A chapa esquentou rapidamente depois da derrota em BH. Demorou, porque o Flamengo tem jogado nada há quatro rodadas no Brasileiro e a pisa moderada que levamos de um time mediano foi só a gota que transbordou um pote que já estava até aqui de mágoa. Crise positiva, que pode gerar alguma mudança de atitude. E a hora pro ki-suco ferver era essa mesmo, a partir da semana que vem o bicho vai pegar geral com os mata-matas da Liberta e da Copa do Brasil. Nesse ponto parabéns pros envolvidos pelo timing perfeito.
Ninguém precisava de extraordinários dotes divinatórios pra perceber, muito antes da abertura oficial do evento, que essa crise ia pipocar na Gávea. Bastava ver o time jogar. E quem viu os jogos percebeu que depois que a Copa América fez seus reféns a maionese desandou rapidamente. A desculpinha dos desfalques foi perdendo sua eficiência à medida em que ia sendo usada pra justificar a overdose de derrotas. Rogério Ceni conseguiu em apenas 18 dias perder o mesmo número de jogos que Jesus perdeu em 13 meses. Ô loko.
É claro que Rogério não alcançou esse recorde macabro sozinho, contou com a decisiva colaboração de vários dos nossos craques, o grupo é forte. Tão forte que Rogério não conseguiu jamais se impor como uma liderança natural na cadeia de comando. O futebol é esporte coletivo, mas não dá pra terceirizar a assinatura do artista que concebe a obra. O time do Rogério é meia-boca, sempre foi. E não tem desonra nenhuma nisso, o Brasileiro 2020 provou que um time meia-boca resolve. Porque o futebol que se joga no país, os pacheco me desculpa aí, é meia-boca mesmo.
Só que existe uma diferença entre meia-boca “fazemos o que podemos com o pouco que recebemos” e o meia-boca “botaro a Ferrari na mão do Nakajima”. Qualquer leigo percebe que com os jogadores que o Flamengo conseguiu juntar nesse elenco milionário (mérito de quem pediu, de quem contratou e de quem conseguiu extrair o suco) não existe a menor possibilidade da torcida do Flamengo aceitar soluções táticas de time da padaria. Por isso que o Ceni leva pau.
Pra quem estava prestando atenção no serviço não foi difícil perceber que o Rogério nunca foi o cara pro cargo. Rogério, como dizem eufemisticamente, é um técnico em formação. Pô, mas vai se formar treinando logo o Flamengo? Que ideia imbecil. O que a torcida vê no Brasileiro 2021 é o Rogério levando nó dos seus contemporâneos igualmente em formação duas vezes por semana.
Já que ele está em formação talvez seja útil indicar a leitura do consagrado The Ashley Book of Knots, uma enciclopédia de nós escrita por Clifford W. Ashley. Publicada pela primeira vez em 1944, o Ashley tem 3854 nós catalogados, com instruções detalhadas e ilustradas de como atá-los e, principalmente, desatá-los. Vale a pena o Nareba dar ao menos um confere no livro, na Amazon tá 276 paus, com entrega grátis se for cliente Prime.
É uma redundância ter que escrever isso mais uma vez, mas quando foi embora Jorge Jesus não deixou um mísero de um papel escrito, uma planilha, uma lista de lavanderia, nada, levou com ele todo o conhecimento adquirido. Mas deixou a medida do Bonfim, o sarrafo lá em cima e o desafio de manter o alto padrão de competitividade que agora faz parte da descrição do cargo de técnico do Flamengo. E o principal legado de Jesus não foi técnico, foi ter estabelecido um novo paradigma aspiracional pra torcida rubro-negra.
Além da mensagem de paz, amor, fraternidade e a aniquilação impiedosa dos adversários, Jesus plantou em solo muito fértil essa loucura contagiosa que hoje rola na torcida do Flamengo. Esse papo meio fanatizado de que o Flamengo tem obrigação de ganhar tudo e não pode perder de jeito nenhum. Um papo que está absolutamente correto. Pro torcedor do segundo milênio ganhar tudo não é mais suficiente, tem que ganhar tudo dando show.
É pra glorificar de pé. Se a torcida fosse assim antes talvez não tivéssemos só oito Brasileiros, duas Liberta e um Mundial. E essa galera quer a cabeça de Rogério Ceni na ponta de uma lança. É bastante irônico que essa novíssima geração de rubro-negros, cevada à base de danoninho, açaí e nutella, tenha sido capaz de subverter um dos mais célebres bordões que até muito pouco tempo atrás era de uso corrente na Gávea. O “Compra que a torcida paga” kleberleitico foi substituído pelo “Demite que a torcida paga” crowdfundiano.
Claro que essa cobrança maluca não é unanimidade na torcida, onde ainda se encontram muitos dinossauros que viveram os dias de luta e se contentam com o Flamengo ganhando a porra toda, não precisando jogar bem. Entenda-se que as gerações mais velhas de rubro-negros não foram assim tão impactadas por 2019. Gostaram, é claro, mas consideram o mais recente annus mirabilis rubro-negro ligeiramente superestimado pela juventude. Afinal, Gabigol, Arrascaeta e cia. nem o Mundial ganharam. De 1981 nem se fala pra não humilhar. Mas em 1979, por exemplo, o Flamengo conseguiu ser campeão Carioca duas vezes. Se vagabundo se ligar dá pra ganhar dois Brasileiros em 2021.
Ou seja, um altíssimo padrão de exigência não é uma característica inventada pela geração X, Y ou Z, rubro-negro é mesmo assim, desde os tempos das regatas em Gragoatá que a pressão é gigante. Acontece que antes de 2019 essa exigência de ganhar tudo era apenas uma teoria abstrata, porque não havia dinheiro suficiente nem para um protótipo. Mas 2019 mudou tudo e a força da grana que ergue e destrói coisas belas permitiu pela primeira vez à torcida uma análise observacional da teoria sendo colocada em prática.
Como dizia o Niels Bohr, Nobel de Física em 1922, a presença do observador tem o poder de mudar o experimento. O fato de Rogério Ceni não conseguir entregar o que a torcida espera resultou no fenômeno Fora, Fulano! Que é a coisa mais natural do mundo. Só para ilustrar a trivialidade desses pedidos dirigidos ao RH do clube listei os técnicos do Flamengo que me deixaram puto e cheguei a pedir demissão nos últimos 15 anos:
Ney Franco (duas vezes), Joel Santana (duas vezes), Caio Jr, Cuca, Andrade, Rogério Lourenço, Silas, Luxemburgo (duas vezes), Jayme, Dorival (duas vezes), Jorginho, Mano, Cristovão, Oswaldo, Zé Ricardo, Rueda, Carpegiani, Barbieri, Abel e Ceni. Como se pode comprovar, só escaparam Muricy, Domenec e Jesus. E olha que eu sou um torcedor frio e pragmático que aposta na continuidade técnica.
Como hoje em dia a imprensa se pauta pelo que idiotas como eu e você desabafam nas redes sociais, essas merdas se amplificam terrivelmente, distorcendo a realidade. Tudo fica gigante. Aí todo jornal que eu leio diz que o Rogério está condenado. E só não foi embora porque o Flamengo não tem dinheiro pra isso. Sou de Humanas e não vou me meter em papo de orçamento porque pra mim não dá pé. When money talks bullshit walks. Mas tenho enorme dificuldade em acreditar que o culto ortodoxo a Mamon não vá se dobrar diante de mais um insucesso do time de Rogério Ceni.
O Flamengo tá num dilema, se mandar Ceni embora tem que contratar alguém que seja indiscutivelmente melhor que ele. Nem é tão difícil achar esse profissional no mercado, o problema é que se não for um técnico de marca os caras não contratam, a pivetada dá xilique, mas técnicos grifados são caros e o caixa do Flamengo não está pra extravagâncias.
E mesmo que o Flamengo tivesse bala na agulha pra trazer um treinador europeu linha de frente esse cara tinha que ser burro demais pra aceitar trabalhar aqui na Disney da covid. O que automaticamente tiraria o cara da lista de bons técnicos. É uma variante sinistra do Paradoxo de Groucho Marx, que não frequentava clubes que o aceitavam como sócio. Uma escolha muito difícil. Que nós não precisamos tomar. Essa pica é do Landim, em plena campanha de reeleição.
Ser presidente do Flamengo deve ser uma roubada. Não dá pra entender porque tem tanta gente a fim. Tá ruim pra todo mundo, não tá fácil pra ninguém. Tudo indica que vamos de Rogérião da Massa pras eliminatórias. O perrengue chegou chegado. Pra nós é até bom. Fé nas crianças.
Mengão Sempre
Mandar um técnico que nem devia ser contratado, assim como o Domenec demonstra o qto o ego dos dirigentes ficou inflado após os acertos do primeiro ano do JJ!!! A partir do segundo ano, trapalhadas de todos os responsáveis e após a saída de JJ, queda vertiginosa em tudo que construi-se dentro das 4 linhas. Espero que pelo menos administrativamente não sigamos este enredo trapalhão tb.
Reporta um bem relacionado informante, com acesso aos fatos, que a demissão de Ceni I, o Chato, deu-se de forma inovadora. Braz & Spindel, qual dupla sertaneja, empunharam seus violões e mandaram a letra em forma de música, com versos inspirados em Pintura Íntima, do Kid Abelha, e saiu algo mais ou menos assim:
Treinador a hora é essa
Vê se entende a nossa pressa
Você está sempre errado
Lá no seco, ou no molhado
Deixa as contas
Que no fim das contas
O que interessa pra nós
Cai treinador de madrugada
Pra ver se rola uma virada
Cai treinador de madrugada
Porque o time não ganha nada
As fonte oficiais, evidentemente, negarão a veracidade desse relato. Mas invoco o precedente estabelecido pelo mestre Nelson e declaro que, se os fatos são contra mim, pior para os fatos.
KKKKkk, boa !
Sem resistir à pressão dos comentaristas do RP&A, Ceni, o insuportável, se esborracha de vez. Depois de me telefonar de madrugada pedindo conselho, Landim decidiu que Mauricinho será o novo treinador com amplas possibilidades de ser efetivado, dependendo, claro, dos resultados contra a Chape e o Defensa y Justicia. Até lá Renato Gaúcho não consegue evitar roer as unhas e o frio na barriga. Agora só nos cabe torcer pelo reencontro com vitória e a permanência do Maurício de Souza.
É o RP&A, mais uma vez, fazendo história.
Acabo de ler a notícia que Rogério Ceni foi demitido nessa madrugada. Pelo menos, se errada ou não, foi uma atitude com mais dignidade do que até então essa diretoria vinha agindo. Não o trato mais de “o chato” em consideração ao ser humano que ele é e que foi vilipendiado ao máximo por essa diretoria que estava agindo de um modo típico da ideologia que eles professam. Não fritaram o Rogério, queimaram-no como se fazia na inquisição com as bruxas e os impios (que os inquisidores achavam como tal). O expediente do vazamento da tal nota do ex-funcionário de “Análise de Scout”, o que diabo isso signifique foi abjeto. Um recurso primário muito usado em tribunais. O promotor fala horrores do réu sabendo de antemão que será aparteado pelo advogado de defesa com um “protesto” o que será aceito pelo juiz com a indefectível frase: “protesto aceito, o júri não deverá levar em consideração essa parte,etc.” Mas o promotor disse o que queria, mentira ou não, ele falou e os jurados ouviram. Esse recurso repugnante foi utilizado por essa diretoria fascista, deixaram o funcionário falar e depois o puniram, ou até quem sabe, esse tipo já estaria até demitido e colocou seu ódio para fora. As coisas que ele disse são inacreditáveis, cheirando mais a fake news tão utilizada nesses tempos por essa nazifascismo que impera no país. E se realmente tem algum fundo de verdade, demonstra a incapacidade desses dirigentes, pois demonstra que o poder do tal departamento era inacreditável, tendo em suas mãos decisões mais de diretores do que simples funcionário. Enfim, mais uma vergonha que os torcedores com alguma sensibilidade vão sentir na alma com esses facínoras que estão dirigindo nosso Mengão. Rogério sai muito bem e o Renato, mesmo por meios tortuosos vai conseguindo seu objetivo. E eu aqui com uma tremenda vontade de vomitar.
Bem, a boa noticia é que demitiram esse escroto de “analista” fio de uma égua sem cabeça.
Massss, demitiram o queridao chatao tb e se arriscaram por um caminho que parece que tem ja nome escrito la no fim:
Renato vem ai. Incrivel, sob todos os aspectos, até nojento, mas deve ser verdade.
Ninguem vai de repente sacar do chapeu um tecnico renomado de verdade. Vamos ficar com o Re-Manita.
Somente esse fato ja faz minha pressao subir , poxa. Torcer pelo Mengao é prejudicial a saude. Deveria estar escrito isso nos mantos.
Nao dou bem-vindo ao Re-manita, nem a pau.
O horror! O horror! Acabei de ler uma nota “vazada” de um Analista de Scout, que diabo seja lá isso, chamado Roberto Drummond. O negócio é escabrosíssimo e mostra o nível de podridão que chegou os porões rubro-negros. Se ficar o bicho pega, se correr o bicho come. Se o Rogério fez tudo aquilo é inacreditável que seja mantido. Por outro lado se Flamengo mantém em seus quadros um funcionário desse nível eu sou Rogério, o chato, desde criancinha (nem por isso ele deixa o “chato” de lado). Quem quiser dar uma olhada está lá no GE, do Globo.com. Além da máscara usual, tapem o nariz.
Se eu tivesse alguma coisa a falar no Flamengo, eu demitiria imediatamente esse escroto de “analista de scout”.
A Globo quer forçar custa que custa a queda do Ceni. Nao importa como. E tem gentinha fazendo o que ela manda.
Eita coisa nojenta.
Arthur como sempre vc tem a filosofia bem coordenada pa tentar explicar com tanta riqueza de aparados o que está ocorrendo. Gostei muito, mas a coisa pra não encher teu saco vai na seguinte explicação: 2 palavras ego e hedonismo!!!
Ego inalado de todos os envolvidos e mal acostumados e hedonismo Tb para manter o mal costume de achar que a vida é assim, sempre ganhar e ser feliz…a qualquer custo. Abs
Li, gostei mas fiquei preocupado.
Não é que me encaixo direitinho naquele parágrafo da geração mais velha, aquela que não se impactou tanto com 2019 !
Pois é. Exatamente o meu sentimento.
Obviamente que a emoção da vitória contra o River Plate foi algo de muito especial, mas a comparação do time com outroS do passado nem era possível fazer, 2019 perde de goleada.
Nós não ganhamos PORRA ALGUMA de 1945 até 1952.
OITO longos anos, exatamente entre os meus sete e quatorze anos, período em que a garotada mais vibra, procurando afirmação em todas os seus caminhos, sendo o futebol um dos mais presentes e importantes.
… e pau na moleira. Nem um Rio São Paulo para compensar. Era de amargar ouvir as gozações dos colegas.
Ainda por cima, a nossa torcida não era, nem de longe, tão poderosa como é hoje. Cabeça a cabeça com a do Vasco. Basta conferir os públicos do Maracanã, claro que a partir de 50, sendo que antes era ainda pior, pois o grande estádio carioca, palco, por exemplo, do Sulamericano de 49, era São Januário.
Quando Fleitas Solich chegou, mudando tudo noo futebol do clube, tinha que mesmo que ser apelidado de Feiticeiro.
Saímos de um anonimato persistente para a glória de um novo TRI.
Garcia; Tomires e Pavão; Jadir, Dequinha e Jordan: Joel, Rubens, Índio, Benitez e Esquerdinha, de início, chegando a uma multiplicidade de craques autênticos como Evaristo de Macedo, Dida, Moacir, Henrique, Zagalo e outros nem tão votados.
Igual ao time de 53/55, impossível imaginar.
Passaram-se muitos anos, mas chegou um. O da década de 80, com início, como salientado na crônica , em 79.
Entre tantas seleções brasileiras, mesmo as que ganharam por três vezes, até então, o mundo, nenhuma com a importância de três jogadores rubro-negros.
A seleção do Telê foi, sem a menor dúvida, apesar de derrotada, maravilhosa.
Apaixonou o Brasil, deslumbrou o mundo, tanto como as de 58/62 e a de 70.
Ao lado de outros craques (Falcão, Sócrates), Leandro, Júnior e Zico foram fenomenais.
Não, meus amigos, 2019 não chegou sequer perto.
Um time ótimo, mas, para os mais velhos, INFERIOR ao do TRI carioca dos anos 50 e ao do QUATRO vezes campeão brasileiro nos 80.
Saudosistas SRN
FLAMENGO SEMPRE
PS – mais um achado do Grão Mestre. “Disney da Covid” é do balacobaco, suadosisticamente falando.
Mencionei Evaristo de Macedo.
Craque autêntico, não suficientemente valorizado em terras tupiniquins.
Estou há muito tempo – uns cinco meses – para escrever.
Li, no BBC Football, um artigo sensacional.
“O craque que conseguiu emocionar as torcidas do Real Madrid e do Barcelona”.
Sabem quem era ?
Acertou quem falou Evaristo de Macedo.
Um baita artigo de um órgão importantíssimo do Reino Unido.
Nós, na terra natal do sujeito, nada.
Sequer traduzir e publicar em algum canto o artigo.
É triste ver o descaso, quase unânime, com o passar dos anos.
Só Pelé escapou.
Será que ainda existe quem saiba algo a respeito do Garrincha ?
SRN
FLAMENGO SEMPRE
Ah ….. aprendi agora uma coisa que estava la atras da cabeça e que nao conseguia encaixar:
O fato que nos anos 50 as torcidas do Mengao e do Vasco eram mais ou menos parelhas.
Nao sabia disso.
Foi a primeira e unica vez como criança, antes de ser migrado pra Suiça, que fui levado pelo meu pai ao Maraca.
Final Fla x Vasco.
Acho que era 57 ou 58 ou no maximo 59.
Me lembro, la do baixo dos meus 7/8/9 anos que quase nao assisti ao jogo e sim me deslumbrei com o publico. Imenso, uma imensidade, sem fim. Um barulhao. Cores sem fim.
Um mundo outro e um mundo novo.
Tinha um senhor vascaino sentado na minha frente com um charuto na boca. Acho que com boné de portugues.
Ele, de tanto nervosismo, quase comeu o charuto. Modia sem cessar.
Isso ficou na familia – essa de quando nervoso comer o charuto.
Agora entendo porque o Maraca estava 50/50 de fas do Mengao e do Vasco.
Obrigado, Carlos.
Perdemos, alias, de 2×1.
SRN – sem fanfarroes, pf.
Não nos vimos, mas estava lá também, tudo faz crer pelo placar.
Foi um jogo realizado na noite de um sábado, decidindo o Cariocão (de verdade) do ano.
Um jogo duro e bem interessante, sendo certo que também não tenho certeza do ano, na segunda metade da década de 50.
Foi um supercampeonato, envolvendo também o Botafogo. Numa primeira passagem, não houve vencedor. Empate entre os três clubes, não havendo qualquer critério de desempate.
Depois, na segunda, o Vasco ganhou do Botafogo, nós empatamos (2 x 2) e entramos no último jogo(o citado) precisando da vitória, que não veio.
Espero que a memória não esteja falhando, pois não consultei porra alguma. Vai na lembrança, mesmo.
Salvo engano, todos os jogos foram realizados à noite. Sábado, quarta, sábado, novamente sábado, quarta e sábado.
SRN
FLAMENGO SEMPRE
Nao, Carlos, nao foi a noite.
Sabe, eu procurei pelo resultado. E nao encontrei nada. Nada de “final”, nada de 2×1 numa TARDE de domingo, disso tenho certeza absoluta.
E acho, acho nada mais do que acho, que foi em dezembro de algum desses anos.
Mas, procurando, nao encontro. Que coisa exquisita, poxa. Nao é possivel.
Mas, memorias sao assim mesmo, exquisitas as vezes, embora nao exista (?) razao para eu deturpar isso. Deve sim haver esse jogo em pleno domingao, com o Maraca cheio e nos perdendo deles por 2×1 numa decisao. Ou nao foi decisao?
Quando tiver mais tempo vou procurar um site com todos os confrontos, tem que constar la.
SRN
To me aproximando.
18 de março de 56.
Domingo.
Resultado 2×1 pro Vasco.
Nao tem nenhum outro jogo com o 2×1 nos anos que procuro, entre 56 e 60.
Nao consegui ainda descobrir que jogo que foi.
Final?
Teria jurado que nao foi em 56, nesta data eu estaria com 5 anos.
Tenho certeza absoluta que estavamos morando na Ilha na data do jogo.
Saimos da Urca pra Ilha em 57.
Agora, va confiar na memoria …
Renato, tem que ser Renato.
Dizem por ai.
Nao tenho a menor ideia porque deveria ser esse fanfarrao.
So se for pra entrar e sair depois de 4 derrotas, eliminaçoes e assim o nome desaparecer pra nao voltar tao cedo.
Mas quem vai torcer pra isso acontecer?
Nao nos olvidamos: Esse senhor é dono da “MANITA” aplicada por JJ.
Fora Renato!
Mesmo antes de entrar.
Faço eco !!!!!
Felipe Luis técnico e lateral. Bota o Arthur na área técnica mandando aquelas mandingas de TNC fulano. E o fulano pode até ser o Felipe Luís.
O Andrade anda fazendo o que da vida? Não é nada, não é nada, ele punha esse time para jogar redondo a custo infinitamente menor que os medalhões do mercado.
Não seria o Senna no comando da Ferrari, mas também não seria o Nakajima. Seria um James Hunt – não tão talentoso, mas muito competente.
Faz um ano que o Ceni nos eliminou nas oitavas da libertadores fazendo substituições ridículas contra o Racing. Ele não consegue orientar goleiro nem formar um zagueiro…fica de troca troca…não precisamos gastar nada…coloca o Filipe Luiz de técnico e jogador… aquele Victor Fasano dos pobres que é o assistente dele é um bosta também…pensa bem …coloca Gustavo Henrique…tira no outro jogo… coloca o Bruno…tira no intervalo…como o cara vai desenvolver o futebol dele ???
Otima proposta – Filipe Luiz de tecnico!
Assino embaixo, se ele nao se escalar, isso teria que estar combinado.