Para profundo emputecimento das falanges da extrema arco-íris o Flamengo venceu na estreia, é o líder do Grupo G, tem o ataque mais positivo da Libertadores e, de quebra, fez o gol mais bonito da rodada. Ainda não estamos autorizados a dar início às libações oba-obistícas, mas é impossível desconsiderar o fato de que em seus 126 gloriosos anos de vida o Flamengo jamais esteve tão perto do TRI da Libertadores como ao fim do jogo com o Velez no José Amalfitani.
E olha que o Flamengo nem jogou às pampas, pelo menos não pelos nossos padrões. Contudo, há que se considerar que estes nossos padrões foram completamente estragados pelos 13 apoteóticos meses da passagem de Jesus pelas terras flamengas. Já para os jornalistas e torcedores das outras equipes que disputam a Libertadores o Flamengo deu show e se confirmou como favoritão ao título. Até o velezianos estão felizes de ter perdido de pouco. Llegó Papá. ¿Qué se puede hacer?
Aliás, é motivo de orgulho ver o respeito com que o Flamengo anda sendo tratado pela imprensa cucaracha. Orgulho meio jeca, mas desde os tempos mais primórdios que o sangue vira-lata que corre nas nossas veias nos faz necessitar desesperadamente de aprovação d’além mar. Pelo menos pro Flamengo essa aprovação chegou. O Flamengo que até outro dia, os menos jovens hão de se lembrar, era apenas mais uma putinha brasileira que vivia tomando pau de equatorianos, chilenos, uruguaios e colombianos nas Libertas. Tempos de luta.
Agora o papo é outro. A crônica esportiva de toda a América do Sul, com exceção da brasileira, sempre atrasada uns três ou quatro anos, já percebeu que o jogo virou, o Flamengo cachorrinho de gringo acabou e que esse Flamengo de agora faz lembrar aquele do BI. Mas quem conhece a sua história diz: assim eu nunca vi.
Vamos dar um desconto pros compañeros, o jornalismo esportivo hispanoparlante, sempre liberal com as hipérboles, é dado a uns arroubos de grandiloquência. O rubro-negro não cai nesse caô, sabe e já se conformou que o Flamengo de 2019 foi um fenômeno de brilho intenso e fugaz que não se repetirá. E tudo bem que não se repita, o Flamengo de 2021 não é melhor que o de 2019. Mas é o melhor Flamengo possível em 2021 e isso parece ser o bastante pra não passar vergonha, que a rigor é a única coisa que interessa nessa vida.
Ainda que soe extremamente pueril não é viagem de ácido afirmar que o Flamengo jogou como campeão. Não exatamente pela exuberância e contundência do seu futebol, mas pelo absoluto autocontrole que manteve durante toda a partida. Mesmo quando estava tomando porrada dos argentinos ou sendo roubado sem pudores pelo notório ladravaz Wilmar Roldán, o Flamengo não perdeu o aplomb e se comportou sempre como o time maior em campo.
O Flamengo ficou atrás no placar duas vezes, por vacilos provocados pela velha boca aberta na zaga da qual tanto se ocupam as resenhas, e soube buscar a igualdade e a virada sem jamais perder o seu centro emocional. Uma tremenda e indiscutível evolução psicológica que se deve muito à sua indisfarçável superioridade técnica diante do adversário. Pra se alcançar essa maturidade não basta ser o melhor, é preciso saber que se é o melhor e demonstrar isso sem afetação ou arrogância.
Os defeitos que o Flamengo exibiu na sua estreia na Libertadores, que não estão protegidos por nenhum tipo de sigilo, continuam exatamente os mesmos do último Brasileiro. A saber: perdeção de gol desenfreada e uma defesa toda errada. Esse negócio do Flamengo perder gol desse jeito perdulário é um mistério, os cara são tudo fera, criam as jogadinhas super maneiras e chutam que nem a cara deles. Fazer o quê?
Já o problema defensivo não tem mistério algum, se deve a um lateral que anda numa fase terrível, um beque ruim, outro beque improvisado e o Diego na volância, que apesar de ter jogado muito bem contra o Velez dá mole constantemente nas coberturas. A perna final do Brasileiro já nos ensinou que com essa configuração é quase impossível não tomar gol.
Por sorte que temos gente brilhante no meio e no ataque. Além do Diego, um dos melhores em campo, Gérson voltou a brilhar e a exercer seu afrontoso domínio no setor. Deu passes decisivos, ganhou as divididas e, sempre que foi necessário, deu uns enquadros nos hermanos mais assanhados. Jogando do lado certo ele é um dos alicerces do time. Mal podemos esperar a hora em que outro alicerce, Everton Ribeiro, despertar do seu transe cataléptico e começar a jogar metade da bola que a gente sabe que ele tem. Aí vai ficar escroto.
No ataque Bruno Henrique também não estava em um grande dia, ele é assim mesmo em jogos de importância relativa, mas a qualquer momento o monstro sai da jaula e aí, um abraço. Gabigol mostrou a efetividade costumeira e agora que já é um popstar conhecido de todos sempre arrasta dois marcadores nas suas movimentações. Sempre perigosão e deixando o dele no filó, fundamental pro time.
Tão fundamental quanto Gabriel é o Alcatra, digo, o Arrascaeta. O futebol desse mini-gigante uruguaio está muito à frente do seu tempo. Ele enxerga o jogo de uma maneira única, encontrando espaços e soluções inéditas o tempo todo. Também perdeu gol, mas deu olés, enfiou umas bolas pornográficas e coroou a atuação com mais um gol de antologia. Sempre ligado no erro do adversário, los 63 kilos de quadril limpito mataram o balão com a classe habitual e mandaram um varadão no ângulo dos caras na hora em que mais precisávamos.
Um golaço que definiu um jogo que ainda estava aberto e foi apenas a segunda vitória do Flamengo desde 1981 jogando na Argentina pela Libertadores. O que só exalta a importância do resultado invulgar. A cada jogo o Arrascaeta vai cavando sua vaguinha entre os gringos mais importantes que já jogaram no país. Os números do cara são animalescos, procure saber e se admire também.
Ceni a cada jogo confirma o que os torcedores mais observadores já tinham percebido durante o Brasileiro, ele funciona na base do esporro, da corneta e da ameaça do garrote. Rogério era visivelmente o cara mais nervoso em campo, suando em profusão debaixo de um inadequado blazer nas cores do adversário (untragbar!) até falta o cara conseguiu fazer. Mas conseguir sobreviver nas crises não é uma das obrigatoriedades para os ocupantes do cargo?
Filosofia é fascinante, mas Ceni tá mostrando que quando se tem um elenco foda a falta de uma não é um fator decisivo, o que conta é o resultado. Do futuro não nos ocupamos, mas por enquanto o nareba tá entregando as encomendas e é com ele que vamos. Pelo menos até acabar essa fase de grupos. Taí mesmo o nosso Octa, ainda fresquinho, pra nos lembrar que dá pra ser campeão xingando o técnico em todos os jogos sem abrir mão de sequer um grama de rubro-negrismo.
Foi um jogo muito bom, só faltou a tradicional porradaria com os hermanos pro espetáculo ser completo. Mas pra estreia foi bem legal. Vamo com tudo pra cima deles todos, mulambada. Mas vamo sem empolgação. Só faltam 12 jogos, agora é na ponta do dedo. Sapato, sapato, sapato.
Mengão Sempre
Mais um titulo. Virou normalidade. Um pouco perigosa.
Esse dai foi normal, costumaz. Nao havia razao para perder para um timeco que so o deus do futebol sabe como estava em primeiro lugar.
Os outros que virao – ou nao – serao bem mais dificeis, disso podemos ter certeza. Mas, fora do da liberta, que vai depender de detalhes nos dias certos, alcançaveis.
O que nos fez ver esse joguinho?
De todos os substitutos, somente Rene foi bom e se mostrou capaz de ser um substituo pelo menos à altura (do idoso).
Matheuzinho nao se viu, pelo menos nao compromete, Vitinho foi como sempre, esta melhorzinho pero no mas, GH foi como sempre, nao melhora, ja os outros dois, os outros dois, Bruno Viana e Michael … poxa vida, hein…
Eh desencorajante ver os nossos reservas.
Nao ha um que traga qualidade para o time. Muito pelo contrario. O Viana era para ser uma soluçao, esta virando um problema. O que errou ontem foi feio. Sera que melhora?
Do baixinho, „sapato 35“ (como fala em cada jogo o narrador), nao ha nada a se esperar. Mostrou tudo. Ta na hora de nao tomar mais o lugar de algum outro que talvez possa mostrar um pouco mais de serviço.
Temos aqui um problema. Somente a volta do Thiago Maia nao vai resolver. Os reservas estao muito aquem do nivel dos titulares.
Mas o verdadeiro problema foi, mais uma vez, escancarado ontem:
A defesa, o time defendendo.
O jogo mostrou que *nao importando de quem esteja escalado na defesa* o time nao sabe defender bolas paradas.
Nao saimos de campo sem levar no minimo um gol. Nao importa o adversario.
Eh duro constatar que nao podemos dizer: Ah, faltou o Caio, por isso … nao, com ou sem Caio, Ilha e Idoso … a gente toma gol de bolas paradas, sem fim.
O Ceni vai apontar para o caneco. Para nao ter que treinar isso.
Jah eu aponto pro Ceni, para ele treinar isso.
Esta dando para fazer um copy / paste esse problemaço, se repete jogo por jogo – é o problema *res maxima* (nao sei se pode-se dizer isso, aos nossos advogados a palavra) um que nao melhora e mostra somente como o time nao esta sendo treinado bem.
Por ultimo, uma pergunta: Acabou de vez essa de fazer gol de faltas? Quando vao pra chutar (os nossos) ninguem acredita que vai ter o minimo perigo. Perai: Nao temos aqui um ex-goleiro-tecnico que fez toneladas de gols de falta – nao sabe ensinar aos outros, aos nossos, isso?
Terça que venha! Nao conheço esse time e se o Carlos diz que nao sao os argentinos os mais fortes adversarios, quem serah?
SRN
Claro nao é, certo nao é, mas pouco provavel:
Um time com uma defesa mais pra “defesa” provavelmente nao ganhara nada de grande.
Entao o seguinte:
Ou o Ceni traz novos jogadores que saibam cumprir o que ele quer na defesa, porque esses nao sabem, e treina o time a defender,
OU ele arma o time com as peças que temos, com um sistema diferente, para que cada um faça o seu melhor – e treina o time a defender.
Do jeito que esta ele nao tem mérito algum. Craques resolvem (ou nao) na frente e atras é um Emmentaler.
E é o RC que é o fabricador do queijo, enquanto ele nao tem nada a ver com o talento dos outros da frente.
Sera que basta o que o Carlos pediu: Que o RC pelo menos nao complique, se abstenha.
Mas ai poderiamos facil, facil economizar o salrio desse senhor.
SRN
Estou lendo aqui diversos exemplos de jogadores que foram deslocados da sua posição de origem e que renderam bem mais em uma outra posição, para justificar a escalação do Arão na zaga.
Entretanto, também existe casos em que, ao contrário, o jogador não se adaptou à nova função. E o exemplo clássico que eu destaco é o do Gérson Canhotinha.
15 de dezembro de 1962. O Flamengo tinha o melhor ataque do Campeonato Carioca e jogava pelo empate na partida final contra o Botafogo para ser campeão. Flávio Costa tirou o Gérson do meio de campo e o colocou na ponta esquerda para marcar o Garrincha. Sacou Joel do time e colocou Nelsinho no lugar do Gérson.
Eu era um dos 158.994 torcedores naquela tarde de sábado no Maracanã. Resultado da cagada armada pelo Flávio Costa: Botafogo 3 x 0. Dois gols de Garrincha e um contra de Wanderlei.
No ano seguinte, com ninguém jogando fora da sua posição de origem, o Flamengo, ainda sob o comando de Flávio Costa, foi campeão carioca, ao empatar no jogo final com o Fluminense pelo placar de 0 x 0. Sentado de lado na arquibancada, espremido entre os pés dos torcedores de cima e pela bunda do de baixo, estava lá eu no meio de 194.603 torcedores. Importante lembrar que nesse campeonato vencemos aquele mesmo Botafogo por 3 x 1 no 1º turno e empatamos de 0 x 0 no 2º.
Não é de hoje que esse negócio de ficar mudando jogador de posição nem sempre dá certo. E Willian Arão vem falhando muito jogando de zagueiro.
Mas, se o Arão se firmar como zagueiro, vindo a ser destaque nessa posição, não me envergonharei de admitir que eu estava errado, afinal os “sábios mudam de opinião, os imbecis nunca.” (Immanuel Kant)
SRN!
Acho que falamos demais dessas trocas.
Nao vejo a minima razao de um Caio ter que puxar a camisa do cara somente porque estava “na posiçao errada” na esquerda em vez da direita. Isso é desculpa esfarrapada para um comportamento imbecil.
O drible que o Arao levou foi merito do atacante. Ninguem poderia ter segurado esse drible. Nenhum defensor.
Claro que nao todo mundo se da certo em outras posiçoes. Existem até jogadores que nem dao certo na posiçao certa.
Acho que temos que mudar esse sistema defensivo, isso sim.
Ai a coisa nao esta funcionando desde muito e esse nao-funcionamento é culpa do Ceni.
Ja as jogadas de craque dos atacantes nao sao “culpa” do Ceni. Essas seriam feitas tb com um periquito como tecnico.
Simples.
Simples demais?
SRN
Caríssimo Aureo,
também estava presente nos dois jogos mencionados.
Quando cheguei no Maracanã, em meados de dezembro de 1962, com um público pequeno para um jogo decisivo do Campeonato Carioca, nãoo sabia ainda da nossa escalação.
Veio o ADEG informa, e, para surpresa e desespero meu, Nelsinho escalado como o número 8, “rebaixando-se” o Canhotinha para o número 11.
Em 45 minutos, levamos os três gols.
Foi um passeio do Botafogo e uma das melhores exibições de todos os tempos do fenomenal Garrincha. Saiu de campo aplaudido pela torcida do Flamengo, por mim inclusive.
Gerson estava visivelmente contrariado, Não jogou porra alguma e, para os seus botões deve ter proclamado. Sob o comando deste Flávio Costa NÃO jogo mais.
Jogou uns pouquíssimos jogos no ano seguinte, aproveitou uma viagem chegada ao fracasso que fizemos à Europa, e se mandou.
É verdade que em 63, com o Flavio Costa e contra, vejam só, o Fleitas Solich, fomos campeões, em um jogo horrível, em que o nosso herói foi o goleiro Marcial.
Recorde mundial (na minha opinião, não tenho dados concretos) de público para partidas entre clubes.
Neste campeonato só valeu um jogo contra o Vasco, disputado em um sábado chuvoso (aliás a derrota para o Botafogo foi também em um sábado cinzento), em que perdíamos por 3 x 1, faltando uns vinte minutos, e conseguimos virar para 4 x 3.
Estávamos numa entressafra, atingindo quase todos os times brasileiros, tanto que a Seleção, de bi-campeã, pagou vexame em
66, com o Gerson e tudo o mais.
Bola pra frente, que amanhã decidiremos mais uma Taça Guanabara, contra o poderoso Volta Redonda, sem poder empatar, senão, tudo faz crer, o campeão será …. o Fluminense.
Vamos de Catilinária – “O tempora, o mores” (tem esse S no final ?)
Saudosistas SRN
FLAMENGO SEMPRE
Aos torcedores jovens.
O atual Gerson também é canhotinha e também é um ótimo jogador.
No entanto, acreditem, sem precisar tomar rum creosotado. Muito inferior ao Gerson do passado.
Perfeito, Marcelo. Também vejo assim. No jogo contra o Vélez não foram poucos os momentos em que tanto o Gérson quanto o Diego pegavam a bola no meio e ficavam procurando um companheiro bem colocado pra passar e os caras a quilômetros de distância. Além de complicar em caso de perda da bola.
Tá bom pra começar. Jogando com 9 pois Everton ainda está com titite e o Gustavo Henrique sempre falha , a gente não sabe a que horas, mas tá bom… aquele juiz é igual ao Simon, safado com cara de safado. A única coisa ruim na transmissão é que ficam focalizando o Ceni de 3 em 3 minutos e eu não aguento olhar pra cara de chupa peru dele…
O Ceni tem que tirar aquele zagueiro ruim a todo custo (GH) e o Arão também não tem condições de ser zagueiro.
O primeiro gol do Velez foi muito parecido com o do River na final da Liberta, o jogador da o passe para trãs, o arão e o gerson se atrapalham e o adversário chuta fazendo o gol. SRN
Após ler alguns comentário aqui no RP&A, eu fui pesquisar a performance do Rogério Ceni à frente do Flamengo para ver se eu estava sendo rigoroso na minha avaliação sobre ele.
Vamos lá:
2020
Libertadores;
Dois empates de 1 x1 com o Racing, sendo eliminado nos pênaltis.
Copa do Brasil:
Eliminado após duas derrotas para o São Paulo, pelos placar de 2×1 a 3×0.
Brasileiro – campeão, perdendo de 2×1 para o São Paulo, mas se beneficiando do empate do Internacional contra o Corinthians no Beira Rio, na última rodada.
9 vitórias
3 empates
4 derrotas
30 gols a favor e 18 contra
2021
Supercopa:
Depois de um empate de 2 x 2 com o Palmeiras no tempo regulamentar, campeão após incrível disputa por pênaltis.
CarioCão:
Flamengo 3 x 0 Bangu
Flamengo 1 x 3 Vasco
Flamengo 2 x 2 Portuguesa
Libertadores:
Flamengo 3 x 2 Velez
Total de 2021: 11 gols a favor e 9 contra.
Diante do pesquisado, eu mantenho o meu ponto de vista. Se o Rogério Ceni não acertar essa defesa, corremos o risco de não irmos muito longe nas competições deste ano, exceto no CarioCão, que se ele não conquistar, pode jogar a toalha.
Eu só sei que não estou sozinho. O Zico tem o mesmo entendimento meu: Rodrigo Caio pela direita e Willian Arão de volante. Eis as palavras do Zico:
“Muita gente acha que no futebol de hoje todo mundo tem que jogar bem em todas posições, e para mim não é assim. Eu acho que o Flamengo tem duas posições que os caras são fortíssimos: o Rodrigo Caio de zagueiro pela direita e o Arão de volante. Eles são fantásticos. Então, colocar um que não está bem, razoável. Já entrou o Gustavo Henrique, Léo Pereira, Natan, Thuler, Bruno Viana. Se você faz uma rodagem, bota o Arão na zaga e o Rodrigo Caio na esquerda, você vai ter um mais ou menos na zaga central e um mais ou menos na esquerda. Se o Rodrigo Caio estivesse na direita, ele não seguraria a camisa (do Rony). O tipo de cobertura é um, a maneira de jogar é outra. O Arão, se tivesse de volante, já saberia como se comportar se receber um drible de calcanhar (do Raphael Veiga). De volante ele já sabe como vai, de zagueiro é outra coisa.”
SRN!
Prezado Aureo,
Gosto muito dos seus comentários.
Mas eu fui um dos que manifestaram apoio ao Ceni.
No meu caso, mais por tolerância, torcida, oportunidade e um certo receito pela eventual contratação do Renato.
O Renato é adepto da marcação individual e muito falastrão.
As fragilidades defensivas do Flamengo são flagrantes. A teimosia com Gustavo Henrique e uma certa birra com o Pedro também incomodam.
No entanto, o Nareba gosta de ganhar e se liga nos detalhes. Ontem ele substituiu os amarelados. No banco estava Max, que foi bem melhor que o Pepê, que era o queridinho dele.
Enfim, Renato também pode dar certo, mas, hoje, meu sentimento é esse, de apoio.
SRN
No carioca vc esqueceu dos 5 x 1 contra o Madureira. 16 gols a favor e 10 contra. Atualizaí!
Eu já tinha comentado sobre o que o Zico disse sobre a importância do RCaio e do Arão nas suas respectivas posições de origem (se bem que o RCaio começou de volante) e como a troca atual bagunça a defesa. Mas, como o disse o Joza Novalis (grande entendedor de futebol – YT), o problema do Ceni tá na teimosia em insistir no que não funciona e na vaidade de querer imprimir sua marca de qualquer maneira, sem tirar o Arão ou o Diego. Esquece que elenco é pra isso. No mínimo 15 jogadores com status de titular sem que as mudanças alterem a qualidade. É inexplicável, p.ex., a manutenção do ERibeiro como titular depois de tantas atuações não só apagadas como prejudiciais ao time. Com isso ele expõe o jogador a críticas desnecessárias. Como disse o Zinho, depois do gol inacreditável que perdeu contra o Vélez, é óbvia a falta de confiança do ERibeiro. Tira, recondiciona e só volta quando se aprumar física, mental e psicologicamente. Enquanto isso, adianta o Diego, Arão de volante protegendo melhor a zaga e estamos conversados. Tô errado, Terta?
Tem jogadores que não dá pra insistir porque se são escalados vão prejudicar o time e isso não é coisa que faça. O técnico é obrigado a ter essa percepção. Gustavo Henrique não dá. O cara é lento até pra dar um passe de 2 metros pro companheiro mais próximo. Ou seja, ele não é só lento pra correr, mas pra pensar e decidir também – é deficiência neuronal impossíivel de resolver a curto prazo. A derrapada que ele deu no 1º gol do Vélez, dando um bote que qualquer zagueiro do Aterro sabe que não se deve, foi vergonhoso e só serve pra aumentar sua insegurança. Ia falar do Michael. Desisti.
O que eu NÃO entendo…
Fico vendo análises de vários comentaristas de TV, rádio, internet, etc.. falando sempre a mesma coisa, ou seja, que o time perde por problemas causados pelo treinador, mas NUNCA ganha por soluções encontradas por esse mesmo treinador. Será perseguição???
Flamengo sob o comando do Rogério Ceni vem sofrendo gols bobos em vários jogos. Mas, o que causa esses gols? São só as escolhas do treinador ou há outros fatores como o desempenho individual de alguns atletas?
O time principal do Flamengo entrou em campo na temporada 2021 cinco vezes: Bangu, Madureira, Palmeiras, Vasco e Vélez.
Fizemos 14 gols nesses jogos e levamos 10 gols. Alguns desses gols tomados foram por erros bobos de posicionamento da defesa (3 gols de escanteio, por exemplo) ou de erros individuais que não deveriam ter acontecido (como o pênalti bizarro cometido pelo Rodrigo Caio contra os Porcos).
Mas, o mais importante desses jogos é que o Flamengo está jogando SEMPRE para vencer o adversário.
Pressiona, aperta, sobe a marcação e sai com praticamente todo mundo pra cima dos adversários. Cria chances e mais chances de gols em TODOS os jogos. E, quando finaliza com um pouquinho de esmero, faz pelo menos 3 gols no adversário. Se caprichasse muito, faria 5 ou 6 gols.
O jogo é um exemplo disso. Éverton Ribeiro perdeu uma chance ontem que nem a mãe dele perderia. Mas, isso SÓ aconteceu porque o time estava em cima do adversário; atacando com 6, 7 ou 8 jogadores praticamente dentro da área dos caras.
MAS ISSO TEM UM PREÇO
E o preço é a vulnerabilidade da defesa, que fica exposta ao contra-ataque adversário algumas vezes durante os jogos.
Contra o Vélez, foram umas 2 vezes apenas. Na primeira bola dos caras (já com 20 minutos de total domínio rubro-negro) levamos o primeiro gol. Placar injusto, mas isso é futebol.
Empatamos o jogo e tivemos chances claras para virar o placar ainda no 1º tempo. Mas, como não marcamos, acabamos castigados (de novo) com o 2º gol deles. E, de novo, levamos gol quando dominávamos a partida.
A partir daí, nada mudou no jogo. O domínio que era do Flamengo continuou sendo do Flamengo. O que efetivamente mudou foi o placar do jogo que viu a virada rubro-negra provocada pela continuidade da pressão e do JEITO DE JOGAR que está sendo praticado pelo time do Rogério Ceni.
Pode melhorar??? Com certeza.
Pode trocar ou escalar melhor alguns jogadores??? Com certeza.
Pode ser mais conservador em alguns momentos??? Com certeza.
Mas, o mais importante é que o time SABE que tem potencial para fazer mais do que está fazendo. E, se fizer mais do que está fazendo, especialmente na parte defensiva, não tem pra ninguém na América Latina.
A pergunta é: VOCÊ QUER QUE O TIME SEJA MAIS CONSERVADOR, OU NÃO??
Há inúmeras formas de ganhar os jogos. O time do São Paulo, por exemplo, está jogando com 3 zagueiros e os seus torcedores estão felizes da vida porque o time está ganhando. Está indo bem no Estadual e estreou com uma vitória fora de casa na Libertadores fazendo 3 gols.
O Flamengo, NO MESMO PERÍODO, também está ganhando, também está tranquilo no Estadual, também estreou com vitória fora de casa na Libertadores fazendo os mesmos 3 gols… Mas, uma grande parte da torcida tá reclamando.
O nível de “nutellagem” da torcida tá ficando insuportável.
Resolveram que o “padrão ouro” da ciência rubro-negra é o time de Jorge Jesus de 2019. E que nada pode ser inferior àquilo porque seria uma ofensa aos torcedores. PQP!!!
Parece que esse povo ficou congelado de 1983 a 2019. Parece que eles não viram a torcida comemorando a contratação do artilheiro do Brasileirão do ano anterior como grande esperança para a temporada (Josiel, Dimba, Dill) para, logo em seguida, perceber que os caras eram uns perebas.
Parece que o povo esqueceu o que era entrar nas competições rezando para não passar vergonha. Ou, como muitos aqui sabem, fazendo a famosa conta para os 45 pontos.
O Flamengo ESTÁ VIVENDO O SEU MELHOR MOMENTO DESDE 1983. Em nenhum momento desses mais de 35 anos o Flamengo ganhou tantos títulos importantes seguidos. O último BICAMPEONATO Brasileiro havia sido no longínquo 1982/1983.
Nós, além de finalmente enfileirarmos 2 conquistas seguidas, ainda ganhamos supercopas, estaduais e Libertadores. E o povo chato reclamando…
Como eu disse, pode melhorar? Pode. Mas, se ficarmos o tempo todo reclamando de barriga cheia ou por estar comendo alcatra em vez de filet mingnon, o desespero vai bater quando acontecer de sermos obrigados a comer carne de 2ª (uma Sulamericana, por exemplo).
Falando nisso, lembram da decepção quando perdemos a final para o Independiente no Maracanã???
A torcida estava mobilizada e querendo muito aquele título.
Se fosse hoje, é provável que sobrassem ingressos para a final. Pois, como dizem os “novos rubro-negros”: Libertadores, Brasileiro, Copa do Brasil e, se bobear, até Mundial de Clubes “é obrigação”.
Eita povo mal agradecido…
SRN a todos!!!
Eu, que pratico artes marciais desde os 8 anos de idade, e também frequento as arquibancadas do Maracanã desde então, posso afirmar:
Apanhávamos dos mexicanos também!
Estreia auspiciosa e preocupante ao mesmo tempo.
Time ofensivo e com os melhores em campo é lindo de se ver. Mas nunca vi time com defesa ruim ganhar Libertadores.
Ceni tem, sim, que resolver isso e ser criticado até que o faça.
Quem discordar, eu xingo a mãe e chamo pra porrada.
SRN
O mal do técnico é querer ter sua grife a todo custo, o Ceni não é diferente, por isso inventou a zaga para o Arão, quer assinar embaixo na marra, mas nem original ele é, imaginem, foi plagiar logo quem, o Luxa, que inventou o Felipe Melo como zagueiro e ainda por cima diz que o Sérgio Ramos como zagueiro foi invenção sua, só falta prevenir ao espanhol. Na televisão nada se cria, tudo se copia, já disse um famoso humorista/filósofo que todos conhecemos, em futebol, às vezes, tais invenções custam caro. Já que o Ceni diz e parece que é verdade treina o tempo todo (acho que ele deveria trinar menos e deixar um tempinho pra rapaziada relaxar e jogar mais) por que não treinar exaustivamente dois beques beques e liberar o Arão para sua verdadeira posição. Ah, mais aí tinha que sacrificar alguém lá do meio e a bola da vez seria o Diego que está comendo a bola, ora, o Diego, ele faz esse jogo desde que conhecemos ele no Flamengo, chegou a ser endeusado, o tal insubstituível, como está agora, mas houve momentos, até por períodos maiores dos que o endeusado que ele foi execrado. Agora, voltou a ser o insubstituível, mas seu futebol não mudou, tipo enceradeira que já tivemos dignos representantes, um tal de Ibson como patrono. Não se enganem aquela correria louca, história de errar poucos passes é pura ilusão de ótica, quem joga pros lados e não tenta jogadas ousadas erra menos. Portanto, a solução pra essa vulnerabilidade da defesa é essa: voltar a velha vaca fria, claro, os atacantes (ainda se usa?) ficariam mais à confortáveis pra fazer sua pressão sobre a defesa adversária. Uma outra observação, nossos goleiros estão aceitando tudo quanto é bola, bastou ir pro gol que entra. Noutro dia o Hugo do alto de seus 1,94m de altura engoliu mais uma, daquelas que os oligofrênicos da crônica especializada (epa!) querem logo embalar em papel seda como mais um gol de Puskas, que, para variar fica se torcendo na tumba com tamanha sandice. Nem só o genocida fala sandices.
Menos, bem menos…
Muito antes de o Luxa inventar o Felipe Melo de zagueiro, outros treinadores também recuaram volantes para a função para acomodar jogadores de mais talento no meio de campo.
O primeiro que eu sei (não me lembro porque ainda não era nascido em 1970) foi o Zagallo ao recuar o Piaza para a zaga na seleção do Tri.
Outro, mais recentemente, foi o Guardiola ao recuar o Mascherano para a zaga do Barcelona nos áureos tempos de títulos quase seguidos da Champions League.
O próprio Flamengo (não me lembro quem era o técnico) descobriu Fabiano Eller como zagueiro. E ele nunca mais voltou para a cabeça de área: depois que ele saiu, só jogou de zagueiro.
Vagner, eu não quis dizer “inventar” no sentido de pioneirismo, ser o primeiro, sei lá eu quem foi o criador dessas mudanças, pensando bem, nem quero saber. Um abraço.
Colaborando com o pessoal.
Um, mais antigo e muito melhor.
REYES
SRN
FLAMENGO SEMPRE
Estamos tomando gols demais, eh verdade. Na minha senilidade, veio-me a lembranca do time do Santos dos anos 60. Ganhava de 4×2, 5×3, 3×2 e por ai vai. Imbativel, Ta bom, tinha o Rei, mas levava gols em fartura. Se o ataque garante, fico mais tranquilo. O problema eh que, como mencionado por outros, ER e BH estao longe de serem aqueles jogadores de 2019. O pecado esta morando ai, nesses dois. Arao nunca foi um grande desarmador. Basta ver os jogos antigos de 2019. A defesa leva os gols de biola parada que vem levando desde 2018, ou antes. Desaprendemos a perder um misero jogo. 5×0 de novo vai demorar. Calma, gente
Há tempos o Flamengo nem precisava de adversários para entregar a paçoca.
Hoje o Flamengo tem 9 feras e é muito legal assistir ao espetáculo que deve ser difícil reproduzir até em video game.
Tô fechado com o Nareba, por enquanto, apesar do estilo jeca e passado suspeito.
Sobre tática, estratégia e etc, não sei se o avanço do Arão preenche a buraca na meiuca. Daqui do sofá, acho que ou um dos dois avançados tem que voltar mais um pouquinho ou a galera do fundão tem que adiantar ainda mais…
SRN
Você matou a charada. O mais importante pra resolver essa buraca é a manjada COMPACTAÇÃO,( desculpem pela palavrinha merda de jornalista paulista). Quando os atacantes sobem, o time todo tem que ir, chegar lá no meio de campo. Isso que fazia o time de Jesus tomar menos gols que o do Ceni. Tem que fechar o buraco da meiuca independente da escalação
Perfeito, Marcelo. Também vejo assim. No jogo contra o Vélez não foram poucos os momentos em que tanto o Gérson quanto o Diego pegavam a bola no meio e ficavam procurando um companheiro bem colocado pra passar e os caras a quilômetros de distância. Além de complicar em caso de perda da bola.
Até minha neta de 12 anos de idade já vem comentando nas redes sociais:
– a defesa do Flamengo está uma peneira.
E não é que todos têm razão. Em quatro jogos, o Flamengo, jogando com o time principal, teve a defesa vazada por 9 vezes, ou seja, 2.25 gols por partida, a saber:
Fluminense – 2 (derrota)
Palmeiras – 2 (empate)
Vasco – 3 (derrota)
Velez – 2 (vitória)
Quatro pontos em doze possíveis, com um aproveitamento de 33,3%. Está bom para você? Para mim não.
Cada um tem uma explicação para esse fenômeno. Pois eu tenho também a minha. Jogando sem um volante de marcação, a defesa fica flagrantemente vulnerável.
Gerson, Diego, Everton Ribeiro e Arrascaeta são excelentes jogadores, mas nenhum deles sabe marcar com perfeição. E como os laterais constantemente sobem para atacar, os dois zagueiros estão sempre sendo colocados na maior fogueira.
Assim, não há cu de peruano que aguente.
E qual a solução? Muito simples. Formar a zaga com Rodrigo Caio pela direita e Bruno Viana pela esquerda e colocar Willian Arão como primeiro volante, que, conforme as circunstâncias da partida, passaria a fazer até um papel de terceiro zagueiro pelo meio, dando, dessa forma, maior liberdade aos laterais para atacar.
Mas para isso alguém do quarteto mágico teria que sair. Eu tenho a minha escolha: Everton Ribeiro, que até de frente para a meta adversária praticamente sem goleiro anda perdendo gols. O cara necessita urgentemente de um tratamento psicológico, porque jogar bola ela sabe, e muito.
Enfim, enquanto estamos ganhando, está tudo bem, aparentemente. Porém, muito cuidado senhor Rogério Ceni, porque uma hora a conta pode chegar e Renato Gaúcho anda na espreita…
SRN!
Bem, o Viana nao passa confiança (ainda?), entao porque escalar?
E se alguem teria que sair do time, se o Arao for de novo volante, nao vejo necessidade clara de ser o ER que deveria sair.
Acho que poderia bem ser alguem da defesa que teria que vazar. Um dos laterais, senao os dois.
Jogar de 3x4x3 ou 3x5x2.
Deixar o Pedro de fora nao funciona. Nao temos elenco para nos dar esse tipo de luxo. Nem de longe temos um elenco para isso.
Saio tb em defesa do ER: Claro que ha meses nao joga o que jogou. Jogou com quem? Sabemos com quem foi – JJ.
Mas por ventura o BH joga no nivel de 19?
ER mesmo sendo uma sombra dele, ainda e N vezes melhor que um Michael ou Vitinho, a “natural” reposiçao para ele.
Temos 5 atacantes e meias de rara qualidade. Desses ninguem sai sem que a gente sinta na pele.
Entao a tarefa do Ceni é de ter 6 defensores que saibam defender no nivel da qualidade dos da frente.
Nada menos.
Para ISSO é que ele esta ai.
Ele nao pode nem precisa aprender aos da frente alguma coisa, mas aos de tras – muito. E ao time inteiro como saber jogar defensivamente tambem.
Vimos o que o JJ era capaz de fazer com o time – nao queremos, nem aceitamos menos. Simples assim.
SRN
Você é fera demais! Saudades desses textos fodásticos.
Tenho poucas discordâncias da análise do jogo.
Por outro lado, a maior concordância fica exatamente com o espírito vencedor que apresentamos.
Estivemos duas vezes em desvantagem e, em momento algum, o nosso time mostrou preocupação. Sabia da sua força.
Para dizer a verdade, nem eu fiquei preocupado, eis que a nossa superioridade técnica era flagrante. A vitória viria, como veio, em questão de tempo.
Só não imaginei que viesse com um gol tão bonito.
Arrascaeta, efetivamente, está jogando como nunca. Chegou, na minha opinião, à inconteste condição de CRAQUE, que não é para qualquer um. Destacadamente, o melhor jogador atuando em campos tupiniquins. Não tem pra ninguém. Que golaço, de canhota, onde não é tão bom (já fez, quando no Cruzeiro, um gol de canhota exatamente em cima da gente, eliminando-nos de uma Copa do Brasil).
Parece-me ser esse o principal ponto positivo. A certeza da superioridade.
Por outro lado, não gostei do time do Velez. Fraquinho, fraquinho. Não há um nome de destaque. Talvez, promessas, nas quais, pelo que vi, não acredito.
Lidera um dos grupos do Campeonato da Argentina, mas, em contrapartida, tomou de SETE do Boca. Não é rival. Vamos ver os outros dois, A LDU já foi muito boa, inclusive campeã da Liberta, e o tal Callera nunca ouvi falar, Os times do Chile costumam ser meia boca, apesar do título do Colo Colo, quanto mais um desconhecido.
A Libertadores só começa no mata-mata das oitavas. Aliás, tal qual a Champions League.
Disse que tinha uma discordância. Não é difícil advinhar, No tocante à arbitragem, Roldan é atualmente o melhor árbitro da América do Sul. Pode errar, como todos erram, Ladravaz, no entanto, não é, muito menos notório.
Dito isto, bola pra frente, que o líder Volta Redonda nos espera.
Em seguida, a vez do La Callera.
Temos uma obrigação. Melhorar a nossa defesa. Sofrer NOVE gols em QUATRO jogos, cá entre nós, é uma vergonha.
Do Rogério Ceni, nada a declarar. Não pode atrapalhar o time, pois melhorar não vai.
Tranquilas SRN
FLAMENGO SEMPRE
Flamengo na Liberta, sem emoção não existe. É normal deixar-nos nervosos, suando que nem chaleira, reclamamos o jogo todo. Só não é normal, o técnico não ver o que nós, simples observadores vemos: uma defesa frágil em todos os setores, falta de combinação entre os volantes, a falta do “perde-pressiona”, até um tanto fácil de resolver. Mas, o importante é o resultado positivo. Retornar ao Brasil com três pontinho na bagagem, jogando na Argentina contra los hermanos é um grande feito. Vamos Mengão, com um pouco de ajuste, essa taça será nossa.
SRN.