A edição de dezembro da revista Piauí trouxe uma primorosa matéria assinada por Daniela Pinheiro, “O jornalismo pós-Trump”. Um dos entrevistados é Martin Baron, o ex-editor do Boston Globe retratado no filme Spotlight e atual editor-chefe do Washington Post. A respeito dos equívocos cometidos pela imprensa norte-americana na recente cobertura pré-eleitoral, Baron declara o seguinte: “Meu conselho sempre é: deixe-se impressionar. O antídoto de previsões erradas é ir para a rua e apurar.”
Eis uma dica valiosa para campanhas bem-sucedidas de um time de futebol, apesar de difícil aceitação por nós, os de pele rubro-negra. Como sabemos, o Flamengo é o fodão do Bairro Peixoto, o pika das galáxias, o senhor da autossuficiência. Nada é capaz de nos impressionar. No decorrer de qualquer campeonato, costumamos afirmar que aquele é barbada, o mais fácil de todos os tempos. E se não o ganhamos, lá vem o argumento de sempre: perdemos para nós mesmos.
É batata: quando acontece um desses infortúnios inexplicáveis e somos eliminados da Copa do Brasil, já no jogo seguinte alguém estica uma faixa com a frase “Brasileiro é obrigação”. Nos dias ou noites em que tudo dá errado, soltamos a voz no grito de queremos raça e logo evoluímos para o coro de time sem vergonha. Pode ser. Há casos na história do futebol, e também na nossa. O problema é que nunca fazemos a prosaica pergunta eternizada por Mané Garrincha: alguém combinou com os caras do outro lado?
O tradicional jeito de pensar rubro-negro recomenda a Martin Baron que guarde sua lição para si. No entanto, talvez fosse útil rever certos conceitos.
Se é preciso ter confiança no que o nosso time é capaz de produzir, também é correto reconhecer as qualidades dos adversários. Se é fundamental exigir que aqueles onze marmanjos deem o sangue até o apito final, também é prudente entender que dentro de campo nem sempre as coisas saem como planejamos. Se é justo orgulhar-se do trabalho realizado pela diretoria no aspecto financeiro, também é sensato ter consciência de que esse não é o objetivo final e que de nada valerão a honradez e a pujança se elas não se transformarem em resultados e títulos. Se é importante enaltecer contratações como a de Diego, também cabe questionar a titularidade de jogadores que têm um nível muito inferior ao do Flamengo com que sonhamos.
Elogiar os acertos, criticar os erros: como não entramos em campo e tampouco tomamos decisões técnicas ou administrativas, é essa a parte que toca a quem torce. Portanto, vamos lá.
Em 25 de janeiro de 2016 publiquei um post aqui no RP&A, com o título de “Tempos modernos”, em que apontava Palmeiras e Atlético Mineiro como os favoritos para as competições do ano. O sétimo parágrafo começa da seguinte maneira:
Com a esperada debandada no Corinthians, avalio que Atlético Mineiro e Palmeiras são os clubes que largam na frente para a temporada.
O Palmeiras foi campeão brasileiro com ótima campanha. O Corinthians, que nadara de braçada em 2015, não teve como manter oito dos seus titulares e ficou fora até da inchada Libertadores. O Atlético brigou até o fim pelos dois títulos nacionais, caindo das nuvens na inesperada derrota em casa na primeira partida decisiva da Copa do Brasil.
Todo mundo que dá palpites sobre futebol acerta aqui e erra ali. Espero que eu volte a acertar nesse ponto, pois acho que em 2017, além do Palmeiras, quem larga na frente somos nós.
O Atlético Mineiro já não conta com Júnior Urso e Leandro Donizete, o goleiro Victor teve uma lesão séria nas férias, parece que Pratto dificilmente ficará e, como nada é tão ruim que não possa piorar, Erazo permanece na zaga. Embora não tanto quanto o Corinthians em 2015/2016, o Atlético começa o ano mais fraco do que terminou no ano passado, e precisando se reorganizar.
O Santos é perigoso. Rápido. Traiçoeiro. Mesmo arriscando mais uma temporada com os longevos Renato e Ricardo Oliveira entre os titulares, o clube vai dar trabalho, desde que não perca Zeca, Lucas Lima, Vitor Bueno, e consiga o atacante que tem procurado. Eu torcia para que fosse o Luís Fabiano, em quem sempre vi mais fama do que proveito, no entanto as negociações emperraram e Kayke virou a bola da vez. Seja quem for, olho no peixe.
O Palmeiras continua muito forte e competitivo. Sua encrenca – tão grande quanto a fortuna de Paulo Nobre – é encontrar um substituto para o melhor jogador do Campeonato Brasileiro de 2016. Há notícias sobre uma superproposta por Pratto, se bem que, no meio de tanto falatório, é melhor aguardar. O problema é que, de algum tempo para cá, os caras do Palmeiras não têm ficado só no gogó: tudo o que a gente ouve dizer, eles vão lá e pimba.
Para quem teve a paciência de ler até aqui, creio que agora a prosa melhora: como um bom meio-campista, vamos levantar a cabeça, olhar para a frente e falar do Flamengo 2017.
Pelo visto, e ao contrário do que acreditávamos, ainda não será este o ano em que jorrará dinheiro para a montagem do tão aguardado timaço. Dos jogadores buscados pelo clube e cujas contratações envolveriam aquisição de direitos econômicos, não veio ninguém. Conca está aí por conta de uma criativa e elogiável engenharia médico-financeira. Rômulo (vem, né?), apenas com pagamento de luvas e salários. Trauco, idem. Vitinho, Marinho e Cecílio Dominguez, os três atacantes pretendidos, exigiriam desembolso de grana forte e isso não temos, pelo menos para investir mais pesado no elenco.
A discussão volta a ser a de sempre: com um time poderoso na Libertadores e no Brasileiro, o Flamengo não ganharia muito mais dinheiro com premiações, programa sócio-torcedor e aumento nas rendas dos jogos? Será que trazer um desses caras – sei que não sou maioria, paciência, mas gosto bastante do Vitinho – seria suficiente para abalar o disciplinado trabalho de reconstrução financeira? Se for, não está mais aqui quem falou. Longe de mim pregar a volta da fanfarronice, só acho que esse tal de 2017 está demorando demais para chegar.
Aliás: há um post muito bom sobre isso escrito por Rodrigo Rotzsch e disponível no link http://www.mundorubronegro.com/flamengo/os-r-70-milhoes-e-o-ano-magico Como certamente acontece com o Rodrigo em relação ao que publico aqui – se é que ele me lê, claro –, concordo com algumas coisas e discordo de outras. As explicações sobre os destinos do dinheiro são didáticas e esclarecedoras. O problema é que elas não fazem com que Márcio Araújo acerte a saída de bola e Gabriel aumente a potência dos chutes. De todo modo, seja para concordar, seja para discordar, é leitura imprescindível.
Concretizadas ou não, as contratações perseguidas trazem um lado positivo que não vem sendo abordado: independentemente das reclamações que sempre irão existir, o pessoal que cuida do futebol do Flamengo tem percebido as nossas carências mais ou menos da mesma forma que os torcedores rubro-negros, o que mostra que não estamos de todo errados.
Diante do clamor contrário a Márcio Araújo – do qual também participo –, foram atrás do Rômulo. Citam o tempo todo um tal de ponta agressivo, o que evidencia que a nossa comissão técnica questiona a eficiência ofensiva de Everton e, sobretudo, Gabriel. Por fim, a questão do esquema único foi atacada com a vinda de Conca, já que a diferença entre ele e Diego e as demais opções de que dispomos é tão gritante que não há como imaginar nossa escalação-base sem os dois juntos. Não tenho nada contra jogar com atacantes pelos lados do campo, alguns dos melhores times do mundo fazem isso, o equívoco está em olhar para Gabriel e Everton e enxergar Cristiano Ronaldo e Bale. O que faz o esquema dar certo são os jogadores. Entretanto, repito, não há como negar a sintonia entre os últimos movimentos da diretoria de Futebol do Flamengo e as principais demandas da torcida.
Hoje, 11 de janeiro de 2017, com menos reforços do que todos gostaríamos, a rapaziada se reapresenta no belo e badalado Ninho do Urubu. Por termos feito uma boa campanha no último Brasileiro, por não termos perdido nenhum dos titulares do ano passado, pela nova estrutura disponível, pelos salários em dia, por tudo isso e mais um pouco, estou confiante.
Pois como já aprendemos com Ferran Soriano, a bola não entra por acaso. Só que agora, e mesmo sabendo que os adversários não estarão dispostos a facilitar nossa vida, ela tem que entrar.
Aqui mesmo, no nosso grande Jorge Murtinho, há uns cinco artigos atrás, foi colocado que o fabuloso escritor Ruy Castro considerava que o mais do que famoso gol do título de Rondinelli teria sido o mais importante de toda a história do Flamengo.
Motivo – além da beleza, do próprio título, do momento decisivo, seria, para o escritor, o motivo determinante da manutenção de uma política de jogadores que culminaria no fabuloso time campeão mundial de 1981.
Discordei, pois, sem o gol, o Flamengo ainda poderia ser o campeão daquele ano, pois haveria uma ^melhor de três^ com o Vasco.
Na manutenção da política, embora seja um dado especulativo, certamente o gol e a consequente conquista imediata do título, teve a sua real importância.
Qual o motivo de ter ressuscitado aqui este assunto, publicado em artigo já um tanto longínquo.
Exatmente pela ENORME IMPORTÃNCIA do que hoje se chama de categorias de base, que, anteriormente, inclusive no final dos anos 70, eram apenas os juvenis, que começavam a se transformar em juniores.
Tenho que é o FUNDAMENTO BÁSICO de todo e qualquer time que queira se transformar em INESQUECÍVEL.
Vivi muitos juvenis do Flamengo, bem antes dos que se tornariam campeões mundiais (nada menos de SETE, a saber, Leandro, Mozer, Júnior, Andrade – nem tanto – Adílio, Zico e Tita, sem falar de que Figueiredo deveria ter sido o titular, portador que era da camisa 3).
Vivi Índio, da seleção de 54, Joel, Moacir e Dida, da campeão mundial de 58, Gerson, que, fracassando em 66, foi magistral em 70, com a nossa melhor seleção de todos os tempos.
Fora da seleção – ou sem títulos pela mesma – muitos e muitos outros, com Zequinha, Cesar, Rodrigues Neto, Dionísio , Luiz Carlos, Arilson, fulano, cicrano, beltrano, incontáveis craques.
Vivemos o momento Copinha.
Se vamos ou não vencer o Corinthians – jogo sempre difícil – não interessa.
Importante é que TEMOS um BOM TIME, como já era o do ano passado, quase que totalmente diferente.
Não podemos perder estes jogadores, como tantos que, em anos anteriores, perdemos, inclusive muitos entre os já citados, o mais importante, para mim, o fabuloso Gerson, que Flávio Costa, como vem se repetindo em nossos times, quis transformar em ^porteiro de corredor^ (obrigado, Romano), transformando-o em auxiliar de marcador do imarcável Garrincha, deixando o apenas aceitável Nelsinho com a função de criador.
O grande sucesso da Diretoria Márcio Braga (e, consequentemente, da FAF) foi a manutenção do jovem plantel de craques, com contratações meramente pontuais.
Tenho que o mérito está EXATAMENTE neste aspecto – a MANUTENÇÃO.
A FORMAÇÃO está mais entregue â ^força do destino^.
Nos últimos anos, não apenas nos quatro últimos, que apenas vêm acompanhando o que já acontecia, há uma absurda preocupação em COMPRAR, a peso de ouro, jogadores, muitos já ultrapassados ou ^sem joelhos^, vendendo ou emprestando, sem retorno, a PRATA DA CASA.
Especificamente nestes últimos quatro anos compramos perto de MEIA CENTENA de jogadores, com pouquíssimas explicações no tocante ao custos de tantos despautérios.
Por outro lado, não aproveitamos – tirante o muito bom JORGE (quem sabe, homenagem ao Murtinho …) – nenhum jovem, apesar de termos conquistado, recentemente, duas Copinhas, a de 2011 e a do ano passado.
Até quando, Bandeirorum, teremos que aguentar, abusando de nossa sacrossanta paciência, os Márcio Araújo, os Gabriel, os Pará. os Leandro Damião da vida.
Impacientes SRN
FLAMENGO SEMPRE
PS – não citei o grande Evaristo, CRAQUE de primeira linha do futebol brasileiro (e do espanhol, também), porque NÃO foi nosso juvenil, mas sim do Madureira, time em que jogou até 1953, quando contratado pelo Flamengo, sendo um dos responsáveis pelo TRI dos anos 50 e pela CLASSIFICAÇÃO para o Mundial de 58, para o qual não foi, eis que negociado, um ano antes para o Barcelona (fica claro que, impedir certas negociações para times riquíssimos é impossível, mas não ceder nossos melhores jovens, ano após ano, para rebutalhos do futebo europeu como o Cagliari, o Granada, ou, pior ainda, para o Goa).
Explicando uma aparente restrição ao Andrade.
Andou sendo emprestado para o futebol venezuelano,
Tá explicado… o que falta mesmo é EDUCAÇÃO!!!
Mais uma vez as pessoas (não vou citar nomes porque mostraram que não merecem nenhuma citação direta) pegam apenas parte daquilo que eu escrevi e saem falando um monte de besteiras. E pior, da forma mais mal educada possível e falando palavrões. Não me rebaixarei fazendo a mesma coisa.
O problema foi finalmente detectado: falta de educação.
Falta de educação FORMAL, mesmo que a pessoa tenha certificado de conclusão de curso superior, para fazer interpretações de texto de forma equilibrada e apontado aquilo que está escrito no texto (TODO O TEXTO). E não apenas pegando fragmentos isolados e tirando conclusões a partir daí.
E falta de educação no sentido geral, pois, além de desvirtuar o que foi escrito, ainda saem falando palavrões e atacando moralmente as pessoas.
E são esses que ficam exigindo respeito na hora de argumentar sobre os assuntos do Flamengo. Quem diria??
A minha resposta para essas pessoas será sempre a mesma. Não entrarei em seus comentários para dar respostas mal educadas, ou melhor, não entrarei (se é que já entrei) nos comentários dessas pessoas para fazer qualquer tipo de comentário. As minhas ideias ficarão sempre de forma isolada.
E, tão importante quanto, jamais sairei falando palavrões ou algo que o valha em relação a essas pessoas. Tentarei ser o mais indiferente possível em relação a essas pessoas. E manterei o meu ponto de vista sempre que for necessário.
Se não gostarem, o problema é totalmente delas. O meu objetivo é, foi e sempre será o de buscar o melhor caminho para o Flamengo. Ressaltando os pontos de vista que eu acho relevantes e a forma como as coisas deveriam acontecer.
Já estou acostumado a embates desse tipo.
No antigo Urublog, teve uma figura que chegou a dizer que o Flamengo seria um dos grandes prejudicados por estar pagando as contas em dia. E que a aprovação do PROFUT (na época ainda chamado de Lei de Responsabilidade Fiscal do Esporte) seria terrível para o clube porque teríamos gastado muito dinheiro em vão, enquanto os outros clubes gastariam dinheiro com o futebol e, SÓ DEPOIS, se enquadrariam na lei. Aproveitando esse período para ganhar títulos enquanto o Flamengo (inutilmente, na opinião dele – que era compartilhada por outros) se reestruturava. Comentário 208 do link abaixo:
http://globoesporte.globo.com/rj/torcedor-flamengo/platb/2014/05/05/el-diez/
E, se tiver o trabalho de abrir o link, aproveite e leia o comentário 190 (que é o meu – e comparem o que foi dito em maio de 2014 com o que aconteceu em 2016).
O tempo mostrou quem tinha feito a melhor análise. E será o tempo o principal mediador aqui também. Embora eu tenha quase certeza de que as pessoas envolvidas dificilmente darão o braço a torcer quando a situação se estabelecer. O tal comentarista citado acima simplesmente desapareceu. Afinal, os “argumentos” dele se desintegraram com o tempo.
Se eu estiver errado, eu assumo sem nenhum problema. Assim como assumi que estava errado em relação à remuneração do Carlos Eduardo entre 2013 e 2014. Defendia uma coisa, mas o tempo mostrou que os outros estavam certos e que havia sido meio ingênuo na situação.
Então, só posso dizer uma coisa: O TEMPO DIRÁ.
Mas, o que será aprendido e apreendido pelas pessoas é uma outra história.
SRN a todos.
Ah, que bonitinho.
Chama os que pensam diferente de botafoguenses e depois vem se fazer de vítima.
Tadinho, muito injustiçado. Precisa de carinho, o rapaz.
Reclama não, brother. Não que eu acredite que tu tivesse coragem pra isso, mas se vc chamasse um grupo de flamenguistas de botafoguenses PESSOALMENTE, em vez de por trás de uma tela de cpu, desconfio fortemente que ser mandado tomar no cu seria o menor dos teus problemas.
Fica frio camarada, continua comentando de boa e respeita quem pensa diferente.
Que desrespeitar e depois ficar de mimimi exigindo respeito, se fazendo de vítima, não é postura de FLAMENGUISTA DE VERDADE.
Ou é, de acordo com seu Manual de Flamenguismo?
Confesso que não estudei ele todo ainda…
Pois então… como você não citou nomes, apenas “E são esses que ficam exigindo respeito na hora de argumentar sobre os assuntos do Flamengo.” e eu sou uma dessas pessoas e também respondi ao seu comentário anterior, penso que devo fazer parte desse grupo aí.
Pelo que entendi, você se sentiu ofendido e não gostou certo? Retirando outra parte do seu comentário “Se não gostarem, o problema é totalmente delas.” Pois é, não é?
Se, do seu ponto de vista, você considera que está faltando educação naS pessoaS que te responderam, já parou pra pensar que do ponto de vista dessaS pessoaS, você também as ofendeu?
O problema é que vemos apenas o nosso lado. Nosso umbigo não é o centro do universo. Se você acha que ” falta mesmo é EDUCAÇÃO!!!”, eu já acho que falta mesmo é empatia. São dois fatores importantes para quem vive em sociedade e não isolado em uma oca em uma selva desabitada. Dito isto “O problema foi finalmente detectado”… Sério? Hahaha…
Qual seu conceito de ofensa? Já parou pra pensar que pode ser diferente dos outros? Sim, porque outras pessoas podem se sentir ofendidas se forem chamadas de botafoguense com ironia repetidas vezes e de forma insistente.
Estou exagerando? Faz um teste. Chega no meio de um grupo de torcedores do Flamengo e chama eles de botafoguenses pra ver se eles vão gostar ou se sentir ofendido.
O único comentário que eu vi o qual eu realmente considerei ofensivo foi um do Rasiko, o qual sinceramente eu concordo com boa parte, apenas acho que ele exagerou na forma de expor suas idéias. Mas, e daí? É o jeito dele. “Se não gostarem, o problema é totalmente delas.”
Foram expostos vários pontos de seus comentários e você a nenhum deles refutou, apenas o que considerou como mal educado. Mas como você disse “não entrarei (se é que já entrei) nos comentários dessas pessoas para fazer qualquer tipo de comentário. As minhas ideias ficarão sempre de forma isolada.” Deve ser porque é melhor que todos os outros, então você não discute idéias, apenas as apresenta como sendo definitivas. Ah ta…
“fazer interpretações de texto de forma equilibrada e apontado aquilo que está escrito no texto (TODO O TEXTO)”. Dá um exemplo aí. Quando você diz que determinada coisa não é atitude de verdadeiro flamenguista, flamenguista de verdade, flamenguista que é flamenguista mesmo, mas sim de botafoguense, o que você quis dizer diferente do que foi interpretado?
É uma pergunta que eu sei que não terá resposta, já que você não responde aos meros mortais.
Dito isto, ressalto dois pontos:
1 – O problema foi finalmente detectado: falta de empatia e delirium tremens ocasionado por fortes impactos de natureza emocional.
2 – TODO flamenguista odeia ser comparado à torcida arco-íris.
Não gostou? Por que? Não é normal falar nesse tom “definitivo” e dono da razão? Ah ta…
Deve realmente estar faltando alguma formação pra mim. Consigo entender essas coisas não.
Sempre que leio Jorge Murtinho fico com vontade de escrever alguma coisa em retribuição ao seus textos brilhantes e provocativos, mas confesso que ter que me deparar o tempo todo com essa troca constante de ofensas entre torcedores de um mesmo clube dá um desânimo danado.
Obviamente que a discordância sobre o que esperar desse time do Flamengo em 2017 é natural, mas a troca de ofensas gratuitas é inaceitável dentro de um espaço tão nobre composto por um time tão espetacular de blogueiros. Arrisco dizer que se juntarmos os melhores blogueiros dos outros clubes não dá meio Murtinho, meio Arthur, meia Nivinha, meia Vivi. Os textos e vídeos (dá-lhe Nivinha!) são tão geniais que colegas meus, torcedores de outros clubes, acessam o site e se divertem mesmo quando o times deles é sacaneado (especialidade do Arthur).
Com o devido respeito, mas no meu entendimento os comentários do Rasiko e do Romano são muitas vezes agressivos demais e desrespeitosos não apenas com os que têm posição contrária às deles, mas tb com jogadores, o Zé Ricardo e o próprio Bandeira de Melo, que pra mim já merecia um busto na Gávea pela competência e transparência da sua gestão. Há muito tempo não sentia tanto orgulho de torcer para o Flamengo, o que seguramente é um sentimento da grande maioria dos torcedores. O trabalho desse cara é definitivamente um ‘turning point’ na história do Flamengo. Ídolos de clubes rivais querem e vieram jogar no Flamengo (Conca, Rômulo, Diego, etc.). Além disso, como é bom ver um Felipe Melo e um Sheik longe da Gávea! Esses caras felizmente não são mais a cara do Flamengo. Tenho minhas críticas? Obviamente. A maior delas é a falta de oportunidades para os talentosos jogadores da base, e isso é com o Zé Ricardo.
E Murtinho, voltando ao seu texto, tenho convicção de que a bola vai entrar. Esses caras estão trabalhando duro pra isso. Temos hoje uma mescla de jogadores talentosos e raçudos, um técnico estudioso e promissor que ainda tem muito a evoluir, e uma diretoria que dá todo o suporte pros caras renderem o máximo. Não é pouca coisa, especialmente se tivermos o cuidado de olhar para um passado bem recente.
SRN.
Postando só pro meu nome aparecer junto ao do
Xisto Beldroegas! kkkkkk Gosto muito de escrever, mas difícil “competir” com esses caras, melhor parar e ler mesmo! rs.. Saudações! 😉
Fluxo de consciência. Jogo da Copinha, Flamengo e um desses pequenos, acho que S.Caetano, uma coceirinha lá dentro de um perdido neurônio, déjà vu, a conhecida complacência rubro-negra com os pequenos, eu repetindo, qual um Romero Jucá da vida em relação à lava jato, esmaga logo essa porra de uma vez, não deu outra, os caras empataram, larguei tudo, fui tomar uma chuveirada o calor era de cinquenta à sombra no meu quarto, nem sei se eu voltar vou querer ver essa tal disputa de pênaltis, voltei, uma certa gritaria lá fora, mas como sei que sou cercado, ilha de neurose que sou, de arco-íris por todoso os lados, pronto nem precisou os caras ganharam, mas não, surpresa absoluta, fora gol do Flamengo de peito, de bunda sei lá de que parte anatômica e naquela altura nem interessava, fluxo de consciência remete a uma epifania cada um tem a sua eu, que nem precisa ser joycianan, rubro-negro desde berço (não me lembro:será que tive berço?, explêndido sei que não), porra, ganhamos mais uma, esmagamos mais um pequeno que ousou tentar atrapalhar nossa eterna viagem para glória infinita. Aí vem mais um gênio pintando, Vinícius Júnior é o nome dele. Será que deixam ele vingar, aí vem um novo Neymar, sim porque eu não entendo essa história de tal melhor do mundo, o Neymar, junto com o Messi são os melhores jogadores do mundo já há alguns anos, e, no entanto, o tal Cristiano vem ganhando todas, que porra de critério é esse, até que o cara é bom, mas que porra de jogo esse cara joga, futebol na sua plenitude de definição é que não é? Não é o futebol de sonho que eu quero que o Flamengo venha jogar um dia, esse futebol, de dribles, invenção, criação e gols, só os dois, Messi e Neymar hoje em dia jogam, é verdade, junto com eles têm uma porrada, embora ainda em escalão inferior. O portuga tem lá seus méritos, aliás, o método dele é indiscutível e é esse que parece que é levado em conta pelos critérios lá da escrota da Fifa ou lá quem seja, futebol é gol, e quem faz gol, leva, o Cristiano raciocinou, ainda dizem que português não raciocina, eu sou forte pra caralho, tenho pernas poderosíssimas, chuto forte, portanto é só treinar esse fundamento, fazer gol e para fazer gol, tem que chutar o maior numero de vezes para meta, gajo, e assim ele fez treinou, hoje acho que hoje nem tanto assim, e desanda a dar porrada pro gol, estatisticamente perde um bom número, mas como as tentativas são incontáveis, entra um número pra lá de razoável, que se foda o time, que se foda os caras que ficam ali reclamando, eles querem o quê, que eu fiquetropeçando nas minhas lindíssimas pernas; e assim criou-se mais um embustre gigantesco nesse mundo de embusteiros, políticos, artísticos o escambau. Enquanto isso os que sabem jogar futebol ficam ali olhando pro telão pra ver se o topete do cara está no lugar. Zico, nem precisa dizer, está na escola dos que sabiam jogar futebol, e diga-se de passagem já fazia isso que o português faz, treinava exaustivamente, bem tudo isso é pra dizer que eu começo o ano como terminei, sofrendo desbragadamente, quando é que isso vai ter um fim? Tenho que dar um basta nestes meus pensamenetos que me azaram, senão eu dou a volta ao mundo escrevendo e que é pior, só servindo pra minha catarse que ninguém tem saco de aturar rubro-negro destrambelhado.
Xisto, caso interesse, esse time pequeno o Flamengo eliminou da copinha foi o Cruzeiro (é, o de Minas mesmo).
Abraços
SRN
Corrigindo (acrescentando o QUE faltou): “…esse time pequeno QUE o Flamengo eliminou…”