Viajantes experientes costumam dizer que existem três coisas que um turista jamais deve fazer na capital argentina. Uma é tentar fazer dieta, a outra é trocar dólares pelo câmbio oficial e a mais desautorizada de todas: se deixar intimidar pelo injustificado complexo de superioridade cultivado pelos hermanos da margem direita do Prata.
Não sei se o Flamengo precisou trocar umas doletas, até porque dinheiro não tem sido um problema atualmente e tenho certeza que a delegação rubro-negra se alimentou muito bem durante sua permanência na Ciudad Autónoma de Buenos Aires. Por isso lamento bastante que em campo o Flamengo tenha ficado de cócoras, em posição subalterna diante de um Independiente que já não faz qualquer jus ao seu megalômano epíteto.
Seguindo à risca o esquema de time pequeno proposto por Rueda, que até funcionou em Barranquila, o Flamengo alternou momentos durante o jogo. Esteve nitidamente exultante com a magra e inesperada vitória parcial, depois pareceu conformado com o empate e só não digo que ficou satisfeito com a derrota porque depois que o Independiente botou meio palmo de língua pra fora o time se viu meio que constrangido a aproveitar os espaços deixados pelo adversário. Mesmo no final o Flamengo não correu qualquer risco de empatar o jogo. Faltou pegada, vibração e chutar como homem. Defeitos graves que, admitamos, precedem a chegada do treinador.
Ainda assim, muita gente ao fim da partida, e gente de boa formação rubro-negra, ficou satisfeita com o resultado. Não sei que jogo essa boa gente rubro-negra viu, mas decididamente não foi o mesmo jogo que passou na televisão. Na minha visão leiga, de torcedor de um time que não vence uma partida em Buenos Aires desde 2001, o Flamengo, além do cansaço natural de uma equipe que jogou 83 vezes no ano, ganiu de humildade tática diante dos diablos como o mais reles dos vira-latas e por isso perdeu.
Se pelo menos houvesse alguém jogando ali naquele pedaço do campo ocupado por Everton Ribeiro a história poderia ser outra. Mas o mineiro manteve a regularidade e além de não jogar absolutamente nada no ataque ainda encontrou tempo para fazer cagadas lá atrás. Não chegou a levar um embaraçoso vareio como Trauco levou do ponta-direita deles, mas soube garantir sua vaga na Pensão da Cremilda junto com seus companheiros de meio campo, todos em uma jornada especialmente infeliz. Mas é muito sem raça esse cara. Não tenho nenhuma maturidade pra entender porque o Vinicius Júnior fica no banco e ele em campo. Acho logo que o Rueda tá de sacanagem. Mas relevem, além de imaturo sou um leigo.
Por outro lado, a surpreendentemente positiva reação de muitos torcedores rubro-negros à derrota para o Independiente é uma coisa boa. A diferença mínima no placar faz com que muitos daqueles que fecham com o certo considerem o saldo que trouxemos de Buenos Aires administrável e até augurem uma tranquila reversão do placar no jogo de volta. Uma reação bacana e evoluída, que denota uma extrema confiança nos poderes do Flamengo. Meio oba-obística, é verdade, mas que pelo menos deu uma mudada no baixo astral quase botafoguense das reclamações sem fim, que vinha sendo a tônica da torcida nas redes sociais. E toda mudança, quando é pra melhor, deve ser louvada.
Despedindo-me agora de qualquer racionalização e entrando com tudo no terreno místico do patrimônio intangível das seitas rubro-negras não há como não considerar que a perda da vantagem do empate na finalíssima é benéfica para o Flamengo. Nossa inadequação às vantagens é proverbial e foi o ingrediente comum à todas as tragédias flamengas no século XXI. É um fato histórico que não admite contestação. Confiamos mais no Flamengo pressionado precisando de uma vitória do que no Flamengo tranquilão a que basta um empate. Flamengo é tudo ou nada, está na nossa essência.
Me desculpem por não ter a maturidade necessária para achar que uma derrota foi bom resultado. Sei que o otimismo é o combustível dos campeões e se a torcida já se convenceu que a Sulamericana será decidida na base da fé, quem sou eu pra contestar. Nesses tempos de pragmatismo e algoritmos é tão maneiro ver os rubro-negros se agarrando à irracionalidade. Mais raiz impossível. Embarco nessa onda sem restrições. Esperando que na quarta-feira que vem o Flamengo saiba ser altivo, dominante e macho alfa. Sem contudo esquecer de jogar bola. Porque quando a fé é cega a faca tem que estar bem amolada.
Mengão Sempre
Antes até da derradeira partida do Flamengo em 2017 já leio que o Ridículo Caetano vai ser mantido, caraca, o Bandeira é incorrigível, prefere morrer abraçado ás suas convicções e o Flamengo que se exploda…
O Bandeira não acha que o Flamengo é um clube grande, enorme, ele tem certeza que o Flamengo é dele…
Por essas e por outras como a insistência com a renovação do contrato do Guerrero, até a FIFA o suspender por 1 ano, o favorecimento á panela de pernas-de-pau como declarou na mídia que quanto mais a Torcida pegar no pé do Muralha, do Vaz, do Caramujo, do Pará e do Gabriel, mais ele vai protegê-los no clube, a pouca ou nenhuma importância ao apoio da Torcida Magnética nos assuntos do Flamengo, principalmente no futebol, me fazem refletir e chegar á conclusão de que só em 2019, com outro presidente e outra diretoria é que podemos fazer fé em títulos e conquistas, essa diretoria amadora que está aí é omissa, não dá valor á meritocracia, portanto, é paneleira, não ouve a Torcida, só após muita pressão da Magnética e não entende de futebol, pode ser formidável em negócios para o clube, mas, em futebol nada, zero, por isso, desejo a todos um feliz 2019, porque nem barca levando a panela de pernas-de-pau deve ter…
Apesar disso tudo, o Flamengo é um clube fadado ao sucesso e espero que conquiste ainda em 2017, pelo menos a Sulamericana, que por outro lado, provavelmente passará a ser o motivo da manutenção do status quo de todas as lambanças dessa diretoria que não entende de futebol em 2018…
Vou torcer muito para o Flamengo conquistar esse título, mas, tenho certeza de que essa conquista vai ser jogada na cara da Torcida como uma comprovação de que o arrogante Bandeira está certo na sua ignorância sobre o futebol e sobre o que é o Flamengo!
Sendo campeão ou não, BARCAÇA JÁ!!!
FORA RIDÍCULO CAETANO!
FORA LUZ!
FORA JAYME!
FORA MOZER!
FORA VICTOR HUGO!
FORA MURALHA!
FORA PARÁ!
FORA VAZ!
FORA CARAMUJO!
FORA GABRIEL!
FORA A PANELA TODA!!!
SRN!!!
Começo logo com um ditadinho, um pé no saco de vocês todos para logo sentirem raiva de mim, esse babaca, cheio de teias de aranha que vive repetindo o óbvio, lá vai a pérola: Deus escreve certo por linhas tortas, às vezes, a lógica lá Dele é tão complicada que é capaz de escrever torto por linhas tortas e a gente tem que ficar mesmo é de bico calado. Tudo isso é para dizer que ao que tudo indica Guerrero não joga mais pelo Flamengo. Não que eu ache que o modo que se deu,creio que o desenlace é certo,(a punição), seja a maneira adequada, longe disso, lamento muito que seu afastamento tenha sido dessa maneira. Mas a verdade é que o Guerrero foi uma daquelas contratações, mais uma, estapafúrdias que a atual diretoria fez,supervalorizadíssimo. Pelo que eu lembre, mesmo no Curíntia, ele, às vezes, era discutível, pegando até uns bancos de vez em quando. Talvez até fosse uma boa contratação para o Flamengo, mas não nos moldes que se fez: muito acima do padrões vigentes, pior, ganhando uma fortuna, um abismo entre os outros do elenco. Quem sabe essa distância abismal de cifras em relação aos outros não explique esse tipo de enfaro que baixa no time?E não ficou só nele, vide Conca, e agora o Evérton Ribeiro que até agora não disse ao que veio. E tem mais goeovânios, rômulos, rafas vaz, et caterva. Parece que aí, nesse critério, ou falta de, pode estar a explicação dessa postura tão instável do time. Deus não vai ficar escrevendo as coisas certinhas, tentando ajudar Seu time de coração, os donos do poder têm que colaborar e não ficar com essa voracidade do cara que só porque tem uns trocados a mais desanda a comprar coisas que ele não precisa e, o que é pior, de qualidade inferior.
rueda pode surpreender muita gente por aqui…..
não acho difícil ele colocar VJ desde o inicio do jogo.
se o mlk começar jogando não vai ser por cansaco de fulano ou beltrano e sim pq merece.
olha o que estou falando…..
interessante o que vc falou Arthur,flamengo jogando pela vitória eh muito mais flamengo,ainda mais sendo o jogo final….
SRN !!!
Lá vem aquela velha discussão de táticas e esquemas, que os caras “deram um nó tático” no Flamengo, foi o lugar-comum dos deslumbrados cronistas esportivos (epa!). Uns babaquaras. Os que os caras fizeram se faz no basquete, um rodízio de posições, os tais deslocamentos que, aliás, o nosso velho sábio Gentil Cardoso já dizia: “quem desloca recebe” ou então “desmarcado tem preferência”. Donde se conclui que no futebol atual nada se cria, etc. O resultado desse “nó tático” é que os caras estavam com um palmo de língua pra fora antes dos 30 minutos do segundo tempo, tão exaurido que até nosso time também “cansado” dominou o jogo e só não marcou pela incompetência notória. Mas aí é outra história…
Concordo em gênero, número e caso com o amigo virtual Xisto.
O velho Gentil estava certo e os da meiúca dos Rojos demonstraram a cansar (e como cansaram, por sinal) – ^quem desloca recebe^
Esperançosas SRN
FLAMENGO SEMPRE
PS – pena que os nossos ainda não aprenderam a lição, apesar dos tantos e tantos anos da mesma.
Leio muito sobre o “cansaço” do time.
Presuposto cansaço.
Se nos estavamos cansados, imagine eles, que nos ultimos 20 minutos nao tinham mais forças nem pra puxar os meioes pra cima.
Conversa, acho eu.
O time tem uma forma fisica TAO BOA como nunca. Correm 90 minutos. E lutam 90 minutos, outra coisa relativamente nova, de 2017.
Claro que tiveram uma maratona. As vezes é assim.
Soh que – ao meu ver – NAO EH POR ISSO que falhamos feiamente aqui e acola. Como posicionamento, passes, contra ataques abortidos, zero chutes, etc.
Tudo isso jah fazemos nos primeiros minutos e jah fizemos durante a temporada toda. Nada de novo.
Falta simplesmente QUALIDADE.
Certos jogadores nao precisam estar cansados para jogar aquela bolinha de gude deles. Isso é facil de ser observado.
E como o Moraes bem disse, ao exemplo do ER: Parece que jah veio cansado pra Gavea …
Acredito que o time consiga sim uma vitoria de um gol ao menos, nao vejo os outros tao perigosos. Ai vamos à prolongaçao. Se eles continuarem com esse tipo de condiçao fisica, vao morrer em campo.
Mas pode tudo acontecer, isso nem é necessario dizer.
Mudança no time nao é de se esperar.
Se eu fosse o Rueda nao mudaria. Eh nosso ultimo jogo e nao ha razao para mudanças que nao sabemos no que dariam.
Se fosse ele eu mudaria somente uma coisa – trocaria mais rapido os jogadores.
O VJ jah no intervalo, quando os defensores dos outros jah tiverem mais cansados e o Paqueta sairia para a entrada do Everton, outro aviao.
Trocar o ER por Mancuello, eu nao faria. E por outro, muito menos.
O G-Erro, deus o tenha afastado da Gavea pelo resto do século. Amen.
Entao, resta apoiar e acho que tudo darah certo, e mesmo sem o habitual sofrimento.
Confio plenamente no nosso tecnico.
SRN
Caríssismo suiço,
fique tranquilo.
A FIFA não caiu no tal negócio do chazinho antigripal.
Pelo cheirinho, teve dó e somente aplicou um ano de gancho.
Que dupla diabólica, hein. Rodrigo, aquele do Vasco e agora da Ponte, e G-Erro.
Um pior do que o outro, no quesito malcaratismo.
Do peruano, estamos livres e a Copa também, embora tenha certeza de que vão espernear a não poder mais, talvez até na ONU, pois o ridículo não tem limites.
Sinceras SRN
FLAMENGO SEMPRE
Que se foda os comentários….que se danem os especuladores…. É fato que não ta tudo bem no Flamengo,mas e dai???? Estamos na final e é o ultimo jogo do ano…Vencer e de com diferença de 2 gols é o que precisamos pra pegar o caneco….O que ta ruim fica pro ano que vem, porque esse jogo não vai mudar o que passou, mas taça é taça e isso é o que mais importa agora. VENCER VENCER VENCER….SRN!!!
Tirar o Éverton Ribeiro já é um adianto. Não consegue alcançar “La Intensidad”. Agora, muito estranho o Rueda ter treinado aquele Nacional do ano passado. Parece outro treinador.
Depois de conhecer melhor o Independiente, acho que é um time tão limitado quanto o nosso, agora com a vantagem de jogarmos em casa. Uma pena os nossos melhores jogadores, Diego e Evérton Ribeiro não estejam jogando coisíssima nenhuma, principalmente o ER, que parece que voltou já no bagaço em mais uma daquelas contratações, tipo Conca, que ninguém, leia-se, diretoria do Flamengo, investiga, se aprofunda, compram sem o menor critério, pois dinheiro há, dinheiro há, como diria um bicheiro nelsonrodrigueano. Tomara que o Rueda injeta um pouco mais de garra nesses caras e possamos aproveitar essa tênue maré de sorte que surgiu nos últimos jogos. Agora, perguntinha que não quer calar, por que Vinícius Jr. não é escalado? Será que já é exigência do seu futuro clube?
Não é possível que pelo que ele apresenta nos 27 minutos dos jogos que foi escalado já não demonstrou que ele é bom e não há perigo de se vender gato por lebre, tal um Bujica redivivo.
Me corrigindo, na realidade, trata-se de Berico, famoso por ter demorado muito a estrear e diziam os deslumbrados da época: “Pelé que se cuide”. Já havia terríveis erros de avliação na época.
(Re)colo aqui um comentário dirigido ao Carlos Moraes (mas pra apreciação de quem quiser) no post anterior, quando ele comentou sobre um Flamengo x Independiente dos anos 50, cujo uniforme intensamente vermelho dos argentinos não desbotou na sua memória até hoje. Segue abaixo:
[um vermelho bem brilhante, que não me sai da memória]
Sempre curto você (Moraes) falar sobre as suas memórias marcantes nesses muitos anos de rubro-negrismo, em particular, e de futebol, em geral.
Compartilho, porque penso que pode gostar, texto de Douglas Ceconello, um dos melhores escreventes atuais, diria nível Arthur Muhlenberg, e que, ousaria mais ainda dizer, emula Eduardo Galeano, como também fez Marcelo Dunlop, outro craque, num texto que publicou aqui, em que um neto questiona o avô Petkovic num triste futuro em que o Maracanã se transformou num supermercado.
Abaixo o texto de Douglas, em que louva Ricardo Bochini, o maior jogador da história do Independiente (uma espécie de Zico pra eles), e ídolo de Maradona. Texto muito emocionante.
https://globoesporte.globo.com/blogs/meia-encarnada/post/2017/12/05/por-quem-dobram-as-copas-bochini-lenda-do-independiente-e-idolo-de-maradona.ghtml
Pedro Rocha,
só tenho uma a coisa a declarar, mais, de qualquer maneira, que o Ministro Falcão –
MUITO OBRIGADO
Lindo o texto do Ceconello ! ! !
Arrepiadas SRN
FLAMENGO SEMPRE
Como eu gostaria de estar errado…
Escrevi com todas as letras que o time do Flamengo não poderia jogar com Diego e Éverton Ribeiro simultaneamente no jogo de ontem. O cansaço dos dois é nítido e notório. E deixar de observar um aspecto tão BERRANTE nos deixa um pouco preocupados em relação às preparações para os jogos.
Outra coisa que também preocupa é a demora para colocar jogadores com mais fôlego e velocidade no time. No jogo contra o JR Barranquilla, tivemos vários lances que “morreram” por falta de jogadores descansados e com velocidade no 2º tempo. E, quando houveram as substituições, o time se postou muito melhor e conseguiu fazer o 2º gol.
Ontem, a receita era mais ou menos a mesma. Vinicius Jr. já deveria ter entrado no intervalo do jogo. Pois, estava claro que havia espaço para explorar os dois lados da defesa do Independiente.
Não fizemos o certo ontem mas, pelo menos, não voltamos da Argentina com um resultado de difícil reversão.
O time tem totais condições de levantar o caneca na próxima quarta-feira, e os motivos são vários.
Primeiro que o jogo é na quarta-feira, ou seja, serão 8 dias de descanso e preparação. Tempo suficiente, acho eu, para recuperar vários jogadores (inclusive Éverton Ribeiro e Diego) e entrar com força e determinação no Maracanã.
Só que, para termos efetivamente condições de ganhar o título, a nossa comissão técnica precisa avaliar muito bem a condição física dos jogadores para o próximo jogo. Não podemos perder o título por teimosia ou receio de que A ou B não pode jogar como titular desde o início. Ou achar que só os jogadores mais experientes terão capacidade e/ou frieza para decidir o jogo.
Assim, mais do que nunca, é hora de deixar as teimosias de lado e fazer as coisas certas.
E acho que essas coisas certas são mais ou menos óbvias nesta altura do campeonato.
SRN a todos!
RUEDA, presta atenção que vou te dar a escalação para o jogo de volta. Anota aí:
CESAR;
PARÁ, REVER, JUAN e EVERTON
CUELLAR, ARÃO e EVERTON RIBEIRO
PAQUETÁ, VIZEU e VJ
Arão só porque é bom na bola aérea, que vamos precisar, já que não está jogando nada. E Everton Ribeiro no lugar do Diego porque basta ver como o time melhora quando isso acontece, como ontem por exemplo, em que bastou o Diego sair para que começássemos a dominar o jogo. E Everton na lateral, porque ele é nosso pior atacante, mas é nosso melhor lateral. Se insistir com Trauco vai ser bola nas costas dele no contra-ataque o jogo todo. Pará fica porque o Rodinei marca tão mal quanto, com o agravante de estar sem ritmo de jogo.
Taí, Rueda, tudo explicadinho. É só copiar. Nem precisa agradecer.
SRN
Como é o último jogo do ano, não dá pra ser muito diferente disso. Mudar toda a estrutura do time nesse momento é correr um risco desnecessário, justamente em uma final.
Mas, não posso deixar de dizer que não aguento mais alguns nomes desta lista. São eles, Pará e Arão. Pelo menos, agora são apenas estes dois. Antes ainda tinha Muralha, Vaz, Márcio Araújo e Gabriel. Já nos livramos de mais da metade. Ponto pro Rueda. Para o ano que vem, temos que dar um jeito nesses dois também. Everton também estaria na lista, ou melhor, está, sendo escalado no ataque, que é onde ele vai mesmo ser escalado e não na lateral, infelizmente.
Os restantes podem ser bem aproveitados, seja no time titular ou mesmo fazendo um bom banco de reservas, que todo time precisa ter.
Gostaria de ver, com os jogadores que temos hoje disponíveis, a seguinte formação:
Cesar
Rodinei – Réver – Juan – Everton
Cuellar
Paquetá – Mancuello
Everton Ribeiro
VJ – Vizeu
Infelizmente, já está muito em cima da hora pra se pensar em mudanças tão drásticas.
Vamos torcer. Eu acredito no título.
SRN
Não consegui deixar de imaginar o seguinte time titular:
MURALHA
PARÁ – Rever – VAZ – TRAUCO
MÁRCIO ARAÚJO – ARÃO
Diego
EVERTON – Guerrero – GABRIEL
Os citados apenas com as iniciais em maiúsculas são os que ainda podem render alguma coisa.
Só de pensar que essa era nossa realidade há uns 5 meses atrás… Deus me livre!
Como você bem disse, Romano: Vá de retro, Zé!!!!
SRN
Bem provável que seja viagem, mas vejam se concordam: acho que a maneira como atualmente o Flamengo se comporta quando joga fora de casa começou a ser “criada” pós 1995, época da vinda do Romário. Até lá, fazíamos boas participações em competições internacionais, só caindo em fases finais. Porém, depois parece que o Fla virou lugar onde bastava estar-se para obter status de estrela. O que antes era conquistado pela raça, suor, etc (a exemplo do que vemos nos times argentinos, ingleses e o Corinthians), hoje prevalece a tiração de onda e a mídia excessiva de exposição.
Contudo parece que o Rueda tá afinado com o pensamento da mística rubro negra, para voltarmos ao caminho das glórias. E achei válido o que alguém daqui disse quando valorizou esse ano para o time ganhar “casca”, empoderar a molecada e criar sintonia entre time e torcida. Essa evolução dura muito tempo pra maturar. Nesse sentido, vejo essa final como uma excelente teste e oportunidade para isso, que mesmo perdendo, se mantivermos o Rueda e muitos desses jogadores, possamos fazer algo similar ao que fez o Internacional em 2005, quando ficou com o vice campeonato do Brasileirão.
Vamos nessa! SRN
Não vou me limitar a repetir o que já escrevi no artigo anterior, ainda ontem, logo depois do fim do jogo.
Vou fazer um comentário, que bem poderia ser na base da simplicidade. Eles jogaram melhor e mereceram vencer. Ainda bem que nos últimos 20 minutos resolveram defender a vitória mínima (segundo o Arthur, teriam cansado, o que é bem possível)
Evidentemente, uma vantagem de apenas um gol é amplamente reversível, mas, de qualquer forma, se me parece que a torcida terá um papel muito importante, eis que o time não anda bem, com Diego e Everton Ribeiro simplesmente PéSSIMOS, em especial o mineirinho primo do Écinho sem-vergonha.
Derrota, em qualquer lugar, é sempre sinônimo de fracasso, mesmo que, pelos números, reversível.
Pelos números, SIM.
Pelo padrão de jogo apresentado, NÃO..
Não gosto de perder, menosainda perder jogando bem pior que o adversário,
Para mim, foi o que vi, ontem.
O meio de campo ROJO, com o Rodriguez plantado, e os outros quatro, – Sanchez Mino, Barco, Meza e Benitez – se mexendo por todos os lados (alem do mais, tocando muito bem ^la pelota^), simplesmente engoliu o nosso, que é de se admitir estivesse cansado, em que pese esta peste do Everton Ribeiro se encontrar cansado desde o momento em que pisou na Gávea (ou Ninho, para me atualizar, a contragosto).
Os nossos dois laterais, desde sempre, são ridículos, EMBORA (cabem as maiúsculas) o Trauco seja uma autêntica arma secreta, o grande passador de bolas paradas, seja em escanteios, seja em faltas pela lateral esquerda do campo.
Parece ser a ÚNICA jogada de gol que temos, não sendo difícil lembrar que os dois gols no Maracanã contra o Junior e o de ontem nasceram dos pés do fraquíssimo marcador peruano.
Não dá, pelo menos na minha opinião, para mexer muito no time (em todo e qualquer time, cabe registrar) no último jogo do ano.
Aproveitaremos o Everton desde o início, mas quem sairia. Pela lógica do ^pouco mexer^, o Paquetá, que jogou mal contra o Vitória e mesmo ontem. Mas o Everton Ribeiro está tão mal, tão mal, que fica uma baita dúvida.
De qualquer forma, acho que o Rueda vai entrar com o mesmo time, apenas com o Everton no lugar do Paquetá e, se for absolvido (não creio), com o Guerrero no lugar do Felipe Vizeu.
No mais, tudo como dantes, no quartel de Abrantes.
O problema está em conter o bom futebol do meio de campo argentino.
Não é toda noite que se acha um gol, como aconteceu ontem, logo aos OITO minutos de jogo.
Se deixarem, eles vão segurar a bola pelos 90 minutos, até porque não têm a obrigação de fazer gol.
Vejo assim.
Podemos ser campeões – é o óbvio ululante – mas está longe de ser uma carne assada,
Sofrimento à vista.
Como o Arthur também escreveu, este será sempre o modo de ser do Pyka das Galáxias.
Que venha o dia 13 de dezembro de 2017, repetindo-se o dia 13 de dezembro de 1981.
Para tanto, joguemos de branco (preferindo o segundo uniforme), deixando o vermelho para eles.
Não custa apelar para a superstição,
Se tiver que tomar gemada, que se tome gemada, como fazia o Carlito Rocha no mais do que longinquo ano de 1948.
Aflitas, mas esperançosas, SRN
FLAMENGO SEMPRE
Corroborando o excelente comentário do Legolas, trago aqui algumas informações para basear a formação de opinião dos brilhantes comentaristas deste blog.
No jogo SAN LORENZO 2 X 1 FLAMENGO, que nos atirou em um inferno astral que dura toda temporada, tivemos em campo a seguinte formação, lançada pelo queridinho de alguns, Zé Ricardo:
Muralha; Rodinei, Rever, Vaz e Trauco; Horroroújo, Arão e Gabriel; Everton, Berrío e Guerrero.
Percebe-se de cara, a presença do quarteto mágico intocável do Zé: Muralha, Vaz, Horroroújo e Gabriel.
Como todos sabem, abrimos o placar aos 14 minutos do segundo tempo. A partir do 15º minuto de jogo, ficamos tocando bola para o lado e para trás, esperando o tempo passar.
Até aí, comportamento normal de time brasileiro da geração 7 x 1. E o San Lorenzo tava morto em campo, sequer nos ameaçava, parecia mesmo mera questão de tempo até o apito final. Mas aí o super Zé achou por bem fazer as seguintes alterações:
Aos 15 minutos do segundo tempo, tirou Berrío e colocou Rômulo, Matando de vez nosso contra-ataque.
Aos 30 minutos do segundo tempo tirou Gabriel e colocou… Matheus Sávio, para ser ajudante de lateral.
Não satisfeito, aos 40 do segundo tempo, tirou Everton e colocou Juan, deixando o time de vez sem atacantes, em um maravilhoso esquema 8-2-0.
Não preciso lembrar-lhes o que aconteceu no fim do jogo, após tais substituições sensacionais.
Naquela noite bizarra no Nuevo Gasômetro, realizamos risíveis 5 (cinco) finalizações, contra 16 (dezesseis) do frágil adversário, o qual havíamos goleado sem dificuldade no Maracanã. Posse de bola de 40%.
No jogo de ontem, tivemos 12 finalizações, mais que o dobro do jogo contra o San Lorenzo, contra 15 do Independiente, com 47% de posse bola. Números de jogo equilibrado, e não de jogo ataque contra defesa como foi na vergonhosa e covarde derrota no Nuevo Gasômetro, que acabou com nosso ano.
Eu vi um bom jogo, aberto, ofensivo das duas partes, e que fui um lá e cá frenético durante boa parte do segundo tempo. Não vi o Flamengo encolhido, pelo contrário, acho até que se tivéssemos tomado mais cuidados defensivos, não teríamos levado gols de contra-ataque e poderíamos até ter ampliado o resultado. Infelizmente, falhas individuais dos personagens de sempre botaram tudo a perder.
E as substituições feitas pelo Rueda visaram ao ATAQUE, com a entrada de VJ e Everton, e a DEFESA, como fez o Zé na eliminação da Libertadores atraindo o San Lorenzo pra cima. Ontem, terminamos o jogo pressionando e não sendo pressionados.
A única coisa que me espanta é não ter visto reações tão exacerbadas por aqui na época. Só vi defesas inflamadas ao Zé Ricardo. Nenhuma das viúvas do Zé comentou aqui que o Fla jogou aquela partida como time pequeno.
Mas eu disse, digo, e direi sempre. Aquilo sim foi uma atuação covarde, sem vergonha, com a panelinha do Zé em campo em detrimento de jogadores mais técnicos e substituições de treinador de time de terceira divisão do campeonato acreano.
Não, o Flamengo não jogou como time pequeno ontem. Jogou com garra, foi ofensivo, mas enfrentou um time mais descansado, melhor física e taticamente, que, porém, passou perrengue para construir a vitória por um placar mínimo. O jogo foi equilibrado e qualquer um poderia ter vencido.
Diego e ER não deveriam ter jogado juntos, e Pará e Trauco não deveriam estar no Flamengo. Esses sim, são erros que atribuo ao Rueda, pois ele tem elenco para usar. Tem banco. Não precisava escalar um time tão cansado e sem pegada defensiva.
Mas não vi o Flamengo jogando como time pequeno. Vi um Flamengo corajoso jogando de peito aberto até demais.
Semana que vem estaremos comemorando, enfim, um título internacional.
Ibra e Pogba que comecem a aquecer!!! hehehe
SRN RUMO À TAÇA
Correção: abrimos o placar contra o SL aos 14 do PRIMEIRO tempo
Outra errata: as substituições do Rueda ontem foram visando ao ataque e NÃO a defesa.
Arthur, não sei nem se vai me ler, muito menos se vai me responder. Mas vou deixar aqui algumas perguntas pra você. Primeiramente, quero dizer que sou fã de sua escrita e que por isso mesmo te segui desde o globoesporte.com até aqui no RP&A e até mesmo no futebolzinho.com. O que não quer dizer que eu vá concordar com tudo o que escreveres. Opiniões diferentes não significam que eu não saiba reconhecer que provavelmente és atualmente o maior escritor flamengo de todos. Com menção honrosa ao bravo Murtinho e à poetisa Vivi, outros dois feras. Pois bem, vamos lá.
Sobre a postura de time pequeno imposta por Rueda. Você acredita que com o Zé era diferente? Lembra do jogo contra o Buátachoro quando vencíamos de 3×1? Ou daquela noite (que não consegui dormir) no Nuevo Gasômetro pela Libertadores/2017? Ou ainda da brilhante jogada ensaiada, em uma cobrança de falta próxima à área do adversário que foi parar nos pés do nosso goleiro?
Sobre o Rueda estar de sacanagem com o VJ, antes da chegada do nosso sacana treinador, quantas chances reais o VJ ou qualquer outro garoto da base teve? Chances reais, não jogos com time C contra times semi-amadores do Carioqueta.
É somente isso. Agora vou dizer o que achei do jogo.
Perder é sempre ruim. Mas não acho que o resultado tenha sido desesperador. É totalmente possível tirar essa vantagem do razoável time do Independiente. Nosso time estava visivelmente esgotado em campo. E é nisso que eu acho que o Rueda vacilou. Arão, Diego e ER, no meu entender, não poderiam ter jogados juntos no atual nível de condição física em que se encontram. Precisávamos de um meio mais pegador, com marcação mais forte, e ali só o Cuellar corria. Complica.
Não entendi a saída do Paquetá. Tiraria fácil o Everton Ribeiro. Trauco e Pará nas laterais são uma temeridade. Ou joga o Pará na esquerda ou mete o Everton por ali, com Rodinei na direita. Mas é praticamente o último jogo do ano, vai mudar tudo agora? Não é uma decisão fácil.
Ainda assim, com tudo isso, to confiante no título. Vamos levantar esta taça em nossos domínios, no mesmo dia 13 de dezembro de duas outras grandes conquistas da nossa história.
Ah, e pra quem menospreza a Sulamericana, não esquecer que, além do bom prêmio em dinheiro, a competição leva a 4 outras competições internacionais. E precisamos nos manter neste cenário, de forma competitiva, se realmente pretendemos ser o maior das Américas.
Abraços
SRN
Legolas,
antes de mais nada obrigado pelos exagerados e imerecidos elogios.Tu tá maluco, mas beleza. Não tenho a menor duvida de que com Zé Ricardo, Luxemburgo, Jayme ou Mano Menezes ia ser a mesma merda. Porque esses caras todos, assim como o Rueda, acreditam que o Flamengo é um time como os outros, capaz de jogar fechadinho e só sair na escama do contra-ataque. A história mostra que não é. Quanto ao Rueda e Vinicius Jr me emputece sobremaneira o fato dele jamais ter colocado o moleque em campo com o placar favoravel pro Flamengo, só põe o moleque na podre. Abs SRN
Show de bola, Arthur.
Taí, não deixo de concordar disso. Acho sim que o VJ poderia ser mais utilizado em momentos em que o time está vencendo. Por exemplo, contra o Junior Barranquilla. Estávamos vencendo e o contra-ataque estava mais do que escancarado. Precisávamos de velocidade para isso. Mas ele optou pela Rodinei. Não deixou de dar certo, mas eu preferia muito mais o VJ.
Também não acho que o VJ, garoto recém-promovido aos profissionais, deveria ser a salvação de um time milionário. Mas aí o problema, pensou eu, é na montagem do elenco. Rueda tem poucas opções no banco capaz de mudar o rumo de uma partida. VJ é um dos poucos capaz disso.
Ainda que eu ache que o Rueda é quem tá dando mais chances ao VJ, concordo 100% que ele merecia muito mais chances e sem que a batata já estivesse assando, praticamente queimada.
Abraços
SRN
Filho da p…. de Everton Ribeiro. Perdeu idiotamente a bola no meio e deu contra ataque a um time que estava ganhando o jogo!!!!
Levamos um gol de contra-ataque, quando vencíamos o jogo na casa dos caras.
Pra mim, isso é completamente inadmissível, pois demonstra uma desconexão do time com a realidade, a poupular falta de concentração e foco no objetivo.
Mas, que, por outro lado, mostra que o Flamengo não estava encolhido esperando o tempo passar como o texto propõe.
Não vi o Flamengo jogando mal, achei até que fez uma boa partida, de trocação, sem medo. Perdemos muito mais por falhas individuais dos queridinhos de sempre do que por inferioridade em campo.
Jogar lá não é baba, e Independiente não é Lanús.
Rueda errou ao colocar em campo um time cansado. Era hora de usar o elenco. Podia ter entrado com VJ, ter usado o Geuvânio, o Mancuello e até o Horroroújo (pra vcs verem que reconheço a utilidade do rapaz em alguns momentos, desde que não seja titular absoluto).
Não dava era pra entrar com a trinca de bois cansados Arão, Diego e ER.
Trauco, nem comento. É um absurdo em todos os sentidos. Falo isso desde o primeiro jogo dele.
Rueda substituiu bem, mas só porque escalou mal. E pagou o pato com a sua primeira derrota em mata-matas com a camisa do Fla.
Menos mal que foram ferimentos leves. Placar facilmente reversível no Maraca bombado.
3 x 0 pra nós e volta olímpica.
SRN RUMO À TAÇA
Excelente comentário, Romano.
Agora, eu acho que, com boa parte do time visivelmente pregado em campo, fica difícil querer que o time jogue de igual pra igual na correria contra um time bem mais descansado.
Ainda assim, nos minutos iniciais e também nos finais, com a entrada de fôlego novo, foi o que se viu.
Esse, pra mim, foi o erro do Rueda no jogo. Mas, sei lá o que o grande Arthur quis dizer com proposta de time pequeno. Seria o fato de não ter feito a leitura do jogo e segurado mais, mas dentro da casa do adversário, estando mais cansado, ter permitido o contra-ataque. Será isso?
Outro detalhe, se nas redes sociais se percebia uma torcida com astral quase bostachorense, não era diferente em campo. Um time frouxo, covarde, sem pegada. As últimas vitórias, ainda que sem brilhantes atuações, foram decididas na raça, com vontade. Isso com certeza contagia a torcida. Por isso alguns estranham que a torcida passe a comemorar vitórias ainda que na sorte né? A diferença é que antes havia um time de burocratas funcionários públicos protegidos do patrão. Agora vemos um time que, se falta técnica, se supera na raça.
Estou mentindo?
SRN
Não, nãoa está, pelo menos penso da mesma forma.
Há um problema, que precisa ser superado.
Quando o adversário é forte e bem entrosado, só o empenho não se torna suficiente.
Posso (diria melhor, espero que) estar engando, mas este time do Independiente pareceu-me ter uns jogadores efetivamente competentes, em especial os do meio do campo.
Pelo que dizem, não estou a par, são jogadores novos, podendo pois sentir a pressão de um super caldeirão como deverá ser o Maracanã.
Por outro lado, vi categoria suficiente para segurarem, com competência, a bola e consequentemente o jogo.
Temos que fazer um gol o mais rápido possível, coisa de no máximo 20 minutos.
Caso contrário, eles vão fazer aquele jogo de toque de bola, no qual, pelo menos ontem, pareceram ser bem capacitados.
Os números 6, 7, 8 e 27, todos do meio de campo, são hábeis e tranquilos.
O centro avante é um porre. Cabeça de bagre invocado e que vai procurar atormentar o árbitro.
Os zagueiros sabem também tocar a bola, mas são chegados ao baixo e o goleiro, ontem pouco exigido, também não me pareceu lá muito bom.
Da nossa parte, creio que o Rueda vai com o mesmíssimo time, apenas com o Everton desde o início e, se puder, com o Guerrero, sasindo o Felipe Vizeu.
Posso estar errado, mas, com certeza, não começará com o Vinicius Júnior.
Vejo o Everton Ribeiro em péssimo momento, errando tudo, enquanto os dois laterais são lamentáveis..
Aguardemos.
SRN
FLAMENGO SEMPRE
Não, nãoa está, pelo menos penso da mesma forma.
Há um problema, que precisa ser superado.
Quando o adversário é forte e bem entrosado, só o empenho não se torna suficiente.
Posso (diria melhor, espero que) estar engando, mas este time do Independiente pareceu-me ter uns jogadores efetivamente competentes, em especial os do meio do campo.
Pelo que dizem, não estou a par, são jogadores novos, podendo pois sentir a pressão de um super caldeirão como deverá ser o Maracanã.
Por outro lado, vi categoria suficiente para segurarem, com competência, a bola e consequentemente o jogo.
Temos que fazer um gol o mais rápido possível, coisa de no máximo 20 minutos.
Caso contrário, eles vão fazer aquele jogo de toque de bola, no qual, pelo menos ontem, pareceram ser bem capacitados.
Os números 6, 7, 8 e 27, todos do meio de campo, são hábeis e tranquilos.
O centro avante é um porre. Cabeça de bagre invocado e que vai procurar atormentar o árbitro.
Os zagueiros sabem também tocar a bola, mas são chegados ao baixo e o goleiro, ontem pouco exigido, também não me pareceu lá muito bom.
Da nossa parte, creio que o Rueda vai com o mesmíssimo time, apenas com o Everton desde o início e, se puder, com o Guerrero, sasindo o Felipe Vizeu.
Posso estar errado, mas, com certeza, não começará com o Vinicius Júnior.
Vejo o Everton Ribeiro em péssimo momento, errando tudo, enquanto os dois laterais são lamentáveis..
Aguardemos.
SRN
FLAMENGO SEMPRE
OTIMO resultado de um jogo levado com mais ou menos de qualidade.
Estamos com todas condições – eles nao sao mais que um time bem comum, diria pior que o Junior – de levantar a taça, jogando em casa. E precisando fazer UM soh gol.
Mas levar gol de contra-ataque, jogando na casa do adversario, foi demais pra mim.
Nao entendo qual é essa de ir com todos na frente, como se fosse pelada. Que falta de norte.
Esse time tem que aprender a conter a ansia e jogar com cabeça fria. Enfim, jogar futebol. Em 2018.
Nao concordo que o Rueda esteja fazendo time “defensivo”. O que precisamos é de time que saiba defender. Isso ele esta conseguindo. O que nao aconteceu até agora é o time saber atacar e isso RAPIDO, nao nessa longa-lenga que dah pra ir pra geladeira, pegar manteiga e queijo, cortar o pao, fazer o sanduba, ir mijar e voltar devagar pra poltrona stressless e conferir que a bola continua com a gente, ele todos atras dela e nos esperando para fazer o passe errado, em camera lenta.
Isso tem que mudar. Se nao, nao vamos ganhar nada, nem na quarta, nem nos próximos anos.
E os passes errados, infinitos e quase por todos feitos, outro gravíssimo problema para 2018. Como parece ser dificil dar um passe de 10 metros!
Que nao existe construçao pelo meio, ja sabemos. Como esse Ribeiro é um trouxa. Aqui somente a compra de jogador de alto nível vai ajudar.
O VIZEU jogou otimamente, provando mais uma vez que joga muito inteligente. Agora seria bom ter ao lado dele alguem que soubesse tabelar com ele, pq um individuo que saiba fazer isso parece nao existir no time. Coisa rara e esquisita. VJ é o companheiro do momento.
Enfim, aos trancos e barrancos chegamos ao ultimo jogo do ano em uma final que vale algo sim. Isso estava, alias, nos planos da “diretoria” para 2013 ou 14.
Estamos atrasados, mas pelo menos estamos num caminho aceitável .
Mesmo que essa conversa de ser o Bayern do Brasil, é bem ridicula, Talvez fosse melhor pensar em passos menores?
Claro que a taça ainda nao é nossa, mas de toda forma, com ou sem ela – esse time tem que ganhar mais corpo em 18. Temos que ter defensores centrais jovens e rápidos, mais um volante que saiba sair jogando, e 2 meias, pelo menos um deles um meia-atacante e mais um atacante.
Comparado com antigamente, a lista encurtou, o que quer dizer que o trabalho feito foi mais ou menos (mais ou menos pelo tempo que levou, 5 anos).
Agora é torcer para que o ano acabe com titulo. Quem teria pensado nisso quando o Zé comandava ?
Temos um otimo tecnico. O melhor dos últimos 20 anos. Isso promete, se ele ficar.
SRN – quarta feira é festa !