Com o bravo elenco rubro-negro gozando de imerecidas férias, confesso que me vi numa sinuca de bico. Falar de quê? Para quem? Até que veio a Fifa – sempre ela – para me atirar a boia salvadora, corroborando uma absurda suspensão de quatro anos ao atacante Jobson, aplicada pelo Comitê Antidoping da Arábia Saudita.
Tá bom, Murtinho, mas o que é que isso tem a ver com o Flamengo? Antes de mais nada, sejamos flexíveis: se é sobre futebol, tem a ver com o Flamengo. Um não existe sem o outro. Mas há um motivo adicional, e muito importante.
Gratidão é uma virtude, e temos rubro-nigérrimas razões para ser gratos a Jobson. Refrescando a memória: a três partidas do fim do Brasileirão de 2009, estávamos com 60 pontos e o São Paulo com 62. A tabela da 36ª rodada apresentava Botafogo x São Paulo no Engenhão, Flamengo x Goiás no Maracanã. Nós e o São Paulo brigávamos pelo título, o Botafogo para não cair e o Goiás queria apenas dar provas de dignidade. Jogamos tensos, não saímos do zero a zero e, se o São Paulo vencesse no Engenhão, 2009 teria ido para o brejo.
Mas Jobson acabou com o jogo. Fez um grande gol no primeiro tempo, num chutaço que o falso mito do Morumbi nem viu por onde passou, armou todo o lance do segundo e marcou o terceiro no finalzinho, com um drible desconcertante em Miranda e outra cacetada. Também devemos ser gratos ao Goiás, que na rodada seguinte venceu o São Paulo por quatro a dois, e – muito mais do que tudo, claro – àquele elenco que, comandado por Petkovic e Adriano, atropelou na reta final e nos tirou dos incômodos dezessete anos de fila. Mas o tema desse post é a punição a Jobson.
Na primeira passagem do atacante pelo Botafogo, Romário chegou a defender sua convocação para a seleção brasileira. O que hoje pode parecer exagero, na verdade não era, se lembrarmos de Afonso, Bobô, André, Kléber, Jô e que tais. Jobson se movimentava bastante, caía com facilidade pelos lados do campo, era veloz e batia forte na bola, conforme atestam os dois gols acima citados. (Quem quiser rever, basta copiar e colar esse link: youtube.com/watch?v=uxk3_gAhbKY) Entretanto, e infelizmente, Jobson foi capturado pelo crack.
No site www.antidrogas.com.br, o presidente da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e Outras Drogas, Carlos Salgado, afirma que “o usuário de crack queima a boca, os dedos, as vias aéreas e o pulmão”. Já o psiquiatra Jairo Werner revela que, como o dependente mal come ou dorme, os casos de desnutrição são comuns e que ele chegara a atender pacientes que perderam mais de dez quilos em uma semana.
O Michaellis Online apresenta a seguinte definição para a palavra doping: uso ilegal, por um atleta, de substâncias químicas que lhe aumentem o desempenho. Vamos combinar: por mais mal-informado que seja, atleta algum pode esperar aumento de desempenho por meio de uma droga que lhe queima o pulmão, lhe tira o apetite e o deixa sem dormir.
Tá tudo liberado então? Não, claro que não. Jobson merece ser punido? Sim, claro que sim, embora seja aconselhável colocar sob suspeita a estranha conduta do Comitê Antidoping da Arábia Saudita.
De qualquer modo, não dá para aceitar que se afaste um jogador durante quatro anos, por ele ter usado uma substância que não lhe traz benefício competitivo algum, pelo contrário, só prejudica sua performance.
Dinheiro e ascensão social, várias vezes usados como argumentos para julgamento e condenação (“ele não tinha perspectiva na vida, de repente tem essa chance, começa a ganhar dinheiro e faz um monte de cagadas”), na verdade deveriam funcionar ao inverso. Por estar jogando tudo pelo ralo, fica mais do que evidente que esse cara precisa é de apoio, e não de punição.
Ok: como o futebol passou a contar com milhões de interesses e a movimentar uma quantidade estratosférica de grana, o profissionalismo pede regras firmes e sanções exemplares a quem atua fora delas. Mas é inadmissível que a Fifa seja a primeira a tirar da reta, em vez de entender a gravidade da situação e tentar ajudar os muitos jogadores e ex-jogadores que sofrem de dependência química. Se a única coisa que a autoridade máxima do universo futebolístico consegue fazer é punir, claro está que ela parte do princípio de que dependência química é falha de caráter, e não uma doença. Pura ignorância.
Treinador, dirigente, comentarista e um sujeito inteligentíssimo, João Saldanha conhecia como poucos os bastidores do futebol. Sempre que começava na imprensa um conhecido tipo de campanha contra esse ou aquele cobrão de personalidade mais inquieta, Saldanha avisava: “Cuidado, gente, jogadores de futebol têm mais ou menos a mesma idade dos nossos filhos e fazem mais ou menos as mesmas coisas que os nossos filhos.” Espero que nenhum de nós, autores e leitores do RP&A, tenha filhos ou irmãos ou amigos convivendo com problemas semelhantes ao do Jobson, mas o alerta de Saldanha serve para todos e é de uma lucidez admirável.
Cadê meu manto #PapagaioVintém ?
Bruno: lamento informar que ele já deve estar a caminho da casa da Irene Holanda.
Abração e melhor sorte na próxima promoção.
Perfeito, Murtinho. E dou uma informação preciosa: comecei minha carreira tratando de drogados num complexo de clínica em São Paulo, hospital em Campinas e fazenda pra internos em Sorocaba. A maioria dos dependentes era de jovens, bem jovens. Um caso emblemático aconteceu em Sorocaba quando minha namorada, também terapeuta, e eu nos encarregamos de um garoto com o corpo cheio de feridas dos pés à cabeça num processo de auto-flagelação. Nosso “tratamento” se resumiu a limpar as feridas e dar a ele muito carinho, compreensão e a certeza de que podia contar com a gente, não só como profissionais mas principalmente como amigos. Em 15 dias ele teve alta e, pasme, não queria ir embora. No início dos anos 90 fui estudar na Humaniversity da Holanda, fundada e presidida por um americano, Deny Yuson Veeresh, ex-junkie de heroína, uma figura extraordinária. Embora fosse mestre em mil e uma técnicas, deixava claro que a cura sói acontecia através do amor: muita atenção uns com os outros, amizade pra valer e autênticos abraços onde o carinho e a afeição pudessem ser demonstrados e sentidos. Até câncer foi curado. E tudo isso num meio ambiente maravilhoso onde o melhor de cada um pode ser expressado sem julgamentos ou críticas. Ninguém é auto-destrutivo por escolha consciente e deliberada. Um abraço.
Bom, Rasiko, é por comentários como esse que eu me orgulho tanto dessa nossa caixa aqui.
Não dá pra ler o que você escreveu e não se emocionar.
Obrigado pelo depoimento, parabéns e um abraço enorme.
Parabéns, Murtinho.
Obrigado, Eduardo.
Abração.
Boa Jorge, concordo com você. Achei um absurdo essa punição ao jogador Jobson. É claro que alguma punição tem que ter, mas isso que foi aplicado à ele, está totalmente fora de qualquer bom senso. Em relação ao que ele ajudou o Flamengo no Brasileiro de 2009, ótimo você ter lembrado, deixo meu muito obrigado outra vez, rsrs. E pra terminar… “se é sobre futebol, tem a ver com o Flamengo.” Frase perfeita, não precisa nem de explicação. Parabéns pelo texto. #PapagaioVintém
Valeu, Phillipe.
Mas é a tal história: esperar bom senso e equilíbrio por parte da Fifa é muita ilusão. Uma pena.
Obrigado pelo elogio e um grande abraço.
No momento em que todos os países civilizados procuram abrandar as suas leis em relação aos dependentes de drogas, a Arábia Saudida e a FIFA punem de uma forma severa o Jobson.
Pelas leis brasileiras do passado, o usuário de drogas era tratado somente como um criminoso comum. Assim, o crime do uso de drogas era punido com prisão. Hoje, ele é tratado muito mais como um doente e, em decorrência, a penas são mais brandas, como: advertência sobre os efeitos das drogas, prestação de serviços à comunidade e medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo.
Por outro lado, mesmo sem qualquer estudo sobre a questão, acredito que a pena imposta ao Jobson fere a dispositivos das leis trabalhistas brasileiras.
Será que neste Brasil não há ninguém com coragem para peitar a FIFA?
Será que uma entidade de caráter privado como a FIFA, com o argumento de que goza de ampla autonomia para decidir nas questões desportivas, tem o direito invadir a autonomia jurídica e política de uma nação?
Por outro lado, creio que a FIFA e a Arábia Saudita desconhecem que, de acordo com o Escritório das Nações Unidas para Drogas e Crime (UNODC), 205 milhões de pessoas em todo o mundo usam algum tipo de droga, ilícita ou não. A mais comum é a maconha, seguida pelas anfetaminas, cocaína e derivados do ópio, como a morfina. E que a Organização Mundial de Saúde já catalogou a dependência do uso de drogas como uma doença.
Independentemente, das questões expostas acima, por tudo que eu andei lendo, tudo leva a crer que Jobson foi vítima de uma puta armação dos árabes.
Murtinho, a cada dia minha admiração por você cresce. Parabéns, amigo!
Sempre Flamengo.
Belíssimo comentário, Aureo.
E muito obrigado pela crescente admiração.
Grande abraço.
Muito correto e interessante o texto. Realmente a Fifa quase sempre distorce os fatos e toma medidas descabidas. #PapagaioVintém
Sim, Alexandre.
É a boa e velha Fifa, sempre nos decepcionando. Nenhuma surpresa.
Grande abraço.
Complicado exigir uma postura ética da mais antiética das instituições #PapagaioVintém
Pois é, Thiago. É possível que todos nós estejamos sendo excessivamente ingênuos. Mas às vezes vale a pena.
Abraço grande.
Concordo que a punição ao Jóbson foi muito alta, mas ele já era pra estar mais do que vacinado contra essas cagadas que ele mesmo faz! Não foi por falta de aviso. #PapagaioVintém
Então, Diego, eu não sei rapaz.
Não tô dizendo que a gente deva passar a mão na cabeça de atletas profissionais que se dopam, não é isso. Mas olha só.
1) Uma droga que derruba, em vez de estimular, pode ser considerada doping?
2) A história é bastante nebulosa, muito malcontada.
3) Insisto: dependentes químicos precisam de quem os ajude, e não de alguém que os proíba de ganhar a vida fazendo o que sabem e gostam.
Mas concordo que o tema é complexo.
Abração.
Concordo com você, Murtinho. Além de muito estranha essa história do Comitê Antidoping da Arábia Saudita, temos que lembrar que o futebol, como outros esportes, servem de ajuda no combate às drogas. Uma punição deve ocorrer caso o atleta esteja errado, é claro, entretanto é necessário ter bom senso. SRN! #PapagaioVintém
Sim, Lucas, totalmente de acordo.
Abração.
“Se é sobre futebol, tem a ver com o Flamengo” perfeito!!! Duvidosa mesmo. É errado é, mas ele não merecia isso tudo. SRN! #PpagaioVintém
Pois é, Fabiana.
Uma punição exagerada, desmedida e desumana.
Beijo bem grande.
Belo texto Murtinho. Há um grave problema em relação ao envolvimento das drogas e o futebol. E que merece mais atenção e comprometimento em resolver o problema por parte das federações. #SRN #PapagaioVintém
Minha querida e sortuda Irene!
Seu comentário merece ser impresso, emoldurado e pendurado em lugar de honra da sua casa: foi ele o comentário sorteado para ficar com o belíssimo Manto papagaio vintém.
Parabéns, beijo enorme e apareça sempre.
Põe sortuda nisto !
Lamento não ter sido sorteado, mas, se tal acontecesse, era capaz até de passar mal, pois, em qualquer espécie de jogo, sou um tremendo pé frio !
Por outro lado, nos amores …
Parabéns !
FLAMENGO SEMPRE
grande texto !
só uma pessoa sábia,sensivel e acima de tudo humana para escrever um texto tão maravilhoso!
murtinho meus parabéns !
concordo que a fifa exagerou na punição,eu comentei sso com um amigo botafoguense,ele falou que jobson iria fazer falta…eu acho que pode acontecer dos jogadores do botafogo fazerem uma espécie de pacto pela vitória e ganhar o carioca pelo jobson….tomara !
já estava torcendo muito pro vasco ser vice de novo…agora quero que o botafogo seja campeão támbem pelo jobson gente boa que ajudou o mengão em 2009,
saudações rubro-negras
infelismente não deu pro botafogo!
Grande Chacal!
Muitíssimo obrigado.
Também torci pelo Botafogo – embora, pela papagaiada junto à Ferj, nenhum dos dois merecesse vencer -, mas vamos combinar que não dá pra querer que um time seja campeão do que quer que seja com o Bill de centroavante.
Abração. Valeu.
PS: E por falar em Bill, a pergunta que não quer calar: por onde anda Bill Duba? Tá fazendo falta aqui.
murtinho,
realmente bill só mesmo o bill duba ! kkkkk
me convida pra ir no bifé de ouro que vou correndo !
grande abraço e saudações rubro-negras
Caro Jorge,
O caso Jobson evidencia quão tênue é a linha que separa a razão da ilusória e efêmera satisfação proporcionada pelas drogas. No caso em tela, ainda que sejamos tentados a condená-lo sumariamente, cabe-nos a ponderação de colocarmo-nos em seu lugar e, empaticamente, apelar para a compaixão e solidariedade a um um indivíduo doente que precisa e merece, acima de tudo, tratamento médico.
Saudações rubro-negras,
Zenilton
Vitória da Conquista-BA
P.S.: Parabéns a todos pelo blog. Já era fã do Arthur e da Nivinha; agora posso incluí-lo, rs. #PapagaioVintém
É isso aí, Zenilton.
E muito obrigado por me colocar na seleta companhia do Arthur e da Nivinha, mas deixa eu falar uma coisa: você já leu os posts da Vivi e os quadrinhos do Arnaldo? São o máximo. Tenho certeza de que sua listinha vai aumentar.
Grande abraço.
Clap clap clap!!!!!
#papagaiovintem
Obrigado, André Lúcio.
O poder de concisão que o Jefferson Gonçalves teve para criticar o texto, você teve para elogiar. Maravilha.
Abração.
Jobson tinha tudo pra ser craque, mas acho que desperdiçou muitas (ou todas) oportunidades. Arrisco até a dizer, diante do que leio e vejo sobre o que ele tem feito nos últimos anos, polêmicas e mais polêmicas, que ele nem merecia tantas chances assim. Me parece sempre um tanto displicente, sei lá. Não gostaria dele no Flamengo.
Pra mim, atleta tem que dar exemplo. Dentro e fora de campo. Esporte é vida. Infelizmente tem uma turma que envereda por outros caminhos e se perdem.
O importante mesmo é que eu ganhe o meu manto #PapagaioVintém
SRN! 😀
Lamentável o teu comentário, Felipe, sob todos os aspectos. Talvez vc tenha tido a sorte (ou será, azar?) de ter sido criado num ambiente onde não precisou passar por situações desafiadoras, mas isso não lhe dá direito a fazer qualquer julgamento sobre quem quer que seja e dizer quem merece chances ou não. Só estando na pele dele. Quando vc finaliza com “o importante mesmo é que eu ganhe o meu manto” deixa claro sua escala de valores onde o “outro” só existe se vc tiver alguma vantagem nessa relação.
Lamentável. Mesmo.
Caro Felipe:
Pelo tom do meu post e o teor do seu comentário, é óbvio que discordamos. Mas essa caixa está aí pra isso mesmo.
Concordando ou discordando, apareça sempre.
Abraço.
Murtinho, parabenizo pela lucidez e imparcialidade ao trazer um tema de alta relevância social, sem clubismo.. Ah, ok, com um pouco de clubismo em relação a 2009, mas tá valendo.
Acho sim que a Fifa errou, mas o que esperar de uma entidade marcada por gestores da pior espécie e com todo tipo de sordidez em suas entranhas. Não conheço o caso do Jóbson em detalhes, mas essas armações do mundo Árabe, inclusive a que fizeram pra cima de nós com o Hernane, me fazem ter o mesmo olhar crítico e desconfiança sobre esse comitê dos caras. No mínimo me faz pensar se não era uma forma de não honrarem o compromisso assumido com o jogador, com fizeram no nosso caso, sem serem punidos. Ou seja, esses caras não tem escrúpulos.
Por conta desses cartolas e das rapozas felpudas que habitaram e ainda cercam os muros da Gávea, passei alguns anos da minha vida distante do Futebol, em uma desilusão e desgosto profundos. Por isso hoje valorizo muito a gestão atual, pois mais que um time de futebol, sou Flamengo e o que ser Flamengo representa. Apesar de não termos ainda um time de ponta, me orgulho demais em ver que somos o melhor clube do Brasil em gestão. Isso está alinhado a meus valores e me faz sentir totalmente em sintonia e representado pelo meu Mengão. Hoje visto a camisa com mais orgulho do que se tivesse gano um campeonato a qualquer custo.
E o dia virá que seremos tudo isso e mais, seremos também no futebol um time de ponta, um time que poderá jogar com qualquer time do planeta de igual pra igual. Seria deveneio meu??? Pode ser, mas minha fé está mais inabalável do que nunca no Mengão que vejo ser construído.
Pena que muitos Rubro Negros que poderiam ajudar, em especial, com o ST, ainda se mantêm fora com desculpas nem sempre convincentes.
SRNs
Obrigado, Carlos.
Parece mesmo que há vários caroços embaixo desse angu que junta a Fifa e o futebol no mundo árabe, sendo que o mais indigesto deles foi a escolha do Qatar para sediar a Copa de 2022.
Quanto ao Flamengo, não há dúvida: orgulho com o que tem sido feito (só queria um time um pouquinho melhor, mas vamos acreditar) e decepção com a falta de compreensão, por parte da rubro-negrada, do tanto que o Programa Sócio-Torcedor poderia beneficiar o clube. Vamos ver se a turma acorda.
Grande abraço.
Eu concordo com a análise mas acho que nesse caso específico existe um outro viés para se analisar o caso, que foi o procedimento um tanto estranho que se deu esse teste feito. O futebol no chamado mundo árabe vem se desenvolvendo e supostamente é um mercado rico. Porém uma série de acontecimentos “estranhos” levantam diversas suspeitas. Esse doping do Jobson, com um teste que ele se recusou a fazer depois de ser procurado em casa, e quando reclamava de atrasos no milionário salário. O Atacante Nilmar também precisou fugir do país, dizia ter o passaporte retido e ficava situado é vigiado dentro de casa com a Familia. O nosso rubro negro tomou o caô junto com o brocador e ninguém viu a cor do dinheiro daquela transferência. E a FIFA o que faz? Nada, aliás pelo contrário, no caso do fala ainda exigiu o s ocumento liberatório para o Hernane jogar mesmo sem ter tido pagamento, e agora ratifica essa pinição descabida ao Jobson. Pelo visto o mundo árabe é mesmo milionário mas só quem vê esse dinheiro é a própria FIFA, #PapagaioVintém
Sim, Martim, tem esse lado.
Não quis entrar por esse caminho para o post não ficar interminável – embora tenha dado uma pista ao me referir à conduta suspeita do Comitê Antidoping da Arábia Saudita.
Na verdade, como lembrou o Renan Passos no comentário dele, Jobson não foi punido por doping, mas por se recusar a fazer o exame. Só que tudo foi bem esquisito. E como a gente sabe que, muito mais do que de futebol, a Fifa gosta é de dinheiro, nada me surpreenderia.
Abração.
Eita textinho sem vergonha! #papagaiovintém
Fala, Jefferson.
Comentário genial! Um primor de concisão. Achou o texto tão vagabundo que sequer perdeu tempo esculhambando. É do jogo.
Grande abraço.
Estou sem tempo, pois tenho que sair para almoçar com filhos e netos.
Por enquanto, apenas uma palavra – BRILHANTE !
Tema importante, que merece ser comentado.
SRN
FLAMENGO SEMPRE
Estou sempre acompanhando o blog, os vídeos da Nivinha! Quero mt ganhar a #PapagaiodeVintém
Oi, Helena.
É isso aí: continue prestigiando os vídeos da nossa musa e também os posts de todo o resto da rapaziada.
Quanto ao Manto, lamento, mas não foi dessa vez. Mas fique atenta, porque a ideia é a gente conseguir mais promoções como essa.
Beijo grande.