Campeonato Brasileiro, 26ª rodada.
Faço uma proposta a você, amigo leitor, e a você, querida leitora: experimente escalar o Barcelona sem seis dos seus jogadores essenciais. Ou o Liverpool. O Manchester City. O Bayern de Munique. Ou qualquer um dos maiores e mais endinheirados clubes do planeta. Pois foi assim que o Flamengo disputou o segundo tempo da partida com o Fortaleza.
Não se trata de ter ou não elenco: simplesmente, não há time no mundo que aguente um tranco desses. Tampouco se pode comparar ausências apenas por uma questão numérica, como alguns tentaram fazer tanto contra o Fortaleza quanto contra o Athletico Paranaense. Uma coisa é estar desfalcado do Arrascaeta, do Bruno Henrique e do Everton Ribeiro, outra é entrar sem o Jackson, o Romarinho e o Wellington Paulista. Não levar isso em conta é hipocrisia e populismo.
Ok: para o ano que vem, o Flamengo vai precisar de contratações pontuais que ajudem a reduzir a vulnerabilidade em certos períodos da puxada temporada. No entanto, exigir um elenco com vinte e dois sujeitos do mesmo nível só é possível a partir do momento em que se abra mão de caras como os três citados no parágrafo acima.
Enfrentar o Athletico Paranaense na Arena da Baixada é uma das tarefas mais cabulosas do futebol brasileiro. No último domingo, confesso que estava conformado com a hipótese provável de sairmos de lá zerados. O Flamengo iniciou o jogo com quatro desfalques importantes, e ainda no primeiro tempo perdeu Rafinha. Uma das características mais bacanas das longas competições por pontos corridos é que elas nos obrigam a pensar de forma estratégica a cada rodada. E até mesmo a realizar projeções diferentes dentro da mesma partida.
Como o Campeonato Brasileiro, fatalmente, traz derrotas aqui e ali, tudo levava a crer que em Curitiba sofreríamos uma delas. Com um a zero a nosso favor e o Athletico martelando, sobretudo nos primeiros minutos do segundo tempo, passei a considerar o empate bom negócio. Depois dos terceiros cartões amarelos de Bruno Henrique e Everton Ribeiro, mudei de ideia, e comecei a achar fundamental segurar a vitória a qualquer custo, pois não via jeito de mandar a campo, em Fortaleza, uma escalação capaz de pontuar.
Porém, conforme defendido no post anterior, coisas inexplicáveis estão a acontecer.
Contra o Fortaleza, jogamos mal, embora sem correr riscos. Não agredíamos e nem nos deixávamos agredir. Fomos diferentes do que vínhamos sendo, e não havia como agir de outro jeito. No instante da lesão de Lucas Silva, logo aos onze do primeiro tempo, foi possível perceber, na rápida conversa com o auxiliar João de Deus, o treinador Jorge Jesus com uma resignada expressão de “o que mais eu posso fazer?” A melhor opção era Piris da Motta. Outra vez, e dentro de suas limitações, saiu-se bem.
Willian Arão fez de tudo um pouco para dar o mínimo de arrumação ao meio-campo, a dupla de zaga correspondeu, Gabriel aparentou cansaço, Reinier se movimentou bastante e chegou chegando para decidir a parada. Vitinho foi nosso atacante mais produtivo, participando de sete dos nove lances de perigo que o time construiu. Continua assustado e por vezes disperso, ainda não dá para apostar em sua redenção, mas é nítido que atravessa o mesmo inferno com o qual Arão teve de conviver durante tanto tempo. Tudo o que acontece de ruim é culpa dele, nada do que acontece de bom é seu mérito. Willian Arão superou jogando bola, Vitinho terá de fazer o mesmo.
A vitória sobre o Fortaleza consolidou a imagem de um Flamengo parrudo e poderoso, que na maioria das vezes pratica um futebol como há muito não se vê em time algum brasileiro, e em outras ganha na insistência, na vontade, no peito e na raça.
Um Flamengo que segue engordando a poupança dos pontos corridos, firme e forte a caminho da taça.
Lances principais.
1º tempo:
Aos 2 minutos, André Luís disparou pela direita e, da lateral da área, rolou para o meio. Marlon não alcançou, e Felipe Pires chutou mascado, à direita do gol de Diego Alves.
Aos 6, Vitinho fez boa jogada, deu uma meia-lua em Tinga e cruzou. A bola bateu em Juan Quintero e foi a escanteio. Vitinho cobrou, Reinier subiu num bolo de jogadores e desviou de cabeça. A bola cruzou a pequena área e saiu, com perigo, à esquerda do gol de Felipe Alves.
Aos 9, André Luís dominou um pouco além da intermediária rubro-negra e sofreu falta de Vitinho. Nenê Bonilha bateu bem, encobrindo a barreira e acertando o canto direito. Diego Alves fez boa defesa para escanteio.
Aos 23, Vitinho recolheu junto à linha lateral, livrou-se de Marlon e levantou na área, buscando Gerson. Muito fechado, o cruzamento ia morrendo dentro do gol, Felipe Alves salvou com um tapinha para escanteio.
Aos 44, em boa jogada pela esquerda, Renê tocou a Vitinho, que chegou à linha de fundo e cruzou. Bruno Melo cortou e, de cabeça, Renê ajeitou para Piris da Motta chegando de frente. Bom chute de Piris da Motta por cima do travessão.
Aos 45, Vitinho dominou na esquerda, passou por Marlon, gingou à frente de Tinga, achou espaço e cruzou rasteiro. Willian Arão e Bruno Melo dividiram e a sobra ficou limpa para Reinier. Ele bateu forte, rasteiro, a bola venceu o goleiro Felipe Alves e Paulão conseguiu salvar.
2º tempo:
Aos 9 minutos, falta de Nenê Bonilha em João Lucas, na intermediária do Fortaleza. Na cobrança ensaiada, Willian Arão tocou para Vitinho e daí a João Lucas, que procurou Gabriel na pequena área. Paulão chegou na hora certa e cortou, do jeito que deu, para escanteio.
Aos 12, depois de boa tabela com Marlon, em cima de Renê e Vitinho, Tinga recebeu e cruzou. Na risca lateral da área e virando de costas para o lance, Pablo Marí roçou com o braço na bola. Seguindo a mais estúpida de todas as mudanças de regra já ocorrida na história do futebol, Paulo Roberto Alves Júnior marcou pênalti. Aos 15, Bruno Melo bateu bem, forte, no canto direito. Apesar de saltar certo, Diego Alves não conseguiu defender. Um a zero.
Aos 30, Rodrigo Caio saiu jogando com Pablo Marí e daí a Renê, que serviu Vitinho dentro da área, nas costas do lateral Tinga. Vitinho ajeitou e bateu, a bola desviou em Araruna e saiu, com perigo, à direita do gol de Felipe Alves.
Aos 32, Vitinho cobrou escanteio na direita, Rodrigo Caio e Juan Quintero subiram juntos, Rodrigo Caio cabeceou para o meio da área e a bola tocou no braço de Quintero. Seguindo mais uma vez a regra estúpida, Paulo Roberto Alves Júnior marcou pênalti. Aos 37, Gabriel bateu mal, quase no meio do gol, e deu sorte: a bola passou por baixo de Felipe Alves. Um a um.
Aos 39, Felipe Alves deu um chutão para a frente, Bruno Melo subiu mais que João Lucas e desviou de cabeça para Osvaldo. Ele avançou em velocidade, driblou Rodrigo Caio e cruzou rasteiro para a pequena área. Com Diego Alves vencido, Edinho e Renê chegaram dividindo, Renê salvou mandando por cima do travessão.
Aos 43, jogada ensaiada no lateral, semelhante à do gol de Pablo Marí contra o Ceará, na mesma Arena Castelão. Renê cobrou para Vitor Gabriel junto à linha de fundo. Vitor Gabriel ganhou no alto de Juan Quintero e Araruna, e escorou de cabeça para trás. Reinier foi rápido e, sem precisar subir, testou firme e colocado, no canto direito de Felipe Alves. Dois a um.
Aos 49, Vitor Gabriel roubou uma bola no meio-campo, tocou a Gabriel e saiu em disparada. Já na chegada à área, Gabriel errou na primeira tentativa mas encontrou Vitor Gabriel na segunda. Ele girou e bateu, Felipe Alves defendeu firme.
Ficha do jogo.
Fortaleza 1 x 2 Flamengo.
Arena Castelão, 16 de outubro.
Fortaleza: Felipe Alves; Tinga, Juan Quintero, Paulão e Bruno Melo; Araruna, Marlon, Nenê Bonilha (Juninho) e Felipe Pires; André Luís (Edinho) e Kieza (Osvaldo). Técnico: Charles Hembert. (Rogério Ceni cumpriu suspensão automática, por ter recebido três cartões amarelos.)
Flamengo: Diego Alves; João Lucas (Rodinei), Rodrigo Caio, Pablo Marí e Renê; Willian Arão, Gerson (Vitor Gabriel) e Reinier; Lucas Silva (Piris da Motta), Gabriel e Vitinho. Técnico: Jorge Jesus.
Gols: Bruno Melo aos 15’, Gabriel aos 37’ e Reinier aos 43’ do 2º tempo.
Cartões amarelos: Nenê Bonilha; João Lucas e Gabriel.
Juiz: Paulo Roberto Alves Júnior. Bandeirinhas: Ivan Bohn e Rafael Trombeta.
Renda: R$ 1.716.409,00. Público: 50.101.
#RODILINDOÉMELHORQUERAFINHA
O perigo vem do DM.
Diego está de volta.
Que Jesus tenha a força vê a sabedoria necessárias para combater essa ameaça.
Caro amigo(s),
primeiramente SRN. Em segundo lugar, gostaria de dizer que sou um fã incondicional do site, sendo que há mais de um ano me deleito nas crônicas de Murtinho, Dunlop, Vivi Mariano (a qual poderia aparecer com mais frequência haha) e do grande mestre Muhlenberg, mas não só nelas.
Uma das minhas grandes alegrias é ler os comentários, quase sempre sensatíssimos, de figuras como Xisto, Rasiko, Carlos Moraes e de você, The Trooper.
Perdoe-me a emocionada introdução, mas agora vou direto ao ponto: o Diego Ribas merece uma chance, não só por ele, mas pelo Mister. O mesmo atuou muito pouco sob o comando de JJ, e teve boas atuações.. pode acrescentar e muito para o nosso time, não como titular, nem como segundo volante, mas como um reserva para o meio-ataque.
Por tudo que passou, o Diego merece a redenção, e ninguém melhor que Jesus e a Nação Rubro-Negra para abençoá-lo.
Salve Murtinho!
No Instagram tem uma imagem do final do jogo contra o Fortaleza em que após o apito final mostra os jogadores do Flamengo caídos em campo por causa do esforço dispendido….
A maioria caídos esgotados…foi na RAÇA…foi na paixão….aí o cara na poltrona, ar condicionado, cerveja gelada se acha no direito de ficar criticando…
Esse é o Flamengo que sempre sonhamos…o Flamengo de todos os sonhos…
SRN
Fala, Bruxo.
Sim, eu vi isso. E foi mais ou menos o que coloquei no final do texto: às vezes vai na bola, na categoria, na qualidade; às vezes vai na marra, no peito e na raça.
Pra ser campeão, não há outro jeito.
Abração. SRN. Paz & Amor.
Assisti Santos e Ceará, claro torci pelos cearenses, e logo de início eles marcaram um gol, bom, como era de se esperar o Santos foi para cima, o que eu vi então me deixou estarrecido, os jogadores do Ceará começaram o famoso cai-cai, contorciam-se em dores como vira-latas atropelados, dentro de mim, algo foi se passando diante daquele espetáculo de canastrões que nunca ouviram falar em Actors Studio, fui então modificando minha maneira de ver o jogo, de torcer, a ética dentro de mim falou mais alto, e, pasmem, senhores ouvintes, comecei a torcer pelo Santos, fiquei revoltado com aquelas cenas e me perguntando, será que esses embusteiros não estão acabando com o que resta de nosso futebol? De um lado eu vi uma múmia ressuscitada pele enésima vez que suava em bicas, um velho conhecido, o fessô Adilson que de vez enquanto aparece, os mesmos métodos continuam mais velhos do que a bandagem que o envolve. Curioso, é que quando a coisa virou os feridos de morte se recuperaram rapidamente e desandaram a correr lépido e fagueiros com a saúde que Deus lhe deu, e aí eu descobri, os caras até que não jogavam mal, e se tivessem se preocupado em exercer seu ofício sem subterfúgios poderiam ter alcançado um melhor resultado. O que se passa com o nosso futebol? O que se passa com o nosso povo?
Grande Xisto!
Essa é uma das piores pragas do nosso futebol, que tem tanta coisa ruim que é preciso muita capacidade para conseguir o prêmio. E você sabe, rapaz, que isso acontece muitas vezes comigo também? Começo torcendo por um time, em função de um resultado ideal, e acabo virando casaca no meio do jogo, devido à irritação por causa do comportamento dos caras.
Adílson e Argel são dois treinadores de dar dó, mas não dá pra negar: eles suam a camisa.
O que se passa com o nosso futebol? O que se passa com o nosso povo? Eis aí duas grandes questões.
Abração. SRN. Paz & Amor.
Murtinho me perguntava, a uns seis anos atrás, numandas reuniões no Rio, o porquê de eu sempre dizer “Tite é o caralho”! Não lembro da resposta, alguém tinha colocado uma bolinha em um dos meus 36 chopes (e isso não se faz!), mas acho que a resposta é simples: ele é um trenero gaúcho de merdda!O Mengão vai acabar de vez com o Futebol Brasileiro, porque agora os times entram em campo MAIS DEFENSIVAMENTE do que antes, com 3 zagueiros e 3 cabeças de área! A incapacidade dos treneros gaúchos de merdda de treinar um jogo bom, ofensivo e produtivo agora está clara, todo mundo está vendo o quanto eles são atrasados e o quanto a gente se acostumou com as bengalas desses assassinos pra explicar a incompetência, incapacidade e acomodação, principalmente ACOMODAÇÃO, onde eles ditam boshtta pela boca e ninguém fazia nada pra contestar várias “verdiras “ (mentiras travestidas de verdades): não tem mais bobo no futebol, falta tempo pra treinar, o calendário impede de focar em duas competições, tem que primeiro arrumar a casinha, vocês não sabem as dificuldades aqui dentro, Arrascaeta não pode jogar com Diego e Éverton Ribeiro, Diego não pode jogar com Éverton Ribeiro, Bruno Henrique não pode jogar com… Mas principalmente: não se pode fazer mais como antigamente, botar todos os bons jogadores ao mesmo tempo, porque acaba com o sistema defensivo!!! Pra esses merddas continuarem com os empregos deles eles vão ter que acabar com o futebol, implementar o futebolzinho tupiniquim que eles inventaram AO EXTREMO, isso porque não adianta: paralítico não vai conseguir aprender a dançar samba!!
Saudações Rubro Nigérrimas
Para honra e glória das frequentadoras e dos frequentadores do RP&A, temos aí o grande Bill Duba.
Agora, vou dizer uma coisa: você é um que seria devidamente enquadrado por Jorge Jesus. Que papo é esse de comentar num post e voltar somente quinze posts depois? Tá se poupando? Com Jorge Jesus tem essa não. Corre na quarta, descansa quinta, sexta e sábado, volta a correr no domingo. Estás devendo, meu camarada, estás devendo.
Rapaz, não sei como é que você consegue lembrar de coisas ditas naquele sábado leblonense. Eu não lembro picas. Aliás, minto: lembro de um monte de marmanjos entoando o hino do Flamengo, a não sei que horas da madruga, para desespero do dono do bar e dos exaustos garçons. (Alguém acha que é fácil fazer o vaivém para entregar quase quarenta rodadas de chope? Tarefa digna de um Gerson.)
Na ocasião, Tite estava por cima da carne seca. Ganhara o Brasileiro, a Libertadores e o Mundial Interclubes com o Corinthians, mas você foi profético: ali estava, simplesmente, mais um tremendo enganador.
Não acredito que Jorge Jesus vá acabar com o futebol brasileiro: começa a crescer o movimento em favor da importação de técnicos. A rapaziada já percebeu que, quem não entrar nessa, vai dançar.
Abração. SRN. Paz & Amor. Beijos para Elbinha e para o Japa.
Hahaha essa cena aí de Breaking Bad é antológica!
SRN
Fala, Marcos.
Breaking Bad é demais. Pra mim, a melhor de todas.
Abração. SRN. Paz & Amor.
Já era teu fã desde os tempos da piauí, agora ainda mais. Breaking Bad é disparado a melhor série de todos os tempos.
De certa forma, Walter White é como se fosse um Jorge Jesus…elevou demais o nível do jogo!
SRN
Sim, vencemos o Fortaleza com certa dificuldade, como eu já havia previsto em anterior comentário. Como bem salientou o nosso Murtinho, nenhum clube do mundo resiste à ausência de cinco dos seus melhores jogadores.
Entretanto – e é bom que se destaque – esta rodada foi complicada para clubes que ainda brigam, remotamente, pelo título. Palmeiras e Santos, dentro de casa, ambos jogando com seu time principal, suaram sangue para vencer o lanterna e o 16º colocado.
ATUALIZANDO AS PROBABILIDADES:
A partir do ano de 2006, quando o campeonato brasileiro passou a ser disputado por 20 clubes, a maior pontuação foi obtida pelo Corinthians em 2015, com 81 pontos. Depois vieram Cruzeiro em 2014 e Palmeiras em 2016 e 2018, com 80 pontos.
Nos nove demais anos, a média de pontos dos campeões alcançou 74 pontos, sendo a mais alta 78 em 2006, pelo São Paulo e a mais baixa o Flamengo em 2009 com 67.
Levando-se em consideração esses dados, o Flamengo precisa de 19 pontos, de um total de 36 que ainda serão disputados, para chegar aos 80 pontos, que creio agora ser a pontuação máxima que um outro clube possa conseguir este ano.
Hoje, o Flamengo tem 77.3% de aproveitamento. O máximo obtido pelo Corinthians, em 2015, foi de 71.05%. E, para sermos campeões, precisamos ter um aproveitamento nas últimas 12 rodadas de 52.7%.
Portanto, apenas como exemplos, podemos ultrapassar a casa dos 80 pontos vencendo 6, empatando 1 e perdendo 5 partidas; ou vencendo 5 empatando 4 e perdendo 3 partidas.
Nas restantes 13 rodadas, o Flamengo jogará 7 partidas no Maracanã, 1 no Engenhão e somente 4 fora do Rio de Janeiro, sendo que quando jogar na antepenúltima rodada contra o Palmeiras e na última contra o Santos, o campeonato provavelmente já estará decidido: FLAMENGO CAMPEÃO.
Creio que temos hoje 89% de chances de conquistarmos o Campeonato Brasileiro de 2019.
Enquanto engordamos a poupança, as nossas chances de levantarmos esse caneco só aumentam.
Sempre Flamengo.
Duas correções:
… Hoje, o Flamengo tem 78.2% de aproveitamento, e não 77.3%.
… Nas restantes 12 rodadas… e não 13
rei das estatisticas !!!
SRN !
Tá sumido, meu camarada.
Apareça mais vezes. E, de preferência, para escrever mais do que três palavras. Preguiça da porra, hein?!
Abração. SRN. Paz & Amor.
podis crer !
vc poderia escrever sobre os milagres de jesus,não aquele da terra santa,mas o da terrinha,ora pois !
SRN !
Fala, Aureo.
Então: começamos o jogo sem cinco e, a partir do intervalo, o número subiu para seis. E como escrevi na resposta ao comentário do João Neto, esses seis caras não eram o Rodinei, o Berrío, etc.: eram seis caras que, numa escolha justa e isenta, entram fácil na atual seleção do campeonato.
E como escrevi na resposta ao Flavio Tanaka, pelas projeções do matemático Tristão Garcia faltam cinco vitórias. O negócio é continuar engordando e deixar a dieta pra quando o campeonato acabar.
Abração. SRN. Paz & Amor.
Murtinho,
mesmo reconhecendo a minha total incapacidade para debater estatística com o Tristão Garcia, eu vou discordar dele.
Vamos analisar:
Ainda estão em jogo 36 pontos.
O Tristão afirma que com 5 vitórias o Flamengo será campeão. Assim: 61+ 15 = 76. Portanto, o Flamengo seria campeão com 76 pontos.
Ocorre que o Palmeiras tem 53. Se ele perder 4 partidas e vencer as outras 8, ele terá 53 + 24 = 77 pontos, passando pois o Flamengo. É bem verdade que esta possibilidade é difícil de acontecer, mas não é impossível. Devendo-se destacar que o nosso jogo com eles será em São Paulo. Jogo de 6 pontos.
Por isso, eu firmei como base para se alcançar o título deste ano 80 pontos e não 76, até porque nas 13 edições do Campeonato Brasileiro com 20 clubes, apenas por 4 vezes o campeão obteve menos de 77 pontos, a saber:
2008 – São Paulo – 75
2009 – Flamengo – 67
2013 – Cruzeiro – 76
2017 – Corinthians – 72
Mas a realidade é que prognóstico em futebol é igual em corrida de cavalo: não vale nada. Não nos esqueçamos do Fluminense que na 30ª rodada do campeonato de 2009 tinha 98% de chance de ser rebaixado.
Hoje, o Tristão Garcia afirmou que o Flamengo tem 93% de chance de ser campeão. Eu digo que 89% já está de bom tamanho.
Então, é isso aí: “O negócio é continuar engordando e deixar a dieta pra quando o campeonato acabar.”
SRN!
Uma coisa: só eu acho que o Gabigol reclama demais e adora uma resenha com o árbitro, que lhe rendeu outro amarelo absolutamente desnecessário, e poderia render mais ainda se focasse exclusivamente no jogo? Parece um mercador de tapetes num bazar de Istambul ou um pedinte profissional e mal-educado, daqueles que infestam a Zona Sul. O Mister está devendo um bom puxão de orelhas à lá Reinier no artilheiro do campeonato.
Não, Passos, não é só você que nota essas neymáricas imitações baratas do Gabriel Barbosa onde predomina a vaidade adolescente em detrimento do grupo. E vou mais longe, apesar da quantidade de gols, ainda não me convenceu como sendo o craque que a apologia popular quer fazer parecer. Reconheço suas qualidades mas também vejo claramente suas limitações, como, p.ex., a incapacidade de dar um drible mais desconcertante e a nulidade que é no um contra um. Espero que seja contratado em definitivo porque vem dando certo e sua identificação com a torcida é pública e notória, mas caso decida aceitar as ofertas de clubes europeus que, dizem, estão pipocando, não vou lamentar. Por essa grana (16-18 milhões de euros) deve ter uma fila de espera imensa de talentos ainda mais habilidosos.
srn p&a
Fala, Rasiko.
Concordo com a primeira parte: é excessivamente manhoso e está longe de ser craque.
Quanto à segunda, torço pra você ter razão, mas não me parece tão fácil assim encontrar atacantes com algumas das qualidades dele.
Abração. SRN. Paz & Amor.
Fala, Passos.
Sem dúvida nenhuma. Reclamar demais tira o foco da bola, da jogada e do jogo. E cartões amarelos como aquele são absurdos. E olha que o cara estava voltando de uma suspensão. (Antes de desfalcar o time em dois jogos por estar na seleção, ele não enfrentou a Chapecoense por causa da punição.) Lei de Reinier nele!
Abração. SRN. Paz & Amor.
Resumo sucinto da ópera.
O Flamengo, nem de longe, parecia aquele time arrasador em que se transformou a partir da chegada do mago Jorge Jesus, mas, por outro lado, muito poucas vezes neste ano o Flamengo foi tão Flamengo.
Emocionadas SRN
FLAMENGO SEMPRE
Mandou muitíssimo bem, meu amigo Carlos Moraes.
Abração. SRN. Paz & Amor.
Murtinho, em uma passagem da sua aula, vc afirma que o Flamengo jogava mal no primeiro tempo.
O mesmo dizia o comentarista na TV.
Pois bem, aos 35 do primeiro tempo o Flamengo chegou a 76% de posse de bola, com mais finalizações, mais troca de passes, mais tudo que o Fortaleza.
Isso com todos os desfalques citados e vários garotos inexperientes em campo, em um time que provavelmente nunca jogou junto (João Lucas, Lucas Silva, Reinier e Vitor Gabriel).
Levamos um gol num lance de azar, numa bola em que se a regra do futebol fosse justa e racional, jamais seria punida com uma penalidade máxima.
Empatamos em lance idêntico. Mas o grande diferencial desse time é o que ocorreu a seguir.
Com todos os problemas que o Flamengo tinha, QUALQUER outro time brasileiro fecharia a casinha e se contentaria com o empate na casa do adversário, ainda mais com o conforto que a distância de pontos pro segundo colocado nos confere.
E o que fez o time de Jesus? Partiu pra cima em busca da vitória, expondo-se ao risco de levar o segundo gol em um contra-ataque, o que esteve por um triz de ocorrer.
Mas não aconteceu, e a coragem foi premiada.
Jesus é um alien no futebol brasileiro. Para ele, simplesmente não existe segurar resultado.
E a Confraria da Retranca, que une 99% dos treinadores brasileiros da série A, não sabe como lidar com isso. Imagino apenas o quanto torcem para dar errado.
Qualé, Trooper, que mané aula que nada!
Escrevo mais ou menos as mesmas coisas que costumamos conversar nas mesas de boteco.
Concordo e discordo. Eu mesmo, quando reli o post, embatuquei nesse trecho aí que você falou. E me fiz duas perguntas. 1) Será mesmo que jogamos mal? 2) E se jogamos mal, seria justo exigir algo além?
A resposta à segunda pergunta é mole. À primeira, é mais complicada. A questão é que nos acostumamos à avalanche, ao massacre, ao – vamos chamar assim – domínio produtivo. Mas, por exemplo: na primeira partida das quartas de final da Libertadores, contra o Inter no Maracanã, também não houve isso, e no entanto fizemos um ótimo jogo. Não comandar de forma tão clara uma partida contra o Athletico Paranaense, na Arena da Baixada, também é compreensível. Porém, esperar algo nessa pegada de um jogo contra o Fortaleza – que começa a namorar a zona do rebaixamento – me parece algo natural. E isso não conseguimos ter.
É verdade: tivemos “mais tudo” que o Fortaleza, só que para os padrões atuais do time, foi pouco. E sou meio cismado com esse negócio de posse de bola. Lembra que, quando Zé Ricardo era o nosso técnico, o Flamengo tinha mais tempo de posse de bola em todas as partidas? Ela é legal quando se transforma em criação de chances reais de gol e finalizações com perigo.
Essa regra da bola na mão/mão na bola é de uma idiotice suprema. Concordo: qualquer outro time do Brasil teria se fechado e buscaria o empate. Esse Jorge Jesus é osso duro.
Agora, é torcer para que aquela sua linda previsão esteja errada a nosso favor: quem sabe quatro rodadas em vez de três?
Abração. SRN. Paz & Amor.
Murtinho, o Flamengo está com sorte de campeão. Após o gol do adversário, a derrota era iminente. Time sem poder de ataque, por consequência, reação. Empatou em um lance a esmo. Mesmo após a igualdade , o pequeno atacante do time cearense perdeu um gol na pequena área. Digno de registro no Inacreditável Futebol Clube.
Na Vitória, os erros tendem a ser esquecidos. Mas o que aconteceu em Fortaleza merece registro para ser evitado. No futebol moderno não há mais espaço para jogador que não acompanhe o desenrolar do jogo sem a bola. A chamada obediência tática e as circunstâncias do jogo. Vitinho conseguiu a proeza de ficar impedido duas vezes ao bater escanteio pelo simples fato de não acompanhar o lance. Fica inerte após a cobrança. Muito sem noção. Uma jogada elementar.
No gol do Fortaleza, não acompanhou a passagem de quem devia marcar. Simples. Iria evitar o cruzamento que deu origem ao pênalti.
Sinto um temor quando Renê fica na dependência de sua ajuda. É displicente e apalermado. Uma inutilidade defensiva. Esse jogador tem de ser melhor trabalhado psicológicamente. Olhar esbugalhado e reações de quem tem culpa no cartório.
No jogo de Fortaleza, deu para ganhar na vontade. Mas é muito arriscado jogar no estilo Diego, Felipão e Palmeiras.
Mais concentração e menos dispersão. O jogo estava tão perigoso que projetei mentalmente a entrada de Rodinei no lugar do fraquíssimo lateral. Sério?
Decididamente, a sorte acompanhar os campeões.
SRN
Fala, João.
Sim, empatou num lance a esmo, embora tenha levado o gol num lance mais a esmo ainda. Sabe uma coisa que me impressionou e achei bem bacana? Não sei se você reparou, mas após a marcação do pênalti para o Fortaleza, enquanto uns caras permaneciam naquela ensebação clássica do futebol brasileiro (cospe na bola, faz exame de próstata no cara que vai bater, cava buraco no chão, essasporra), o Diego Alves procurava convencê-los a se afastar rapidamente dali. Me pareceu até que o juiz o elogiou pela atitude. A ideia do nosso goleiro era clara: quanto mais tempo a gente perder, pior. Deixa o cara bater, se eu pegar, ótimo, se eu não pegar, vamos pra cima, tem muito jogo ainda. Maturidade e confiança, né?
Você tocou num ponto importante: as dificuldades táticas do Vitinho. Mas, vamos combinar: me parece mais viável ensinar um cara que sabe jogar bola a ter obediência tática do que fazer um obediente tático aprender a jogar bola. (Deus me perdoe, lá vou eu citar, mais uma vez, o Márcio Araújo!)
Conforme escrevi logo no primeiro parágrafo do post, não dá para exigir muita coisa quando o time está sem seis caras que, se bobear, fazem parte da atual seleção do campeonato. (Foi assim que jogamos em todo o segundo tempo.) Nesses casos, tem que ganhar do jeito que dá, e foi o que o Flamengo fez.
A sorte faz parte. E, normalmente, acompanha quem trabalha direito.
Abração. SRN. Paz & Amor.
Murtinho, com o devido respeito, nem o Mister acata esse argumento de que sem cinco ou seis titulares não tem como exigir uma melhor performance. Lembre-se que ano passado o Palmeiras foi campeão graças aos jogadores reservas. O time titular foi preservado para a disputa dos mata-matas, sendo eliminado nos dois.
Da mesma forma, ele não admite esse papo de cansaço. O que nota-se é que houve uma péssima formação do elenco. Jogadores muito abaixo do desempenho dos titulares. O que não era visto no Palmeiras de 2018.
Que a Diretoria e o núcleo competente de contratações acertem na reposição do elenco para 2020, pois, quando adentra o gramado é o time do Flamengo. Independente de nomes.
Sejamos fortes em todo o elenco. Se for para fazer número no banco de reservas, podem me chamar. Vou de graça.
Discordo, João.
Você quer um reserva à altura do Arrascaeta? Outro à altura do Everton Ribeiro? Do Bruno Henrique? Do Gerson? Isso a gente não vai ter nunca. E, na boa, ninguém tem.
O que acontece é que nem todo mundo fica de fora ao mesmo tempo, e aí é sempre possível mandar a campo um bom time. Saindo todo mundo ao mesmo tempo, é dose.
Eu também acho o elenco do Palmeiras mais equilibrado, e até já escrevi isso aqui. Até que – bidu – um dia descobri por quê: o Palmeiras tem duas coisas, Dudu e jogo de abafa. Fica mais fácil.
De todo modo, conforme escrevi no post, precisamos sim de contratações para o ano que vem.
Abração. SRN. Paz & Amor.
PS: Pô, João, qualé? Discordar não é falta de respeito. Pode discordar à vontade, isso é o que anima a bagaça.
Tranquilo. Vamos continuar discordando.
Um abraço.
João, a diferença entre o time titular do Palmeiras 2018 e o do Flamengo 2019 é imensa e continua sendo, já que eles mantiveram basicamente o mesmo elenco, contrataram mal e a Dudu-dependência prossegue. Como disse o Bill Duba, esses treineiros gaúchos são uns merddas.
O Vitinho que, acredite, me encanta mais que o Gabigol, precisa de reposição hormonal (mais testosterona) e neuronal (mudar a programação). Não é tarefa das mais fáceis, mas já houve uma razoável evolução. Confio que na pré-temporada em 2020 o JJ consiga e o Vitinho venha a ser o grande reforço da temporada. Talento ele tem.
Um detalhe que poucos prestaram atenção na coletiva do JJ depois do jogo é quando ele diz que a grama estava muito alta, o que impede a velocidade e impõe um cansaço ainda maior.
srn p&a
Rasiko,
o problema do Flamengo é de formação de elenco. Os reservas são infinitamente inferiores aos titulares. No Palmeiras de 2018 não havia essa disparidade. Os caras já haviam ganhado Copa do Brasil e emplacaram dois campeonatos brasileiros nessa mesma batida. Só no presente ano encontraram um rival em superioridade.
Tecnicamente, o time titular rubro-negro sobra na turma. Sem contestação.
Vale ressaltar que os salários de alguns jogadores reservas do Flamengo são superiores a alguns dos titulares. É problema deles? Não. É problema de quem contrata. Esse foi um dos motivos da revolta de Cuellar. Mas são águas passadas.
O que eu acho inadmissível é o sujeito receber uma dinheirama e ser completamente apalermado em campo. Os caras são profissionais. Requer corpo e mente sadia. Se não aguenta a pressão, ceda o lugar a quem merecer.
Espero que em 2020 o núcleo de contratação tenha a mesma qualificação como fez com os 08 titulares adquiridos no presente ano.
O Flamengo é referência no mercado brasileiro, com projeções no mercado sulamericano e mundial. Basta de amadorismo. A lateral direita é o maior exemplo. O reserva imediato é horroroso. Faz-me ter recaídas do Rodinei. Aí, é pra acabar!
Somos apaixonados pelo clube, mas temos que reconhecer que não jogamos nada no domingo. Ganhamos na sorte, em duas bolas marotas. Valeu pela Vitória.
Que no domingo não nos falte sorte, mas que tenha talento. A maior preocupação de momento é da possibilidade do retorno de Diego. Chega de chuveirinhos na área!
Um abraço.
Mas é isso, João, como vc diz, o time titular do Flamengo sobra na turma, inclusive em relação aos seus próprios reservas. Os porcalhões reclamam que o tal do Carlos Eduardo (não tenho a menor ideia de quem se trata, mas o nome não ajuda) custou o mesmo que o nosso Bruno Henrique e, de acordo com eles, trata-se de um pereba. Lembrando que a maioria dos reservas foi contratada ainda na gestão Banana de Mello, que teve a suprema sabedoria de prolongar o contrato do Rodinei até 2022. Espero que em 2020 JJ coloque Rodinei, Berrío, Piris da Motta e assemelhados na lista dos dispensáveis/negociáveis/barcáveis. O clichê boleiro diz que o problema de ter pereba no elenco é precisar utilizá-lo em algum momento.
srn p&a
Muito boa a argumentação, não me recordo de nenhum time do presente ou passado que ficaria tranquilo se perdesse tantos valores. O Flamengo está demonstrando estrela de campeão pois é perfeitamente normal ganhar dos adversários quando se joga bem, o segredo dos campeões é ganhar nos dias ruins Este pensamento é da Martina Navratilova (ex-tenisra) tcheca-americana.
Faltando 36 pontos a serem disputados, arrisco a dizer que com mais 19, seremos campeões. Isso significaria 6v,1,e,5d em mais 12 jogos. Algo bastante possível, afinal teremos 8 jogos no Rio e 4 fora.
Flavio, posso estar enganado, claro!, mas acho impossível esse time perder 5 jogos em 12. Isso só poderia acontecer em caso de título antecipado em muitas rodadas e os jogadores darem aquela relaxada. Só que… o Mister não relaxa.
srn p&a
Também não acredito que perderá, mas se acontecer ainda assim seria favorito ao título. Palmeiras e Santos estão sofrendo para vencer seus jogos mesmo em casa.
Também acho.
Fala, Flavio.
Então: duas rodadas atrás, o matemático Tristão Garcia disse que o Flamengo precisava de sete vitórias pra ser campeão. Depois disso, já encaçapamos duas (Atlhetico Paranaense e Fortaleza). Levando em conta que as partidas contra CSA, Ceará e Avaí acontecerão no Maraca, as coisas estão muito bem encaminhadas.
A questão é, justamente, a Matemática. Lembro que, em 2009, houve um momento do campeonato em que o Fluminense tinha mais de 90% de chances de cair, e não caiu.
Vamos continuar engordando a poupança.
Abração. SRN. Paz & Amor.
Estatísticas são ótimas ferramantas para iludir (quando mal analisadas). Uma das minhas favoritas para este campeonato é: O brasileirão é composto de 19 rodadas duplas, como assim ?? Isso quer dizer que o time jogará duas vezes contra cada adversário, sendo uma em casa e a outra fora. Ao final das 19 rodadas a equipe que conseguir manter 4 pontos por rodada dupla, chegará aos 76 pontos e terá boas chances de ser campeão.
Bem neste ano o flamengo pulverizou isso, estamos indo para a rodada 13,5, Uma equipe que tivesse agora 54 pontos poderia comemorar (pelo menos nos anos anteriores poderia), mas neste ano o flamengo subiu o sarrafo e está 10 pontos acima disso. Citei meu achismo 3 ou 4 rodadas atrás que o campeonato poderia ser decidido nos últimos 10 dias caso a diferença ficasse entre 5 a 6 pontos, bem o flamengo dobrou isso.
Já vi muita coisa estranha e injusta no futebol, mas considerando a diferença de pontos e (principalmente) a qualidade que as equipes estão mostrando, este título só não será ganho se acontecer algo inédito.