Quinta-feira, 12 de dezembro, rolou o lançamento do Libertador – A Reconquista Rubro-Negra da América, em Brasília. Foi uma noitada autenticamente rubro-negra. Muita gente bem vestida, com suas roupas de gala, gente de várias gerações flamengas. Era tudo nosso, nada deles. O Manto predominava no Beirute da Asa Sul. Combinando direitinho com a capa sinistra assinada pelo Mario Alberto.
Fiquei muito amarradão com a presença de tanta gente bacana. Alguns velhos amigos que reencontrei, outros velhos amigos que não sabia que tinha e encontrei pela primeira vez e alguns malucos que nem sabiam que eu existia, mas que tavam lá bebendo no bar na hora do lance e, como era algo do Flamengo, aproveitaram pra comprar também.
Mas marcaram forte presença a rapaziada das antigas da Fla-Bujica, da Confraria Urublog, as Ladies e os Cavaleiros da Nação – que levaram gente à beça, a moçada da FlaAntifa, os caras do Consulado Fla-Noroeste, representantes da Fla-Roraima e da Urubu Prime. Tudo gente nossa, bem vestida, divertida, conversadeira, ilustre e sedenta.
Mesmo tendo ficado sentado que nem um 2 de paus durante umas 5 horas assinando dedicatórias com a minha letra horrorosa e ininteligível, consegui ficar chapado. Quando a fila finalmente foi debelada a mão tava meio cãimbrosa e as raikonenzinhas que consumi para a aplacar a sede durante a missão cobraram seu tributo afetando meu equilíbrio.
Como no evento tinha uma forte presença de baianos radicados no Planalto Central, no final teve cantoria, Dezembro de 81, Hino do Flamengo a cappella, Dança da Galinha, Rala o Pinto e Abre a Rodinha. Furdunço mesmo, em grande estilo mulambo. Ainda tinha uns retardatários chegando no boteco quando, subitamente, a energia da elétrica da Asa Sul inteira foi pra picas. Não atrapalhou a cantoria e a bebedeira, mas impossibilitou a continuação da venda de livros e aí eu corri pro abraço. Mas já tava de bom tamanho, missão cumprida.
Pra esse humilde escrevinhador foi uma honra receber essa moral toda. É bom demais. Muita gente diz que a melhor parte de se escrever um livro é a noite de autógrafos. Porque os amigos vão, te abraçam, compram a parada e nem sabem se vão gostar do está impresso. No caso do Libertador esse risco era um pouco menor, quase todo mundo que apareceu já tinha lido tudo aqui no República Paz & Amor mesmo. Ou seja, basicamente, uns tarados.
Quem tiver saco de reler não encontrará nenhum texto inédito nas 112 páginas do humilde opúsculo. Em compensação, tem muita vírgula, pontos e um saco inteiro de “s” inéditos, adicionados à fórmula pela rigorosa revisão da equipe editorial da 7 Letras, formada por Alice Garambone, João Saboya, Julia Roveri, Rodrigo Fontoura e Sofia Vaz, liderada pelo editor Jorge Viveiros de Castro. E ainda teve a pesquisa de Lucas Dantas, pra extirpar os muitos vacilos factuais dos meus textos originais. Sou também eternamente agradecido a todos esses heróis.
Meu muito obrigado, de coração, a todo mundo que ajudou na realização do evento no Beira Cultural, tocado pela incansável Foguinho. E agradeço a minha irmã Anamaria Muhlenberg, que cuidou da parte da grana sem dar nenhum vacilo. A todo mundo que conseguiu aparecer por lá e também a quem não conseguiu. E, claro, a todo o fechamento do República Paz & Amor, escritores e leitores, que tornaram possível a existência do Libertador. Valeu, mulambos, vocês são foda.
No mês que vem a gente organiza outra bagunça em Brasília pra lançar o Heptacular – O Ano Mágico Rubro-Negro, que já está movimentando as rotativas da Editora Vozes, em Petrópolis e na semana que vem já deve pintar nas principais (únicas) livrarias do país.
Quem for do Rio e adjacências,ou estiver de rolé pela área, já está convidado pro lançamento do Libertador na segunda-feira, 16, no Aconchego do Leblon a partir das 18 horas. Não sei se os baianos vão pintar, logo as danças folclóricas não estão garantidas. Mas a cantoria e a chapação são certas. Pintem por lá, nem que seja só pra beber e cantar.
Mengão Sempre
Terá lançamento em São Paulo?
Bom e Feliz Dia Rubro-negro!
Moro em Porto Alegre, RS, e gostaria de saber se já tem nas livrarias daqui e, caso não, como faço pra comprar?
Aproveito para desejar pra você um ótimo início de semana!Abraços e SRN
Sou de BSB em nem fiquei sabendo… uma pena… avise por aqui quando souber a data de lançamento do hepta!
Abs
Parabéns Arthur pela publicação SRN81/19!!
Cacildis…é você mesmo? O Estatístico do Urublog???
Os que não frequenta(va)m o RPA e comprarem o livro vão saber o que estiveram perdendo.
Meu amigo Rasiko,
como é fácil de deduzir, lá estive, junto com a Vera e muitos outros amigos nossos.
Creio que poucos dos presentes não frequentavam o RPA, embora nem tão poucos assim, até pelo contrário, apenas frequentem, sem participar.
Até meus filhos servem de exemplo.
Sem êxito, procuro convencê-los e a muitos outros flamenguistas que esta é a nossa casa.
Não resisto a indagar – quando teremos a sua presença aqui em Brasília (INT)
SRN
FLAMENGO SEMPRE
Seu Carlos, acredito que já tenha sido mostrado ao senhor, mas, caso ainda não, peça a algum dos filhos ou netos para lhe mostrarem o perfil de Instagram do Arthur (@arthurzaolove). Lá está o senhor, com seu manto, ilustrando o post do dia do lançamento em Brasília. Desconfiava logo que vi a foto, e confirmei num comentário da Nivinha.
Vida longa!
SRN!
Parabéns cara, se der tudo certo no trabalho, me despenco da Região dos Lagos pra adquirir um exemplar autografado segunda aí no Rio. SRN!!!
Arthur,
Se nada conspirar contra, segunda-feira estarei presente no evento. Como eu não bebo bebidas alcoólicas, levarei o meu motorista para cumprir essa missão por mim.
SRN!
Grande Mulão, vc me representa. Parabéns!
SRN
Valeu, Arthur! Já vai fazendo fisioterapia na mão porque do jeito que o Mengão está doutrinando todo mundo, vc ainda vai ter que escrever bagarai!
SRN!