Quem tem filhos e carro certamente já ouviu a insistente pergunta. Eu diria que, numa distância de cento e setenta quilômetros – mais ou menos a que separa a cidade do Rio de Janeiro do balneário de Búzios – ela é feita cinco ou seis vezes. É chato, porém compreensível.
Nós, torcedores rubro-negros, estamos nos sentindo como a criança que vai no banco de trás, presa a um cinto ou a uma cadeirinha, achando a viagem longa demais, monótona demais – mesmo com promessas de tantas alegrias na chegada ao destino.
Há, contudo, uma diferença: alimentada, vestida e educada pelos pais, conduzida em um carro que os pais compraram a um lugar que eles escolheram, a criança tem como opção ir ou ir. No caso dos torcedores rubro-negros, o buraco é mais embaixo: somos nós que sustentamos a brincadeira – aderindo ao programa de sócios, comprando ingressos, pay-per-view, camisas (inclusive amarelas), agasalhos, copos, canecas, chaveiros, bonés, squeezes e que tais, quebrando recordes de público e audiência, atraindo cada vez mais o interesse dos patrocinadores. Quanto ao último item, ele certamente está ligado à qualidade da gestão, mas pegue essa mesma qualidade de gestão e a coloque no América.
Tem corrido o noticiário esportivo uma frase interessante: dinheiro não faz gol. Cícero, do São Paulo, falou isso na semana anterior ao clássico com o Palmeiras, pelo primeiro turno do Campeonato Brasileiro. O dinheiro não fez gol e o São Paulo venceu por dois a zero. O holandês Robben, do Bayern de Munique, disse algo semelhante antes do jogo com o Paris Saint Germain, pela fase de grupos da Champions League. Dessa vez o dinheiro fez, e o PSG ganhou por três a zero. (Mats Hummels, também do Bayern e pra mim o melhor zagueiro do mundo, foi sutil feito um elefante ao comentar a declaração do seu companheiro de clube: o dinheiro não faz gols, mas compra os caras que fazem.)
Chegamos ao ponto.
Após adquirirmos, às custas de muito esforço da diretoria e da infinita paciência da torcida, a estabilidade financeira e o respeito que há muito desaparecera; após deixarmos no passado os vergonhosos períodos de dívidas em expansão e pagamentos a fórceps; após nos transformarmos no que deveríamos ser sempre – o clube onde todos querem jogar –, pego carona no sarcasmo de Hummels e pergunto: estamos comprando os caras que fazem os gols?
É óbvio que se trata de uma metonímia, e não me refiro apenas a quem empurra a bola para dentro. Ninguém seria tolo de exigir o Neuer no gol, o Sérgio Ramos na zaga, o Modric no meio-campo e o Mbappé na frente, mas, com a credibilidade e a capacidade de investimentos de que o clube hoje desfruta, esse é o melhor elenco que poderíamos ter? O melhor goleiro, os melhores laterais, os melhores zagueiros, os melhores em cada posição? Somos obrigados a viver quinze dias de suspense e angústia devido ao risco do Everton não poder jogar? Gente, é o Everton.
O Flamengo de 2017 é melhor que o de 2016, que foi melhor que o de 2015. Reconhecer isso, no entanto, está longe de ser um atestado de que a coisa anda às mil maravilhas. Perder a Copa do Brasil numa decisão com o Cruzeiro, em Belo Horizonte, não chega a ser um bicho de sete cabeças. O time deles é bem montado, tem bons jogadores, ok, é do jogo. (E, mais uma vez, dirão os vendedores de ilusões: não perdemos, empatamos.) A grande questão é que, em 2017, cometemos falhas terríveis de planejamento. Começamos a temporada com somente um goleiro; no que ele fraquejou, ficamos sem chão. Fomos precocemente eliminados da Libertadores por não termos um substituto adequado para Diego. Disputamos a Copa do Brasil sem um reserva confiável para a zaga. Apesar de sua indiscutível limitação técnica, abrimos mão de Leandro Damião na hora errada e tivemos de improvisar o centroavante na primeira partida da final da competição. Mantivemos no elenco jogadores que, definitivamente, não estão à altura do momento que vive o clube – todo mundo sabe quem são, e não há estatística que consiga tapar o sol com a peneira. Dentro de campo, perdemos pontos ridículos e desistimos cedo demais do Campeonato Brasileiro. E se era para demitir Zé Ricardo, demoramos a fazê-lo.
Aparentemente, os merecidos enaltecimentos ao trabalho de reconstrução financeira retiraram da nossa diretoria a capacidade de perceber que, se não conseguimos ganhar nada, é evidente que há erros a consertar. Apesar de sabermos que isso aqui é Flamengo, falta seguir o sensato ensinamento de um tricolor famoso – Nelson Rodrigues – e calçar as sandálias da humildade. Cultivar o hábito de ouvir. Aprender a conviver com as críticas. Entender que ninguém é mais Flamengo do que ninguém. Aceitar que, sendo isto justo ou não, o que faz um clube subir e se manter lá em cima são as grandes vitórias e os títulos relevantes.
Quanto a estarmos no caminho certo, creio que todos concordam. Só que a torcida do Flamengo não aguenta mais perguntar: falta muito?
[…] REPÚBLICA PAZ E AMOR: Por Jorge Murtinho Quem tem filhos e carro certamente já ouviu a insistente pergunta. Eu diria que, numa distância de cento e setenta quilômetros – mais ou menos a que separa a cidade do Rio de Janeiro do balneário de Búzios – ela é feita cinco ou seis vezes. É chato, porém compreensível. Nós, torcedores rubro-negros, estamos nos sentindo como a criança que vai no banco de trás, presa a um cinto ou a uma cadeirinha, achando a viagem longa demais, monótona demais – mesmo com promessas de tantas alegrias na chegada ao destino. Há, contudo, uma diferença: alimentada, vestida e educada pelos pais, conduzida em um carro que os pais compraram a um lugar que eles escolheram, a criança tem como opção ir ou ir. No caso dos torcedores rubro-negros, o buraco é mais embaixo: somos nós que sustentamos a brincadeira – aderindo ao programa de sócios, comprando ingressos, pay-per-view, camisas (inclusive amarelas), agasalhos, copos, canecas, chaveiros, bonés, squeezes e que tais, quebrando recordes de público e audiência, atraindo cada vez mais o interesse dos patrocinadores. Quanto ao último item, ele certamente está ligado à qualidade da gestão, mas pegue essa mesma qualidade de gestão e a coloque no América. Tem corrido o noticiário esportivo uma frase interessante: dinheiro não faz gol. Cícero, do São Paulo, falou isso na semana anterior ao clássico com o Palmeiras, pelo primeiro turno do Campeonato Brasileiro. O dinheiro não fez gol e o São Paulo venceu por dois a zero. O holandês Robben, do Bayern de Munique, disse algo semelhante antes do jogo com o Paris Saint Germain, pela fase de grupos da Champions League. Dessa vez o dinheiro fez, e o PSG ganhou por três a zero. (Mats Hummels, também do Bayern e pra mim o melhor zagueiro do mundo, foi sutil feito um elefante ao comentar a declaração do seu companheiro de clube: o dinheiro não faz gols, mas compra os caras que fazem.) Chegamos ao ponto. Após adquirirmos, às custas de muito esforço da diretoria e da infinita paciência da torcida, a estabilidade financeira e o respeito que há muito desaparecera; após deixarmos no passado os vergonhosos períodos de dívidas em expansão e pagamentos a fórceps; após nos transformarmos no que deveríamos ser sempre – o clube onde todos querem jogar –, pego carona no sarcasmo de Hummels e pergunto: estamos comprando os caras que fazem os gols? É óbvio que se trata de uma metonímia, e não me refiro apenas a quem empurra a bola para dentro. Ninguém seria tolo de exigir o Neuer no gol, o Sérgio Ramos na zaga, o Modric no meio-campo e o Mbappé na frente, mas, com a credibilidade e a capacidade de investimentos de que o clube hoje desfruta, esse é o melhor elenco que poderíamos ter? O melhor goleiro, os melhores laterais, os melhores zagueiros, os melhores em cada posição? Somos obrigados a viver quinze dias de suspense e angústia devido ao risco do Everton não poder jogar? Gente, é o Everton. O Flamengo de 2017 é melhor que o de 2016, que foi melhor que o de 2015. Reconhecer isso, no entanto, está longe de ser um atestado de que a coisa anda às mil maravilhas. Perder a Copa do Brasil numa decisão com o Cruzeiro, em Belo Horizonte, não chega a ser um bicho de sete cabeças. O time deles é bem montado, tem bons jogadores, ok, é do jogo. (E, mais uma vez, dirão os vendedores de ilusões: não perdemos, empatamos.) A grande questão é que, em 2017, cometemos falhas terríveis de planejamento. Começamos a temporada com somente um goleiro; no que ele fraquejou, ficamos sem chão. Fomos precocemente eliminados da Libertadores por não termos um substituto adequado para Diego. Disputamos a Copa do Brasil sem um reserva confiável para a zaga. Apesar de sua indiscutível limitação técnica, abrimos mão de Leandro Damião na hora errada e tivemos de improvisar o centroavante na primeira partida da final da competição. Mantivemos no elenco jogadores que, definitivamente, não estão à altura do momento que vive o clube – todo mundo sabe quem são, e não há estatística que consiga tapar o sol com a peneira. Dentro de campo, perdemos pontos ridículos e desistimos cedo demais do Campeonato Brasileiro. E se era para demitir Zé Ricardo, demoramos a fazê-lo. Aparentemente, os merecidos enaltecimentos ao trabalho de reconstrução financeira retiraram da nossa diretoria a capacidade de perceber que, se não conseguimos ganhar nada, é evidente que há erros a consertar. Apesar de sabermos que isso aqui é Flamengo, falta seguir o sensato ensinamento de um tricolor famoso – Nelson Rodrigues – e calçar as sandálias da humildade. Cultivar o hábito de ouvir. Aprender a conviver com as críticas. Entender que ninguém é mais Flamengo do que ninguém. Aceitar que, sendo isto justo ou não, o que faz um clube subir e se manter lá em cima são as grandes vitórias e os títulos relevantes. Quanto a estarmos no caminho certo, creio que todos concordam. Só que a torcida do Flamengo não aguenta mais perguntar: falta muito? […]
Schwarzenegger 1 minuto ago Responder
Estou no exterior a trabalho, devido ao fuso horário fica difícil assistir a maioria dos jogos do Flamengo, durante a semana então nem se fala.
Mas será que alguém em sã consciência acha que Rueda é melhor que Zé Ricardo ????
Lendo alguns sites hoje tive que linkar essa matéria para os leitores RPA, principalmente para aqueles que pediam a saída do Zé Ricardo e fica a pergunta, os senhores, anti Zé Ricardo, estão felizes ????
http://www.flahoje.com/2017/10/torcedores-do-fla-pedem-volta-de-ze-ricardo.html
SRN !!!
Fla x Flu.
Desliguei apos 13 minutos, quando um Everton deu um “passe” de 3 metros ao outro Everton e tao mal dado, que a bola foi pra lateral.
Se esses 2 pudessem me ouvir, teriam parado com essa tentativa de jogar bola.
Eu nao sei o que foi isso, ontem. Jogo? Classico? Ou o que?
Soh sei, e disso tenho certeza absoluta – que foi uma MERDA tao grande, que nao dava pra acreditar.
Chegamos no fundo do poço?
Duvido.
O novo tecnico parece que jah perdeu todo e qualquer senso. Escala caras esquisitos, manda jogar SEM atacante (!!!!), manda jogar sem coragem, sem ideias, sem brio, sem porra nenhuma!
QUE BANDO DE OTARIOS SAO ESSES COM A CAMISA RN ???
Odiosos.
De 2 cabeçadas – uma por um atacante e outra por um defensor, indago – qual entrou?
Esse merda de peruano, deus (se existisse, ficario descabelado) sabe pq, é sempre que pode, escalado. Jah provou que nao sabe NADA. Entao pq isso? Que panela é essa?
Que “futebol” esse apresentado para um estadio quase vazio.
Que “time” é esse? Que tecnico?
O que querem?
E vou logo adiantando mais – para os que acharem que no segundo tempo foi futebol : UMA MERDA é que foi. Como sempre, quando os jogadores nao aguentam mais, nao tem mais a CABECA para seguir praticando uma tatica, eles abrem tudo, tudo vira mano-a-mano , todo mundo faz o que quer, ai tem gente que acha ESSA DECADENCIA é futebol.
Eh bem por isso que acontecem os 7×1 da vida. Completamente fora de qq realidade.
Sei que o povo brasileiro em geral esta governado por imbecis e jah incluiu nele mesmo toda a imbecilidade possivel desse mundo. Reza por tudo, deve até rezar para que o coco saia de manha do seu rabo. Tudo virou uma imbecilidade que nao existe mais comentario possivel.
Agora – essa imbecilidade tomou conta do futebol do pais. Do nosso time jah anos, decenias. NISSO somos vanguarda.
Assistir à uma merda como ontem, é abaixo de qq nivel. Nem merece tempo gasto, nem comentario.
Timinho e clubinho de merda. Pequeno e sem coraçao, sem talento e sem esforço.
Q siphodam.
Nada de srn.
Escrevi uma porrada de comentários ao longo deste artigo do nosso fabuloso Murtinho e seu garotinho cara-de-mau.
Logo no primeiro deles, quando ainda estava bem irritado e PREGUIÇOSO, abordei o tema do Pres. BANANA e seu insuperável PÉ FRIO.
Não é que o Márcio, que certamente não me leu, aborda também o tema , ao convocar a oposição para a batalha final, que poderá trazer o nosso Flamengo de volta ao caminho das conquistas.
Já escrevi aqui que, no longínquo ano de 1954, no curso clássico do Colégio Mello e Souza (quantas saudades !), fui colega de turma do maior Presidente rubro-negro de todos os tempos e de muita gente pra lá de boa, como, em homenagem à inteligência e à beleza, a inesquecível Helena Godoy !
Garanto para todos, no entanto, que, há muitos e muitos ANOS, não falo com ele.
A notória evidencia, a realidade ululante dos fatos, provocou o coro que não pode parar –
^Banana é PÉ FRIO !^
^Banana é PÉ FRIO !^
SRN
FLAMENGO SEMPRE
Ora, ora, meu querido Carlos, também fiz o clássico no Mello e Souza! Parece que nossos caminhos teriam que se cruzar mesmo.
Quanto ao “nosso Flamengo”, não sei vc., mas eu já desisti. A ponto de só assistir aos jogos quando não tenho absolutamente nada pra fazer e assim mesmo sem nenhuma expectativa.
Os mais jovens não entendem nosso saudosismo, não entendem que alguns perebas sempre rechearam os grandes times do Flamengo, mas a garra, a vontade e o comprometimento nunca faltaram. Foi dali que se criou a mítica Raça Rubro-Negra.
Não sou nenhum fã de Guerrero, mas tenho que reconhecer que ele tem essas características, às vezes até exagerando a ponto de prejudicar o time.
Acabou o tesão. Esse Flamengo comandado pelo Banana de Merda, boca mole e olhar congelado, é o retrato fiel e acabado da mulher bonita, fria de sentimentos e vazia de conteúdo. Atrai na superfície, mas quando se vai mais fundo o que se encontra é um deserto de ideias e ausência total de inteligência.
Faz tempo que venho dizendo aos mais próximos que a única coisa que me mantém ligado ao mundano é o Flamengo.
Mantinha.
O fato é que esses jogadores ganham demais e produzem de menos, não só em qualidade técnica mas na entrega. Falar em amor à camisa seria assinar o atestado de idiotia crônica, de iludido sem fronteira. Hoje qualquer Muralha da vida mora em Mansão na Barra, tem BMW e sua mulher só falta dar o cu no instagram. Isso não é moralismo, mas senso estético.
Grande abraço
Muralha, Pará, Vaz, Rodinei, Renê, MAraujo, Gabriel, Matheus Sávio, Berrío, Vizeu.
(Só falta um pra completar um time, mas fiquem à vontade pra acrescentar e até o banco de reservas).
Nenhum desses tem a menor condição de vestir a camisa do Flamengo.
Isso sem falar no Diego, que parece ter gasto todas as suas balas de prata e estar vivendo do passado. Nunca foi craque, mesmo em seus melhores momentos, e insiste em carregar a bola sem que ninguém o corrija.
Falando nisso, o que fazem Jaime de Almeida e Mozer pra justificar seus monumentais salários (qualquer coisa acima de 10 mil reais é demais pra esses inúteis)? Do Jaime nunca esperei nada. Foi medíocre como jogador, como técnico e como auxiliar. Tá dentro do padrão. Mas o Mozer? Só fez manchar sua bela história como jogador.
Um diretor-executivo que contrata um cara como o Berrío tem que ser demitido na hora, levando junto o técnico que o escala como titular incontestável.
Uma direção que mantém o Gabriel e o MAraújo no elenco por 5 anos (eu disse: CINCO LONGOS E TENEBROSOS ANOS), com renovações constantes, de maneira nenhuma pode ser taxada de “boa administração”.
Ricardo Lomba: o que um cara que trabalha na receita federal pode entender de futebol mais do que eu e você?
Não sou de briga, muito pelo contrário.
Não vejo mal nenhum na exposição de um corpo nu.
Se, por um acaso, no Centro Cultural Banco do Brasil, aqui em Brasília, fizessem um espetáculo artístico com a Paola de Oliveira peladona, com aquele sentante maravilhoso virado para cima, a esconder as partes mais pudendas, garanto a vocês que, todos os dias em que fosse possível, seria o primeiro a chegar, batendo palmas de pé.
O nú, por sinal, fez, faz e fará sempre parte da Arte.
Inclusive o masculino, está aí o Michelangelo, que não me deixa mentir.
Será que o MBL e seus adeptos irão proibir que, se saúde ainda tiver, volte um dia à maravilhosa Florença, pergunto embasbacado.
Será que tantos e tantos filmes, com lindas e mais do que brilhantes intérpretes femininas, doravante não mais poderão ser feitos.
Será que peças de teatro, dos melhores autores de todos os tempos, brasileiros muitos deles, serão censuradas, cada vez que corpos desnudos estiverem cogitados a aparecer.
Quem tem medo de um ser humano nu, indago, assim como questionaria a quem respondesse afirmativamente, o motivo para tanto.
Não tiveram pais, tampouco mães.
Desconhecem que não há o menor pecado na nudez, que, além de linda, é, no mais das vezes, extremamente pura.
Renoir e suas maravilhosas ^gordinhas^, Toulouse Lautrec e suas espevitadas bailarinas, tantos, tantos, tantos, retrataram e valorizaram a nudez, que ainda é o melhor caminho para o amor.
Não tenham, por favor, medo do nu, mesmo que, sempre desengonçadamente de um homem, cujo membro é, naturalmente, muito feio.
Neste caso, usem a imaginação, e imaginem a doce penugem feminina, mesmo que caindo, lamentavelmente, em desuso, pois nada pode ser mais atraente.
Por favor, não matem a beleza, que deverá ser sempre eterna.
SRN
Grande mestre,
Vc está analisando a polêmica, que nada tem a ver com futebol, pelo prisma errado.
Ninguém está criticando a nudez.
O que se critica, obviamente, é a participação de crianças de 5, 6 anos de idade, incentivadas por adultos.
Cada um tem a sua forma de pensar e isso deve ser respeitado. Na minha, sairia todo mundo dali com uma intimação em mãos. Especialmente os pais das crianças.
SRN
Acabei de tomar conhecimento que o Juca Khfouri (será assim), muito bom jornalista, lançou, ontem, u,m livro de memórias, sobre política e futebol, chamado ^COnfesso que perdi^.
Na mesma matéria, há referência a respeito de possível (não li, logo não posso afirmar) influência de dois monstros sagrados da cultura sul-americana e mundial, Pablo Neruda e Darcy Ribeiro.
Quanto ao chileno, não há a menor dúvida, seria o seu único trabalho em prosa, ^COnfesso que vivi^.
Já no que diz respeito ao mestre da educação brasileira, antropólogo, político, o diabo a quatro, Darcy Ribeiro, não sei deduzir, mas bem poderia ser o seu ensaio ^Sobre o óbvio^.
Vou admitir que acertei, pois é mais do que óbvio que, no momento atual, quem viveu e vibrou com a política e o futebol brasileiros, este considerado especialmente no que é aqui praticado, só pode confessar que PERDEU, e muito, sobretudo em uma comparação com o nosso passado, nunca lá muito glorioso em termos de política, mas que aparentava querer sair do nada, comparação que passaria a trágica no mundo da bola, que rola cada vez mais quadrada, nos nossos estádios, que se transformaram em arenas e, como consequência lógica, passaram a ser palco de verdadeiras touradas, cansativas ao extremo.
Pior, bem pior, se nos transportarmos para o nosso Flamengo.
Quanta tristeza !
Aquela época de glórias, mesmo com o clube devendo as calças mas sem que faltasse, como hoje, empenho e paixão, tudo faz crer ter desaparecido no pó da vida.
Comparemos, para chorarmos ainda mais.
Houve um time, que, da Cidade Maravilhosa, de verdade, dominava o Brasil, apesar de não haver o hábito da confrontação, que tinha Garcia, Tomires, e Pavão – Jadir, Dequinha e Jordan – Joel, Rubens, Índio, Benitez e Esquerdinha.
Houve outro, que, com novos hábitos, dominou o País e o Mundo, com Raul, Leandro, Marinho, Moser e Júnior- Andrade, Adílio e Zico – Tita, Nunes e Lico.
Torcedor algum queria saber o nome dos Presidentes da época, hoje com mais notoriedade que então.
Já os técnicos, todos conheciam e, principalmente, respeitavam – Don Fleitas Solich, o Feiticeiro, e Cláudio Coutinho, o Capitão (de verdade, não de araque).
Alex Muralha, Pará, Rever, Rafel Vaz e Trauco – Márcio Araújo, William Arão e Diego – Berrio, Guerrero e Everton …
Choremos, não paremos de chorar …
Confesso que vivi – e vibrei muito – durante aos anos 50 e 80.
Confesso que perdi – sobretudo o tesão de ser rubro-negro – nestes tristes anos atuais.
Pior.
Tudo isto é o ÓBVIO.
SRN
FLAMENGO SEMPRE
Grande mestre!!!
Relaxa meu amigo, já identificaram o problema aqui nos comentários.
É o Rueda!!!
Assim que o Zé voltar, nosso orgulho voltará.
SRN
Poxa, estava já no final e deu uma queda de energia aqui na minha casa.
Tinha escrito um catatau, para manter vivo o bate bola.
Vou ser mais sucinto, agora.
Rueda – defendi, até escrevendo para o site oficial do nosso Flamengo, a indicação do colombiano.
Não estou arrependido.
Tudo que está acontecendo é fruto dos desmandos, por cerca de ANO E MEIO, do Departamento de Futebol, ou seja o Presidente, que também é Vie de Futebol, Conselheiro especial sei lá mais o quê, o Caetano, perdedor notório e, óbviamente, o incompetente estagiário que tanto nos atormentou.
Não há defesa possível para quem mantem Horroroújo, aqui e ali substituído pelo Rômulo, preterindo o Cuellar.
Eis que estou apavorado, por outro lado, com técnicos badalados, a saber, Carlo Ancelotti e Jorge Sampaoli.
Que escalações no Bayern (de onde foi muito bem e tardiamente defenestrado – MES E MEIO desta temporada) e na seleção argentina, Santo Deus !
Barrar dois zagueiros excepcionais e um volante mais do que promissor (Boateng, Hummels e Rudy), todos também da seleção, ainda por cima para escalar, em um dos casos, o novato Sûle (que, cabe reconhecer, é reserva da seleção do edcepcional Lôw), no velho estilo, em total desuso, dos europeus de cintura dura !
Sampaoli vem sendo a cfuz do Messi.
Professor Pardal, autêntico.
Que qué isso, minha gente.
Iccardi, Paco Gomez e Rigoni (o bisavô foi um grande rival hipotético do Leguisamo, paixão argentina) é dose para leão.
Chegou e desmantelou a Seleção, que já estava bem prejudicada pelo Bauza.
Sintetizei, pois tenho que sair.
Fraternas SRN
FLAMENGO SEMPRE
PS 1 – sendo sincero, como sempre gosto de ser. Não gostei da idéia do Zé como ^modelo^. Pegou mal.
PS 2 – o debate sempre acrescenta algo. Gostaria da sua impressão a respeito dos dois técnicos citados. Não pretendo ser o dono da verdade.
Tem gente aqui que deve estar torcendo pro Zé Covardo ser demitido logo do Va2co e ser contratado pelo MAM para ser o peladão das exposições “artísticas”, para poderem enfim tocar e explorar seu corpo nu.
Tudo artisticamente, é claro.
Antes que alguém ache ruim, é melhor isso do que estar torcendo para o va2co, para depois poder enaltecer as qualidades do ex-professor e dizer que tinha razão.
https://extra.globo.com/esporte/flamengo/o-time-do-flamengo-esta-sem-atitude-sem-lideranca-sem-impor-respeito-detona-zico-21905963.html
http://andrerocha.blogosfera.uol.com.br/2017/10/03/a-incompetencia-que-trava-o-flamengo-bom-pagador/
A última sentença é cirúrgica: “É urgente mudar nomes e métodos antes que cheguem à tola conclusão de que o Fla campeão é o do caos e das dívidas, não o bom pagador”.
SRN.
Afinal, para que a troca do Zé Ricardo pelo Reinaldo Rueda?
As ferozes críticas contra o “estagiário”, contra o “burro”, contra o “retranqueiro”, consistiam nas escalações do Márcio Araújo, do Gabriel, do Pará, e por aí vai; também lhe eram dirigidas pela falta de padrão tático do time, ou, na opinião de alguns, de um esquema único.
E ao que estamos assistindo com o Rueda?
Eu respondo: à volta do Márcio Araújo e do Gabriel; à cada jogo, uma escalação diferente; aos jogadores fora de suas posições de origem; em tão curto espaço de tempo à eliminação da Primeira Liga e à perda do Copa do Brasil e, o que é pior, às péssimas atuações do time no Campeonato Brasileiro.
Por outro lado, estamos vendo um esquema tático totalmente voltado para não levar gol, ou seja, uma verdadeira retranca, em que as principais jogadas são a ligação direta e o chuveirinho.
O começo do Zé Ricardo no comando do futebol do Flamengo foi infinitamente superior ao do Reinaldo Rueda.
Entretanto, já no seu primeiro mês de trabalho, o Zé Ricardo já era achincalhado nas redes sociais. Mas, para Reinaldo Rueda, esses mesmos torcedores pedem tempo. E não poderia se de outra forma, eis que foram eles próprios que indicaram o Rueda para o Bandeira de Mello contratar.
Meu caro Murtinho, o que está faltando ao Flamengo é uma torcida inteligente.
“Bem aventurados os que não escalam, pois não terão suas mães agravadas, seu sexo contestado e sua integridade física ameaçada, ao saírem do estádio.
(Carlos Drummond de Andrade)
Saudações Rubro-Negras.
É. Pra que contratar um técnico multi-campeão, experiente, renomado, quando podíamos manter o estagiário adorador de Vaz e Gabriel, que deixava Cuellar na reserva do Márcio Araújo e com quem sofremos eliminações ridículas de todas as competições?
Rueda já teve muito tempo pra mostrar a que veio. Mais de um mês.
Fora Rueda!!!!
Volta Zé!!!
Volta Lula!!!
Puta que pariu
Ninguém falou na volta do Zé Ricardo, até porque era visível a sua perda do comando da equipe. Na sua última direção do time, quando abandonou as suas próprias convicções, acabou por demonstrar enorme insegurança ao colocar em campo o “Time da Torcida”. Deu no que deu. Já passava mesmo da hora da sua demissão.
É muito difícil se trabalhar com muita pressão, em qualquer atividade da vida. E Zé Ricardo sofreu muita pressão, desde o primeiro mês, ao assumir a direção do futebol.
É natural que tenha errado em algumas partidas, e, no meu entendimento, principalmente, ter mantido o Márcio Araújo este ano. Mas levou o Flamengo aos 71 pontos (perdeu a 2ª posição nos critérios do desempate) no Brasileiro/2016, sagrou-se campeão carioca invicto, foi eliminado de modo injusto da Libertadores (basta rever os melhores momentos das partidas), deixou o Flamengo em 5º lugar na tabela do Brasileiro/2017, e classificado para a Copa do Brasil, Primeira Liga e Sul-Americana.
E agora? A que estamos assistindo com o Rueda? Eliminação na Primeira Liga para o Avaí, perda vergonhosa da Copa do Brasil e um 7º lugar no Campeonato Brasileiro, com desastrosas atuações.
Ao contrário de muitos torcedores que torciam contra o Flamengo, para o Zé Ricardo cair, eu espero e confiou que o Reinaldo Rueda acerte a mão e nos leve à conquista da Sul-Americana e a uma colocação honrosa no Brasileiro.
O que o Rueda vai precisar (o que o Zé Ricardo não teve) é de muita paciência da torcida, somente críticas construtivas, portanto, nada que desabone o seu caráter.
Saudações Rubro-Negras.
Obs.: Leia-se “Paraná” e não “Avaí”
Excelente texto. Tudo aquilo que o racional torcedor indaga diariamente: O que falta? Sobra dinheiro, falta vontade. Há tempos deixei de me iludir com o time. Assisto calado aos jogos. Parei de reclamar. Não adianta. Apenas comento que esse elenco não merece vestir a camisa. Com raras exceções, a famosa garra inexiste. Sempre a mesma postura: Falso domínio que desmorona com os erros individuais grotescos. Lembro do ataque dos sonhos….
Vocês se lembram do Alex que jogou no Cruzeiro e teve uma breve passagem pelo Flamengo? Pois é, depois que o Alex se aposentou, ele declarou o seguinte: “No que entrei na Gávea e vi o vestiário, pensei: cacete. Cheirava a mofo. A estrutura da Gávea era horrível, o campo era horrível. Ninguém queria nada… Foi o melhor elenco no qual já estive, mas como time não se encaixava. Nem treinava pra se encaixar. Não havia comprometimento. Não existia comando de cima pra baixo. Concentração, só na teoria…” É exatamente isso que sinto do atual time do Flamengo. Daqui a um tempo, vamos ouvir declaração semelhante de algum dos nossos jogadores já aposentados. A única diferença é que hoje temos um CT e os salários são pagos em dia, mas a falta de comprometimento é visível. E não adianta trocar o técnico, pois a mentalidade perdedora está nos jogadores. Hoje enxergo que a gestão EBM está fazendo cagadas no futebol há muito tempo, sob a desculpa de que não havia dinheiro em caixa. Vocês se lembram da contratação dos laterais João Paulo, Anderson Pico e Armero? Depois de gastar uma grana com esses caras, chegaram a conclusão que o Jorge era melhor que os três. É muita incompetência!!! Ederson é outro equívoco. Quantas partidas esse cara decidiu? Ele vive no departamento médico. E o Carlos Eduardo? Recente ele deu uma entrevista o G1, afirmando que não se dedicou o bastante enquanto estava no Flamengo. E o Conca? Contratado, mesmo havendo parecer contrário do departamento médico. E o Alex Muralha? Quando o Flamengo foi ao Figueirense, estava ele e o Gatito na prateleira. Qual o Flamengo escolheu? E o Rodrigo Caetano? Esse cara tem muita moral junto à diretoria do clube, mesmo tendo mais rebaixamentos nas costas do que títulos em outros clubes. Estamos à deriva e a vaga na Libertadores de 2018 está cada vez mais distante. Ontem, mais uma vez, aceitamos a derrota para uma Ponte Preta ocupando a zona de rebaixamento. Se bem que, do que vai adiantar a vaga na Libertadores de 2018? Serão os mesmos jogadores sem sangue de 2017. Caso o Flamengo consiga a vaga, um outro vexame em 2018 é iminente. Tá osso torcer pro Mengão! Saudações Rubro-Negras.
A crise esta ai.
Alias, nunca saiu de verdade, pq sao jah anos que nao se joga nada e claro, ganha-se menos ainda.
Bom seria se eu tivesse alguma esperança de melhora. Mas porque teria essa? Ha um jeito de andar da carruagem que desde que os “diretores” entraram, é o mesmo.
Com mais ou menos dinheiro é exatamente o mesmo.
Antes, com menos grana, compravam jogadores ruins, tirados do lixo, mas caros
Hoje, com mais grana, compram jogadores ruins, meia-boca, mas mais caros ainda
Futuro? Simples: Jogadores ruins, 3/4 boca, muito, mas muito mais caros
Espero hoje pelo dia que acontecera a previsao da “diretoria” para 2013: 1 MILHAO de socio-torcedores….
P.S. Engraçado, ha cada dia mais comentarios parecendo os meus de 3 ou mais anos atras, xingando a “diretoria”, xingando aqueles sem-noçao que jah mostravam ser sem-noçao anos atras, mas eram defendidos como salvadores da patria, até pouco. Os mesmos “fas” que chamavam os que nao tinham suas “convicçoes” de tudo, menos de flamenguistas ….
Demorou até a fica cair. E como DEMOROU, hein !!!
Talvez algo mudarah no dia que essa “diretoria” que nao entende nada de futebol for embora.
Serah tb o dia que veremos se a “economia” tao elogiada hoje foi feita de verdade bem – ou se isso tb nao é uma mentira.
Até essa saida, por mim esperada jah ha mais de 5 anos, nao vai acontecer nada que preste. Disso jah tenho certeza.
SRN
O Muralha, diante da proximidade do cobrador do pênalti, da pouca distância da execução do tiro livre direto, , sem barreira, e tão alvo e exposto de onde está, acho que corre pro canto contrário ao escolhido pelo batedor pra não tomar uma bolada…
Só pode…!
Que infeliz…! E cá pra nós… que percepção sensitiva de baixa frequência dos infernos…Não acerta uma da intuição…Se fosse uma cigana ao ler a minha mão, com voz escorregosa, dir-me-ia (aprendi essa porra de mesóclise com o ‘Filho da Puta’ do Temer):
Vai casar com a Nivinha, gajãããão..
Ah…vou…
Até hoje não me conformo com aquilo…Não dá…!
Edvan -Alagoinhas-Ba.
PS – Nas últimas disputas por pênaltis os caras bateram 15…
Entraram tudo..
Puta que Pariu…! Apenas, um pênalti defendido de um perna- de -pau- do Bangu, que, contrariando o estado de heroicidade, natural e infante, de um seu guri (caso o tivesse), que com certeza ao vir saber da defesa, absurda, do Muralha, dele, ouviria:
” Quando o Senhor jogava bola era ruim, nera, pai…?” Meus amiguinhos tão tudo caçoando de mim…ficam dizendo que o Muralha pegou o seu pênalti,,,, Não vou mais pra escola…! Não quero ir…”
Mas eu vou ali…
(VEJAM AQUI QUE MISÉRIA SEM CONTAR COM A FINAL DA COPA BRASIL…!
https://www.youtube.com/watch?v=q07UtKIOvOg ).
Eiiiiiii…pessoal…deixem o vídeo de cima …OLHEM ESSE AQUI…!
https://www.youtube.com/watch?v=UT7w_NdubwA
Edvan-Alagoinhas-Ba.
PS – Ah, miserável…!!
Tinha gente que falava que o Cuellar não era primeiro volante, que não sabia marcar nem jogar nessa posição, que o Malaraújo era muito mais jogador.
Saudades de ler o comentários dessas pessoas, pois esses sim sabiam tudo se futebol e estavam certíssimos em tudo que sempre falaram.
Tanto tempo faz que não temos aqui uma aula de como ser Flamengo. Acho que o motivo é: a aula era tão boa que não é mais gratuita, deve estar sendo cobrada em outro foro.
SRN
Devem ter criado um curso on-line de verdadeiro flamenguismo, onde se ensina que, não importa quanto vexame tenhamos que passar por falta de competência e vontade de vencer, se a CND tá em dia, temos que aplaudir figuras como Zé Ricardo, Márcio Araújo, Gabriel, Vaz, Muralha e outros tantos.
E ai de quem disser que Cuellar deveria ser titular desde que foi contratado.
Isso é coisa de falso flamenguista, botafoguense, etc.
E Zico já era. Pro verdadeiro flamenguista, o único ídolo inquestionável chama-se Eduardo Bandeira de Melo, o mito.
Eu fui reprovado nesse curso aí. Na verdade, fui expulso, na primeira aula. Perguntei por que somos o clube que mais gasta dinheiro no país e não ganhamos nada há 4 anos.
Disseram que verdadeiros flamenguistas não perguntam essas coisas…
SRN