Com o bravo elenco rubro-negro gozando de imerecidas férias, confesso que me vi numa sinuca de bico. Falar de quê? Para quem? Até que veio a Fifa – sempre ela – para me atirar a boia salvadora, corroborando uma absurda suspensão de quatro anos ao atacante Jobson, aplicada pelo Comitê Antidoping da Arábia Saudita.
Tá bom, Murtinho, mas o que é que isso tem a ver com o Flamengo? Antes de mais nada, sejamos flexíveis: se é sobre futebol, tem a ver com o Flamengo. Um não existe sem o outro. Mas há um motivo adicional, e muito importante.
Gratidão é uma virtude, e temos rubro-nigérrimas razões para ser gratos a Jobson. Refrescando a memória: a três partidas do fim do Brasileirão de 2009, estávamos com 60 pontos e o São Paulo com 62. A tabela da 36ª rodada apresentava Botafogo x São Paulo no Engenhão, Flamengo x Goiás no Maracanã. Nós e o São Paulo brigávamos pelo título, o Botafogo para não cair e o Goiás queria apenas dar provas de dignidade. Jogamos tensos, não saímos do zero a zero e, se o São Paulo vencesse no Engenhão, 2009 teria ido para o brejo.
Mas Jobson acabou com o jogo. Fez um grande gol no primeiro tempo, num chutaço que o falso mito do Morumbi nem viu por onde passou, armou todo o lance do segundo e marcou o terceiro no finalzinho, com um drible desconcertante em Miranda e outra cacetada. Também devemos ser gratos ao Goiás, que na rodada seguinte venceu o São Paulo por quatro a dois, e – muito mais do que tudo, claro – àquele elenco que, comandado por Petkovic e Adriano, atropelou na reta final e nos tirou dos incômodos dezessete anos de fila. Mas o tema desse post é a punição a Jobson.
Na primeira passagem do atacante pelo Botafogo, Romário chegou a defender sua convocação para a seleção brasileira. O que hoje pode parecer exagero, na verdade não era, se lembrarmos de Afonso, Bobô, André, Kléber, Jô e que tais. Jobson se movimentava bastante, caía com facilidade pelos lados do campo, era veloz e batia forte na bola, conforme atestam os dois gols acima citados. (Quem quiser rever, basta copiar e colar esse link: youtube.com/watch?v=uxk3_gAhbKY) Entretanto, e infelizmente, Jobson foi capturado pelo crack.
No site www.antidrogas.com.br, o presidente da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e Outras Drogas, Carlos Salgado, afirma que “o usuário de crack queima a boca, os dedos, as vias aéreas e o pulmão”. Já o psiquiatra Jairo Werner revela que, como o dependente mal come ou dorme, os casos de desnutrição são comuns e que ele chegara a atender pacientes que perderam mais de dez quilos em uma semana.
O Michaellis Online apresenta a seguinte definição para a palavra doping: uso ilegal, por um atleta, de substâncias químicas que lhe aumentem o desempenho. Vamos combinar: por mais mal-informado que seja, atleta algum pode esperar aumento de desempenho por meio de uma droga que lhe queima o pulmão, lhe tira o apetite e o deixa sem dormir.
Tá tudo liberado então? Não, claro que não. Jobson merece ser punido? Sim, claro que sim, embora seja aconselhável colocar sob suspeita a estranha conduta do Comitê Antidoping da Arábia Saudita.
De qualquer modo, não dá para aceitar que se afaste um jogador durante quatro anos, por ele ter usado uma substância que não lhe traz benefício competitivo algum, pelo contrário, só prejudica sua performance.
Dinheiro e ascensão social, várias vezes usados como argumentos para julgamento e condenação (“ele não tinha perspectiva na vida, de repente tem essa chance, começa a ganhar dinheiro e faz um monte de cagadas”), na verdade deveriam funcionar ao inverso. Por estar jogando tudo pelo ralo, fica mais do que evidente que esse cara precisa é de apoio, e não de punição.
Ok: como o futebol passou a contar com milhões de interesses e a movimentar uma quantidade estratosférica de grana, o profissionalismo pede regras firmes e sanções exemplares a quem atua fora delas. Mas é inadmissível que a Fifa seja a primeira a tirar da reta, em vez de entender a gravidade da situação e tentar ajudar os muitos jogadores e ex-jogadores que sofrem de dependência química. Se a única coisa que a autoridade máxima do universo futebolístico consegue fazer é punir, claro está que ela parte do princípio de que dependência química é falha de caráter, e não uma doença. Pura ignorância.
Treinador, dirigente, comentarista e um sujeito inteligentíssimo, João Saldanha conhecia como poucos os bastidores do futebol. Sempre que começava na imprensa um conhecido tipo de campanha contra esse ou aquele cobrão de personalidade mais inquieta, Saldanha avisava: “Cuidado, gente, jogadores de futebol têm mais ou menos a mesma idade dos nossos filhos e fazem mais ou menos as mesmas coisas que os nossos filhos.” Espero que nenhum de nós, autores e leitores do RP&A, tenha filhos ou irmãos ou amigos convivendo com problemas semelhantes ao do Jobson, mas o alerta de Saldanha serve para todos e é de uma lucidez admirável.
Murtinho, o Jobson foi punido, injustamente, por ter SE RECUSADO a se submeter ao teste anti-doping, na Arábia Saudita. Com o histórico dele…. Já viu, né… Mas 4 anos rerpresentam a exclusão do cara do futebol. Achei exagerada. Mas não dá pra não punir um cara que se recusa a fazer o teste. Se não virou bagunça, ninguém mais faria……
Saudações rubro-negras!
BRASILEIROS NA LIBERTADORES E O MEU ALÍVIO – Depois de assistir a vitória do Flamengo por 1 a 0 no horrendo e constrangedor amistoso contra o Icasa, eu entrei em um perturbador estado de DL (depressão ludopédica) e em TPB (tensão pré-brasileirão). Aliás, eu devo ter algumas tendências masoquistas para assistir a um amistoso do Flamengo contra o Icasa num sábado à noite. É menos doloroso sair de casa para assistir um show de Zezo dos Teclados. Mas depois de ver os cincos brasileiros em ação na quarta-feira à noite pelas oitavas de final da Libertadores, senti um certo alívio e fiquei mais relaxado. O Corinthians, considerado o melhor time do Brasil e que alguns incautos da nossa imprensa esportiva chegaram a afirmar ter futebol para jogar a Champions League com chances de conquista, levou um baile do Guarani Paraguaio. Perdeu de 2 a 0, mas poderia ter sido 4 a 0. São Paulo e Cruzeiro fizeram um jogo de dar sono em Coca-Cola com arrebite. Foi muito bom ver que Willians ex-Inter e agora Cruzeiro, continua o mesmo dos tempos de Flamengo. Rouba e devolve. Com esse time no Brasileiro, o Cruzeiro não briga nem por vaga na Libertadores. E o São Paulo consegue errar mais passes do que o Flamengo. E pelo visto, não vão descobrir nunca qual é a verdadeira posição de PH Ganso. Reza a lenda, que só quem sabe esse segredo é o “Pofexô Luxerley”, mas só revela por alguns milhões de dinheiros em sua conta corrente nas Ilhas Cayman. O São Paulo achou um golzinho e 1 a 0 virou goleada. Na verdade não vi o empate em 2 a 2 entre Atlético Mineiro e Internacional. Mas pelo menos deve ter sido animado. O Galo só conseguiu empatar nos acréscimos. Agora o “Eu Acredito” vai ter que ser no Beira-Rio. Duvido.
ENFERMARIA FLAMENGO – E esses bichados do Flamengo? Que diabo de preparação física é essa em que os jogadores chegam às vésperas da principal competição todos estourados? Armero já chegou machucado (estará bichado?). Nem se sabe quando estreia. Paulinho, nem Deus sabe quando volta a jogar. Bote aí 2016. Samir “De Vidro” parece jogador em fim de carreira. Cheio de contusões crônicas e incuráveis. Nixon, nem conta mais. Tão falando que Canteros joga contra o São Paulo. Vai se machucar na entrada em campo. Aí entra Márcio Araújo. Esse não se machuca nunca! E anotem e me cobrem depois: Arthur Maia não chega aos 15 minutos do segundo tempo e sai machucado. Esse eu conheço desde os tempos de América de Natal. Passa mais tempo no DM do que no gramado.
Mais em: http://www.marcotuliotudo.com
Grande Jorge Murtinho!
Sobre nosso patrocínio (fabuloso, claro!)
O que vc acha que venha a acontecer com a entrada da JEEP, principalmente com os holofotes voltados para nossa Presidência, que foi elogiada nos U.S.A. Será que será migrada como atualmente é a Juventus-ITA?
Mengão Sempre. SRN!
vou logo lançar minha campanha para próximo sorteio…#queromeunovomantosagrado.
dá uma força ai,murtinho…pago o almoço no bife de ouro…não é suborno ! só um agrado..que coisa !
saudações rubro-negras
Li este artigo notável do nosso Murtinho ainda no domingo, por volta do meio dia.
Pensei em comentá-lo logo, mas, em não havendo futebol rubro-negro, resolvi dedicar o dia aos familiares, até porque, já a partir do próximo fim de semana, começa o Brasileirão, em pleno Dia das Mães, que ficará parcialmente prejudicado.
Ainda bem que tomei tal decisão, pois o excelente artigo recebeu dois excelentes comentários, bem diferentes entre si, que dificilmente teria capacidade de redigí-los.
Menciono os comentários do Áureo Rocha e do Rasiko.
Absolutamente distintos na essência, assim como dois dos personagens periféricos ressuscitados pelo Murtinho, quais sejam o Lula da Polônia, o Lech Valesa, e o nosso João Saldanha.
O europeu, que apenas adorna o texto, não me é caro, mas, para justificar, teria que sair totalmente do tema, tomando um viés político.
Está correta a sua inclusão , pois simboliza, na visão geral, a solidariedade, embora, para mim, o que mais gostava nele era assistir o Jornal Nacional, para ouvir o Bonner, diplomado com láurea na Escola do Puxa-Saquismo da Vênus Prateada, caprichar no polonês que nunca falou, para pronunciar algo como Lerke Wualeuuusa. Engraçadíssimo.
Esccrevi ressuscitados, sem saber se o homem ainda é vivo ou não, embora rigorosamente esquecido pela maioria.
Já o Saldanha, que todos sabemos que morreu na Itália, em plena Copa do Mundo de 1990, é, na minha opinião, um nome inesquecível para o futebol brasileiro.
Como Diretor, nada posso falar, pois não gosto do assunto.
Como jornalista, ao lado do Nelson Rodrigues, criou o momento de ouro da imprensa futebolística.
Como técnico, foi fabuloso em 1969, ao projetar aquele time que seria o melhor do mundo de todos os tempos.
Além do mais, a frase reproduzida, que desconhecia, até porque nunca mantive contato direto com o Saldanha, relembrou-me o meu próprio pai, que sempre procurava fazer ver a meu irmão e a mim quão sórdido era qualquer tipo de preconceito.
Vamos aos personagens centrais – o Jobson e a Fifa.
A respeito do jogador nada irei acrescentar ao texto, que tenho como perfeito, do Rasiko. Seria um despropósito e uma imprevidência.
Quanto à famigerada entidade, mesmo aplaudindo, com todo o entusiasmo possível, o que foi escrito pelo amigo Áureo, creio que ainda cabem algumas palavras.
Tenho dois motivos para viver intensamente o FUTEBOL
Um, inexplicável e transcendental, que é o FLAMENGO, suas cores vermelha e preta, o Manto Sagrado, todo a PAIXÃO que consegue comunicar aos seus torcedores, sobretudo por se identificar com a essência do nosso povo, sofrimento e glória.
Por este ângulo, concordo plenamente com os que afirmam – SÓ VEJO O FLAMENGO !
O outro, explicável por completo, eis que tendo por base os JOGADORES, que são e sempre serão os grandes artistas da bola.
Da magia do Pelé, do Garrincha, do Zico, do Didi, do Gerson, do Tostão, do Leandro, do Puskas, do Cruiff, do Maradona, do Platini, do Beckenbauer, no passado, e, no presente, do Messi e do Cristiano Ronaldo, com boas perspectivas para o Neymar e para o James Rodrigues, ninguém, por mais insano que possa ser, conseguiria escapar.
Por outro lado, há o lado nefasto e deplorável, que não gosto sequer de parar para mencionar.
Aí entram a FIFA, a CBF, os Sheikes árabes, as federações estaduais, a quase totalidade do dirigentes esportivos, podendo destacar, até em ^homenagem^ aos títulos conquistados, por ambos, no último domingo, o mafioso Abramovich – adorado pelos poucos milhares de torcedores do ^pequeno^ CHelsea, que ousam chamar o time de The Roman Empire – e o tenebroso Eurico –
igualmente adorado pelos milhões de torcedores do Vasco da Gama, iludidos por um pilantra de escol.
No caso Jobsosn, a Fifa adotou dois comportamentos, no meu modo de ver.
Primeiro – foi eleitoreira, pensando nos votos asiáticos para a próxima eleição para a Presidência da entidade.
Segundo – ficou em total descompasso com a evolução – ou até mesmo revolução – que aconteceu no julgamento dos seres humanos, eis que, depois de séculos e séculos privilegiando-se a violência e a vendeta, concluiu-se que a pena grave de nada serve, cabendo amenizá-la sempre, pois o que importa não é o caráter punitivo, mas sim um caminho que viabilize a recuperação.
Sabemos todos que, até mesmo nos Países mais poderosos do mundo, ainda existe a pena de morte e, em outros, castigos físicos.
Por outro lado, na maior parte, como no nosso País, apesar dos que pregam o retrocesso, como um certo jornalista De Antena e como o deputado A. Praga, já não mais há espaços para condenações como a que foi imposta ao jogador do Botafogo, que, a prevalecer, não só acabará com a sua carreira como também, o que é muito pior, com toda e qualquer perspectiva de vida decente.
Para terminar esta longa lenga-lenga, reitero os meus parabéns ao grande Murtinho, pela excelência do tema, assim como aos dois colegas mencionados, que se superaram em suas observações.
Sinceras SRN
FLAMENGO SEMPRE
Carlos Moraes,
obrigado pelo elogio. Você é mesmo um grande amigo.
Duas observações: por onde andam o André e o Lúcifer? Sumiram.
Já fiz a mesma indagação, em momentos diferentes.
Em comentário isolado, estranhei a ausência do André, admitindo que pudesse ^estar de férias^, embora temesse que estivsse adoentado.
Agora mesmo, respondendo ao Chacal, coloquei lá um PS a respeito de uma provável reunião da Confraria, mas o meu objetivo maior seria provocar uma respota do Lúcifer, cujo sumiço não consigo entender.
Além dos dois, há também o caso do Taquiupa, que, já passados mais de QUATRO meses, ainda não se manifestou neste RP&A.
Confesso a você que estou preocupado, em especial com, pode acreditar, o André, pois este, como era hábito no Urublog, vinha escrevendo de dois a três comentários por dia.
Não ´da pra entender.
SRN
FLAMENGO SEMPRE
Querido Carlos Moraes!
Antes de mais nada, duas questões de ordem.
1) Lech Walesa não entrou aqui por identificação ideológica, e sim pelo nome do Sindicato que ele dirigia e que bate com o título do post. Além, claro, da foto com os dedos em V com que o líder polonês homenageava, já naqueles tempos, nosso humilde blog.
2) João Saldanha é outra história. É o mestre dos mestres, e certamente será citado dezenas de vezes por mim e com muita honra.
Quanto ao seu comentário, irretocável.
Importantíssima a sua lembrança sobre o quanto há de distância entre a magia do futebol jogado por gênios como Zico, Pelé, Garrincha, Maradona e o mandonismo de entidades e dirigentes.
Aplica-se, aqui, mais um chavão: só o futebol é capaz disso. Só o futebol consegue, mesmo com tanta ignorância e retrocesso, fazer a gente se envolver, vibrar e se emocionar tanto.
Parabéns, muito obrigado pelos elogios e um grande abraço.
PS: Sim, cadê? Cadê Lúcifer? Cadê André? Mais: cadê Bira Porto? E cadê Bill Duba, de cuja ausência já reclamei em outra resposta? Que reapareçam todos.
Carlos Moraes, só agora voltei ao Murtinho em busca de novidades e agradeço as palavras elogiosas. Grande abraço
olá galera !
mandar um abraço para o amigo carlos moraes…eu avisei que a `juve`poderia aprontar para cima do real…kkk
saudações rubro-negra
Tem volta, espero.
De qualquer forma, uma vitória justa e sem o francês, como avisei.
Grande abraço
FLAMENGO SEMPRE
PS – será que existe qualquer possibilidade de uma nova reuinião da Confraria, indago.
querido amigo,carlos moraes !
acho que já tá na hora de fazer outra reunião da confraria…vc poderia agendar isso com o presidente(totalmente sumido!)
saudações
ps-estou esperando sua análise do jogo de hj…barça x bayer..!
Querido amigo Chacal,
estava esperando que alguém se manifestasse sobre o jogo do Camp Nou, para que não ficasse somente eu abordando os jogos da Champions League.
Não vou analisar o jogo, que foi muito bom.
Vou comentar apenas o óbvio.
MESSI, MESSI, MESSI.
è mesmo um jogador fantástico, do mesmo naipe daqueles que destaquei em um recente comentário. Desequilibra toda e qualquer partida, especialmente quando inspirado, como estava ontem.
Reforço a minha opinião – não tem prá ninguém. MESSI F. C. vai levantar o caneco, mais uma vez.
Por outro lado, como você e o grande Murtinho, estou muitíssimo preocupado com o sumiço de alquns companheiros, e olhe que são muitos.
Pela Confraria, o Presidente Lúcifer, o Abrahão, o Taquiupa, o Raphael Costa, o grande Bira Porto e o menino de Brasília (deu-me um branco, pelo que peço desculpas pelo esquecimento do nome, que, salvo engano, começa com G).
Pelos grandes colaboradores de sempre, o André (apesar de nossas antigas rixas) e o Bill Duba, este também da Confraria, citado isoladamente porque vinha escrevendo normalmente, só sumindo nos últimos quinze dias, ao contrário dos que foram anteriormente mencionados.
Hoje, pelo menos isto, lá na Nivinha, um comentário (obviamente contra a minha opinião) do nosso sábio Edvan.
Sou um analfabeto nos recursos técnicos de hoje, mas prometo entrar no site da própria Confraria, para questionar o Lúcifer.
Afinal de contas, Presidente NÃO PODE SUMIR.
SRN
FLAMENGO SEMPRE
Murtinho, Boa Noite!
Ótimo texto, concordo integralmente com o que foi exposto, mas no caso em tela vale uma observação: Jobson não foi suspenso, pela FIFA, por 4 anos pelo uso do Crack e sim por ter fugido do exame antidoping, o que torna esta questão um pouco mais complexa, não acha?
Abraços, SRN!
Pois é Renan, será que ele fugiu mesmo? Porque há duas versões sobre este episódio.
O Al Ittihad alega que o jogador se omitiu a fazer os testes e não deu ouvidos aos avisos subsequentes e que faltou a todos os compromissos determinados para os esclarecimentos dos fatos.
Já o advogado do Jobson informa que em 2014, quando o novo presidente do Al Ittihad assumiu o cargo quis reduzir o salário do jogador, que é claro não concordou. E que Jobson foi procurado em sua residência por um representante árabe, a fim de que ele assinasse uns papeis. Como não havia intérprete na ocasião, Jobson se recusou a assinar, até porque o clube já devia a ele 3 meses de salário. E que jamais teve pedido de exame antidoping.
A verdade é a seguinte: se Jobson tem antigos precedentes quanto ao uso de drogas, os árabes são mundialmente conhecidos pela sua desonestidade em seus compromissos financeiros, pelo menos na área desportiva.
O Flamengo até agora não viu a cor do dinheiro do Ernani Brocador.
Sempre Flamengo.
Sim, Renan, mas como muito bem postou o Aureo, há versões distintas para o mesmo acontecimento, além do histórico pouco idôneo da parte que acusa. E aí Jobson entra como o culpado ideal, devido ao problema contra o qual ele luta há tempos. Tudo muito estranho.
Grande abraço.
Falar de mim é mole. Difícil é ser eu. Valeu, Murta! A ignorância sobre dependência química mata mais do que as drogas. Forte abraço.
Meu grande e querido amigo Valois!
Que bacana ver você aqui nessa humilde caixa de comentários, participando de forma sucinta e sábia desse assunto tão importante e difícil.
Apareça mais. Apareça sempre. E lembre-se que você me deve uma ida ao Filé de Ouro, na próxima vez em que nós dois estivermos no Rio.
Beijão.
Se formos elaborar uma relação de craques cariocas (ou formados na base dos times do Rio, especialmente no Flamengo) que poderiam ter tido carreiras fantásticas, mas não tiveram pelo fato de nunca terem sido profissionais de verdade, vai faltar espaço na caixa de comentários. Até os caras que conseguiram ter carreiras marcantes poderiam ter sido muito mais. Basta pensar em Djalminha, Marcelinho, Felipe, Valber, Adriano e, pra mim o maior desperdício de talento da história, R10 do Querétaro, se é assim que se escreve, dentre muitos e muitos outros…
Esse mal é antigo e o caso Jóbson é só a ponta do iceberg.
Espero que ele se recupere da sua doença dê a volta por cima, mas o fato é que este que vos escreve já está cansado de ver tanta gente ligada ao esporte dando péssimos exemplos.
Jogador de futebol no Brasil, especialmente no Rio, virou sinônimo de gente irresponsável que dirige carrão e anda com marias-chuteira pra cima e pra baixo nas nights da vida até altas horas. Os exemplos são inúmeros e as exceções são cada vez mais escassas.
Os caras têm altíssimos salários, são paparicados por todos os lados, têm uma baita estrutura de médicos, psicólogos, nutricionistas, tudo que for necessário em seus clubes, e cada vez mais se comportam como moleques. E, quem tem filho sabe, passar a mão na cabeça não ajuda em rigorosamente nada.
O NÍVEL DO FUTEBOL jogado por eles têm sido o espelho de suas condutas “profissionais”. Quem assistiu à baixaria que foi o jogo de ontem da final do Euricão sabe. A Alemanha agradece.
Que a postura da FIFA é inaceitável, disso não tenho dúvidas. Mas também não tenho dúvidas de que algo precisa ser feito.
SRN
*R10 foi só um exemplo drástico que não poderia faltar. Sei que ele não foi formado no Rio, embora aqui ele tenha tido uma de suas passagens mais “boêmias’.
Fala, Romano.
Acho que há diferenças entre irresponsabilidade (que, nesses casos, talvez seja melhor conceituada como falta de encaminhamento) e dependência química.
Só que eu prefiro abordar outra parte do seu comentário. Também acho os salários exorbitantes e enxergo um excesso de desnecessárias paparicações, mas tenho dúvida quanto à baita estrutura a que você se refere. Ela pode existir, e existe, na parte médica e fisiológica, mas não vejo o adequado acompanhamento psicológico quando necessário.
Pensa só, rapaz: esses caras, com 21, 22 anos, estão ganhando por mês o que sua família não ganha em um ano, e ganham em um ano o que sua família não vai ganhar a vida inteira. Isso está muito longe de ser simples.
Outro dia falei, na resposta a um dos comentários aqui, sobre uma entrevista do José Mourinho. O Chelsea auxilia seus jogadores em absolutamente tudo o que eles precisam, desde o acompanhamento em questões familiares até orientações sobre as melhores maneiras de investir o que ganham. (Não vamos confundir isso com as tais paparicações; lembremos que alguns desses caras têm 21 ou 22 anos.) Não acredito que haja clubes brasileiros fazendo isso.
De qualquer modo, como disse na resposta ao Felipe Leal, o tema é complexo.
Grande abraço.
Me preparava para só comentar algo do futebol do mengão após a estréia no próximo domingo contra o SPFC, porém, ao me deparar com a noticia que segue no link ao final, quase entrei em profundo estado depressivo catatônico, é dose pra mamute dopado enfurecido.
Para terminar só me resta gritar um sonoro
NNNNNNNNNNNÂAAAAAAAAAAAOOOOOOOOOOOOOOO !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!1
http://globoesporte.globo.com/futebol/futebol-internacional/futebol-ingles/noticia/2015/05/perto-de-deixar-o-leeds-adryan-cogita-volta-ao-fla-estou-mais-amadurecido.html
Schwarzenegger, vou confessar uma coisa: mal-acostumado com outros e saudosos tempos, há muito que eu perdi a paciência com essa garotada que ganha sub-isso, sub-aquilo, subtudo, chega no time de cima e parece que está jogando o mais descompromissado casados contra solteiros. Vou morrer sem entender.
Por isso, e para não entrar no estado depressivo-catatônico a que você se referiu, preferi não abrir o link. Você me entende, não?
Grande abraço.
Excelente, Murtinho. De uma sensibilidade e compreensão com outro ser humano que tem feito falta nos dias de hoje…
SRN!
#PapagaioVintém
Muito obrigado, Karl.
Grande abraço.