Até segunda-feira, o (estranho) dia marcado para o Flamengo x Resende, admito que estava em dúvidas se iria ao Maracanã. Não tinha comprado ingresso, a rapeize estava desmobilizada… Não, a palavra certa é outra, escriba burro: empanturrada. A rapeize estava empanturrada. O ótimo futebol de 2019, exibido até o finzinho de dezembro, foi de embotar o mais fanático flamengo.
Meu apetite pelo jogo abriu de modo exótico, quando estava lendo a coluna “Cozinha bruta”, do docemente mal-humorado Marcos Nogueira, um dos melhores textos da “Folha de São Paulo” atualmente:
“Ninguém vai a um restaurante só para comer. O encosto da cadeira, o volume da música, a temperatura do ar-condicionado, a diplomacia do maître, o ritmo do atendimento: cada detalhe conta para um programa delícia ou uma roubada titânica.”
Me toquei que, mesmo numa segunda, o Maracanã tem muitas vantagens sobre qualquer outro programa. Manobristas, por exemplo, no Maraca tem muito mais, preço a combinar. E, para você ter “um programa delícia ou uma roubada titânica” o único detalhe que conta é a vitória, de preferência com gols a cântaros. E nisso o time estrelado de Jorge Jesus não nos decepciona.
E foi assim, debaixo de um temporal de riscar a noite, que partimos com nossos ingressos de setor Sul para saudar os campeões da América. E, não menos importante, receber os novatos Pedro Queixada, Gustavo “A Torre” Henrique e o serelepe Michael (pronuncia-se “Michael”). Posso dizer que valeu cada espirro.
Para os estreantes com o Manto Sagrado, o público de mais de 53 mil pessoas foi esplêndido. Ponto para o horário das 20h. Basta lembrar que, se Adriano teve uma recepção para 70 mil bonecos em 2009 – numa tarde de domingo –, outras lendas não tiveram a mesma sorte.
O jovem Zico, por exemplo, fez seu debute para 18 mil almas, naquele Flamengo 2 x 1 Vasco da Taça Guanabara de 1971; já Pelé, pelo Santos, fez sua estreia no grandioso palco do Maracanã para 27 mil testemunhas, como já contado aqui, em crônica de um ano atrás. A badalada estreia de Ronaldinho Gaúcho, em 2011? Bem menos: 42 mil.
O próprio Gabigol, hoje saudado por muita gente como ídolo máximo do panteão flamengo, estreou – juntamente com Arrascaeta – contra o próprio Resende, há um ano, para 14.341 presentes. No Raulino de Oliveira, num azedo 1 a 1, por sinal.
Partimos empanturrados para o Mário Filho, portanto, sem medo de uma roubada titânica. No aguardo da carona, pedi um quibe num restaurante do Baixo Gávea (anuncie aqui) e comecei a pensar no que alimenta a alma do torcedor. Com a ricota já enfeitando minha barba, enfim concluí que a fome dos rubro-negros está mudando.
Desde 1988, quando comecei a enfrentar o sufoco das roletas do Mário Filho e sair extasiado do outro lado, eu acredito que ia aos jogos em janeiro e fevereiro movido por uma razão principal: aquele sentimento injustificado de “este ano a coisa vai, é preciso apoiar”.
Quem elaborou melhor sobre a volúpia do torcedor foi o cronista colorado Luis Fernando Verissimo, que escreveu certa vez: “Amamos uma camiseta, um nome, um escudo. Amamos, no fim, uma abstração. Mas o que realmente nos leva ao estádio, e nos envolve e reforça nossa devoção, é nada mais concreto do que o grande jogador.” Se eu já citei antes me desculpem, mas vai dizer que não é boa?
No caso do torcedor flamengo, já lotamos tantos times de perebas, já nos decepcionamos com tantos medalhões, que aprendemos rápido que não basta o “grande jogador” para nos tirar de casa. O que nos moveria então a ir ao jogo, além da não transmissão da Globo? Hoje, a deliciosa expectativa de saborear nosso bom futebol – um sentimento que nos tem feito alargar o cinto, palitar os dentes e, no caso dos mais deseducados, arrotar de satisfação.
Se o Flamengo x Resende pouco ou nada valia para o resto da temporada, como até Jorge Jesus admitiu, isso não impediu que 53 mil torcedores chegassem ao Maraca sôfregos por bom futebol. A culpa disso é do próprio Jesus, nosso Misterchef, que tem chacoalhado o caldeirão do futebol nacional com seus temperos secretos – os quais, pelo que me informam, ele não revela de jeito nenhum, nem nas coletivas de imprensa nem aos treinadores da base rubro-negro. Uma pena, para nós.
O 3 a 1 de virada (gols de Alef Manga; Pedro, Gabigol e Bruno Henrique) foi uma delícia. Em pé na arquiba, me pus a lembrar de tempos em que o futebol brasileiro era bonito e o cardápio, bem variado. A gente ligava a TV e havia um suculento tropeiro cruzeirense, uma galinhada atleticana, um torresmo à moda Luxemburgo, uma costela à la Inter, uma peixada santista… Por muito tempo, passamos a pensar que o esporte tinha de ser assim mesmo, com atletas supernutridos e a torcida esfomeada de alegrias. Que não faltavam ideias ou toques criativos, só faltavam bons jogadores.
Ao voltar ao Maracanã renovei meu apetite – e, só de pensar no que os técnicos adversários vão tentar aprontar em campo para tirar o doce da boca de Jorge Jesus, me ponho a salivar.
O treinador português, por sua vez, também é sincero em seus apetites. A amigos comensais num restaurante, o Mister teria dito que saboreou cada minuto da glória rubro-negra em 2019 – e achou uma delícia inigualável dar entrevistas ali ao lado de Jurgen Klopp. E disse que fará tudo ao seu alcance para estar sentadinho ali de novo.
Chega de palitar os dentes, Nação. É hora de digerir o que passou em 2019 e, com uma reverência de corpo à la Pedro, saudar a temporada 2020.
***
A diplomacia do maître
Aproveitando a metáfora gastronômica, não resisto a meter a colher na situação exótica do maître rubro-negro, Rodolfo Landim. A nova gerência assumiu o clube em 2019 e, desde o segundo mês do ano, tinha duas missões para lá de indigestas: reconduzir o Flamengo a uma posição de respeito na América do Sul, e portanto no planeta futebol; e solucionar o caso dos Meninos do Ninho, com a habilidade que sua estampa de negociador passava – isto é, com firmeza, carinho com a torcida, ousadia para promover amistosos em tributo às crianças, sem dilacerar a memória das famílias e a imagem do clube. Na primeira missão citada, Landim foi Pelé. Na segunda, até agora, não tem atuado melhor do que um Macalé. Um Macalé com empolado discurso jurídico, aliás.
Ei rubro negro mulenberg, vamos produzir. Cadê seu texto novo?
“Faça aos outros aquilo o que gostaria que fosse feito a você, e não faça aos outros aquilo que não gostaria que fosse feito a você”
Esta é uma lei universal, encontrada em vários livros sagrados de quase todas as religiões, que deveria estar presente em todas as culturas. É tão preciosa a ponto de ser chamada a “Regra de Ouro.”
Essa atual diretoria do Flamengo desconhece os caminhos do amor, da justiça e da fraternidade. A reparação por danos morais e materiais transcende a questões frias da lei e da jurisprudência, quando presente a “Regra de Ouro.”
As famílias dos garotos mortos no incêndio do Ninho, além de uma indenização justa, merecem um pedido público de desculpas, de perdão, por parte dessa fria diretoria do Flamengo.
Deveria essa diretoria seguir os exemplos dos alemães que já fizeram pedidos públicos de desculpas, assumindo a responsabilidade pelas atrocidades cometidas pelo regime nazista contra o povo judeu, pagando, por outro lado, bilhões de dólares em indenizações pelos danos causados pelo Holocausto.
Mas qual o valor das indenizações proposta pela diretoria do Flamengo? Pesquisando no site do Tribunal de Justiça-RJ, encontrei o processo nº 0041139-60.2019.8.19.0001, em que o MP-RJ e a Defensoria Pública-RJ movem ação de indenização por danos morais em face do Clube de Regatas do Flamengo, no qual se encontra anexada uma ata de reunião datada de 18/02/2019. Nela a diretoria do Flamengo propõe:
150 mil reais para cada genitor,
50 mil reais para cada irmão,
25 mil reais para cada avô, e
1 salário mínimo como forma de pensão para cada genitor, por 10 anos ou até o falecimento do genitor, o que ocorrer antes.
É o caso de se mandar essa diretoria para a puta que o pariu. Aliás, o vice de finanças, Wallim Vasconcellos já pegou esse rumo.
Tivesse essa diretoria aceitado a proposta apresentada pelo MP-RJ no citado processo, ou seja, 500 mil reais para cada membro da família, até um total de quatro membros, totalizando 2 milhões de reais por família, e 10 mil reais por mês como forma de pensão, a língua da mídia formal e dos provocadores de mídias sociais estariam hoje devidamente enfiada nos seus respectivos rabos.
Há perguntas que nem o tempo responderá:
por que o Wallim Vasconcellos determinou a escalação do André Santos, sabendo que ele não tinha condições de jogo, por estar suspenso?
por que a atual diretoria do Flamengo se recusa a pagar o valor proposto pelo MP-RJ, uma vez que ele representa apenas menos de 2% do valor que o clube projeta faturar este ano?
e… quem mandou o Queiros sumir do mapa?
Sempre Flamengo.
Corrigindo : “Queiroz”
Tem família pedindo 7 milhões na Justiça.
O que te leva a crer que se o Flamengo se propusesse a pagar que o MP sugeriu, todas aceitariam?
Não existe acordo nesse tipo de situação em que todos aceitem.
Se o Flamengo oferecesse 20 milhões, ia ter gente na Justiça pedindo 50.
É assim que funciona. Esse tipo de situação sempre será judicializada. É o normal. E, lamento informar, as famílias não receberão pela Justiça nem metade do que o Flamengo ofereceu.
As famílias foram autorizadas a entrar no CT para prestar as homenagens. Apenas uma senhora que foi fora do horário combinado e sem prévia solicitação teve que aguardar sua liberação, o que é óbvio, como o segurança do clube vai liberar a entrada de uma pessoa, sem antes identificá-la?
Lamento que o sensacionalismo da imprensa desesperada em busca de audiência e cliques esteja contaminando parte dos torcedores. Especialmente quando é nítida a intenção de alguns de usar a tragédia como arma política. É ainda pior do que usar para fazer clubismo.
Além de tudo que você muito bem disse, Áureo, a burrice dessa gente em não perceber que estão cavando o próprio buraco, espanta, embora, me repetindo, não surpreenda ao constatar a limitação de suas mentes aleijadas. Perdão é algo impossível partindo de arrogantes. Eles não têm dúvidas de estarem certos e a certeza é a mais visível face da ignorância e a única garantia, para estes, é a estagnação, pois só a dúvida estimula a pesquisa, a investigação, o raciocínio abrangente e a busca por solução.
De acordo com o Mauro Cezar, tudo isso tem a ver com conflitos políticos de bastidores já de olho nas próximas eleições. E, adivinha? Eles estão assinando embaixo da própria condenação. Pode ser que eu me engane – afinal, não tenho certeza de porra nenhuma além da minha existência -, mas a rejeição vai ser avassaladora. Desde que não mexam no que está dando certo…
Há algumas semanas, quando foi definida a contratação de Gabigol, levantou-se a discussão sobre se o jogador valia ou não o investimento, com defesas apaixonadas de um ponto e de outro.
Na minha opinião, vale, sim. Por questões IMATERIAIS, além dos gols e dos passes pra gol.
Gabigol trouxe de volta a idolatria, a identificação com as crianças, coisa que não víamos sei lá desde quando com as nossas cores.
Gabibol leva torcedor pro estádio, faz torcedor assistir jogos na TV, faz criança ter autoestima na brincadeira na escola, enfim…apresenta vantagens que vão além da participação dentro de campo. Vale, sim, na minha opinião, toda aquela dinheirama. E na sua contratação precisavam ser avaliados esses elementos, além de apenas “o preço costumeiro das contratações do futebol brasileiro”.
Da mesma forma, no caso dos garotos do Ninho, a coisa não pode ser tratada apenas com a frieza dos números, da jurisprudência, dos casos semelhantes em empresas como a Vale, a Gol, a Latam. Existem questões imateriais, que nesse caso prejudicam a imagem do Flamengo. Se os atuais dirigentes são tão bons com negociações, planilhas e afins, deviam saber que a imagem está péssima, e que isso não é bom pros negócios. Se essa é a linguagem deles, tbm nessa linguagem estão falhando. Melhor seria virar a página, mostrar boa vontade, recuperar as alegadas perdas em indenizações fora do comum em uma imagem positiva, de clube que soube se portar com dignidade diante da devastadora tragédia.
O que tem sido visto é o contrário. É pequenez. Souberam, corretamente, “ceder” no caso Gabigol, extrapolar os valores comuns das negociações, da “jurisprudência” das contratações brasileiras…e no caso das indenizações estão com mesquinharia. Isso pra falar só do dinheiro. No resto da condução, então, beira o desprezível, negando acesso ao Ninho no último sábado, quando as famílias queriam acender velas, orar, prestar homenagens aos filhos, enfim.
Pedro, não adianta dizer que a questão dos garotos do ninho não pode ser “tratada com a frieza dos números” quando a discussão toda gira em torno de… números.
As famílias que não aceitaram a proposta do Flamengo foram à justiça pedindo… números. Não foram pedir ajuda psicológica, apoio moral, nada disso. Isso é tudo balela.
19 das 26 famílias envolvidas já fecharam acordo com o clube e elogiam a postura do Flamengo no caso. As demais decidiram ir à Justiça pedir números estratosféricos. Acha justo, agora, o Flamengo pagar o que essas famílias estão pedindo, em detrimento das 19 outras?
Por mais que se diga “não se pode tratar com a frieza dos números”, a questão sempre vai girar em torno disso. E se o Flamengo oferecesse 50 milhões, teria gente indo à justiça pedir 100. É inevitável, é assim que funciona. Uma vez a questão judicializada, os termos do processo não podem ser expostos pelos dirigentes, como a imorensa quer. A Globo quer que o Flamengo fale, mas o Flamengo não pode.
Agora a novidade é uma pessoa não identificada, sem ter feito qualquer solicitação prévia, chegar no CT dizendo ser parente de um dos meninos pra acender vela, e o coitado do segurança que fez corretamente o trabalho dele de identificar a pessoa e solicitar autorização para sua entrada agora virar algoz.
Parece piada.
Análise perfeita do custo-benefício do Gabigol. Quanto aos garotos do ninho concordo que os dirigentes erraram muito no trato com os familiares das vítimas e a falta de homenagens e de um luto mais duradouro e respeitoso com esta tragédia descomunal. Faltou à nossa diretoria mais carinho, compaixão, proximidade e acompanhamento com esses pais que confiaram os filhos ao Flamengo, acredito que tais atitudes facilitariam bem mais a resolução inclusive das indenizações. Entendo como absurda a dispensa de 5 sobreviventes da tragédia menos de 1 ano após a sua ocorrência, muita falta de sensibilidade. Quanto a discussão de valores, entendo que o valor oferecido pelo clube, se for de 2 milhões de reais como deixou escapar um dos pais na reportagem do Esporte Espetacular, é mais do que justo e bem acima do que se vê nesse tipo de caso, e cabe ás famílias que entendem diferente buscar junto ao judiciário o arbitramento dos valores que entendem devidos, sendo normal este tipo de contenda. Enfim, Flamengo falhou e vem falhando no trato da questão humanitária, a financeira nem tanto.
SRN
Outro comentário que precisa ser elogiado, assim como o comentário do comentário feito pelo Paulo.
Acho, pessoalmente, uma exorbitância alucinada, o salário mensal do Gabigol, que chega mesmo até a ser uma afronta se considerarmos a trágica situação do povo brasileiro.
Cabe reconhecer, no entanto, que a argumentação do outro Rocha, o Pedro, é rigorosamente perfeita.
Já o Paulo coloca com perfeição – ^cabe às famílias que entendem diferente buscar junto ao judiciário o arbitramento dos valores que entendem dividos, sendo normal estipo de contenda.^
Não gosto de falar de assuntos pessoais, desde que não ligados ao Flamengo.
Sou aqui obrigado a fazê-lo.
Há sessenta anos atrás, até um pouco mais, estagiei em um escritório de advocacia que era especializado exatamente em responsabilidade civil.
Os clientes eram acidentados em bondes da Light ou em trens da RFF.
Os pleitos eram corretamente ajuízados, não havendo a menos especulação, até porque, em linhas gerais, o perito do Juízo era a voz decisiva, no tocante a valores.
Frise-se que, sabidamente, a equipe de advogados da Light, em especial, era de primeiríssima qualidade, tanto que muitos, em vagas do quinto, chegaram ao Tribunal de Justiça do Estado.
NÃO HÁVIA MISTÉRIO.
Algo absolutamente normal.
SRN
FLAMENGO SEMPRE
Paulo, quem falhou não foi o Flamengo, mas os dirigentes que estão lá de passagem, a qual, espero, seja breve e sem maiores lambanças do que as que já fizeram.
Otimo texto, M. Dunlop. Parabens pelo capricho e elaboracao! Alem das varios marcos obtidos no Campeonato Serie A 2019, seria interessante incluir algo mais a nossa vasta galeria de conquistas. Tirando aquela palhaca armada pela CBF em 1987, a ultima vez em que o Flamengo foi favorito num campeonato brasileiro e conseguiu se sagrar campeao foi no tormeio de 1983 (eu ousaria em dizer que foi no do ano anterior, por motivos mais do que obvios para a nossa torcida, era maio de 1982e praticamente o mesmo time do “ano magico”!). Nem na equipe do Abel, no do comeco de 2019, levavamos tanto fe assim (o Palmeiras ja tinha 8 pontos a mais e o Santos, era serio candidato na 2° posicao). Se essa espetacular equipe que temos conseguir uma otima arrancada nas 13 primeiras rodadas (aprox. 1/3 do torneio), vai ficar muito dificil para os “perebas” conseguirem aprontar algo mais a frente contra o Mais Querido. Alem dos jogos fora pela Libertadores na primeira fase, essa fase inicial do Brasileirao e de vital importancia para nossas pretensoes no corrente ano. Com os reservas que temos, da para ganhar ainda mais cedo que o anterior (e ainda passar os 90 pontos!). A Copa do Brasil, e possivel de se conquistar no embalo dessa mentalidade. Tudo e uma questao de evitar perdas na “janela de julho”, manter os reservas motivados e entendendo sua importancia para a equipe nessa alternancia de escalacoes no decorrer da temporada. Como disse o proprio J. Jesus: “o maior adversario e o proprio Flamengo!” SRN
Ontem assisti dois jogos pela Copa do Rei e fiquei preocupado, não que eu torcesse ou torço para um daqueles times, mas como eu só vejo o Flamengo, transplantei os resultados para o Mengão. Primeiro jogo Real Madrid e Real Sociedad ganho merecidamente pelo segundo e, frise-se, com uma boa atuação de nosso Vinícius. O segundo Barcelona e Athletic Bilbao, ganho pelo Bilbao, já não digo tão merecidamente, pois foi esmagado pelo Barça, aí já vem a velha história do Fleitas Solich, ganó el mejor, mas para o meu raciocínio isso não interessa. Aí entra o meu medo, já expressado em outro comentário e até corroborado pelo nosso Carlos Moraes. Os citados resultados para os dois times num torneio tradicional no país, fora a ustificada tristeza na hora, não representa nada para o futuro deles no cenário europeu, agora eu perguntou e se acontecer com o Flamengo em qualquer dos torneios que ele enfrentará? O Flamengo é o time que mais se aproxima de um europeu, por isso está bem acima dos outros que aqui esperneiam no seu ódio de antis e como tal tem que pagar seu ônus, está no seu limite máximo, por um fio. Um incidente de jogo como o raspão de cabeça do jogador do Bilbao nos acréscimo pode botar tudo a perder.
Uma eliminação em Copa do Rei – assim como na Copa do Brasil, em que fomos eliminados ano passado – não põe nada a perder, como não pôs no ano passado.
O fato de o Flamengo hoje ser mais organizado, rico e ter melhor time que os rivais não garante títulos, nem torna suas conquistas obrigatórias. Apenas facilita que venhamos a conquistá-los.
O Real Madrid e o Barcelona, citados por vc, não ganham a Champions todo ano. E daí? Ano que vem estão lá de novo, com grandes times, sendo protagonistas. O que possibilita isso é a estrutura e a capacidade financeira que desfrutam. Eventual eliminação em algum torneio não põe “tudo a perder”.
O Flamengo hoje tem essa estrutura e os balancetes deixam claro que, salvo a improvável hipótese do surgimento de outra Dilma Am…. digo, Patrícia Amorim, a saúde financeira do clube tende a se prolongar por longo prazo.
Logo, otimismo rapaz. O tom catastrofista dos seus comentários está descolado da realidade.
Não ganharemos tudo. Mas seremos sempre grandes candidatos e disputaremos sempre os campeonatos para ganhar.
somos só números (ou nem isso). THAT’S LIFE, diriam o Sinatra e o Coringa.
“Confiei no Flamengo para tomar conta do meu filho. Eles ganham taça, eu ganho a dor. Eles ganham troféu, eu ganhei um caixão com o meu filho que eu não pude abrir para dar um beijo nele e me despedir direito”.(Edson, pai do zagueiro Pablo Henrique)
Sem entrar na questão da culpa, eu não consigo entender por que essa diretoria do Flamengo deixou de aceitar a proposta apresentada pelo Ministério Público-RJ, ou seja, 2 milhões de reias de indenização por danos morais e 10 mil reais mensais como salário para cada família, o que somaria 20 milhões de reais à vista e 100 mil reais por mês. Quantia insignificante, se levarmos em consideração os R$ 200 milhões gastos em contratações somente nos últimos meses, e a recusa em receber R$ 18 milhões da Globo pela transmissão do campeonato carioca.
A aceitação dessa proposta teria evitado esse montão de críticas contra o Flamengo que reverbera nas mídias sociais e na imprensa escrita e falada, manchando a imagem do clube.
Pelo que eu estou entendendo, essa diretoria administra o Clube de Regatas do Flamengo como se fora ele uma empresa, uma Vale, uma Boeing, uma Mercedes-Benz. Ocorre, que os milhões de torcedores espalhados por esse mundo afora amam um clube de futebol e não uma empresa.
Há tempos, quando o Márcio Braga aventou a hipótese de criar o Flamengo S/A, eu cá comigo pensei: estou fora. Não nasci para amar uma empresa.
Então, essa diretoria alega que a jurisprudência é o parâmetro para as indenizações. Ora, sabemos que o Judiciário fixa valores variáveis em caso de morte por culpa de empresas responsáveis pela vida de quem se obriga a guardar. Diz o Rodrigo Dunshee de Abranches, vice-presidente geral e jurídico rubro-negro, em entrevistas na mídia:
“A nossa diretoria partiu de premissas concretas e com base jurisprudencial e jurídica para delimitar os parâmetros financeiros dos acordos que estabelecemos e estamos ainda tentando finalizar.”
Pesquisando na internet, pude verificar que as indenizações por morte em acidente por culpa de empresas não chegam nem de perto aos R$ 2 milhões. Vejamos:
acidente de avião em Manaus – R$ 468 mil
acidente de avião Gol/Legacy – R$ 120 mil
acidente avião Airbus/Tam – São Paulo – R$ 909 mil
acidente aéreo Rio Branco – R$ 500
Mariana/Vale – R$ 500 mil e R$ 700 mil
Boate Kiss – R$ 187 mil
Por essa pequena amostragem, já podemos imaginar o valor que será pago às famílias que se socorreram do Judiciário para buscar uma indenização justa.
Essa diretoria não tem alma, é fria como gelo. Tão fácil seria resolver essa questão. Bastava procurar um patrocinador para arcar com a indenização dos 20 milhões de reais. Imaginemos, como exemplo, a Coca-Cola abraçando essa ideia, estampando no nosso manto sagrado: “Coca-Cola abraça os meninos do Ninho.”
Faço minhas as palavras de revolta do Rasiko.
Essa diretoria passará, o Flamengo jamais.
Sempre Flamengo.
Os títulos e os acertos nas negociações (não apenas contratações, como nas vendas/empréstimos), PRA MIM (disclaimer importante em tempos de dificuldade de interpretação de texto), ficam manchados pela postura burocrática, empresarial no sentido negativo, mesquinha mesmo, que a diretoria (temporária) do Flamengo (eterno, e para quem fica o dano na imagem).
Mas danos mesmo, e irreparáveis, tiveram as famílias, que confiaram seus filhos, crianças, ao Flamengo, e receberam caixões fechados, sem a possibilidade sequer de um velório vendo os rostos dos filhos pela última vez.
Sou Flamengo desde criança. Meus filhos, crianças, graças a Deus são Flamengo. Espero que todos morramos velhinhos e vendo muitas glórias do clube que amamos. Tenho certeza que é o sonho de todos aqui.
As famílias vitimadas não poderão viver esse sonho. E os atuais dirigentes do Flamengo tratam com frieza de planilhas, de balancetes uma questão humana, demasiadamente humana, das mais humanas que há: trazer alguma dignidade a famílias enlutadas.
Essa postura me envergonha. É indigna da grandeza do Flamengo.
Continuarei, continuaremos todos, torcendo, vibrando com os gols, torcendo pra que Jorge Jesus continue tendo razão em ter alguma arrogância. Mas fora de campo, nessa questão específica, eu me sinto envergonhado como rubro-negro. E indignado como homem e como pai.
O pensamento ficou cortado no fim do primeiro parágrafo, embora não seja difícil entender pelo contexto. A conclusão era:
[ficam manchados pela postura burocrática, empresarial no sentido negativo, mesquinha mesmo, que a diretoria (temporária) do Flamengo (eterno, e para quem fica o dano na imagem) tem adotado nesse caso das mortes dos meninos no Ninho do Urubu.]
O Flamengo fez uma proposta alta. Bem acima dos valores que normalmente são determinados em casos similares. Vc mesmo citou isso.
As família que aceitaram, fizeram acordo, seguira suas vidas, não são entrevistadas pela Globo.
As que não aceitaram, não há outro jeito agora senão aguardar a decisão judicial. Se o Flamengo pagar o que pedem, terá sido injusto com as demais famílias que acertaram acordo pelos valores propostos.
A proposta de alguns jornalistas, torcedores e antis, de simplesmente “pagar o que as famílias pedem”, além de irreal, que beira a ingenuidade (porque as famílias conversam entre si e naturalmente arbitrariam valores altíssimos, já que nenhuma aceitaria receber menos que a outra), ainda simplesmente exclui da equação o dever dos administradores do clube de zelar pelo seu patrimônio, que não lhes pertence e, sim, aos sócios.
Por óbvio, se cada família pedissr 50 milhões de reais, seria indefensável que a diretoria levasse o clube à falência para pagar o que pedem, sem sequer negociar. Os dirigentes que isso fizessem deveriam responder com seus próprios patrimônios, de acordo com o próprio estatuto do clube.
Já basta todo o sensacionalismo da imprensa sobre isso – especialmente agora que a Globo está retaliando o clube – e o pavoroso clubismo sujo dos antis, que usa a morte dos garotos para destilar seu ódio ao Flamengo. Se nós, flamenguistas, não estivermos ao lado do Flamengo, ninguém estará.
Essas coisas não se resolvem de uma hora pra outra e simplesmente “pagar o que as famílias pedem” é uma solução impossível, conforme já exposto.
Cabe agora aguardar a decisão judicial sobre as indenizações e a investigação policial e do MP sobre eventuais responsabilidades civis e criminais. Ponto. Qualquer coisa além disso é sensacionalismo de imprensa, clubismo sujo ou, simplesmente, conversa de leigo.
Penso que errou de destinatário na resposta. O teor parece ter mais a ver com o assunto que o Aureo Rocha abordou acima, citando valores.
Mesmo assim: discordo completamente. Não é um caso a ser analisado com a frieza dos números, da jurisprudência e afins.
Na próxima sexta o presidente do Flamengo deverá ser conduzido coercitivamente, se não comparecer espontaneamente, à CPI que aborda o caso na ALE do RJ. Isso é péssimo pra imagem do Flamengo. Toda a atmosfera que envolve o caso tem sido péssima pra imagem do Flamengo. Alguns têm tido essa opinião de “Globo perseguindo”. Não tem santo nesse cabaré, certamente. De nenhum lado. Mas o Flamengo não é “vítima” de nada nesse caso. Condução de crise feita da pior forma possível, jogando contra o patrimônio, perante a opinião pública. Novamente: na minha opinião. E felizmente to acompanhado de muita gente que admiro. No futuro, terei a consciência tranquila de não ter brigado por defender alguns milhares de reais (que o clube se vangloria de ter por estar vivendo uma época de vacas gordas) em vez da dignidade no tratamento a famílias destroçadas por negligência do Flamengo, tanto no episódio do acidente, quanto na condução do caso.
Perfeito, Pedro. E acrescento: a mente desses caras – Landim, Bandeira, Dunshee, Belotti e, de acordo com o Renato Maurício Prado, o Bap, que seria o presidente de fato, o que realmente manda – só tem um hemisfério, o esquerdo, o que racionaliza, mensura, pesa, avalia, manipula e controla, o ancestral reptiliano, presente nos que almejam o poder pelo poder, marca de um caráter aleijado. O direito, da criatividade e dos mais nobres estados de espírito que nos caracterizam como verdadeiramente humanos, estão ausentes. E um destes sinais é a frieza com que tratam de assuntos que não lhes interessam abordar, falando num tom de voz baixo, sem envolvimento emocional, com distanciamento do evento em si e suas consequências. Mas o mais espantoso, embora não surpreenda ao se constatar a mutilação mental, é a burrice em não perceber que essas atitudes são um míssil no pé.
Palmas de pé, como nos velos tempos do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, para as observações perfeitas produzidas tanto pelo Pedro Rocha como pelo Rasiko.
Entusiasmadas SRN
FLAMENGO SEMPRE
Vários temas em um só artigo.
Desrespeitando a ordem, começo pelo fim.
O triste episódio dos Meninos do Ninho é simplesmente VERGONHOSO.
Para completar, dispensaram, sem dó e piedade, os que se salvaram da calamidade, inquestionavelmente de TOTAL RESPONSABILIDADE do nosso Clube e, na área penal, de alguns dirigentes passados e atuais.
Aguarda-se o pronunciamento do Ministério Público estadual.
Em seguida, Veríssimo.
Perfeito.
Posso servir de exemplo.
Na minha adolescência/juventude, os dois maiores fenômenos de todos os tempos do futebol brasileiro surgiram.
Pela ordem cronológica, inversa da qualitativa, Garrincha e Pelé.
Garrincha era do Botafogo, todos sabem.
Grande rival nosso, o que motivou o meu não comparecimento aos estádios, a não ser nos confrontos diretos.
Com Pelé, tudo diferente.
Sequer era de um time paulistano.
O Santos, inclusive, optava por jogar os grandes jogos internacionais no Maracanã, onde ganhou o seu segundo título mundial.
Se possível fosse, e quase sempre era, não perdia UM JOGO do Negão.
Confesso, sem a emoção das vitórias rubro-negras, mas com a alegria de estar vendo, sem a menor dúvida, o nectar plus ultra do futebol. INSUPERÁVEL.
O público do joguinho comentado, que não vi e não ouvi – até em sinal de protesto, mesmo que silencioso -foi simplesmente espetacular.
Os exemplos dados no artigo são significativos.
Espelham a realidade.
Fui presente até a jogos decisivos com menos gente, mais ainda se fizéssemos uma comparação entre o antigo e o atual Maracanã, ou seja, estabeslecer um percentual da presença diante da possibilidade do próprio estádio.
Claro, a fase pesou muito.
Estamos todos ainda bastante entusiasmados, fruto da excepcional campanha do ano que passou.
Compreensível, mas digno de registro.
Por fim, o Mister, afinal de contas o tema central do artigo.
Para ser sincero. Dou tratos a bola e não encontro definição, menos ainda explicação.
O cara tem 65/66 anos de idade.
Até então apenas um treinador português, que não saíra de Portugal (a curta experiência na Arábia Saudita nada acrescenta).
De há muito – curiosamente com extrema influência de um treinador brasileiro, posto que filho de portugueses, o Oto Glória – os portugueses, como se dizia por estas bandas de gozação, abandonaram a bola quadrada, que não os conseguia levar a qualquer Copa do Mundo.
Mesmo assim, estão bem atrás de alguns vizinhos europeus, da CE ou do Brexit.
Nem Freud explica.
Do jogo em si, nada posso escrever.
SRN
FLAMENGO SEMPRE
Acho que a única explicação é que nossos treinadores pararam mesmo no tempo, subiram no salto e o Misterchef papou tudo.
Correto.
Dunlop, muito bem abordada a questão da tragédia do Ninho! Ao que parece, a merda foi feita na gestão anterior e estourou na atual. Basta lembrar que o Ninho do Urubu foi inaugurado às pressas, sem alvarás de porra nenhuma, no final da gestão EBM, para tentar amenizar os fracassos dentro de campo. Contudo, isso não exime os atuais gestores de segurarem o pepino e resolver a questão. E o principal, apurar internamente quem são os reais culpados disso tudo. Estamos vendo um show de horrores da atual gestão e da Globo. Sempre defendi que o Flamengo tinha que ter aceitado de imediato a proposta do MP e da Defensoria, que era de 2 milhões por família, mais uma mesada de R$10.000,00 por cerca de 35 anos. O valor não é exorbitante e o CRF pagaria isso com tranquilidade. Que se dane o valor médio pago a casos semelhantes, é a imagem do Nosso Flamengo que está em jogo! Por outro lado, a Globo, que passou o ano inteiro sem dar muita importância à questão das indenizações por se tratar de um imbróglio jurídico casca grossa, começou a bater forte no Flamengo. E a motivação nos parece óbvia: os direitos de transmissão do Carioqueta e o litígio na justiça recente do Flamengo contra a Globo. Ou seja, essa porcaria de emissora coloca matéria no ar, não porque quer fazer jornalismo isento, mas sim porque quer fazer comércio, usando par tal uma tragédia! Um nojo! Mas isso da Globo não me causa nenhuma surpresa. A Globo agiu de maneira semelhante com Eurico Miranda em 2000, quando este estampou SBT na camisa do Vasco na final da Copa João Havelange. A Globo, que sempre cagou para as falcatruas de Eurico, fez uma matéria enorme apontando diversas irregularidades dele e jogou em horário nobre. Por falar em nojo, fiquei enojado com a coletiva de imprensa que o Flamengo concedeu a ele mesmo na TV Fla! Tudo muito sem credibilidade, com perguntas selecionadas e respostas pré-estabelecidas! Landim, Rodrigo Dunshee e Reinaldo Belloti deixaram bem claro que, hoje para o CRF, a tragédia com os nossos meninos é apenas uma questão de planilha excel, à moda: quer receber o que o clube acha correto pagar? Passa lá e assina o acordo. Não quer? Vai brigar na justiça por longos anos em busca dos seus direitos! Uma vergonha para mim que tanto amo o Flamengo!
Que bom, Dunlop, que você abordou esse assunto dos meninos do Ninho! Assunto que me incomoda, pior dizendo, me deixa indignado a tal ponto que minha mente projeta planos mirabolantes pra desmascarar Landim e sua gang de gélidos e estúpidos executivos. Estúpidos porque me espanta que eles não percebam que, primeiro, deveriam e poderiam ter resolvido a situação desde o início, não dando margem para críticas e assemelhados, como pano pra manga para ataque dos anti; e, segundo, que não resolver a questão internamente responsabilizando quem tem que ser responsabilizado juridicamente como pessoa física só faz com que a instituição ganhe uma mancha que descolorante nenhum vai tirar.
Com a elegância de sempre, você toca em uma ferida que, desse jeito, não tem como cicatrizar. Eu, que já mandei a elegância pra casa do caralho há muito tempo – se é que algum dia tive alguma – só espumo de raiva dessa gente escrota que mal coloca as mãos podres num naco de poder mostra sua baixeza de caráter com toda a arrogância que lhes é peculiar.
Mas me espanta também a tímida, quase envergonhada, reação de toda a Nação rubro-negra, incluindo a administração Bandeira, os vários Conselhos do clube, torcedores anônimos e organizadas, jogadores, funcionários, mídia em geral e até comentaristas e titulares deste site que sempre primou pelo alto nível intelectual se comparado às porcarias que circulam por aí dedicadas ao futebol em geral e ao Flamengo em particular. A que ponto de covardia e insensibilidade chegou o ser humano!
Menos mal. Mas precisava demorar um ano pra tomar essa atitude? Me parece óbvio que pressionada pelas circunstâncias, especialmente pela Globo em evidente retaliação pelos fatos conhecidos.
https://extra.globo.com/esporte/flamengo/dia-da-memoria-rubro-negra-socios-propoem-emenda-no-estatuto-do-flamengo-24230930.html
Também surfando nas manchetes dos últimos dias e querendo fazer média com a população. Poderia ter sido evitada – a convocação – se tivessem um mínimo de inteligência e sensibilidade.
https://extra.globo.com/esporte/flamengo/incendio-no-flamengo-cpi-da-alerj-convoca-landim-bandeira-familias-de-vitimas-para-depoimento-24231946.html
Escrevi o meu comentário antes de ler o nosso expoente Rasiko.
Só posso dar parabéns, pelo excelete texto e até pelas duas matérias que trouxe, que não conhecia.
Nestas matérias, bancando o chato, faço uma observação crítica.
O FDP do jornalista, âs horas tantas, chama o ocorrido de ^incêndinho^. Vá pra PQP.
Como escrevi, é muito provável que a responsabilidade penal venha por aí.
Tristes SRN
FLAMENGO SEMPRE
foi uma noite gostosa na norte do maraca,um coletivo para o mengão.
mas uma coisa me chamou atenção,uma coisa bem negativa por sinal….
foi o comportamento do xodozinho do mister,o gabigol.
ele criou uma confuzão no ataque,gerou uma briga e depois que a coisa pegou fogo,saiu covardemente deixando seus companheiros na briga,inclusive o michael que foi em seu socorro.
se em um jogo que era considerado um coletivo que não valia porra nenhuma contra um adversário fraquissimo o jogador mais caro do elenco faz isso…..
confesso que vou ficar preocupado.
vamos ver daqui pra frente.
SRN !
Calma, Chacal. Ele estava com saudade, da bola, da rede estufando, de uma tretazinha… Depois passa.
tomara que sim !
SRN !
Chacal tá com saudades do Wagner Love, Dourado, Uribe…
Kkkk
A Glória e a Vergonha, o Êxtase e a Escrotice convivem numa promiscuidade sórdida nessa quadra histórica do nosso Flamengo…
Em poucas palavras, definiu, com perfeição, o momento atual.
Parabéns !
SRN
FLAMENGO SEMPRE
Esse Macalé está precisando fazer uma jogada celestial em gol.
No futebol começou mal, foi de Abel até que sugeriram Jesus. Não foi idéia dele, foi do Braz.
Temos um time, e que time!
É uma mágoa atravessada no peito.