Quando terminou a partida contra o Nova Iguaçu, Alecsandro disse que, mesmo se aquele jogo tivesse quarenta minutos a mais, a bola não entraria. Este é um dos chavões mais irritantes a que costumam recorrer jogadores e times que não cultivam o saudável hábito de botar a bola pra dentro, como se a pobre-coitada tivesse vontade própria.
O que ninguém jamais poderia supor é que os quarenta minutos de acréscimos citados por Alecsandro seriam esticados para mais de 180. Pois foi essa a proeza que o Flamengo conseguiu: além dos noventa minutos contra o poderoso Nova Iguaçu, ficamos mais 180 sem fazer um mísero golzinho – o que poderia ser até aceitável se os adversários fossem o Chelsea e o Real Madrid. Mas foi o Vasco.
Tá certo. A ausência de Flamengo e Fluminense na final era tudo o que a Ferj queria, e fez por conseguir. As suspensões de Luxemburgo e Fred foram arbitrárias. O Vasco ter oito pênaltis marcados a seu favor em dezessete jogos do Campeonato Carioca representa a mais deslavada sem-vergonhice. (Lembremos que, no Campeonato Brasileiro de 2011, naquele time que tinha Ronaldinho Gaúcho e Thiago Neves, em 38 rodadas nenhum pênalti foi marcado a favor do Flamengo.) Com exceção de Carlos Alberto Torres, que a cada participação no Troca de Passes parece assinar um autoatestado de insanidade mental, não vi um só comentarista achar que houve pênalti de Wallace em Serginho. Tudo isso é verdade, mas não é nada disso o que precisamos agora. (Arthur Muhlenberg tem razão: com a justa exceção da Nivinha, reclamar de arbitragem é para os fracos.)
Humildade, isso sim. É disso o que precisamos, para reavaliar o que não funcionou e por quê.
Optamos por dois laterais mais presos à zaga para seguir o padrão – desculpem, mas foi mais ou menos o que nos disseram – dos melhores times do mundo, que só usam no meio-campo gente que joga muita bola. No entanto, na partida de domingo entramos com Jonas, Márcio Araújo e Luiz Antônio. Ouvimos nosso treinador decretar o fim e a morte do centroavante fixo, para logo depois sermos brindados com a titularidade absoluta de Alecsandro. Diante da insistência dos repórteres, já vi Luxemburgo pedir que esqueçam o tal do 10, porque ele não existe mais no futebol brasileiro. Uma pinoia.
Independentemente do estilo, da qualidade e das críticas que podem ser feitas a cada um deles, o São Paulo tem um 10 (Ganso), o Santos tem um 10 (Lucas Lima), o Palmeiras tem um e meio (Clayton Xavier e Valdívia), o Inter se dá ao luxo de ter dois (Alex e D’Alessandro), o Corinthians chega ao cúmulo de ter três (Renato Augusto, Jádson e Danilo). É o tipo de jogador que precisa ser procurado de modo incansável, e até mesmo passando por cima de eventuais limitações e defeitos.
Nas treze últimas edições do Brasileirão, todos – eu disse todos – os clubes campeões tinham um 10 em campo. Diego no Santos de 2002; Alex no Cruzeiro de 2003; Ricardinho no Santos de 2004; Roger no Corinthians de 2005; Danilo no São Paulo de 2006; Jorge Wagner no São Paulo de 2007 e 2008; Petkovic no Flamengo de 2009; Conca no Fluminense de 2010; novamente Danilo, agora no Corinthians de 2011; Deco no Fluminense de 2012; Éverton Ribeiro no Cruzeiro de 2013 e 2014. É difícil argumentar contra os fatos.
Deixemos de lado Eurico Miranda e o triste destino que o risível respeito que ele prega – na verdade, uma infeliz mistura de autoritarismo, atraso e métodos escusos – reserva ao futuro do Vasco. Esqueçamos a inexpressiva figura de Rubens Lopes. Cuidemos da nossa vida.
Desde a primeira rodada, com aquela mal-explicada invasão do vestiário em Macaé, sabíamos que o carioca 2015 não deveria ser levado a sério, embora sejamos forçados a admitir que, se tivéssemos jogado bola, poderíamos superar as diversas armadilhas montadas. Perder nunca é bom, mas pode ter lá seus proveitos quando nos escancara algumas verdades.
Primeira: admitir que a preparação física não foi bem-feita. Nossos jogadores tiveram trinta dias de férias, fizeram uma pré-temporada cuidadosa e, no entanto, na reta final do carioquinha sempre tivemos vários deles sem condições de jogo. No Fla-Flu que vencemos por três a zero o Fluminense entrou completo, enquanto nós não contamos com Samir, Cáceres, Canteros, Everton e Nixon. Na partida de domingo o Vasco mandou a campo todos os seus titulares, enquanto nós não pudemos usar Samir, Cáceres, Canteros, Nixon e Paulinho. Além disso, Marcelo Cirino e Everton, mesmo com uma semana sem jogo e teoricamente dedicada a treinos e descanso, puseram a língua de fora.
Futebol é um esporte de contato, com pancadas e torções que a preparação física não pode evitar, mas nos casos de Samir, Everton e nessa última contusão do Paulinho, as lesões foram musculares. No Brasileirão, um campeonato com jogos duríssimos e longas viagens, compreende-se. No carioca, em que os adversários são ruins de doer e o estádio mais distante fica a menos de duzentos quilômetros, é inadmissível. Não discuto o currículo e a competência de Antônio Mello, mas não reconhecer que a coisa desandou é querer tapar o sol com a peneira.
Na segunda questão, faço uma pergunta bem objetiva ao pessoal que costuma aparecer aqui na caixa de comentários: na boa, gente, quem do nosso elenco merece o carimbo de “jogador do Flamengo”? Da mesma forma que o carioqueta não pode servir de parâmetro para coisa alguma, não adianta comparar com o que tem o Botafogo, o Vasco ou o Fluminense. E, nesse momento pouco inspirado do futebol brasileiro, tampouco vale olhar para os outros estados e afirmar, como eu mesmo já fiz, que não há nada muito melhor por aí. Sim, não há, mas dane-se. Precisamos pensar é no Flamengo. Quantos dos nossos jogadores estão à altura da história do clube?
Os trabalhos de responsabilidade fiscal e resgate da credibilidade que vêm sendo feitos são motivos de orgulho e merecem todos os aplausos possíveis, mas tão ruim quanto não ter dinheiro é gastar mal o pouco dinheiro que se tem. Onde estávamos quando alguém foi lá e levou Lucas Lima para o Santos? Será que negociações mais bem engendradas não teriam sido capazes de trazer o Jádson? A fórmula – seja qual tenha sido – que o Palmeiras usou para repatriar Clayton Xavier é exclusiva e secreta? E por que essa obsessão por Montillo, como se apenas ele resolvesse e só ele interessasse? Está me parecendo que não nos recuperamos do trauma causado por aquele gol de cobertura que ele fez em cima da gente, nas quartas de final da Libertadores de 2010. Qualé, Murtinho, vai dizer que não quer o Montillo? Quero sim, ainda mais perto do que há lá na Gávea, mas, justamente por isso, tenho certeza de que ele não há de ser o único.
A última edição da revista piauí traz um estupendo artigo do escritor americano Walter Kirn, sobre um impostor que se dizia ser Clark Rockefeller. Abrangente e muito bem construído, em determinado momento o texto se refere ao divórcio do próprio autor, e vem com uma pérola: “O que era sentimento se transformou em estatística.”
O trabalho realizado com disciplina e método pela diretoria do Flamengo é admirável. Todos reconhecemos a importância do controle dos números e nos orgulhamos da arrumação da casa. Mas, e o sentimento, onde é que fica? E para que ele sobreviva, é fundamental compreender que a bola precisa entrar.
#PapagaioVintém
Parabenizo o texto, mesmo com um considerável atraso. Mas afagos não têm hora, certo? Caem bem sempre….
Em outro post, comentei que há algumas coisas ainda não muito bem explicadas, na atual gestão. Sabemos que o Carioca, para ser minimamente rentável, deve se limitar a um quadrangular….e olhe lá!!!
Octogonal, hexadecagonal ou o que for, será prejuízo na certa. Já não sabiam disso quando iniciaram este Carioca? O que teve de surpreendente e inovador? Somente agora se tornou deficiário?
E sendo sabidamente deficitário….por que é que a Diretoria do Flamengo aderiu às regras e participou do Campeonato? Filantropia?…ou loucura?
Reclamar de regras impostas expõe outra carência: ausência de suporte técnico consultivo capaz de interpretar o sentido e alcance daquilo que está sendo ajustado. “Assef & Sons” não representou os interesses do Flamengo perante a Federação? Foi enganado por ela?
By the way: o caso André Santos, enfim, tem um responsável? Sim, porque só não fomos para a segundona por fatores externos e alheios à nossa atuação jurídica no STJD. Indago, também, se a orientação preventiva não faltou, quando se permitiu a escalação de um jogador nas condições de risco apresentadas, diante de um jogo que não valia rigorosamente nada.
Think about…..
Saudações rossoneras
Grande Carlos André, antes tarde do que nunca.
Rapaz, tenho a impressão de que essa história de não participar do campeonato é bem mais complicada do que parece.
O clube vai lá, assina contratos milionários com a Caixa, com a Adidas e com mais não sei quem, recebe adiantamentos de cotas televisivas, aí chega na hora e não entra em campo? Em tempos menos profissionais e com menos grana em jogo talvez fosse possível, mas nos dias de hoje o buraco é bem mais embaixo.
Agora, se desde já todos esses patrocinadores forem avisados de que do jeito que está não dá pra ficar, se houver outra solução para o clube continuar aparecendo na mídia – sejam amistosos, sejam torneios regionais, seja o que for – e todos estiverem devidamente acertados, aí é outro papo.
Moral da história: tudo tem que começar a ser visto e resolvido desde já. Se não, em 2016 estaremos nós de novo enfrentando o Tigres e o Boavista.
Abração.
Sim, Romano, você tem razão.
Vou te dar um exemplo paulistano. Os torcedores do Corinthians não ficaram exatamente aborrecidos com a eliminação nos pênaltis para o Palmeiras, mas os do São Paulo se irritaram com a eliminação para o Santos. Simples: o Corinthians perdeu jogando, o São Paulo perdeu assistindo.
Perder faz parte, e como nosso time não é lá grandes coisas, faz mais parte ainda. Mas a gente não jogou. Não entrou em campo armado para jogar, e aí é o que você fala: se é para não jogar, pra que um meia-armador? Pra que um centroavante que se movimenta e procura jogo? Perfeito.
Grande abraço e muitíssimo obrigado pelo exagerado “pleonasmo”.
Excelente texto, finalmente alguém ataca esse papo furado (e não só do Luxa) de que não tem mais camisa 10 no Brasil.
Querer colocar na balança a história do Fla para analisar qualquer elenco é depressão na certa..
Mas, gosto muito do Everton e do Cirino. Considero o Wallace um excelente capitão e líder em campo (melhor que o Leo Moura inclusive), além de ser um zagueiro muito confiável.
Obs. Achei legal o Mugni pedir pra ficar no mengão quando parecia que ia ser negociado, torço pra que ele se torne um puta volante. Veremos.
SRN
Obrigado, Gustavo.
Votos contabilizados para Everton, Cirino e Wallace. Já disse em uma das respostas que considero o Wallace um pouco lento e que o Cirino tem crédito, mas precisa mostrar mais regularidade. Também gosto do Canteros, do Paulo Vitor e gostaria de esperar um pouco mais pelo Samir.
Você realmente tem razão: comparar qualquer elenco com a história do clube é complicado.
Grande abraço.
Realmente o preparo físico ficou a desejar, mas foi o ponto forte do ano passado, quando passamos diversos perrengues até o Luxa voltar com sua comissão.
Acho que o problema pode ser a combinação de alguns casos crônicos (Samir, Cáceres e Paulinho) com o sistema de jogo que está sobrecarregando alguns jogadores (Everton e Cirino ajudando na defesa, muito dentro do campo do Flamengo, às vezes).
Espero que todas essas análises estejam sendo feitas.
Pegou muito mal o Luxa falar de SPFW em plena campanha, e o Flamengo repatriar o Jaime rapidamente. A coisa foi mais séria do que pareceu!
SRN
Fala, Leonardo.
Então, rapaz. O mais estranho é que, no ano passado, o time estava voando. Fica a sensação de que, na pré-temporada, erraram na dose.
Quanto ao sistema de jogo, eu realmente não sei, porque muitos times modernos jogam assim e os atacantes de lado de campo precisam ser especificamente preparados para isso.
Já em relação ao posicionamento de Luxa com a história do São Paulo, creio que é unânime: pegou mal pra cacete. Nosso treinador tem um ego incontrolável, que muitas vezes o atrapalha demais. Foi assim sempre.
Grande abraço.
Texto incrível. O Flamengo é um time místico em que as coisas so acontecem quando os Deuses da magnetica conspiram a favor. Muitos jogadores que eram competentes tinha tudo para engrenar no Flamengo não deram certo. O Manto tem força própria ele só escolhe os predestinados, eu só espero que esse 10 predestinado apareça porque a nação clama por ele a tempos. #papagaiovintem
Oi, Irene.
Obrigado pelo elogio.
Sim, o Flamengo tem mesmo isso que você falou: coisas acontecem (e às vezes não acontecem) sem que se consiga explicar exatamente por quê. É fundamental rolar uma química que não rola com qualquer um. Provavelmente, por causa do peso – e da beleza – da camisa, não?
Beijo grande, apareça sempre e boa sorte na promoção do manto.
#PapagaioVintém… Realmente a discussão proposta é válida… Acho mesmo que pecamos na parte física e não temo o elenco tão bom quanto andamos achando durante o carioqueta… Mas temos que ter paciência e apoiar Diretoria, Comissão técnica e os jogadores… E nos conformarmos com a meta dentro da realidade… Vaga na Libertadores 2016… Via Copa do Brasil ou Brasileiro… mas fazendo boa figura nos dois campeonatos… nada de chegar na frente em um e ficar na confusão ou se eliminado precocemente em outro…
E aí, Alexandre.
Sim, essa diretoria merece todo o apoio e espero que meu texto não tenha deixado impressão diferente disso. Mas não custa nada dar uma mãozinha, né? Uns caras que acertem passes de pelo menos dois metros no meio-campo e atacantes que não reclamem da bola porque ela não quis entrar.
Não parece tão difícil.
Abração.
A pergunta que vc fez: quem do nosso elenco merece o carimbo de “jogador do Flamengo”?, eu tb venho me perguntando há algum tempo de uma outra maneira.
Que jogador, se vc tivesse direito a somente um autógrafo na sua camisa, vc escolheria do elenco de hoje??
Pois é, essa pergunta teria várias opções algum tempo atrás….
Ainda esperando os dois tiros….
SRN
#papagaiovintem
Sim, André, hoje é difícil. Algum tempo atrás seria difícil também, só que por motivos opostos.
Grande abraço.
Só eu que acho que o passe do marcio araujo meio ERRADO pro gabriel o resultou na expulsão do menino ? Marcio araujo errou uns 3 passes que até minha vó não erraria, não é querer pegar no pé do marcio mais o cara exagera nos passes errados pior é que são passes errados em lugares errados e nas horas erradas , se fosse um passe errado que fosse pra lateral ou um lançamento errado aí tudo bem. mais o cara insiste em errar passes pra dar contra ataque pro adversario literalmente PHODER com a gente .
Não aguento mais marcio araujo nesse meio campo, luxa pelo visto vai insistir com ele.. até nós perder um título importante por causa de umas cagadas do Araujo , aí luxa ou quem quer que seja nossos treneiros futuros o tiram do time títular ..
Sobre o jogo achei um jogo morno.. o time parecia que no segundo tempo so queria ir embora de uma vez, time fraco do salgueiro se o mengão apertasse e entrasse com sangue nos olhos goleava fácil, perdemos gols de novo.. esse nosso time precisa urgente treinar CHUTES 24/7 everton mesmo pqp.. chuta mal demais ta querendo imitar o gabriel nos chutes só pode.. kkkk
No mais valeu os 2×0 e eliminando o jogo de volta.. teremos tempo agora pra TREINAR bastante , chutes. PASSES, esquema, e etc
SRN
Corneteiro:
Na boa, se eu fosse você, não ficaria contando os passes errados do Márcio Araújo. Eu, que sempre fui ruim em Matemática, não tenho capacidade para isso.
Essa história dos chutes a gol é mesmo incompreensível e, se não me engano, também surgiu em um dos comentários no post “Outro esporte”. Porra, chute a gol é só treinar, né não?
Grande abraço.
UFA !
Depois de 310 minutos, fizemos um gol, e depois de três partidas, ganhamos uma !
Tudo bem, mas como é ruim este tal de Carcará do Nordeste. Bem pior que o Nova Iguaçu.
Vitoriosas SRN
FLAMENGO SEMPRE
Pois é, Carlos Moraes.
Depois de 310 minutos, finalmente a bola “quis” entrar. Façam-me o favor.
Abração.
Porra acabei de ver a escalação do Salgueiro contra o Flamengo. Tem um cara chamado Moreilândia no meio campo!! MOREILÂNDIA!!! Puta que pariu, é certo o Flamengo tomar um gol desse cara…
Vou mandar um 3 a 1 Flamengo e eliminação do segundo jogo.
SRN.
Môzer:
Essa foi uma falha grave na pelada de quarta-feira. Para manter nossa tradição, deveríamos ter tomado um golzinho do Moreilândia.
Abração.
#PapagaioVintém
Querido Bruno:
Que preguiça, hein, meu camarada.
Abração.
Minha paciência está chegando ao fim com esse esquema do Luxemburgo com 3 volantes. O jogo fica feio, amarrado, tem muito chutão. O meio campo não consegue fazer a ligação da defesa com o ataque.
Na pré temporada o esquema era outro. 2 atacantes abertos nas pontas, Cirino no meio e Arthur Maia como meia de ligação. Mas, de repente o Professor mudou tudo. O Alecsandro, que não sai dos impedimentos, passou a centro avante titular e o meio campo vai de 3 volantes. Nessas condições não tem jogo e chances de gol são raras.
Estou torcendo para o Professor assinar com os Bambis.
#papagaiovintem
Caro Mauricio:
De unanimidade indiscutível, Luxemburgo já está sendo violentamente questionado. E não é só você que torce para o homem vazar. Ainda tenho dúvidas, porque não sei quem é que viria para o lugar dele, e aí corremos grandes riscos. (Lembre-se que, ano passado, contratamos Ney Franco.)
Todos queremos entender o que mudou na cabeça do professor, para trocar o que dava pinta de poder dar muito certo por algo que não tem uma chance em um milhão de deixar de dar errado.
Grande abraço.
Boa tarde Nação!
Além dos detalhes citados no excelente texto, venho relembrar sobre a prometida marcação no campo adversário.
Não podemos ficar plantados esperando o adversário.
SRN!
#papagaiovintem
Valeu, Moisés. Obrigado pelo elogio.
Ficar plantando à espera do adversário pode dar certo em alguns momentos, mas como é que faz para ganhar dos times que não saem pro jogo? A gente tem se complicado bastante com isso.
Abração.
É isso aí, eu reprovo totalmente o chororô dos jogadores e do Bandeira por causa do pênalti!
Aqui é Flamengo, porra! Não tem que ficar de mimimi.
Tem que reclamar é da mediocridade do profexô: 3 volantes, laterais não sobem, não tem jogada ensaiada, enfim, só chutão pra frente.
A preparação física também é um mistério, nunca vi tanta gente junta no DM por tanto tempo.
Haja cerveja pra aturar esses jogos tenebrosos.
Hoje tem que dar um pau no Salgueiro pra dar uma lavadinha na alma, enganar um pouco e eliminar o jogo de volta.
#PapagaioVintém
Porra, Francisco, talvez você tenha matado a charada.
Que tal uma intrincada teoria da conspiração, segundo a qual o Flamengo estaria recebendo uma grana pretíssima de uma famosa marca de cerveja, porque para aturar nossos últimos jogos só mesmo chapado? Hein?
Chororô é ridículo. Nosso presidente poderia ter tirado um sarro, elogiado a atuação irrepreensível de Sua Senhoria e parabenizado o vasquinho por mais um vice, algo assim. Bronca é arma de otário.
Grande abraço.
Não menos genial Carlos Moraes,
Amante do futebol como vc, e do esporte em geral, fiquei impressionado com a jogada genuinamente “Brasileira das antigas” do Iniesta.
Agora, assim que puder, dedique 45 minutos do seu tempo para assistir a um VT do primeiro tempo do Bayern contra o Porto. Coisa de louco.
Detalhe: o Porto com os onze praticamente dentro da área, numa retranca monstruosa. Tomou logo 5 ovos só no primeiro tempo, e isso que o Bayern estava sem Robben e Ribery.
Aquela tradicional justificativa dos incompetentes, de que o outro time “estava todo atrás”, como se isso fosse algo impeditivo para se fazer gols nele, parece piada de jardim de infância quando se assiste a esse jogo.
O “cara” do jogo foi o Thiago Alcântara, desprezado nesta terra de Marcios Araujos, e que sabemos não ser nenhum craque. O lateral deles é o Rafinha.
Individualmente, têm sim jogadores melhores. Mas nesse jogo, sem os dois craques da frente, nem tanto. Mas observe a movimentação, a estratégia, o foco, o saber o que fazer em campo.
Por isso digo sempre: nossos técnicos destruíram o futebol brasileiro. E Luxa é um dos principais dentre eles. Como demonstrou o MuricyBol praticado pelo Flamengo nessas semifinais…
Já consegui ver e fiquei embasbacado.
Só espero que o sorteio de sexta-feira não coloque Barcelona e Bayern frente a frente nas semis.
O Real, pelo menos no momento, parece-me mais fraco, até não sei porque, em razão do excelente elenco que tem, enquanto Juventus ou Monaco, o que passar, será a grande zebra entre os quatro semifinalistas.
Uma final Barcelon x Bayern seria de arrepiar.
SRN
FLAMENGO SEMPRE
Perfeito, Romano.
Esse papo de que o adversário ficou todo lá atrás, que é difícil jogar contra quem não quer jogo etc. é a maior conversa fiada que já ouvi. O que dizer do campeonato espanhol, onde a cada rodada vemos novos massacres de Real Madrid e Barcelona em cima daquele monte de Novas Iguaçus que existem por lá?
Muitíssimo bem lembrado.
Grande abraço.
PS: Viu só, Carlos Moraes? Aconteceu exatamente o que você não queria. Barça x Bayern na semi. Vamos ver que bicho dá.
Pode ter certeza, grande Murtinho, que fiquem bem decepcionado.
Não vou dizer que a semifinal B x B será uma final antecipada, pois o Real tem um grande time e tudo será decidido em uma partida só, embora em Berlim, o que dará uma certa vantagem, se for o caso, para o B de Bayern.
Vou rasgar o meu ^diploma^ de doutor em futebol, pela Universidade de Cambridge, se o Juventus chegar à final. Neste, apesar de um certo passado, não creio mesmo.
Sinceras SRN
FLAMENGO SEMPRE
#papagaiovintém
Ô João Rafael, se anima aí.
Tá certo que o time tá uma draga, mas vamos lá, fala alguma coisa, protesta, reclama. Isso aqui é um espaço rigorosamente democrático.
Abração.
Bom texto,
Agradeço o Luxa pelo trabalho do ano passado, mas já que ele tá todo assanhado pra vazar (e acho que o elenco sentiu isso, pois não é possível jogar do jeito que tão jogando), deixem que vá para o SP.
Há outros técnicos bons, e se conseguirmos seguir com o Jayme até o fim da copa américa, trazer o Sampaoli seria ótimo pro flamengo (claro que os jogadores tem que ficar pianinho, pois a gente sabe que no Brasil, se um técnico quer trabalhar bem, os jogadores vão lá e derrubam ele).
SRN
#papagaiovintem
Então, Jacson, o meu medo é que acabe pintando uma solução meio esdrúxula e aí a maionese desande de vez.
Também gosto do Sampaoli, o cara parece ser mesmo muito bom. Mas sei lá se neguinho não inventa um Celso Roth da vida, e aí é que vai tudo pro cacete.
Grande abraço.
Perfeito Murtinho (já me desculpando pelo pleonasmo)
Minha decepção se deu menos pela derrota do que pela forma como o time se apresentou. E, nesse escopo, coloco 90% da conta a ser cobrada do bolso do caro, superestimado e pouco produtivo há mais de uma década, Luxa.
A escalação, a armação e a postura foram NÍTIDAS de quem entrou pra empatar. De preferência de zero mesmo. Retranca e bicuda pra frente na busca por uma bola vadia. Estratégia covarde utilizada por 9 em 9 distribuidores de colete que têm MEDO.
MEDO DE QUÊ? Sei lá, de perder o emprego, de perder para um treinador muito mais jovem e sem o mesmo STATUS, enfim, coisas do ego humano. O dele, superinflado.
Claro que, com essa “tática”, o armador é completamente desnecessário e o centroavante poste é extremamente útil. Afinal, a ideia não é ter a bola e sair para o jogo mesmo.
Se fosse, estaríamos na final. Porque por pior que sejam Jonas, Marcio Araujo e Luiz Antonio, NÃO SÃO PIORES que os horrorosos pernas-de-pau do vasco.
SRN
Parabéns à FFERJ por colocar seus dois cúmplices na final do Euricão 2015. #papagaiovintem
Sim, Marco, a Ferj conseguiu, mas vamos em frente.
Se estivermos com um time forte e bem treinado, não há Ferj que nos segure.
Abração.