Antes de qualquer coisa, e sobretudo antes que o pau comece a cantar pra cima de mim, declaro a quem interessar possa que jogo no time dos que admiram os feitos administrativos alcançados por Eduardo Bandeira de Mello, nos dois períodos em que o Flamengo esteve sob a sua presidência.
Mas o que eu gosto mesmo, Marcelão, é de futebol. E, aí, o buraco ficou bem mais embaixo.
Confesso a você que não ligo muito para o sumiço do Ingá e do Itacoatiara, do mesmo modo que não surfo essa onda de “Orgulho da Nação”. Trata-se, admito, de uma imperdoável lacuna em minha persona rubro-negra, mas não consigo ser igual a esse povo que torce até em disputas de bolinha de gude, desde que um dos competidores esteja trajando o manto.
Quando a gente começa a discutir remo e basquete, é batata: o futebol não está dando para o gasto. E é como te falei, numa conversa de bêbado lá no Braseiro: esporte é futebol, o resto é educação física. (Por favor, meu camarada, não deixe seu pai ler isto.)
No entanto, peço carona nessa misteriosa história do sumiço dos barcos para pedir algumas outras explicações.
Noves fora a arrumação da bagaça, o pagamento de boa parte das dívidas e a volta do respeito – de verdade, e não aquela desacreditada bravata do Eurico –, acho que, antes de passar a faixa, nosso atual presidente bem que poderia explicar algumas coisinhas práticas. De preferência, sem blá-blá-blá, sem essa conversa pra boi dormir de que as decisões eram tomadas em grupo, que todos eram responsáveis etc., etc., etc. Foi isso o que ouvimos ou lemos durante seis anos, e serviu apenas para desgastar a relação.
Curioso é que as questões a ser esclarecidas são simples, só que a nossa brava imprensa especializada nunca se lembra de perguntar. Pois o RP&A, humildemente, pergunta.
Para isso, o destinatário do post passa a ser outro. Sai o grande Marcelo Dunlop (quase 2m de altura), entra o pequeno Bandeira de Mello (não mais que 1,70m, presumo).
Vamos lá.
1) Na absurda decisão que quase mancha nossa honra e nos derruba para a segundona, quem foi que bancou a escalação de André Santos contra o Cruzeiro, na última rodada do Campeonato Brasileiro de 2013? Nome, presidente, queremos o nome da peça.
2) No programa “Bola da Vez”, da ESPN, que foi ao ar em maio de 2017, Mano Menezes declarou aos jornalistas João Carlos Albuquerque, André Kfouri e André Plihal que um dos motivos que o levaram a se demitir do cargo de técnico do Flamengo, em 2013, foi o fato do vice-presidente de Marketing Luiz Eduardo Baptista, o Bap, querer decidir a quem o treinador daria ou não entrevistas. Procede, presidente?
3) É verdade, presidente, que Elias não voltou para o Flamengo no início de 2014 – depois de ter sido nosso jogador mais importante na conquista da Copa do Brasil do ano anterior – por desleixo e preguiça do vice-presidente de Futebol Wallim Vasconcellos? (Só lembrando: para o lugar do Elias, trouxemos Márcio Araújo.)
4) De quem foi, presidente, a decisão de esperar indefinidamente pelo treinador Reinaldo Rueda, no final de 2017, quando até o meu neto de sete anos já sabia que ele não continuaria no clube?
As próximas perguntas exigem contextualização e um pré-enunciado. Seguinte: no atual futebol brasileiro, o único clube com capacidade de investimento maior que a do Flamengo é o Palmeiras, pelos motivos que conhecemos. Não o invejo, já que me parece uma relação que guarda certa semelhança com a que havia entre o Fluminense e o Dr. Celso Barros, da Unimed. Ou, para ser um tiquinho mais ácido, a que havia entre o Bangu e o advogado Castor de Andrade, na década de sessenta. Enquanto a Crefisa continuar tirando dos pobres para dar ao Palmeiras, vai ser duro competir.
Respeitando a exceção, não há, no futebol brasileiro, outro clube tão forte financeiramente quanto o Flamengo. Sendo assim, seguem algumas perguntinhas técnicas e óbvias, referentes a contratações que fizemos ou perdemos a oportunidade de fazer.
5) Por que o Cruzeiro vai ao Mercosul e traz o De Arrascaeta, enquanto o Flamengo vai ao Mercosul e traz o Mancuello?
6) No ano de 2015, três goleiros de times médios se destacaram no futebol brasileiro: Weverton (então no Atlético Paranaense, hoje no Palmeiras), Danilo Fernandes (jogava no Sport, atualmente no Inter) e Alex Muralha (naquela ocasião, no Figueirense). Quem foi que olhou para os três, apontou o dedo e disse que Muralha era o cara?
7) Quando um dos problemas da nossa zaga – reconhecido inclusive por Zé Ricardo no programa “Bem, Amigos”, logo após sua saída do clube – era a lentidão de Réver e Rafael Vaz, quem teve a ideia de jerico de contratar um zagueiro mais lento que os dois juntos, o argentino Donatti? Alguém na Gávea conhecia o Kannemann, que o Grêmio pescou? Tanto Donatti quanto Kannemann chegaram ao futebol brasileiro em julho de 2016.
8) Ano passado, a diretoria comprou uma briga boba com a torcida ao ceder a Gávea ao Sport, numa rodada em que o usurpador enfrentaria o Vasco em São Januário. Esse ano, o Flamengo emprestou Gabriel ao Sport. Ou seja: apesar dos pesares, as relações institucionais com o Sport são boas. Então, por que não trouxemos, de lá, o meio-campista Patrick, que talvez seja o melhor jogador da surpreendente campanha do Inter? Ah, sim: tem alguém do clube de olho no Jair e no Mateus Gonçalves, ambos também do Sport e com pinta de ser bons jogadores?
9) Como é que o Santos tem bala para trazer Bruno Henrique – que esse ano caiu de produção após uma sequência de cinco lesões no olho direito, mas foi o melhor atacante do Campeonato Brasileiro de 2017 – e o Flamengo não tem?
10) Por falar em Santos: agora a gente quer o lateral Dodô, mas por que não chegamos nele no início de 2018, antes do pessoal da Vila Belmiro? Outra santista: Carlos Sánchez não teria sido um ótimo reforço pra gente? Ninguém percebeu que era possível trazer?
Para encerrar, mais uma troca de destinatário: a bola passa, agora, às leitoras e aos leitores do RP&A. Que questões vocês gostariam de ver esclarecidas pelo presidente, antes que ele saia para – segundo suas próprias palavras – cuidar da vida?
A caixa de comentários está aí pra isso mesmo.
Esse ultimo jogo foi a cara do Flamengo de 18.
Somos SEGUNDOS e nao lutamos como era praxe, contra o rebaixamento!
E assim mesmo fica uma sensaçao de derrotados.
Perder, pela 1000a vez contra esses dai, até com reservas – é demais. Eita pessoal estraga-festa!
Acabamos entao perdendo contra reservas, acabamos perdendo o Paqueta e acabamos com a era Bandeira.
O proximo presidente/tecnico/time tera pela frente um belissimo trabalho. Esse bem duro.
Agora vai TER que ser um titulo grande, em 19. Copa ou Brao. Liberta duvido.
O que jah prova que melhoramos muito, sim, senhor.
Hoje em dia temos -quase- time para isso.
Mas que estamos a LEGUAS de um futebol BOM – mostraram os reservas dos outros.
Situaçao muito, muito esquisita.
Por mim, devemos manter muitos jogadores, nao fazer tabula rasa e contratar somente alguns poucos, todos titulares.
SRN
FORA BANDEIRA…VAI DIRIGIR O VASCO, DESGRAÇADO..VICE É O MEU ‘ PIRU’…;
EDVAN-ALAGOINHAS-BA…
PS – CORVO…!
GRANDE ALAGOINHAS-BA., O MAIOR PÓLO DE BEBIDAS DO NORDESTE…MAS ASSIM NÃO DA…
QUERO PARAR DE BEBER, AÍ, ELES FAZEM MAIS…ISSO É CERTO?
RSRSRSR KKKK HAHAHA HEHEHEHE…
EDVAN-ALAGOINHAS-BA.
PS – O CARA CAIU AQUI EM ALAGOINHAS NÃO SAI MAIS…É MUITA ÁGUA E CERVEJA…UM PARAÍSO…AMO O RIO DER JANEIRO MAS FICO AQUI….. RSRSRSR
E FUI…(TOMAR UMA). FICA LOURIVAL…E O BANDEIRA? VAI PRO DIABO! ANDO SONHANDO COM TÍTULOS E NEM GOSTO DE BALANÇOS PATRIMONIAIS…DESGRAÇADO DE AZARADO…!)
…
.
VENHAM TODOS PARA ALAGOINHAS…COM O MENGÃO NO CORAÇÃO…
AH, O ATLÉTICO DE ALAGOINHAS SUBIU PARA A PRIMEIRA DIVISÃO DO CAMPEONATO BAIANO, PUXA, E AGORA?
https://www.alagoinhas.ba.gov.br/index.php/fortalecimento-socioeconomico-alagoinhas-ganha-linha-de-producao-da-cerveja-heineken/
EDVAN-ALAGOINHAS-BA.
OUÇA O HINO…https://www.youtube.com/watch?v=X2_Tziw61QM
FUI…!
PASSANDO POR UMA REFORMA APÓS ANOS DE DESCASO O NOSSO ESTÁDIO ‘CARNEIRÃO’ DE ALAGOINHAS-BA., JÁ ESTÁ FICANCO COMO NA MAQUETE. …PRA QUEM NÃO TEM NENHUM, UM DESSES, SENDO NOSSO, JÁ QUEBRAVA UM GALHO PARA PEQUENOS JOGOS, NÉ NÃO? BASTAVA JUNTAR MAIS AS TINTAS PARA VIRAR RUBRO-NEGRO, EM QUE PESE COM AS CORES DA BANDEIRA DA MINHA CIDADE ESTÁ FICANDO BONITO…
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1693262124112897&set=a.404831246289331&type=3&theater
EDVAN-ALAGOINHAS-BA.
PS – EU PREFERIA O RENATO MAS COMPREENDENDO AS SUAS RAZÕES DE TER FICADO NO ‘GAYMIO’…E NADA DE ABELÃO, DEIXA O LOURIVAL, O TIME É OUTRO COM ELE…
SOBRE AS ELEIÇÕES SE UM CACHORRO FOR CANDIDATO DA OPOSIÇÃO…VOTO NELE…!
PRECISO SER CAMPEÃO….E SOBRE O BANDEIRA? ..CAI FORA SEU CORVO…! SE OLHAR PARA UMA PIMENTEIRA ELA INFARTA NA HORA… DESGRAÇADO DE AZARADO E BURRO…SE HOUVESSE A TROCA DO TREINADO 5 RODADAS ANTES O FLAMENGO SERIA O CAMPEÃO…MISERÁVEL, SEGUROU AQUELA MÚMIA E A GENTE SE DANOU…
FUI…!
Estou sabendo agora que Renato renovou com o Grêmio, eu como sempre original, me lembrei do ditado, há males que vêm pro bem, pois é, por que não ficar com o Dorival? Uma coisa eu não tenho dúvida ele é muito melhor do que o aprendiz de feiticeiro ( não o Solich, o nosso eterno feiticeiro)Barbieri o tal que não entende de tango e muito menos de futebol. Fiquemos com o Dorival, afinal, há “malas” que vêm pro bem.
Jorge Murtinho,
Com relação ao caso André Santos, por falta de tempo, somente agora pude responder ao seu comentário.
Assim estou trazendo o debate para o topo.
O Michel Assef Filho, declarou naquela ocasião que:
“Se André Santos deveria ser escalado ou não pelo Flamengo, não se diz respeito a mim. No dia do jogo, a diretoria teve as razões dela para bancar a escalação. Foi decisão interna. Não participei da consulta da escalação.”
No que você contra-argumentou:
“O Futebol diz que foi o Jurídico. O Jurídico diz não ter nada com isso. De todo modo, acho estranho o diretor Jurídico declarar que a decisão não competia a ele. Competia a quem, então? A mim e a você, que apenas torcemos – e quase tivemos de aturar o resto da vida de zoação por causa da série B?
Eu creio, meu caro Murtinho, que você não deve ter entendido bem a explicação do Assef Filho.
Assef apenas quis dizer que não competia a ele a escalação do André Santos, que foi bancada por decisão interna, ou seja, pela direção do futebol. (leia-se Wallin Vasconcelos/BAP)
Ele esclarece, ainda, que não foi consultado sobre a condição de jogo do atleta.
O argumento do Assef está correto, porque departamento jurídico não escala jogador, apenas opina, quando consultado, sobre estar ou não o jogador apto juridicamente a entrar em campo.
O Carlos Moraes em anterior comentário, reforçou o meu entendimento sobre essa questão: uma puta mutreta para que Vasco e Fluminense não fossem ao mesmo tempo rebaixados para a segunda divisão. Afinal, qualquer um deles vende mais pay per view do que a Portuguesa.
SRN!
Perfeito, Aureo.
O Jurídico passa as informações e as recomendações. Se, na hora de mandar o time a campo, alguém agarra a camisa 6, entrega pro André Santos e fala “entra lá”, o Jurídico não pode fazer nada. Até aí eu vou.
Agora, não eram (ou são) esses caras que defendem o trabalho em grupo, as tomadas de decisões em grupo, a ausência do monocratismo – tudo, aliás, com o qual concordo -, não são eles? Como é que se toma uma decisão dessas sem levar em conta o especialista no assunto, no caso, o Jurídico?
Como não sou advogado, alguma coisa certamente está escapando ao meu entendimento. Tô que nem o personagem lusitano daquela velhíssima anedota do “não me chamo Manuel e não moro em Niterói”: se era pra salvar Fluminense e Vasco, pra que enfiar o Flamengo na história? Os caras que fizeram isso são os grandes gestores? Então, estamos mesmo na roça.
Abração. SRN. Paz e Amor.
Vou expor a minha Teoria da Conspiração.
Autêntica.
Wallim, prepotente como poucos, sempre decidiu tudo sozinho, enquanto Vice de Futebol.
O único que ainda era ouvido chamava-se Pelaipe. São muitos os exemplos. Um deles, para recordar – banimento do Renato Canelada por ter tirado a camisa na comemoração de um gol. Autêntico déspota, ^pouco^ esclarecido.
.(aqui, respondo a outra questão, qual seja a do Mano Menezes, que, não aguentando tanta ingerência, pediu o seu boné)
Não queria, tendo feito declaração pública, a queda eminente de Vasco e Fluminense (do ponto de vista financeiro, com total razão, mas do ético …)
Os julgamentos do André Santos e do Heverton aconteceram na mesma data, motivando a mutreta.
Punida a Portuguesa, o Flamengo não correria o menor risco. Ambos pederiam os pontos, mas a Lusa daria respaldo à permanência nossa na Série A.
Pode-se indagar – se era assim, bastava jogar o Heverton e ficaria tudo resolvido, sem qualquer envolvimento de mais ninguém.
Muito pelo contrário.
Fiicaria escancarada a malandragem.
Todos sabiam, já afirmei, que o Presidente luso era um mequetrefe, malandro de última espécie.
Não podia, no entanto, passar recibo.
Para se dar crédito à manobra engendrada, que não pareceria como tal, nada melhor que estivesse na companhia de um clube mais do que famoso, ou seja, nosso caso.
Não, não seria a Portuguesa, pelo menos sozinha, que imaginou ser viável a escalação de um jogador que estaria ou não suspenso.
O poderoso Flamengo também assim agiu, sendo certo que, ao meu sentir corretíssima, a punição ainda por cima seria duvidosa, o que – é extremamente importante – é totalmente irrelevante, pois, NA DÚVIDA, nada mais valendo os jogos da última rodade para os dois clubes, IMPUNHA-SE não fossem escalados.
Crime quase que perfeito, ou mesmo, PERFEITO, até porque as nossas dignas autoridades em momento algum quiseram apreciar o caso em profundidade.
Aquela altura, o Vasco precisava se virar sozinho, ganhando do Atlético Paranaense (foi goleado), mas o Fluminense poderia ser salvo, como acabou sendo, UNICA e EXCLUSIVAMENTE em razão da MUTRETA arquitetada.
(muito estranha, cabe realçar, a participação do Bahia no jogo final do Flu, mas este seria um desdobramento que é melhor deixar de lado).
Em suma, um episódio lamentável, que muito abalou a minha crença na tal Chapa Azul.
SRN
FLAMENGO SEMPRE
Jorge Murtinho,
se somente o Héverton da Portuguesa entrasse em campo na partida contra o Grêmio, a armação para salvar o Fluminense ficaria muito evidente.
Destaque-se que o Héverton, mesmo suspenso na sexta-feira, já ficara concentrado desde sábado para jogar contra o Grêmio, no domingo.
Assim, já sabendo que o Héverton entraria em campo, escalaram o André Santos com o único objetivo de colocar uma cortina de fumaça na montagem da trapaça.
Quem acha impossível esta hipótese, por certo também acredita que John Kennedy foi assassinado por um ato isolado de um louco.
SRN!
Estamos na mesma Teoria da Conspiração, Aureo e eu.
Já disse e repito.
Tenho certeza do que estou afirmando, apenas não tenho como provar, ao passo que nossas autoridades POLICIAIS e do MP só embromaram a respeito de uma apuração que jamais houve.
Envergonhadas, consequentemente, SRN
FLAMENGO SEMPRE
Como um observador distante, bem distante…como diria o Evandro Mesquita: ” A milhas e milhas distantes…”, vou dar o meu pitaco. Foi o pior gestor de Futebol que o Clube já teve. Fez da Entidade a continuidade de seu plano pessoal: Trampolim político. No Coloquial: Se lascou! Bem feito!
Faltou ao pretenso político uma virtude primodial: CARISMA.
Faltou ao Gestor de Futebol uma virtude primordial: COMPETÊNCIA.
Vida que segue.
SRN
Perfeito, João! E ainda tem torcedor que diz que o Bananinha é honesto, como se honestidade se limitasse a ser ou não corrupto. O Bananão é pra mim o que o Lula era pro Diogo Mainardi: quero ver esse escroto expulso do Flamengo. Até lá minha campanha não pára.
E o cheirinho continua…cheirinho envergonhado.
Outros comentários, rápidos e rasteiros.
Questão 2 – Mano Menezes
Não sendo um técnico excepcional, deve ser considerado, no mínimo, como um técnico eficiente, tantos os títulos conquistados na sua já longa carreira.
Até mesmo entre nós, teve participação muito importante na conquista do Copa do Brasil/13, pois, sem a menor dúvida, o maior problema que enfrentamos foi o Cruzeiro, oportunidade que Mano ainda eestava à frente do nosso elenco e teve participação decisiva.
Lembro-me perfeitamente bem do forte abraço que recebeu, no fim do jogo, por parte dos jogadores, reconhecidos pelo competente trabalho do Mano.
Para mim, saiu do Flamengo – depois da derrota em casa para o Genérico, de virada – muito mais em razão da extrema dificuldade que deve ser trabalhar com pessoas arrogante e prepotentes como os integrantes da Dupla do Mal – Wallim/Pelaipe.
Questões 3 e 4 – Elias e Rueda.
Com toda sinceridade, não acho que sejam assuntos relevantes.
Questões 5 a 10 – todas tratando de contratações tidas como equivocadas
De Arrascaeta x Mancuello
Há um ENORME porém.
O uruguaio foi contratado em 2015, enquanto Mancuello apenas no ano seguinte.
Evidentemente, De Arrascaeta é ^quase^ um craque, com brilhante passagem pelo Sub 20 celeste, ao passo que Mancuello é apenas um bom jogador, com passagem curta e sem brilho pela seleção de base do seu país.
Logo após a disputa do Sub 20, muitos clubes brasileiros resolveram apostar no meia da celeste. Insisto no verbo – APOSTAR.
Um jogador da base é sempre uma baita indagação.
O Cruzeiros peitou e, indiscutivelmente, deu-se muito bem.
Não sei o preço que custou, mas não custa lembrar que, além de ser muito jovem, pertencia a um clube pequeno, o Defensor.
Não deve ter sido muito caro, mas repito, Aposta é sempre aposta. [Por exemplo, o Flamengo tinha dois jogadores numa seleção de base que foi vice, perdendo a final para a Sérvia. Jorge e Jajá. Onde foi parar este últimoi, será que alguém por aqui sabe, indago.
Estou sem tempo para continuar.
Direi apenas que Muralha, que SEMPRE foi frangueiro, foi um equívoco enorme, nem precisando a comparação com os outros dois citados,que entre Donatti e Kanemann não há a menor possibilidade de comparação, que Dodô parece ser uma promessa, sendo bem superior ao René e que Carlos Sanchez é outro belo jogador uruguaio, que merecia ter sido contratado, sem dúvida.
Po fim, aplausos de pé a quem citou o maior dos ABSURDOS, qual seja a contratação de um jogador definitivamente acabado, sem condições de jogo, como era o caso do Dario Conca.
Positivamente, mais uma vez, aí teve …
SRN
FLAMENGO SEMPRE
Meu querido Carlos.
Por você ter dito que completaria seu comentário, deixei para responder após o complemento.
Em relação ao item 1 (no seu comentário anterior), continuei sem entender por que Wallim teria metido o Flamengo nessa história. Se quisesse trabalhar para evitar o rebaixamento do Flu (já seria o fim do mundo, mas vamos em frente), ok, mas não tínhamos nada a ver com isso. Se perdêssemos para o Cruzeiro por quinze a zero, nada aconteceria. Ou seja: por que o Flamengo entrou de gaiato – ou de vilão, melhor dizendo – no que você crava como a maior safadeza da história do nosso futebol? Continuo boiando e acreditando que a explicação está na explosiva combinação entre arrogância e incompetência.
Mano Menezes: pode ser. Da mesma forma em que ele não contou toda a verdade em 2013, pode também não ter contado em 2017. Mas lembro que, no Bola da Vez, ele falou na interferência de um dirigente, sem citar nome. João Canalha insistiu, perguntando se teria sido o Wallim. Mano negou e disse que foi o Bap. Sei lá.
Elias pode ser considerado um tema sem relevância (nunca foi craque, mas na ocasião era valorizado e querido pela torcida). Quanto à Rueda, discordo completamente. Ali tivemos a prova definitiva da falta de planejamento de quem tanto louvava o planejamento. Não discuto se Rueda seria o treinador que nos levaria a algum título, mas a infinita paciência do Flamengo com o tema nos levou a iniciar o ano sem técnico, e acabou por nos fazer escolher um treinador improvisado, que fora contratado para exercer outra função. Repito: não se trata de discutir a competência ou não de Rueda ou Carpegiani, trata-se apenas de constatar a esculhambação reinante no departamento. E o pior: com uma pinta danada de profissionalismo, papos de meritocracia e o diabo.
De Arrascaeta e Mancuello: uai, Carlos, a questão é exatamente essa. Apostas são necessárias – Keno, Hyoran, Raphael Veiga, agora Zé Rafael e Arthur, ninguém tem apostado tanto quanto o Palmeiras. O que queremos é gente que, nas apostas, acerte mais do que erre, ganhe mais do que perca, tenha o que antigamente chamávamos de olho clínico, e não o que hoje chamamos de dedo podre. A título de esclarecimento: eu não disse que De Arrascaeta e Mancuello vieram para o Brasil ao mesmo tempo (disse isso em relação a Donatti e Kannemann). Apenas usei a contratação bem-sucedida (do Cruzeiro) em contraponto a uma fracassada (nossa).
Por fim: sim, a novela Conca foi mal-escrita, maldirigida, mal-interpretada e teve final infeliz.
Abração. SRN. Paz e Amor.
Boa tarde,
Depois de um bom tempo, volto aqui para o RP&A para dar meus palpites sobre o que deve acontecer nos próximos anos do Flamengo.
Mas, antes, vamos palpitar um pouco sobre as perguntas do Murtinho.
1) A questão do André Santos até hoje me deixa chateado. Não porque acabamos correndo um risco desnecessário, mas porque ficou mais do que claro que a galera do STJD faz o que bem entende quando quer ajudar ou prejudicar alguém. Digo isso porque falei várias vezes na época que NÃO EXISTIA um único argumento legal para condenar o Flamengo. A Lei Pelé, o Código Brasileiro de Justiça Desportiva e o regulamento do campeonato mostravam, claramente, que a escalação do André Santos era perfeitamente possível.
Mas, quando se deseja prejudicar alguém, os caras passam por cima de todas as informações legais e têm a cara de pau de dizer que era “costume”, “de praxe” fazer daquele jeito. Passando por cima de todas as regras escritas, conseguiram o que queriam. E, depois de conseguir o que queriam, alteraram o Regulamento dos anos seguintes colocando, na íntegra, o entendimento que eles tiveram (mas que não estava escrito em lugar algum) na ocasião. Coisa de gente sem escrúpulos.
2) Mano Meneses é um idiota. Ponto final.
3) A história do Elias é bem complicada. Disseram até que o negócio não foi fechado por picuinha do presidente do Sporting, já que a oferta que eles aceitaram depois (do Corinthians – e o Elias só pôde jogar depois de julho daquele ano) era idêntica à do Flamengo. https://www.record.pt/futebol/futebol-nacional/liga-nos/sporting/detalhe/elias-presidente-do-sporting-e-meio-maluco-e-nao-me-queria-no-flamengo
4) Essa do Rueda foi de doer. Aí não tem como se esquivar, o erro foi de todo o setor ligado ao futebol (do presidente ao diretor).
5) Por que o Cruzeiro vai ao Mercosul e traz o De Arrascaeta, enquanto o Flamengo vai ao Mercosul e traz o Mancuello? Acho que é porque o Setor de Inteligência é meio burrinho mesmo. O Lomba disse que os caras acompanham uns 10 jogos do atleta antes de contratá-lo, será? Não é possível que não tenham percebido as diferenças gritantes entre esses jogadores (e vários outros mais).
Não fosse isso, como justificar a contratação do Rômulo? Já que, desde que voltou, nunca conseguiu mostrar serviço que justificasse sua contratação. E o Conca, então?? Coisas absurdas aconteceram nesses últimos anos.
6) Muralha enganou muita gente. Parecia uma coisa que não era.
Mas, o maior problema aí é ter dado bobeira depois que todo mundo percebeu o erro. E demorado demais para trazer um goleiro confiável.
7) Kannemann, Donatti? De novo, erro de avaliação do Setor de Inteligência.
Aliás, setor que fica subordinado ao Diretor de Futebol. O que é um erro absurdo!!!
Quem avalia não pode ser o mesmo que contrata!! O Setor de Inteligência DEVE estar ligado à Presidência, jamais ao Departamento de Futebol. A segregação de funções deve ser bem feita nesse caso. E essa é uma das boas propostas do Landim para o futebol a partir do próximo ano.
As questões 8, 9 e 10 têm a mesma resposta acima.
Murtinho, apesar de tantos erros, o Flamengo ainda chegou na final da Copa do Brasil em 2017 e deveria ter chegado em 2018. Chegou à final da Sulamericana em 2017 e foi garfado na final. E conseguiu disputar o título do Brasileiro até a penúltima rodada deste ano.
Se os caras acertarem “só um pouquinho”, os títulos começarão a vir em profusão. Basta acertar as coisas óbvias.
E quais são as coisas óbvias para o próximo ano??
– Técnico experiente e vencedor que tenha apoio da torcida.
Pois, como vemos por aqui, todo e qualquer erro dos jogadores ou da diretoria era atribuído aos treinadores que não tinham a devida “casca”. Os mesmos erros, quando aconteciam com treinadores mais renomados, eram destinados aos seus devidos culpados (jogadores, diretoria, etc). Exemplo? Zé Ricardo fez 29 pontos no 1º turno do BR2017; Rueda fez 27 no 2º turno. E, mesmo assim, ninguém contestava a permanência dele no ano seguinte.
– Arrumar laterais mais confiáveis e que saibam cruzar. Essa é gritante!!
– Um zagueiro mais jovem e rápido para ser titular.
– Um meia de qualidade para substituir a saída do Paquetá e provável saída do Diego.
– Jogadores de lado de campo que sejam tão ou mais efetivos que Vitinho e Éverton Ribeiro (já que precisaremos, de novo, de um bom elenco para as várias competições.
– Um goleiro de primeiro nível, pois parece que o Diego Alves não ficará no clube depois das presepadas que ele fez.
SRN a todos!!
Fala, Vagner. Estava sumido, rapaz! Mais sumido que eu.
Bora lá.
1) Longe de mim defender o modus operandi do STJD, mas pra que escalar o cara? Como dizia um amigo de infância que sempre foi um grande frasista: pra que entrar de bunda em festival de piroca? Escalava qualquer um, jogava com dez, ia mudar nada. Conforme lembrou um dos comentaristas desse post – acho que foi o Aureo Rocha -, um dia antes do jogo o Lancenet noticiou que Jayme ganhara um problema de última hora, com a suspensão de André Santos. Teimosia? Arrogância? Mais um exemplo clássico do bom e velho “isso aqui é Flamengo, porra!”? Por pouco não nos estrepamos.
2) Boa. Mas, mesmo que concordemos, convém admitir: o idiota ganhou por dois anos seguidos a Copa do Brasil, sendo uma das vezes em cima da gente.
3) Futebol virou negócio, e picuinha no mundo dos negócios é meio complicado, não? Na ocasião, publicou-se que Wallim não quis ir a Portugal, preferindo resolver a parada por e-mail. Não sei se é verdade. De todo modo, justiça seja feita: quando decidiu trazer Everton Ribeiro, Rodrigo Caetano se mandou para Dubai, e ficou mais de uma semana lá, até fechar o negócio.
4) Pois é.
5) Centro de Inteligência Desprovido de Inteligência, ou, no mínimo, de conhecimento futebolístico. Algo me diz que, por trás disso, estão as pragas das estatísticas. (Em determinado momento do Campeonato Brasileiro, vi muita gente boa sacar das estatísticas para afirmar que Everton – do São Paulo, aquele que conhecemos tão bem – era o melhor jogador da competição.)
6) Você tem razão. O maior erro em relação ao Muralha não foi o de ter contratado, e sim ter demorado tanto a perceber que não dava pra confiar nele e que precisávamos de outro para a posição. Perfeito.
7) Totalmente de acordo.
Também acho que não falta tanta coisa assim para começarmos a levantar os canecos. Na verdade, acho até que precisamos de menos do que você colocou. Mas precisamos focar e priorizar. Você, que é um estudioso do assunto, sabe perfeitamente: nunca houve, na história do futebol brasileiro, um clube que conseguisse vencer, na mesma temporada, Brasileiro e Libertadores. Flamengo de Zico, Inter de Falcão, Cruzeiro de Alex, Vasco de Romário, Palmeiras de Edmundo, Grêmio de Renato, São Paulo de Raí, nenhum. Não seria o Flamengo de Pará e Renê.
Vê se não some. Abração. SRN. Paz e Amor.
Seguem minhas perguntas ao Sr. Bandeira de Mello:
1 – Por que se gastou tanto dinheiro contratando os laterias João Paulo, Armero e Anderson Pico, para se chegar à conclusão de que o Jorge, da nossa base, era melhor que os três juntos? E o pior, por que se vendeu o Jorge se não tinha lateral à altura para substituí-lo.
2 – Por que se gastou mais de 20 milhões de Reais na Ilha do Urubu (fora os custos operacionais), para se jogar exatos 20 jogos? Isso dá uma média de mais de 1 milhão de Reais de custo, por jogo! Tudo isso embasado no argumento de altos valores cobrados pelo consórcio (talvez o CRF tenha negociado mal com o Maracanã).
3 – Por que se vendeu o promissor Felipe Vizeu em um momento em que precisávamos de atacantes, já que o Guerrero estava suspenso? E por que se comprou Henrique Dourado por um valor tão alto?
4 – Quem teve a ideia “jenial” (com a letra “j” mesmo) de trazer o Conca bichado? Será que foi uma “oportunidade de negócio” do Sr. Rodrigo Caetano?
5 – Se o clube está com as finanças em dia, por que se vendeu o Paquetá abaixo do valor da multa?
Adeus, Bandeira! Não aguento mais ver nosso Flamengo resignado com derrotas e vexames!
Fala, Sergio.
Bom, você fez o que o post propôs: perguntas ao presidente. Mas eu vou meter minha colher aí também.
1) Apesar de fraquíssimo, acho que João Paulo é anterior ao aparecimento do Jorge. Armero e Pico, esse com certeza absoluta, foram ideias de Vanderlei Luxemburgo. Dizia-se que Vanderlei não via em Jorge méritos defensivos capazes de o transformar num bom lateral – balela na qual, aliás, boa parte da nossa torcida embarcou. Acho isso uma bobagem sem tamanho. Os dois maiores laterais-esquerdos que vi jogar (Júnior e Marinho Chagas) não marcavam ninguém. Marcelo marca mal e todo ano entra na tal seleção da Fifa. Quanto à venda, acho melhor juntar a do Jorge com as outras duas a que você se referiu, e tratar tudo num item final. Chego lá.
2) Pois é. Quase 40 milhões de torcedores também gostariam que essa pergunta fosse respondida de forma convincente. Mas acho que não dá, né?
3) Conforme escrevi na última frase do item 1, no final da resposta vou tentar juntar as três vendas – Jorge, Vizeu e Paquetá – num assunto só. Ok? Cá entre nós, e que ninguém nos leia: apesar de esforçado e brigador, Henrique Dourado, de graça, é caro.
4) Ah, com certeza. Foi uma aposta, né? Aposta é aposta, mas tudo leva a crer que, nessa aí, Rodrigo Caetano jogou para a plateia. Acabou ficando com o currículo manchado, mas quem leva essas coisas em conta no futebol brasileiro? Não quero o desemprego de ninguém, mas Caetano saiu do Flamengo, se ajeitou rapidamente lá no Inter e, segundo li hoje, o Atlético Mineiro está de olho nele para o ano que vem.
5) A história das vendas por valores abaixo das multas estabelecidas é algo que sempre me intrigou. Não entendo picas desse assunto, mas me parece que, para elevar o valor da multa, o clube é obrigado a dar um substancial aumento no salário do cara. É justo. Só que aí chega na hora de vender, vende por menos. (Se eu estiver falando alguma bobagem, por favor, alguém entre no assunto e me corrija.) Com Vinicius Júnior foi assim. Renovaram o contrato, deram-lhe um belo aumento e jogaram a multa lá para a estratosfera. A diferença é que, no caso dele, saiu pelo valor integral. Aí, não há o que fazer e deixa de ser uma questão de querer ou não querer vender. Mas, normalmente, creio que a multa funciona mesmo como um valor referencial. Outra coisa que virou moda é esse papo de que, se o cara quer sair, não tem jeito. Uma ova. Esse ano, Dudu estava doido para ir pra China. O Palmeiras firmou posição, disse que só saía pelo valor integral da multa, Dudu ficou chateado, fez bico, bateu pezinho em uma ou duas partidas, mas terminou a temporada como o jogador mais importante do título palmeirense.
Valeu, Sergio. Abração. SRN. Paz e Amor.
Para começar, fico no começo.
O caso André Santos.
Foi amplamente discutido no Urublog, sem dúvida, mas não se chegou a uma definição.
Da minha parte, vou ser sincero, tenho quase certeza.
Pena que é obrigatório entrar o danado do ^quase^.
Minha opinião, baseada em alguns dados palpáveis.
A MAIOR SAFADEZA DE TODOS OS TEMPOS OCORRIDA NO FLAMENGO.
Por justiça – sem a mínima culpa do nosso abominável EBM.
Responsabilidade total do senhor Wallim de Vasconcellos, que abomino ainda mais, sendo exatamente este um dos mais fortes motivos.
É só voltar seis anos atrás, quase exatamente.
Brasileirão terminando, com Vasco e Fluminense na rua da amargura.
(qualquer semelhança com 2018 é mera coincidência, até porque a situação era então bem pior)
Wallim, do alto de sua arrogância, afirma em entrevista – para o bem do futebol brasileiro, Vasco e Fluminense, principalmente os dois juntos, NÃO PODEM SER REBAIXADOS.
Vem o julgamento do medíocre André Santos e sua suspensão.
Amplamente noticiada pela imprensa esportiva, que, inclusive, foi mais longe – o lateral esquerdo não poderá jogar a partida final.
Estou sentado na minha poltrona, no sábado à tarde, TV ligada na transmissão e tomo um susto – André Santos escalado.
Minha reação foi imediata – aí tem …
Todos sabiam que o Presidente da coitada da Portuguesa – que acabou para o futebol – era um pilantra de ordem, Com carteirinha e tudo o mais.
Ninguém sabia, todavia, que a mutreta iria incluí-lo como elemento chave.
O resultado, todos sabem, não preciso me alongar.
Por tudo o que penso – apesar de não poder provar e não querendo parecer como certas personalidades de destaque no atual momento – falo para os meus botões e escrevo aqui no RP&A como já escrevi no Urublog, pesarosamente.
A MAIOR SAFADEZA OCORRIDA NO FUTEBOL BRASILEIRO COM A PARTICIPAÇÃO DIRETA DO FLAMENGO.
Outras, até maiores, aconteceram, como, por exemplo, o caso do árbitro Edilson.
Todas, sem a nossa participação.
Por tais motivos, fico totalmente de fora da corrida eleitoral rubro-negra deste final de ano.
Afinal de contas, oo Bap é cupincha do Landim, assim como era o homem forte do Wallim.
NÃO TENHO A MENOR CONFIANÇA NA PROBIDADE DELES, infelizmente.
Tudo culpa exatamente do caso André Santos.
Mais tarde, passarei às outras questões, todas muito pertinentes.
Preocupadas SRN
FLAMENGO SEMPRE
Grande Murtinho!
Mesmo na ressaca da perda do título (merecidíssima conquista dos porcos), é uma satisfação ler texto seu, ainda mais esse com questionamentos tão pertinentes sobre os últimos anos do nosso amado clube.
Penso que faltou pra gente o que deu certo pro Palmeiras (isso é de uma obviedade atroz). Me refiro a ter trocado de técnico no limite da hora certa.
Tivesse o Flamengo trocado Barbieri logo que se detectou a queda de rendimento, nossa sorte teria sido outra. Dorival teve resultados muito semelhantes aos de Felipão, e, na minha opinião, desempenho até melhor. Dominamos os jogos contra o próprio Palmeiras e o São Paulo, faltando aquele detalhe…incontornável, que é o gol. Aquelas bolas perdidas por Paquetá e Vitinho teriam dado outro caminho pro campeonato se tivessem entrado…mas o se não joga…
Bandeira, que deve ser elogiado pela mudança de patamar administrativo do clube, pecou por vaidade na tentativa de ficar à frente do futebol. Tivesse delegado a alguém competente, as glórias dos últimos anos poderiam ter sido divididas com Corinthians (2015 e 2017) e Palmeiras (2016 e 2018).
Em que pese a ressaca de hoje…ver rival e torcedores fazendo festa…as perspectivas me parecem boas. Novos nomes devem vir. Um novo trabalho começará, resta-nos torcer que sem os vícios de apatia dos últimos anos.
Éverton Ribeiro mostrou que é um cracaço. Espero que Vitinho, apenas nota 5 até aqui, também consiga superar as questões de adaptação, pelas quais Everton Ribeiro também passou, e mostre que valeu a pena o pesado investimento nele.
Diego e William Arão, por mim, podem pegar o boné. Mesmo nesse período de bons resultados com Dorival, abusaram dos erros e displicência.
Considero Uribe aprovado nos testes, mas precisa de mais concorrência de qualidade. Fred mostrou ontem o que é um centroavante de verdade, que não mata quase todas as jogadas de ataque do time, como Henrique Dourado.
Fica:
Cézar, Léo Duarte, Renê, Rhodolfo, Cuellar, Everton Ribeiro, Vitinho, Uribe, Berrio
Vaza:
Réver, Pará, Rodinei, Trauco, Diego, William Arão, (Paquetá já vai mesmo por força maior), Marlos Moreno, Geuvânio, Henrique Dourado
Tem que chegar:
Zagueiro de qualidade, Laterais direito e esquerdo, Meia do estilo do Dudu do Palmeiras (craque do campeonato não só pela qualidade, mas principalmente pela vibração, jogando sempre em alta voltagem…comparem com a sonolência do Diego ou do Paquetá…), 9 de qualidade.
Fala, Pedro. Tudo certo?
Então, rapaz, a demora para tomar esse tipo de decisão virou marca da gestão, e acabou se tornando uma das coisas que mais irritaram a torcida.
Quanto tempo demoramos para concluir que não dava pra jogar com Márcio Araújo? Com Muralha? Com Gabriel? Com Rafael Vaz? Quanto tempo demoramos pra demitir Zé Ricardo, que fez um trabalho bastante aceitável, mas deveria ter saído quando caímos na Libertadores? E por aí foi.
Sim, as bolas perdidas por Paquetá e Vitinho poderiam ter mudado o rumo do campeonato. Poderiam, mas isso não é garantido. Por exemplo: se não tivesse uma vantagem tão grande e administrável, possivelmente o Palmeiras não empatasse com o Paraná. Além de dispensáveis clichês, raciocínios do tipo “perdemos pra nós mesmos”, “o campeonato mais fácil dos últimos tempos”, etc., são de uma bobagem gigantesca. Quer outro? Aí vai: “time que perde em casa pro Ceará não pode ser campeão”. Tá. E time que perde em casa pro Sport, pode? Pois o Palmeiras perdeu.
Esquecendo um pouco essa relação de amor e ódio – de resto, improdutiva – com Bandeira de Mello, fizemos um bom campeonato, falhamos em momentos decisivos (o que é fatal para quem quer ser campeão de qualquer coisa), o Palmeiras atropelou depois de engrenar, fim de papo.
Algumas observações em relação ao seu comentário:
1) Creio que o Vitinho merece mais que 5. Se você der uma olhada nos jogos do Flamengo a partir de Dorival, verá o quanto ele participou das nossas jogadas de gol, além de ser um jogador que preocupa as zagas adversárias. Tem que melhorar, isso é indiscutível, mas 5 eu acho pouco.
2) Sim, o Fred mostrou como joga um centroavante de verdade. Curioso é que ele fez, ontem, exatamente o que o Guerrero fazia, e até hoje tem gente que reclama. (Não estou falando de você, é apenas um registro.)
3) Tudo bem. Se viesse gente muito boa para as posições que você citou, maravilha. Mas repare que você propõe que se mude meio time. Pedro, futebol requer entrosamento, isso aí é muita mudança. Claro que precisamos ser rigorosos com pontos fracos e irrecuperáveis, mas, na boa, os laterais do Palmeiras são alguma coisa do outro mundo? Aliás: que time do futebol brasileiro tem grandes laterais? O Cruzeiro de Edílson e Egídio? O Grêmio de Leonardo Gomes (ou Moura) e Cortez? Victor Luís, que acaba de ser campeão pelo Palmeiras, fazendo inclusive o importantíssimo gol da vitória sobre o Santos, é aquele que tomou o drible da década no Maracanã, do Berrío, na semifinal da Copa do Brasil de 2017. Não digo que Rodinei, Pará, Renê e Trauco sejam o que merecemos, mas o nível do futebol brasileiro tá meio derrubado mesmo. E a questão é: quem seria o tal lateral, ou os tais laterais? (Basta ver os que têm sido convocados para a seleção brasileira, pra constatar que a parada não é tão simples.) Claro que vale a busca, e tem gente que ganha muito bem pra isso, mas fácil não é.
Obrigado pelos elogios. Abração. SRN. Paz e Amor.
Caro Murtinho, como bem lembrado pelo Mosaykus, o maior mico futebolístico do Flamengo foi o Conca. Que só ia ganhar a partir do momento em que entrasse em campo e aí foi alguém (não sei se foi técnico ou departamento de futebol, mas se foi o técnico o erro foi de quem liberou para o técnico escalar) e colocou o Conca em campo e aí ele pode voltar a não ser escalado, mas passando a ganhar. E incluo outra contratação cretina (que teve festa e pompa na apresentação, uma das minhas maiores birras com dirigente de futebol) que foi a do Leandro Damião. Desde que o rapaz estava no Inter já mostrava que era um perna-de-pau notório (a única coisa que já tinha feito foi ter dado uma carretilha num jogo da seleção que provavelmente não valia porra nenhuma), agora depois da passagem dele pelo Santos, ainda saindo processando o clube que fez de palhaço alegando que era “baixa renda” (mostrando que além de grosso ainda é mau caráter), como que o Flamengo pega esse cara? Mesmo por empréstimo, o salário dele não era exatamente um pastel e uma Coca. Mais um caso de dinheiro jogado pelo ralo.
P.S.: Concordo sobre a Crefisa. Aliás, já falei aqui ou na Piauí o que eu acho que é a mutreta do patrocínio da Crefisa, não?
Minha amiga Bia.
Só um registro: você viu os dois gols que Leandro Damião perdeu no jogo com o Atlético Mineiro, num jogo em que, ao menos matematicamente, o Inter ainda brigava pelo título? Ave-Maria!
Pastel e Coca? O que esses caras ganham hoje em dia dá pra comer pantagruélicas quantidades de foie gras e champanhe francês no café da manhã, almoço e jantar, diariamente. (Menos o Viola, que veio embora da Espanha porque lá se comia muito mal e ele sentia falta da feijoada.)
Desculpe, mas não me lembro do seu comentário sobre a Crefisa. Dê aqui sua opinião sobre o tema, você sabe que suas opiniões costumam fazer sucesso no RP&A.
Beijos e parabéns pelo título.
Murtinho, fui ver os gols perdidos: esse rapaz é uma desgraça. Parece que ele tem um magnetismo que ele só consegue pôr a canela na bola, pra chutar com o pé ele se torce o corpo todo…
O negócio da Crefisa é o seguinte: aquele povo é picareta e estelionatário no último grau de baixeza e não é só pelos empréstimos consignados que comem aposentadorias de velhinhos. Numa de suas picaretagens, o dono da Crefisa passou a perna num sindicato de servidores públicos do estado de São Paulo, subornou toda a diretoria de um fundo de investimentos que o sindicato tinha, meteu a mão na grana e usou para fundar a sua Faculdade das Américas, inclusive. Os diretores, numa mutreta, passaram o controle majoritário para ele, e acabou que esse fundo se tornaria dono de 90% da FAM. Só que esse povo é tão nojento, tão mau caráter, que nem se deram ao trabalho de subornar uma faxineira que era da diretoria – a assinatura dela eles falsificaram. Só que a faxineira meteu o tal do Lamacchia na Justiça, provou a fraude, ganhou a ação em praticamente todas as instâncias pelo que eu consegui entender e agora é uma questão de tempo para o dono da Crefisa perder 90% da Faculdade das Américas.
Isso e um fato. Na época que saiu a decisão final, quem noticiou o caso foi a Revista IstoÉ Dinheiro. Eu fui procurar a matéria original e parece que uma decisão judicial tirou a matéria do ar. Parece que juizecos também fizeram o Blog do Paulinho tirar as postagens dele a respeito. Mas a repercussão da matéria ainda pode ser encontrada. Um resumo do caso e as derrotas sofridas pelo povo da Crefisa pode ser lido aqui: https://terceirotempo.bol.uol.com.br/noticias/revista-acusa-patrocinador-do-palmeiras-de-envolvimento-em-fraude-marcondes e aqui http://esportes.r7.com/blogs/cosme-rimoli/palmeiras-adota-a-lei-do-silencio-ninguem-fala-uma-palavra-sobre-as-acusacoes-envolvendo-dono-da-crefisa-e-da-fam-clube-repete-estrategia-usada-pelo-corinthians-na-epoca-da-msi-07032016/
Por uma postagem do Juca Kfouri este ano (https://blogdojuca.uol.com.br/2018/06/patrocinadora-do-palmeiras-sofre-grave-derrota-na-justica/) parece que não tem jeito mesmo do “casal dona Leila” não perder esse processo e já era para a FAM ter sido devolvida a quem é de direito faz tempo.
Isso tudo é de conhecimento público (embora tenha palmeirense estúpido que queira tapar o sol com a peneira), agora começa a minha teoria: esse patrocínio do Palmeiras é uma puta lavagem de dinheiro. E não é só lavagem de dinheiro normal, não, como qualquer uma envolvendo futebol. Eu tenho pra mim que o grosso do dinheiro, na verdade, não vem da Crefisa, mas da FAM. O próprio Lamacchia já admitiu em entrevista que o patrocínio é muito maior do que o praticado no mercado (em entrevista para o Mauro Cezar Pereira, aqui http://www.espn.com.br/blogs/maurocezarpereira/677854_exclusivo-patrocinador-admite-que-paga-ao-palmeiras-mais-do-que-vale-e-diz-que-compensa). Como é uma questão de tempo o casal Leila ter que devolver a FAM para a Cebrasp e pagar uma indenização milionária à faxineira, eu acho é que eles estão quebrando a FAM com esse patrocínio. Quando forem obrigados, vão entregar uma empresa sem valor de mercado e cheia de dívidas, “por culpa de patrocinar o Palmeiras”. E a grana vai ter sido lavada com a ajuda do Palmeiras e de empresários de jogadores. O timing foi perfeito, os caras perderam na Justiça e inventaram essa vontade louca de patrocinar o Palmeiras quase ao mesmo tempo. E o Palmeiras que não pense que não vai dançar nessa história, porque o que seria somente uma participação vexaminosa em roubo na cara dura (duas Parmalats na história de um único clube é falta de vergonha na cara demais num lugar só), no começo desse ano se transformou no maior mico que um clube de futebol no Brasil ainda pode pagar, muito maior que o Itaquerão, porque a Receita Federal condenou a Crefisa a mudar o contrato com o Palmeiras e agora tudo o que era “doação” ao Palmeiras, virou dívida contraída. Na época, como pode ser visto aqui https://esportes.r7.com/prisma/cosme-rimoli/receita-federal-acabou-com-a-festa-da-crefisa-no-palmeiras-19022018, o Palmeiras já devia 120 milhões à dona Leila. Os caras deram um golpe na faxineira e ainda vão conseguir dar um golpe no Palmeiras. Só que no caso do Palmeiras é bem feito, porque foi avisado que era mutreta e mesmo assim quis participar na filosofia de “foda-se o mundo eu quero é levar vantagem”. Meu time vai ter que pagar integralmente todos os perebas superfaturados que ajudaram a lavar dinheiro do casal Leila.
É por essas e outras que quando eu vejo torcedor comemorando “balanço”, “borderô”, patrocínio, contrato de fornecedor de material esportivo (quem não se lembra quando o Carlos Miguel Aidar MENTIU o valor do contrato da camisa do São Paulo?), receita da TV, jogador vendido, dá vontade de enfiar a mão nas fuças. Como se a gente tivesse acesso ao financeiro dos clubes pra ficar comemorando. Coisa de gente otária. Futebol se comemora gol, vitória e título. E ainda assim, com ressalvas. Porque esse título do Palmeiras eu não me dei ao trabalho nem de ir procurar o pôster para comprar, que é uma coisa que eu coleciono. Pra ver esse imbecil desse técnico exaltar esse imbecil desse presidente é melhor assistir Netflix. Como bem disse o Zico depois que o Bruno foi preso, que preferia não ter sido campeão brasileiro com aquele psicopata. Preferia ser rebaixada pra Série C e nada disso estar acontecendo. Bem, me ocorreu agora que é melhor ver o copo meio cheio, porque tem time por aí que PODE MESMO ser rebaixado domingo e ainda por cima com tudo isso acontecendo e um Eurico Miranda como cereja do bolo…
Grande abraço, Murtinho!
Desconhecia esses fatos, mas, por mais ignorante que eu seja no assunto, é óbvio que o futebol vem sendo usado pra lavagem de dinheiro e não é de hoje. Os altíssimos salários de todos os profissionais envolvidos vão muito além do absurdo aceitável. Como resultado, o tal jogador que “veste a camisa” é muito raro e depende muito mais de um certo tipo de personalidade, como Felipe Mello e Cuellar, do que da identificação com o clube. Claro que todos querem ganhar títulos, mas se não acontece a mansão da Barra ameniza a perda e as férias na Disney ou onde eles quiserem trata de colocar um ponto final. Essa falta de identificação e empenho é notória quando o jogador se comporta como funcionário público sem se preocupar em aprimorar fundamentos – como chutam mal os jogadores do Flamengo! E quase todos na faixa entre 300 e 600 mil P/ MÊS. Quando vejo o Zico trabalhando até hoje…
Murtinho, não tenho respostas para suas duvidas, mas algumas coisas meus exauridos neurônios (ainda me restam alguns que ficam boiando em líquor encefálico como boias perdidas no mar) guardaram, como diria o esquartejador ( ele está de volta, já que querem esquartejar a Petrobras)vamos por partes. Só existe um culpado pela escalação de André Santos: o nosso Departamento Jurídico que do alto de seus alfarrábios, mandou escalar o cara, inflando o peito varonil e mandando: “pode escalar que a gente garante”. Deu no que deu. Na época esse assunto foi discutido exaustivamente aqui, e acho que chegamos a essa conclusão não sei se por unanimidade. O Mano que não é meu irmão porra nenhuma, é um tremendo hipócrita, pois quando ele saiu do Flamengo por vontade própria ele afirmou que estava saindo porque “o elenco não compreendia o que ele falava”. Também aqui, na época, eu achei que era o único técnico no mundo que falava javanês numa alusão a obra prima de meu criador Lima Barreto, o conto “O homem que falava javanês” (embora ás vezes eu não seja lá muito bem compreendido, continuo vociferando com minha rouquenha voz daqui do meu túmulo na esperança de um dia ser ouvido por vocês dignos viventes, semoventes). Quanto a história do Rueda, acho que aí foi o grande erro dessa diretoria, pois já que perdemos um técnico dito de ponta, poderia se contratar um outro que não fosse tão de ponta assim, mas que fosse técnico e ai foi efetivado o tal Barbieri que não entende nem de tango nem futebol e com a arrogância própria dos narcísicos afogou-se na própria imagem ( é só ver as entrevistas empoladas e cheias de ar professoral) e, pior, levou todo o time que ele contagiou com sua empáfia: ele não entendia porra nenhuma de futebol, mas achava que entendia, e o time que não jogava porra nenhuma, achou que jogava, acreditou, por conveniência, puro comodismo, nas balelas do embusteiro. Não gosto de condenar ninguém, mas a falta de humildade desse Barbieri foi a nossa grande ruína. E mais não digo e fecho a tumba de meu túmulo leve como uma alma devidamente purificada.
Fala, Xisto.
Apenas por uma questão de correção histórica: a escalação do André Santos não pode ter sido exaustivamente discutida no RP&A, já que a mesma ocorreu no final de 2013 e o blog nasceu no comecinho de 2015. Provavelmente, isso deve ter acontecido no Urublog, do Arthur, lá no GE. Confere?
De qualquer forma, você mesmo disse: “chegamos a essa conclusão não sei se por unanimidade”. Ou seja, “chegamos”, ou seja, nós, ou seja, os torcedores. Jamais houve a versão oficial.
Sim, claro, naquela época o Mano saiu dizendo isso aí, o que não quer dizer que o que ele disse na época correspondia à verdade em sua plenitude. (A analogia com “O homem que falava javanês” é magnífica.)
Quanto ao Barbieri: você já reparou que não é só ele? Quase todos esses caras da chamada nova geração têm essa pegada professoral. Parece que é um pré-requisito para ser técnico de futebol, tanto quanto a teimosia.
Discordo radicalmente do começo da sua última frase: diga mais, sim senhor; diga mais, sempre.
Abração. SRN. Paz e Amor.
Comungo de muitas de suas afirmações e questionamentos.
Acho absurdo execrar o Bandeira.
Não é razoável que ele saia com sua imagem manchada, a não ser que surja efetivamente alguma comprovação de desmandos, o que me parece não vai ocorrer.
Achei horrível a insistência dele em se reeleger, pelo simples fato de que vi o ZICO, ídolo máximo de todos nós, declarar ans da segunda eleição que havia uma combinação de não reeleição para ninguém, se eternizar no cargo.
O importante era o GRUPO e ele descumpriu isso.
No mais, seria fenomenal que seus questionamentos fossem respondidos, de boa, sem mimimi, afinal, num cargo desses, ninguém vai acertar em todas as ações.
Nesse caso, o importante é a intenção de acertar, a escolha de quem está ao seu lado etc etc.
Mas torcedor de arquibancada desde à década de 70, como vou achar a adminsitração dele ruim ?
Comparar com a fase ” Zico, Junior, Leandro, Adilio, Andrade…..” é cegueira, porque aquilo ali foi único. O parâmetro de comparação tem de ser com nosso histórico, e melhor comparar, por exemplo, desde o 1º Campeonato Brasileiro (1971) dando ênfase, principalmente, desde quando o mesmo passou a ser por pontos corridos, porque isso mudou tudo !!!!!
Ahhh, por ter declarado que sou agradecido ao Bandeira, já fui chamado de “coxinha” neste mesmo espaço.
Acho que agora tenho ótima companhia ……. rssss
Fala, Eduardo.
Rapaz, disso eu não me lembro não. Coxinha? Por ter reconhecido as coisas boas feitas nas duas últimas gestões? Aí é dose.
Bom, essa história de Zico, Júnior, etc. tem mesmo esse outro lado, e talvez esteja aí a origem de acharmos que todo mundo que vem da base é craque. E o pior é que eles, os que vêm da base, também acham e se acham. Ano passado vi um comentário de um cara em outro lugar, não aqui no RP&A, em que ele dizia – sem brincadeira – que Hugo Souza, Klebinho, Wesley, Thuler, Dantas, Patrick, Michael, Moraes, Hugo Moura, Vitor Gabriel, Pepê, Yuri e Lucas Silva estavam “pedindo passagem”. (Detesto essa expressão.) Porra, nem no tempo do Zico conseguimos revelar gente boa nessa quantidade.
Vale para o Bandeira o que vale para qualquer gestão, em qualquer área. O que fez de bom, a gente reconhece e elogia; o que fez de ruim, a gente questiona e critica. Não sei qual é o problema disso.
Abração. SRN. Paz e Amor.
Caro, Murtinho, continuo a insistir que essa foi a pior gestão de futebol que o Clube já teve. Mas, inicialmente, conforme sua solicitação, faço a seguinte indagação: Por que vender Hernane Brocador para receber um calote e contratar um pereba que nunca se firmou como titular pelos clubes pelos quais passou e pagando salário maior que o recebido por ele? Me refiro a Alecssandro. Jogador mediano. Nada mais.
Daí inicia-se a interferência maligna deste cidadão que se perdeu em sua própria arrogância, prepotência e extrema boçalidade. O título de 2013 é conquistado com pequeno orçamento e com grande voluntariedade dos jogadores que ganharam de times superiores. Botafogo, Cruzeiro e Atlético-PR. Bem superiores.
A partir desta conquista inicia-se o controle dos gastos e enxugamento da folha, já com a barbaridade acima indagada. Com a proposta de equilíbrio financeiro e conquista de títulos. Com certeza, foi o maior Estelionato futebolístico perpretado contra os torcedores. Tudo ilusão. A soberba o distanciou de quem o levou à Presidência e em seu endeusamento, acreditava que teria competência para gerir o futebol.
O que se viu nos cinco anos seguintes foi um time desprovido de identidade com sua torcida. Por sinal, em sua mania de riqueza, afastou os verdadeiros torcedores de comparecimento ao seu mimo predileto. Tudo se voltou para o lucro. Títulos? Nada.
Ficamos conhecidos como o time do cheirinho . Administrado por um banana que não dispunha de comando e disciplina. O Apedeuta conseguiu a proeza de afastar a maior identificação do Clube: a Raça. Fomos obrigados a nos acostumar com o comodismo, falta de ambição, jogos modorrentos num Vale a Pena Ver de Novo sem fim.
A falta de profissionais experientes nos levaram a essa seca de títulos. Tudo derivado da insanidade do mandatário. Só para citar um exemplo de profissional, Alexandre Mattos – Diretor de Futebol do Palmeiras- vai para a quarta conquista de titulo brasileiro em cinco anos.
Enquanto Isso, somos obrigados a aturar jogadores em Franca decadência, ex-jogadores em atividade (Diego e Everton Ribeiro – Este parece um idoso jogando), bem como, contratações esdrúxulas, em total falta de sintonia com o entendimento de jogo. Um amadorismo que custa caro.
Estou aguardando 2019. Não assisto mais aos jogos. De tão desiludido, doei a coleção de camisas do Clube. Mais de 20. Restando apenas uma. A de 2001. Aquela do Pet. Essa ele não conseguiu me inclinar a me desfazer.
SRN
Fala, João.
Mais uma vez, obrigado pela participação aqui.
Então, rapaz, como é usual nas conversas sobre futebol, eu concordo com algumas coisas e discordo de outras.
Bora lá.
Quando você fala em “pior gestão de futebol que o clube já teve”, entendo que você está fazendo uma comparação proporcional à capacidade de investimentos, o que acabou nos levando a enormes expectativas. Mesmo assim, na boa, ainda considero exagerado. Mesmo quando criticamos, precisamos reconhecer que a capacidade de investimento foi alcançada, justamente, por essas duas gestões. Daí, é complicado. Mas que fizeram, no futebol, bobagem atrás de bobagem, isso é indiscutível.
Sim, trocar Brocador por Alecsandro é trocar seis por meia dúzia. (Ou menos: não sei se Alecsandro era mediano, talvez estivesse até abaixo disso.) A questão não foi ter vendido o Brocador, e sim ter vendido sem as necessárias garantias para receber.
Em 2013, o Cruzeiro era, disparado, o melhor time do futebol brasileiro. Mas eu não exageraria as qualidades do Botafogo, que era fraco, nem mesmo do Atlético Paranaense, que era razoável. Mesmo com a mudança no regulamento a partir de 2013, fazendo com que os melhores times do Brasil passassem a participar da competição, a Copa do Brasil continua a ser um torneio cuja principal característica é dar chance a times mais fracos. Tome 2018 como exemplo: apesar do desmonte realizado no início do ano, da pobre campanha na Libertadores e do péssimo Campeonato Brasileiro, o Corinthians chegou à final da Copa do Brasil. Acredito que nós, rubro-negros, de certa forma nos iludimos com aquele título. O presepeiro Felipe no gol, Wallace na zaga, André Santos (em fim de carreira, lento e mascarado), Carlos Eduardo, Brocador fazendo gols como nunca mais voltaria a fazer na vida, Paulinho jogando o que nunca mais viria a jogar na vida, Luiz Antônio sendo eleito (com justiça) o melhor jogador da final. Ok: título é título, comemora-se e não se discute. Mas me parece recomendável desconfiar de tudo isso.
Quando você fala no Alexandre Mattos – em princípio, um ótimo nome -, obviamente há um subtexto de críticas a Pelaipe, Ximenes e Rodrigo Caetano. Concordo em gênero, número e grau. Sobretudo em relação a Caetano, que já pegou o clube com uma capacidade de investimento invejável e não conseguiu montar um elenco vencedor. Pode até ser bom profissional, não sei, mas no Flamengo não rolou.
Engraçado, rapaz, eu gosto do Everton Ribeiro. Sim, às vezes lembra um idoso em campo. Sim, às vezes dá chutes mais fracos do que os do meu citado neto de sete anos. Mas olha só uma coisa. Costumo assistir duas vezes aos jogos do Flamengo. Na primeira, vejo torcendo, sofrendo e xingando. Na segunda, vejo com mais isenção. Pois te digo, João: mesmo quando está meio sumido da partida, não há um jogo sequer em que o Everton Ribeiro não crie duas ou três situações de gol para os companheiros. Na minha opinião, o grande problema está na composição do elenco (Rodrigo Caetano, certo?). Costumo dar o exemplo da seleção brasileira que, mal ou bem, ganhou a Copa de 94: ninguém consegue ser campeão do mundo com um time só de dungas, ninguém consegue ser campeão do mundo com um time só de romários.
Em 2019, volte a assistir aos jogos. Independentemente do mandatário de plantão, o Flamengo merece. E, seja com Lomba, seja com Landim, acredito que algum título importante vamos levantar.
Abração. SRN. Paz e Amor.
Tamu junto, João.
Jorge, vc não sabe, esqueceu ou não quer saber que o equacionamento da dívida foi trabalho dos deptos. de finanças e jurídico e que se o Bananão teve algum mėrito foi de não se meter onde não fora chamado, ao contrário do futebol onde suas lambanças empilhadas têm material suficiente pra compor vários livros de gozação duzinimigo?
Big hug
É, Rasiko, é dureza.
Como falei na resposta ao comentário do Eduardo, não há administração que não tenha seus erros e seus acertos.
A questão é que, no caso do Bandeira, estabeleceu-se um estranho critério: o que deu errado, a culpa é dele; o que deu certo, deu certo apesar dele.
Desculpe, Rasiko, sempre admirei sua lucidez e seus comentários, mas acho um jeito infantil de discutir as coisas do Flamengo.
Abração. SRN. Paz e Amor.
Sábias palavras, meu caro Jorge Murtinho.
Grande abraço.
Então, disse o Wallin Vasconcelos:
“Nada se fazia no Flamengo sem que a gente ouvisse o departamento jurídico. A decisão de escalar o André Santos foi baseada no parecer do jurídico.”
Mas, rebateu o Michel Assef Filho:
“Se André Santos deveria ser escalado ou não pelo Flamengo, não se diz respeito a mim. No dia do jogo, a diretoria teve as razões dela para bancar a escalação. Foi decisão interna. Não participei da consulta da escalação.”
À esta indagação do Murtinho, eu acrescentaria:
Qual o motivo para escalar um jogador que já se sabia estar suspenso, no dia anterior à partida, conforme havia publicado o LANCENET?
“O técnico do Flamengo, Jayme de Almeida, ganhou um desfalque de última hora para o duelo com o Cruzeiro. O lateral-esquerdo André Santos, que foi expulso no segundo jogo da final da Copa do Brasil, contra o Atlético-PR, foi julgado na tarde desta sexta-feira pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva e recebeu um jogo de suspensão. Como a Copa do Brasil se encerrou naquela partida, o jogador rubro-negro terá de cumprir a punição na última rodada do Campeonato Brasileiro.”
Bem, ninguém vai me convencer de que a escalação do André Santos não foi decidida pelo Wallin e pelo seu fiel escudeiro, o BAP. Naquela ocasião, o Bandeira de Mello não passava de uma autêntica Rainha da Inglaterra.
Quanto aos motivos, eu até criei a “Teoria da Cortina de Fumaça”, que, entretanto, trata-se apenas de uma mirabolante teoria da conspiração.
Porém, eu entendo que aquele ato não se constituiu em nenhuma trapalhada dos dois “Dick Vigarista”. Foi tudo de caso pensado. Eles sabiam o que faziam. E não estiveram só nessa farsa.
SRN!
Pois é, Aureo.
O Futebol diz que foi o Jurídico. O Jurídico diz não ter nada com isso. De todo mundo, acho estranho o diretor do Jurídico declarar que a decisão não competia a ele. Competia a quem, então? A mim e a você, que apenas torcemos – e quase tivemos de aturar o resto da vida de zoação por causa da série B?
Se eu fosse obrigado a apostar, também apostaria na dupla por você citada – arrogância é algo que não costuma ter limites – , mas continuaríamos nas conjecturas.
Da mesma forma que o Mano acusou o Bap de autoritarismo e prepotência na história do direcionamento das entrevistas (demorou quatro anos pra fazer isso, mas acabou fazendo), seria legal alguém colocar tudo em pratos definitivamente limpos.
Abração. SRN. Paz e Amor.
DIGAM QUEM VAI APARECER DANDO UM “PLÁ” PARA A GALERA DO FLAMENGO DE ALAGOINHAS?
JOGAVA O FINO, NA CLASSE, MUITO TÉCNICO…
https://www.facebook.com/kel.show.1/videos/1946051748812268/
Edvan-Alagoinhas-ba.
ps – ATLETA DE GRANDE VIBRAÇÃO..JAMAIS O ESQUECEREMOS…QUE FALTA QUE FAZ NAQUELA ZAGA..QUEM SE ATREVIA PASSAR POR LÁ…? !
O MURTINHO É FERA…! E O BANDEIRA, FORA!
FUI…!!
Fala, Edvan.
Não consegui entrar no link que você postou. Tem outro jeito de mandar?
Obrigado pelo elogio.
Abração. SRN. Paz e Amor.
Oi. Murtinhoi., não entendi bem, .abri normalmente.. É o Junior Baiano … rsrsrs S ou u seu fã…!
Edvan-Alagoinhas-
Murtinho, também sou fã do Bandeira. Não consigo entender alguns comentários neste blog, dizendo ser ele “o pior presidente da história”, deixando em segundo plano personagens de triste memória como Edmundo Santos, Kleber Leite e, mais recentemente, Patrícia Amorim, cuja grande trapalhada envolvendo Ronaldinho Gaúcho foi consertada justamente pelo “pior presidente da história”. Mas minha grande dúvida é a sua primeira: quem bancou André Santos em um time de reservas para o último jogo do ano que nada mais valia? Por que ele seria tão fundamental assim em um legítimo jogo de compadres?
Minha dúvida, na verdade, é para você? Onde mais você escreve? Já me disseram que escreva na Piauí, é verdade?
Forte abraço
Alvaro Paes Leme
Fala, Alvaro.
Cara, essa do André Santos foi imperdoável. Talvez a maior mancada administrativa de toda a história do futebol do Flamengo.
Quando penso no risco que corremos, me arrepio todo. Tem até um livro (“O Escândalo do Brasileirão 2013 – Como o Flamengo Foi Salvo do Rebaixamento”) escrito pelo coronel reformado e torcedor do Fluminense, Paulo Ricardo Paúl, em que ele defende a tese de que foi o Flamengo que “comprou” da Portuguesa a escalação irregular do Héverton no dia seguinte – como se houvesse tempo hábil para uma operação desse tamanho -, a fim de impedir o rebaixamento. Fim do mundo. Ainda bem que ninguém deu muita bola pro livro.
Então, Alvaro. De maio de 2013 a dezembro de 2014, escrevi o blog “Questões do Futebol”, da Piauí. Foi muito legal, mas, devido a obrigações profissionais minhas e também a novos interesses da revista, não foi possível continuar. Hoje, aposentado e pegando um frila aqui ou ali, só escrevo no RP&A.
Abração. Apareça sempre. SRN. Paz e Amor.
Caro Murtinho: gostaria que o presidente do Flamengo dissesse quem no departamento médico bancou a contratação do Conca. Lembro de uma entrevista do médico (ou ex-médico) do Fluminense que disse que a lesão do atleta era gravíssima e que ele duvidava que o Conca pudesse voltar a atuar profissionalmente em alto nível. Quem aprovou essa contratação?
SRN
Boa, Mosaykus. Bela lembrança.
O Conca tinha uma parada qualquer de que só ganharia a partir do momento em que entrasse em campo e tal, mas no futebol altamente profissional dos dias de hoje – pelo menos os salários são vergonhosamente profissionais, não? – isso é bastante complicado. Cria expectativas na imprensa e, principalmente, na torcida, provoca pressão e cobrança sobre o técnico, enfim, acaba sendo contraproducente.
Pois é, meu camarada: quem foi? Quem aprovou? Quem disse: traz que vai rolar?
Abração. SRN. Paz e Amor.