Seu livro mais popular, de capa bonitona e com mais de 40 milhões de leitores, claro, é “O vermelho e o negro – Pequena grande história do Flamengo”. Foi naquelas páginas que Ruy nos ensinou: “Sua camisa vermelha e preta viaja de canoa pelos igarapés, galopa pelas coxilhas, caminha pelos sertões, colore todas as praias, está nos barracos e nas coberturas. Suas cores vestem homens e mulheres, famosos e anônimos, pobres e ricos, idosos e crianças, feios e bonitos. Quem é? Leva o prêmio quem disser Flamengo.”
Perfeito, meu camarada! Textaço! 13 pra espantar esses pregos!
Abração
Excelente, Dunlop! Dia 30/10/2022 é 13 neles!
Ruy Castro é um monstro e dele leio até suspiro. Mas deixo claro meu total repúdio à ABL. Instituição que tem entre seus integrantes José Sarney e Paulo Coelho, que podem ser qualquer coisa (e são “qualquer coisa”) menos intelectuais, merece meu escárnio, jamais respeito. Só de ter que gastar uma grana com aquela fantasia ridícula
Dito isso… Todo mundo sabe que os dirigentes são a doença terminal do futebol, mesmo assim não consigo conter meu estarrecimento com a estupidez injustificável sob todos os pontos de vista da Conmebol ao escolher e confirmar a final da Libertadores num país à beira da guerra civil e sem a menor infraestrutura pra receber os torcedores. Aliado ao fato de serem 2 times brasileiros, país que talvez seja o que mais possui estádios padrão Fifa, com farta escolha de região, o que, ÓBVIO, contribuiria com um lucro muito maior pra própria Conmebol e engrandeceria o espetáculo dentro e fora do campo. Leio que metade dos ingressos destinados ao Flamengo não foram vendidos, os hoteis não têm mais reservas e resta aos insanos aventureiros levar uma barraquinha com todos os apetrechos prum acampamento e um colete à prova de bala.
Nascemos inteligentes e ela, a inteligência, faz parte da essência da espécie humana, mas poucos, muito poucos, a mantém viva, ativa e em constante desenvolvimento. Está disponível pra todo mundo, mas não pra qualquer um.
Dunlop, parabéns pela justa homenagem ao nosso Ruy Castro. Entre as agudas tiradas deste genial rubro-negro, uma das que eu mais gosto foi quando ele comentou o Nobel de Literatura. Disse, mais ou menos:” todos os escritores americanos que venceram o Nobel, Hemingway, Faullkner, Sinclair Lewis, Eugenio O’Neill eram alcoólatras, a exceção foi Pearl Buck. Mas nesse caso quem estava de porre era o júri”.