas de TV mais benéfica pros pequenos. Não é bem assim.
Apesar disso, não se vê um só perna-de-pau no time deles.
Vendo o jogo dos caras, não se consegue sequer imaginar um Márcio Araújo titular ali. Ou um Wallace. Só pra citar nossos mais queridos, porque eu poderia continuar enumerando aqui nossos TITULARES que não têm a menor condição de jogar em NENHUM dos times da Premier League.
Além disso, a concentração, a intensidade absurda, a inteligência tática dos caras, é uma coisa que parece que teremos que esperar um século para vermos por aqui, onde os jogadores se acham no direito de se espalhar preguiçosamente em campo e ficar trocando passes lentos de lado durante vinte, trinta minutos seguidos de uma partida, sem qualquer cerimônia.
Aí a gente vê um time microscópico como um Levante na Espanha fazer jogos duríssimos contra Real e Barça, enquanto nossos melhores times são massacrados como juvenis jogando contra eles.
Como eu sempre digo, a explicação NÁO ESTÁ APENAS NO DINHEIRO. Leicester e Levante não têm tanto dinheiro assim a mais que o Flamengo e outros grandes clubes brasileiros.
As galinhas mineiras estão propondo pagar quase 1 milho grande por mês para o ROBINHO. Garanto que nenhum dos dois clubes citados têm essa bala na agulha pra investir em um jogador em fim de carreira.
A explicação pra esse abismo técnico e tático é muito mais profunda.
E essa é a razão da minha preocupação.
SRN
Também assisti ao jogo do Leicester.
Mas não fiquei maravilhado e sim preocupado.
Depois explico o por quê, agora estou vendo o Super Bowl e, aí sim, maravilhado com a capacidade dos caras de fazer de um evento esportivo um espetáculo sensacional.
Incrível como ninguém aqui se preocupa em aprender NADA com esses caras.
SRN
http://sportv.globo.com/site/programas/selecao-sportv/noticia/2016/02/ricardo-rocha-afirma-que-jorge-do-flamengo-e-maior-revelacao-do-brasil.html
Concordis ipsis literis. O garoto tem que ter liberdade pra zanzar o campo inteiro e se ele falha na marcação, como dizem seus detratores, que alguém o cubra. O que não pode é um talento como ele ficar limitado a uma só função.
E aí, Romano, fui bem?
Rasiko, vc sempre vai bem demais.
Que o diga a seleção de vôlei feminino da Ucrânia.
Também acho que o Jorge é uma baita revelação, e na verdade nem acho que ele é tão fraco na marcação como dizem.
O sistema defensivo do Fla é ruim como um todo, e começa com a marcação frouxa e burra dos meias e volantes.
Pra completar, 85% dos cruzamentos na nossa área viram gol, graças a completa incompetência dos zagueiros na bola área. Cruzamentos da intermediária, como o do Boavista, não é atribuição de lateral marcar. Agora, lances de linha de fundo sim.
E não lembro de tantos lances de linha de fundo pelo lado do Jorge que tenham resultado em gols contra a gente. Como cansei de ver pelo lado do Léo Moura, vale citar.
É fato que ele não tem o estilo e vigor físico necessário pra ser um grande marcador.
Mas aí é uma questão de gosto, eu prefiro laterais mais técnicos e ofensivos do que laterais foi fortes e defensivos.
E concordo com vc quando diz que é melhor dar mais liberdade ao Jorge e ter um sistema de cobertura mais eficiente do que ter que aturar o chifrada de vaca subindo ao ataque toda hora em detrimento dele.
Agora, independente de qualquer coisa, hoje em dia lateral TEM que saber marcar. Por mais ofensivo e técnico que seja, lateral hoje é antes de qualquer outra coisa um ZAGUEIRO. Tem que compor a última linha de quatro da defesa, não tem jeito.
Então, se realmente tem deficiência grave na marcação (confesso que eu ainda não a identifiquei), tem que trabalhar muito pra melhorar.
Ou mudar de posição como sugeria – segure-se na cadeira – o POFEXÔ!!!
Ele queria o Jorge no meio, dizia que não tinha futuro na lateral. Por isso pediu o Armero.
Será que ele tinha razão???
SRN
Talvez o pofexô esteja certíssimo e espero que o Muricy seja ousado. A comparação que fizeram com o Júnior me lembrou que o nosso Capacete brilhou muito mais quando deixou a estreita faixa da lateral pra se aventurar sem restrições pelo campo todo. Se já temos um exemplo caseiro, não precisa esperar o jovem embraquecer os cabelos, né não?
srnp&a
Romano, vc fala em vigor físico, mas quando eu jogava no Lá Vai Bola, na praia, era ruim de dibre (às vezes acertava uns meio por acaso) e péssimo de finalização, mas passar por mim era osso, amigo – sou pequeno e franzino e jogava de lateral direito. O detalhe era que eu ia na bola e não no corpo do adversário e sempre fui muito ágil (pratiquei jiu-jitsu muitos anos). Lembro que o Hélio Vígio, meu professor, me dizia pra não abrir as pernas mais do que o necessário pra manter a base e não levar uma caneta e manter o pé/perna de apoio quando fosse dar o bote com a outra.