Copa do Brasil, quartas de final, jogo de volta.
Algumas horas antes da nossa eliminação, eu trocava mensagens por WhatsApp com meu camarada republicano Marcelo Dunlop. Paciente garimpeiro de crônicas e artigos esportivos em geral, Dunlop andou pesquisando a divertida figura de Otelo Caçador e acabou desencavando um post que publiquei em 2013, no blog “Questões do Futebol”, da revista Piauí, logo após a Copa das Confederações.
Os mais antigos, e que moravam no Rio, hão de se lembrar. Otelo assinava, toda segunda-feira no jornal O Globo, uma coluna de página inteira chamada “Penalty”, que trazia divertidas seções fixas. Seleção dos Pernas de Pau, Diploma de Sofredor, Placar Moral, Filmes em Cartaz. Meu post se baseava nessa última. Aos curiosos, eis o link: https://piaui.folha.uol.com.br/filmes-e-personagens-homenagem-a-otelo-cacador/
Na conversa com Dunlop, falei sobre algumas dessas seções e lembrei que a Seleção dos Pernas de Pau sempre reservava uma vaga para quem perdesse pênalti. O cara podia arrebentar com o jogo, fazer três gols, dar passes para outros tantos, se perdesse um pênalti, estava lá. E a explicação era sempre a mesma, curta e grossa: pênalti não é coisa que se perca.
Nas quartas de final da Copa do Brasil de 2013, por sinal nosso último título importante, Alexandre Pato perdeu o pênalti que eliminou o Corinthians, com uma cavadinha nas mãos de Dida, então goleiro do Grêmio. A soberba, a displicência e a falta de respeito com colegas de time e torcedores fizeram com que Pato saísse quase banido do clube. Recentemente, antes do atacante fechar com o São Paulo, o presidente do Corinthians Andrés Sanchez foi perguntado sobre a possibilidade de sua contratação. A resposta foi no queixo: “Pelo passado que ele tem no Corinthians, não dá pra voltar.”
Existem várias formas de um jogador de futebol gravar seu nome na história de um clube, e nem todas são positivas. Há o jeito Leandro, o jeito Adílio, e há o jeito Vampeta, o jeito Ronaldinho Gaúcho. Nem todos os bons jogadores que passaram pelo Flamengo levantaram títulos significativos, mas é inconcebível que a torcida rubro-negra seja obrigada a conviver com um enganador travestido de bom-moço e aparentemente submetido a pós-doutorado em media training.
Embora não tenha feito uma partida ruim, o Flamengo sofreu com dois problemas graves – e óbvios. O primeiro, a saída de Arrascaeta, acentuada pelo fato de que ele saiu e ninguém entrou: Vitinho fez somente uma jogada – grande jogada, registre-se – nos cerca de 85 minutos em que esteve em campo. O segundo: apesar dos avanços na preparação física, ainda é impossível correr o tempo inteiro como se costuma fazer nos vinte minutos iniciais. Isso torna obrigatório o aproveitamento das chances claras criadas no período de correria. O Flamengo perdeu dois gols inacreditáveis, um com Arrascaeta e outro com Lincoln, e ainda teve uma terceira grande oportunidade que não considero gol perdido, aquela em que Lincoln desviou com o bico da chuteira, o goleiro salvou com o joelho e a bola bateu na trave.
Tanto na primeira partida sob o comando de Jorge Jesus, contra o Athletico Paranaense em Curitiba, quanto na segunda, contra o Goiás no Maraca, ficou evidente que o esquema do treinador português precisa de aperfeiçoamentos e que, mesmo quando estiver azeitado, nos fará correr riscos. Não sou contra. Prefiro ver o time jogando assim do que nos aborrecer com aquele futebolzinho amarrado e medroso, típico dos mais fracos – que até ganham de vez em quando, ora. Portanto, que o trabalho continue.
Levamos o gol aos 31 minutos do segundo tempo sem que, até aquele momento, o adversário tivesse nos ameaçado uma vez sequer. E houve uma sequência de falhas individuais no lance. Na origem da jogada, Cuéllar deu o bote errado em Marco Ruben. A exemplo do que acontecera duas vezes contra o Goiás, Rafinha levou outra bola nas costas. Léo Duarte poderia ter se adiantado com mais rapidez – como Renê fez –, a fim de deixar Rony em posição de impedimento. Embora sem ser grotescos, tais erros foram capazes de montar o tal jogo de detalhes que costuma desequilibrar partidas difíceis.
A absurda cobrança de Diego agrava, e muito, o que está no post publicado em 13 de maio, a respeito do jogo com a Chapecoense, sob o título “Domingo no Rio, 11 da manhã, 30 graus”. Ok, numa disputa de pênaltis alguém tem que perder. O que não pode haver é irresponsabilidade. É ridículo cobrar um pênalti daquele jeito e depois vir dizer – Pato também disse, na ocasião – que tinha treinado. Ora, é impossível alguém treinar pênalti assim, mesmo porque a partir da segunda cobrança o goleiro vai pegar todas e o treino não vai adiantar de nada. Puro cinismo.
Diego chegou ao Flamengo em 2016, foi recebido com uma festa impressionante no aeroporto e fez boa temporada. Entretanto, a partir da séria lesão no joelho sofrida no ano seguinte – por coincidência, numa partida com o Athletico Paranaense – nunca mais foi o mesmo. E sua recorrente incompetência nas cobranças de pênaltis já deveria ter despertado, em um jogador de 34 anos, autocrítica suficiente para reconhecer o quanto seu egoísmo e sua marra têm prejudicado o time em momentos decisivos.
Podem me prender, podem me bater, podem até deixar-me sem comer, que eu não mudo de opinião: a esse Diego, prefiro Willian Arão.
Lances principais.
1º tempo:
Aos 7 minutos, depois de boa manobra entre Renê, Lincoln e Diego, Gabriel recebeu na esquerda e pôs na cabeça de Arrascaeta, entre Léo Pereira e Márcio Azevedo, quase na pequena área. Arrascaeta testou mal, em cima de Santos, que defendeu.
Aos 15, Léo Duarte arrancou, entregou a Gabriel e daí ótima bola para Rafinha, que cruzou na pequena área. Lincoln se antecipou a Robson Bambu e tocou, a bola roçou no joelho do goleiro Santos e bateu na trave.
Aos 16, Santos saiu jogando errado com Wellington, Diego roubou e, de primeira, deu um bolão para Lincoln, livre, na risca da área. Lincoln se precipitou e concluiu em cima de Santos.
Aos 29, Bruno Guimarães lançou Marcelo Cirino nas costas de Renê. Cirino avançou em velocidade e, da lateral da área, rolou para Rony que chegava de frente. Rafinha atrapalhou, Rony bateu por cima, Diego Alves apenas acompanhou.
Aos 42, Gabriel arrancou pelo meio, cercado por quatro adversários, e perdeu para Robson Bambu, que se atrapalhou na saída. Diego se atirou na bola e tocou de primeira, por cima de Welington, Santos saiu do gol e impediu a conclusão de Vitinho.
2º tempo:
Aos 16 minutos, Vitinho recebeu de Renê, pedalou, entortou Jonathan, foi à linha de fundo e cruzou. Everton Ribeiro escorou de cabeça, Gabriel se antecipou a Robson Bambu e completou de pé esquerdo, de primeira, para o canto direito de Santos. Um a zero.
Aos 27, Rafinha tocou para Gabriel, que carregou da direita para o meio e chutou. A bola desviou em Léo Pereira e foi a escanteio. Diego cobrou, Berrío subiu mais que Marco Ruben e cabeceou para baixo, no canto direito. Santos defendeu firme.
Aos 31, Léo Pereira mandou para a frente. Marco Ruben girou em cima de Cuéllar, que errou o bote, e empurrou para Bruno Nazário, daí o lançamento a Rony, nas costas de Rafinha. Rony invadiu a área e bateu no canto esquerdo, Diego Alves ainda tocou na bola mas não conseguiu evitar o gol de empate. Um a um.
Aos 43, Rodrigo Caio saiu jogando errado, Rony tomou, tabelou com Marco Ruben e rolou para o meio. Lucho González chegou batendo, a bola explodiu em Léo Duarte.
Aos 44, Bruno Nazário levantou na área, Cuéllar cortou de cabeça e Rony emendou de primeira, com perigo, à direita do gol de Diego Alves.
Aos 46, Gabriel e Berrío fizeram a jogada pela direita, Berrío chegou à linha de fundo e tocou para trás. Diego tentou colocar, a bola bateu em Léo Pereira e foi a escanteio.
Aos 47, Jonathan empurrou a Lucho González, que lançou por cobertura para Bruno Nazário. Confusão na área, com Nazário, Marco Ruben, Léo Duarte, Rodrigo Caio e Renê, Bruno Nazário chutou, Renê conseguiu cortar.
Disputa de pênaltis.
Diego. Além de bater pessimamente, como sempre, dessa vez a cobrança parecia rir da cara de 40 milhões de flamenguistas. Recuou a bola, no meio do gol, para Santos defender sem se mexer. Foi por leviandade semelhante que Alexandre Pato saiu praticamente escorraçado do Corinthians. Mas isso aqui é Flamengo, né?
Jonathan. No canto direito. Diego Alves saltou certo e tocou na bola, mas ela entrou. Um a zero.
Vitinho. Tentou bater da mesma forma que cobrara contra o Vasco, na decisão do segundo turno do campeonato estadual, e contra o San José, na goleada por seis a um. Forte, cruzado, no canto direito do goleiro. Escorregou na hora do chute, perdeu o pé de apoio, isolou.
Lucho González. Cobrança alta, forte e séria, no canto direito. Apesar de Diego Alves ter pulado certo, não havia como defender. Dois a zero.
Cuéllar. Forte, rasteiro, no canto direito. Santos caiu para o lado esquerdo. Dois a um.
Bruno Nazário. Bateu rasteiro, Diego Alves caiu para o canto esquerdo e defendeu.
Everton Ribeiro. Bisonho. Rasteiro e fraco, Santos segurou firme.
Bruno Guimarães. O bom jogador do Athletico Paranaense cobrou rasteiro e forte, no canto direito, Diego Alves caiu para a esquerda. Três a um, fim de Copa do Brasil para o Flamengo.
Ficha do jogo.
Flamengo 1 (1) x (3) 1 Athletico Paranaense.
Maracanã, 17 de julho.
Flamengo: Diego Alves; Rafinha (Rodinei), Léo Duarte, Rodrigo Caio e Renê; Cuéllar; Everton Ribeiro, Diego e Arrascaeta (Vitinho); Gabriel e Lincoln (Berrío). Técnico: Jorge Jesus.
Athletico Paranaense: Santos; Jonathan, Robson Bambu, Léo Pereira e Márcio Azevedo (Lucho González); Wellington, Bruno Guimarães e Nikão (Bruno Nazário); Marcelo Cirino (Vitinho), Marco Ruben e Rony. Técnico: Tiago Nunes.
Gols: Gabriel aos 16’ e Rony aos 31’ do 2º tempo.
Cartões amarelos: Renê, Gabriel; Léo Pereira, Bruno Guimarães e Rony.
Juiz: Wilton Pereira Sampaio. Bandeirinhas: Alessandro Matos e Fabrício da Silva.
Renda: R$ 4.106.610,40. Público: 69.980.
Caro Murtinho,
O Diego não é um perna-de-pau; acho que não é pipoqueiro também, esse deve ter sido o jogo decisivo do Flamengo em que ele teve a maior responsabilidade na derrota – das muitas eliminações que o Flamengo engoliu, sempre teve jogadores mais com a cara da derrota que o Diego. Quando o Flamengo trouxe o Diego, foi uma grande contratação, que time brasileiro tinha (ou tem) um meia armador ainda no auge?
Só que o Diego, que sem ser um perna-de-pau se mostrou longe de fazer a diferença, foi para um clube com um problema crônico: não sabe a hora de se livrar de jogador. O São Paulo, por exemplo, com todos os problemas, ainda mantém uma qualidade louvável da época de títulos que é conseguir negociações rápidas para jogadores que se tornam um estorvo, sem passar vergonha, sem alarde na mídia ou com torcedores e ainda conseguindo a proeza de sair no lucro. O jogador que encenou a novela mais chata para vazar do São Paulo foi justamente o Rodrigo Caio, porque o próprio jogador não queria sair do clube que o revelou. Boa sorte para o Flamengo se livrar desse mala quando ficar claro que ele está empacando a escalação de zagueiros, de laterais e de volantes. O Corinthians é um exemplo um pouco pior, porque é um clube enrolado financeiramente que paga para uns três ou quatro elencos jogarem em outros times – mas atrapalhando no time principal os caras não ficam.
Não é questão de queimar o jogador; queimar o jogador é o que o Flamengo acaba fazendo com essa insistência. É uma gente sem pulso e sem capacidade de decisão no Flamengo que parece que toma as piores decisões possíveis. Tem jogador que não tem mais clima para jogar pelo clube. O Guerreiro foi um caso que o Flamengo só pagou mico – e olha que ele foi para o Inter e está decidindo. Mas isso acontece, o Pato também saiu do Corinthians e se deu muito bem no São Paulo; o inegável é que o Pato não atrapalhou a porrada de títulos que o Corinthians conquistou sem ele.
O Diego já está estorvando, é um problema, não é solução. O Flamengo tinha que perder o medo de ver o Diego decidindo em outro clube e arrumar logo um jeito de ganhar uma grana com a sua venda. “Ai, mas como vamos viver sem o Diego?” Vivendo, ué, vai trazendo jogadores a cada temporada até vingar e ganhar títulos. Um exemplo: eu sempre gostei do Robinho no Palmeiras; saiu do clube de um jeito até digno, porque pra imprensa paulista ele não tinha “nível técnico” pra jogar no Palmeiras (eu gosto do Moisés também, só que nunca vi essa superioridade dos meio-campistas do Palmeiras em relação ao Robinho) e está lá no Cruzeiro muito bem há várias temporadas. É do “nível” do Diego? Não, nem na mesma posição joga (era a crítica a ele no Palmeiras, não se decidia se era volante ou meia). Mas tá levantando taça de torneio nacional consecutivamente desde 2016.
Eu não tô falando que é pra contratar o Robinho, eu tô falando que da forma que o Flamengo arrasta esses relacionamentos com jogador, nunca vai conseguir dar uma dentro de trazer um jogador que tenha um custo-benefício tão bom quanto o Cruzeiro tem com o Robinho. O Flamengo tem o maior cagaço de contratar um cara que nem o Robinho porque, a meu ver, é muito refém desse departamento de marketing que toda contratação do Flamengo tem que ser a maior, a mais cara, a melhor do Brasil. Dirigentes que sabem comer quietos fazem falta ao Flamengo.
olá bia rago,
vc falou que teve jogador mais responsavel que o Diego nas eliminações do flamengo,pode dar nomes ?
outra,parece que o palmeiras fez tudo certo nas contratações já que vc falou do flamengo,corinthians e são paulo,mas do porquinho não !
o flamengo vem contratando jogadores de alto nivel e pagando as suas dividas,já o palmeiras vem aumentando as suas dividas.
e tem contratado muito mal,vide o borja.
voltando a falar do Diego….ninguém vai pagar nada por um jogador de 34 anos,agora mesmo saiu em um canal rubro negro que o orlando city quer levar o DIEGO,mas sem custos.
vc tbm falou do rodrigo caio…como flamenguista estou muito satisfeito com o nosso zagueiro,com certeza vai ser titular da seleção e o flamengo vai lucrar uma boa grana.
pra finalizar,a diferença que era de 8 pontos do palmeiras para o flamengo caiu pra 5.
daqui a 10 jogos volta pra falar mais da diferença entre as equipes.
SRN !
Eu não lembro de todas as últimas eliminações do Flamengo, do que eu lembro teve mais cagada da defesa, falha de marcação, linha de impedimento que o zagueiro dá condição, sem falar nos frangos de goleiro – quantas derrotas decisivas estão na conta de Muralha, Rafael Vaz, William Arão e Diego Alves? Jogador expulso em Libertadores também não é culpa do Diego…
Eu não falei que o Palmeiras fez tudo certo nas contratações, eu falei que tem um monte de time que consegue fazer contratações com bom custo-benefício e o Flamengo não consegue. Dos que eu citei, tirando o São Paulo, todos conseguiram o principal: títulos. O São Paulo é um caso estranho porque consegue ter lucro nessas negociações. O Flamengo só ter a opção de liberar o Diego sem custos para o Orlando City não é normal, a diretoria do Flamengo não sabe negociar. O Flamengo não consegue ganhar nada e não consegue negociar jogador.
O Chacal fez o favor de exemplificar o que eu quis dizer: fez um comentário de torcedor de arrecadação, comemorando pagamento de dívida. Decerto tem um pôster comemorativo do sexto lugar o Campeonato Brasileiro… Responsabilidade fiscal é obrigação. Futebol é ganhar jogo e ganhar título. Se tem torcedor do Flamengo que acha que vai brigar com o Palmeiras no Brasileirão, dá uma olhadinha nos jogos do Palmeiras, que pelo jeito vai brigar pelo quarto lugar… Bom, já é melhor que o sexto, né, tem que comemorar mesmo. O Santos não paga jogador, teve que vender o Bruno Henrique, não lota nem a Vila Belmiro – só que já ficou melhor classificado que o Flamengo em dois Brasileiros e nesse parece ser o time que vai brigar pela ponta, não o Palmeiras. Esse negócio de comemorar receita faz parte da mentalidade perdedora do Flamengo dos últimos anos. Corre o risco de esfregar o balanço anual na cara do Santos e do Cruzeiro e o Santos e o Cruzeiro esfregarem títulos nacionais na cara do Flamengo no fim da temporada…
Bia, me impressiona sua capacidade de análise e percepção de atuações de certos jogadores. Gostaria apenas que vc explicasse melhor o que vc vê de errado com o Rodrigo Caio e porque ele empaca zagueiros, laterais e volantes. Lembrando, como disse o Chcal, que a torcida tá muito satisfeita com ele, embora de vez em quando escorregue – no sentido literal e metafórico.
Abraços
srn p&a
Dá impressão que eu não gosto do Rodrigo Caio, quando na verdade eu acho ele uma pessoa muito gente boa. Só que, como jogador, eu acho fraco. É jogador para Série B. Não tem cacoete de zagueiro e não tem um passe tão bom assim para jogar como volante. Eu achei esse resumo de tudo o que a torcida do São Paulo sempre reclamou dele https://www.youtube.com/watch?v=_EZjPom67jI Aí podemos ver que está sempre mal posicionado, não acerta um bote, perde disputas corpo a corpo. Quando não tinha o politicamente correto jogador sem fundamentos que nem o Rodrigo Caio o pessoal falava que “jogava que nem mulher”, mas nem isso dá pra falar mais porque eu não imagino a Kelley O’Hara dando essas entregadas que o Rodrigo Caio dá.
Que me perdoem aqueles que não gostam de assuntos políticos postados aqui (eu também não), mas como não tenho outro espaço pra descarregar e este fórum é o mais inteligente da internet, me permitam o desabafo.
Completo 75 anos em outubro, aos 19 presenciei, por acaso (se “acaso” existe), sentado na porta da antiga TV Rio, a bofetada do Coronel Montanha num militar qualquer tomando o Forte de Copacabana. De lá pra cá, passou a ditadura recheada de trogloditas, fui preso quando era jornalista da Manchete e tive que fugir do país, veio o Sarney, o capo di tutti capi, como 1º presidente, seguido pelo Collor (responsável indireto pela morte do meu pai, que tinha acabado de vender seu apartamento e colocado o dinheiro na poupança), Itamar (dizem que foi o mais honesto – não confio, como não confio em nenhum), FHC, Lula, Dilma, Temer e agora o Boçalnaro. Como pode dar certo um país sucessivamente dirigido por figuras tão nefastas? Que povo é esse que elege, sem a menor consciência e historicamente omisso, essa gente cujo único intuito é fazer valer seus interesses pessoais, cagando e andando pro povo?
Ou seja, foi piorando de eleição em eleição até chegar ao Boçalnaro, o cume da estupidez, da ignorância, da burrice, da grosseria, da arrogância e da absoluta falta de sensibilidade. Em pouco mais de 6 meses de governo conseguiu dar declarações e tomar posições mais imbecis que a Dilma. E, convenhamos, é um feito inacreditável.
O que isso tem a ver com o Flamengo? Quando vejo a entrevista do Bap pro canal Paparazzo Rubro-Negro fico estarrecido com a conversa-mole, típica de políticos, enrolando os 2 idiotas numa escancarada entrevista chapa-branca.
O Flamengo NÃO TEM QUE TER POLÍTICA, porra! Posições e ideias divergentes, ok. Pra isso serve o debate. Mas sempre pra agregar, nunca pra separar. O Flamengo é um só e os interesses deveriam ser os mesmos. Se possível e necessário, incluir a oposição, até por uma questão de inteligência. Colocar ex-jogadores em posições chaves na diretoria e comissão técnica, conselheiros que resgatem a alma rubro-negra e levantem jogadores como Vitinho do túmulo onde ele se esconde enfie o dedo na cara do Diego proibindo de bater pênalti.
Quero ver hoje à tarde se tomaram vergonha na cara.
srn p&a
Diego não pode continuar capitão do time. Se acha a última bolacha do pacote, foi muito arrogante ao bater o pênalti. Merece esquentar um banco. Outro que não pode ser titular é o Vitinho que precisa de um acompanhamento psicológico já que o problema dele é falta de confiança e de Fizeram tudo errado outra vez. Trocaram técnico e contrataram reforços no meio da temporada. Isso não costuma funcionar…
Prezado Murtinho, como sói acontecer, não há o que acrescentar a seus textos.
Apenas deixo minha opinião sobre o Diego. Independente da soberba que ele demonstra em suas entrevistas pós jogos, sempre considerei positiva sua participação na equipe. Muita entrega, boa técnica, chegando na área, compõe bem nosso meio campo, principalmente agora que parece-nos JJ ter acertado sua posição e conseguido eliminar tanto a sua irritante voltinha extra como o excesso de passes laterais, substituindo pelo aproveitamento do seu bom passe com mais rapidez, verticalidade e objetividade.
Infelizmente ele tem uma crônica incapacidade de cobrar pênaltis. E já que ele se recusa a aceitar essa deficiência, esperamos que JJ imponha sua liderança e o exclua, definitivamente, da lista de batedores das “grandes penalidades”.
No mais concordo com quem aqui postou nos comentários que o gol deles foi consequência de uma série de pequenos, porém decisivos, erros de nosso sistema defensivo. Uma pena. No meu ponto de vista, fomos superiores.
JJ citou em sua entrevista, muito bem lembrado por sinal, das “faltas táticas” aplicadas por eles e toleradas pelo assoprador de apito. Aliás, péssimo juizinho! A maioria dessas faltas em cima do Diego, sempre impedindo rápido contra-ataque. Não gosto dessa forma de jogar. Uma pena esse bom técnico deles enveredar pelo caminho fácil de aproveitar-se desses juizecos. Aliás, Diniz, outro técnico hoje bem badalado, também usa esse mesmo artifício. A mídia deveria bater de frente contra isso. Não faz bem ao nosso futebol!
Enfim, bola pra frente que amanhã tem mais Mengão! Rumo ao hepta! SRN!
Fala, Fernando.
Valeu pela moral.
Como escrevi na resposta ao comentário do Aureo, não sou louco de considerar o Diego mau jogador. E, sim, é verdade: com Jorge Jesus ele passou a atuar com mais rapidez e objetividade.
Mas não me conformo com a falta de autocrítica de um cara com 34 anos de idade e que, na função de capitão, tinha a obrigação de admitir as próprias deficiências. Rivellino não batia pênaltis. Se pudesse, Gérson deixava para outro. Pelé não era o cobrador oficial do Santos. Três caras que jogavam um pouquinho mais que o Diego, né? Não há mal algum em chegar no técnico e alertar: Mister, pelo bem do time, escolhe outro. Se mesmo assim não tiver jeito e for obrigado a bater, opta por um canto, concentra e bate forte, sem frescura.
Enfim, vamos que vamos.
Abração. SRN. Paz & Amor.
Murtinho, você tem toda razão. Essa nefasta autossuficiência do Diego o impede de ter a decência de afastar-se da cobrança de pênaltis. Aliás, Cuéllar foi perfeito! Quem sabe…
Eu também não consigo entender a razão da crucificação somente do Diego pela eliminação do Flamengo.
No meu entendimento, o primeiro que deveria ir para a cruz seria o senhor Jesus.
O Xisto Beldroegas já comentou e eu endosso: time que está ganhando não se mexe.
Então, o time aplica uma goleada no domingo e na quarta o JJ coloca Renê e Cuellar nos lugares de Trauco e Arão; lança o Lincoln logo de início, um jovem que há muito não saía jogando; e, o pior, quando Arrascaeta deixa o campo lesionado, ao invés de trocar por um jogador de meio de campo (poderia ser o Arão) ele coloca um atacante (Vitinho) sobrecarregando, dessa forma, o setor de meio de campo, que ficou ao encargo apenas do Diego (principalmente) e do Everton Ribeiro, já que Cuellar não tem cacoete de meia armador, se limitando mais ao desarme e à proteção da defesa. Com essas modificações, JJ desestruturou completamente o time, que perdeu o necessário entrosamento e que passou a jogar praticamente num 4-2-4, um esquema tático já ultrapassado.
E por que também não crucificar o Cuellar e o Rafinha que falharam no lance do gol do adversário?
E por que também não crucificar o Everton Ribeiro e o Vitinho que, assim como o Diego, bateram pessimamente o pênalti?
Ora, qualquer desavisado torcedor do Flamengo sabe que o Diego é um desastrado batedor de pênalti. Por que então a comissão técnica indicou logo ele para ser um dos batedores?
A verdade é que deu tudo errado para o Flamengo. A sorte não esteve do nosso lado.
Eu não acredito em bruxas, maldições, nem castigos divinos, mas o dinheiro que essa diretoria perdeu pela eliminação do Flamengo nessa Copa do Brasil, é quase idêntico ao valor que ela deixou de indenizar as famílias do meninos mortos no incêndio do Ninho do Urubu.
In Jesus I (still) trust.
Fala, Aureo.
Vou deixar o Diego pro fim, ok?
1) Em time que está ganhando não se mexe: não concordo, nem com você, nem com o Xisto. Observando os grandes treinadores dos maiores times da atualidade, percebemos que eles mexem, sim, em função das características dos adversários e da necessidade em cada jogo. Quer um lateral mais apoiador, joga o Trauco; precisa de mais marcação, entra Renê. Sou contra invencionices, mas nisso aí não vejo problema.
2) Também discordo da suposta mudança tática ocorrida com a entrada do Vitinho. Se o Vitinho sabe ou não fazer a função do Arrascaeta é outro papo – e me parece claro que não sabe -, mas a entrada dele foi, justamente, pra manter o esquema. Se entra Willian Arão, que atua no lado direito do campo e mais recuado, seria preciso mexer nas três funções à frente de Cuéllar e no jeito do time jogar – que até aquele instante vinha funcionando.
3) Cuéllar e Rafinha falharam (como escrevi no post, Léo Duarte também), mas aí é do jogo e não foram falhas grotescas. Cuéllar errou, concordo, mas do outro lado estava um centroavante inteligente e que faz muito bem aquele tipo de jogada. Rafinha levou a bola nas costas, provavelmente por não contar com a falha de Cuéllar (se apenas cercasse, em vez de dar o bote, a bola nas costas não aconteceria).
4) Vitinho bateu muito mal. Everton Ribeiro bateu pessimamente. Diego foi irresponsável. São coisas distintas.
5) Agora, o bonitão. Lembra do Muralha? O cara vinha vacilando, falhou numa saída de bola na derrota para o Sport lá em Recife (jogo que detestamos perder), fez a desmiolada opção por pular para o lado direito em todos as cobranças do Cruzeiro na final da Copa do Brasil (o que acabou, inclusive, ofuscando o pênalti perdido por Diego). Aí veio a importante partida com o Santos, na Ilha do Urubu, pela penúltima rodada do campeonato e com o Flamengo brigando por vaga na Libertadores. Aos seis minutos, Paquetá faz um a zero. Aos dez, uma bola é recuada e Muralha decide driblar Ricardo Oliveira, que toma e toca para o hoje nosso Bruno Henrique empatar o jogo. Muralha ainda falhou no segundo gol, aceitando um chute despretensioso de Arthur Gomes. Mas ali ele falhou, enquanto no primeiro gol foi irresponsável. Moral da história: deportação para o Albirex Niigata, da segunda divisão do futebol japonês. Concluindo a analogia: depois da derrota nos pênaltis para o Cruzeiro na final da Copa do Brasil de 2017, da perda da Copa Sul-Americana para o Independiente em 2017, da eliminação para o Corinthians na semifinal da Copa do Brasil de 2018, do 3º lugar no Campeonato Brasileiro de 2016, do 2º lugar no Campeonato Brasileiro de 2018 – sequência de campanhas em que, incontestavelmente, Diego agia como líder do elenco -, era obrigação dele compreender que certos erros, em certos momentos, são inaceitáveis. Já ouvimos várias vezes, acho que até o Pet disse isso, jogadores do Flamengo falando sobre um conselho de Zico: nos dias em que as coisas não estiverem dando certo na técnica, tem que ir na vontade, na raça, tem que dar carrinho, tem que mostrar seriedade em cada disputa. Meu amigo Aureo: diante de todo o histórico recente que descrevi acima, você acha razoável correr o risco de provocar mais uma eliminação do time batendo um pênalti daquela forma? Com a agravante de ser o capitão, o cara que precisa dar o exemplo de consciência e vibração? Não vou cometer a leviandade de considerar Diego mau jogador, claro que não é, mas eu não me conformo. O que ele fez foi um absurdo.
Eu também continuo acreditando no trabalho de Jorge Jesus.
Abração. SRN. Paz & Amor.
Murtinho, não estou respondendo porque você não concordou comigo, confesso que não sou muito entendido em esquemas e táticas, vejo o futebol meio à antiga, meio sobre o “sentir”, intuitivamente, digamos, mas eu acho que o nosso JJ foi incoerente com ele mesmo, se o time está jogando pra frente, atacando em massa, deixando a temerária linha de quatro avançada, que diferença faz, pra ele, o esquema dele, claro, um lateral que defende mais ou outro que ataca mais. O que é pior, mexer no esquema ou fazer duas substituições? O que ele tem é que corrigir a velocidade dos quatro lá atrás, como eu já disse, não necessariamente criar Bolts, mas treiná-los pra essas bolas traiçoeiras que os adversários já manjaram e certamente vão utilizar.
Por mim já deu:
FORA DIEGO!
Valeu Murtinho
Hahaha!
Valeu, Marcos.
Abração. SRN Paz & Amor.
Fala Murtinho,
Cara, acho um Diego um bom jogador, estava mandando no meio campo do Flamengo no jogo contra o AP, (pra mim era o melhor em campo juntamente com o Leo Duarte, o Renê e o Cuellar, tava tomando muita porrada (principalmente no primeiro tempo), mantendo a posse de bola na meio-campo, distribuindo bem o jogo e ainda marcando relativamente bem. Tava fazendo o que se espera de um jogador do nível dele: se apresentando pro jogo e comandando o meio-campo.
Aí vem o pênalti fatídico: cobrança ridícula, displicente, que sepultou a confiança do time e da torcida. Não é a primeira vez que bate mal e perde, e por isso a decisão pra mim deveria ter sido tomada há muito tempo: Diego não deveria mais cobrar pênaltis em partidas oficiais. Simples assim. Acho que ele está longe de representar a cara de um time perdedor como alguns se referem. Até parece que o Flamengo não vem protagonizando vexames como esse no Maracanã lotado, torcida empolgada, ano após ano na última década, exceção feita ao time de 2013, pq tinha o Elias, que marcava, armava e fazia gols. Esse é o cara que o Flamengo deveria ter contratado de qq maneira, pq honrou a nossa camisa como poucas vezes eu vi.
Enquanto a torcida continuar com essa soberba que ninguém serve pro Flamengo, não vamos mais ganhar nada que preste.
Renê é ruim, Leo Duarte é inseguro, Diego é amarelão, Rodrigo Caio é displicente, Rodinei é uma merda, até o Everton Ribeiro estão xingando nas redes sociais.
Murtinho, já disse aqui a minha opinião inúmeras vezes. Pra mim só tem um tipo de jogador que não serve pro Flamengo: aquele que não se entrega, que não se doa, que se omite do jogo, que se esconde em campo, ou que seja displicente.
Quer alguns exemplos recentes desse tipo de jogador? Ronaldo Gaúcho, Paulinho, André Santos, Arão (displicente em muitos momentos, embora tenha melhorado nos últimos jogos), Vaz, Muralha, etc. O próprio Gabigol adora uma firula, mas tem ao seu favor o fato de ser bom de bola e fazer gols (embora esteja longe de justificar o salário dele).
Não vejo isso no Diego, no Vitinho, e muito menos no Rodinei e no Renê, só pra citar os mais criticados do time.
O Vitinho por exemplo me mata de raiva de tanto que erra, mas está sempre se apresentando pro jogo, tentando, arriscando.
O garoto Lincoln só foi poupado das vaias pq é cria da base. Ele começou muito bem, poderia ter decido o jogo no primeiro tempo. Correu, tabelou, se apresentou pro chute, meteu bola na trave.
Fora isso, sinto muita falta de ver mais jogadores de base com chances do time titular, esses caras costumam incendiar os jogos, até pq a torcida tem mais tolerância com eles. Não entendo, por exemplo, a saída do Ronaldo.
Aposto que não teríamos tomado aquele gol se fosse ele no lugar do Berrio ou do Vitinho, pois estaria ajudando o Cuellar no meio.
Enfim, sei que pouca gente concorda comigo aqui, mas ainda acredito que podemos voltar a vencer grandes jogos se tivermos uma boa mescla entre jogadores da base, talentos puros como ER e Arrascaeta, e caras raçudos como Renê , Cuellar, Leo Duarte, Rodrigo Caio e Bruno Henrique. Acho tb que o Gerson vai cair como uma luva no time.
Tá na hora da torcida parar com essa mania escrota de parar de apoiar ou mesmo vaiar jogador quando o momento do jogo é desfavorável. Sem essa comunhão, que é o que vc sempre vê nos jogos de times como Boca e Corinthians, vamos continuar achando que ninguém serve pro Flamengo e perdendo jogos importantes em casa.
SRN.
Meu caro Marco.
Seu comentário é precioso. Embora, claro, passível de contra-argumentos aqui e ali. (Eu costumo dizer que, quando o assunto é futebol, muitas vezes não concordo nem mesmo com o que eu digo.)
Acho que a torcida do Flamengo pega cisma de alguns jogadores e aí não há santo que dê jeito. E tiro um exemplo do seu próprio comentário. Usei o Willian Arão no final do texto não apenas porque rimava com o verso de Zé Kéti, mas por não conseguir achá-lo o mau jogador que menos de 1% da torcida do Flamengo aprova. Não sei se seria titular em todos, mas Arão faria parte de qualquer elenco do atual futebol brasileiro. Enfim, melhor deixar quieto.
Você tem razão: se nossos jogadores fossem tão ruins quanto a torcida fala – Rodinei, Pará, Renê, Trauco, Arão, Berrío, Vitinho etc. -, como o Flamengo conseguiu ser semifinalista da Copa do Brasil e segundo colocado no Campeonato Brasileiro de 2017? Algo não bate. Aliás: lembra que o Guerrero não servia?
Tenho muitas dúvidas em relação a essa história de aproveitamento da base. Especificamente quanto ao Ronaldo, na boa: campeão da Copinha de 2016, Ronaldo foi promovido ao time de cima. Depois disso, o Flamengo teve nada menos de oito técnicos. Muricy, Zé Ricardo, Rueda, Carpegiani, Barbieri, Dorival Júnior, Abel Braga, Jorge Jesus, além dos interinos Jayme de Almeida e Marcelo Salles. Ronaldo não conseguiu se firmar com nenhum deles. Não me parece razoável supor que todos o perseguiam.
Concordo quanto ao Vitinho. É exatamente o que penso. Já o Gérson, nos tempos de Fluminense me parecia bom jogador, mas um pouco superestimado. De todo modo, pode entrar bem no time.
Em relação a Diego, o pênalti foi o auge. Mas se o cara é o líder, o capitão, a referência de um dos times que mais investem no futebol brasileiro, já está lá há quatro temporadas e até hoje não conseguiu ganhar porra nenhuma, me parece evidente que alguma coisa está errada. Pra completar, vai e bate aquele pênalti.
Por fim, um assunto delicado, já que costumamos entoar loas à torcida do Flamengo. O fato é que nossa torcida não é mais a mesma, e, iludida, passou a acreditar que, talvez por não devermos mais a Deus e ao mundo, como aconteceu em boa parte da história do clube, vamos ganhar tudo e de todos. Quando o time vence, a torcida faz a festa mais linda do mundo. Convenhamos: isso é fácil. Dureza é apoiar o time nos momentos de adversidade, o que não temos feito. E faço questão de deixar claro que apoiar o time durante as partidas é bem diferente de perder o senso crítico.
Parabéns pelo comentário, Marco. Muito bom.
Abração. SRN. Paz & Amor.
Valeu pela reposta, Murtinho, sempre bom trocar idéias contigo por aqui.
Agora a pouco um bando de torcedores marginais tentaram agredir o Diego no aeroporto. Inacreditável, os caras não aprendem.
Porra, estão tentando agredir o jogador que se matou de correr em campo na quarta, e que sempre deu sangue em campo.
O cara não sabe bater pênalti? Foi displicente na quarta? Sim, sem dúvida.
Então é simples, cobrem da diretoria e da comissão técnica que ele não bata mais penalidades em jogos oficiais.
Foda Murtinho, estão vaiando e agredindo o cara errado mais uma vez, como já fizeram com tantos outros que foram embora e mostraram valor em outros times.
É inaceitável.
Essa torcida do Flamengo de hoje das redes sociais e do Maracanã não me representa.
Da minha parte, o que ainda me fez assistir aos jogos do Flamengo é a esperança de voltar a ver um futebol bem jogado, como o apresentado contra o Goiás.
Se algum torcedor acredita que esse elenco atual não é capaz de entregar isso, que um cara com a raça e comprometimento do Renê não serve, então é melhor torcer pro Barcelona ou Liverpool.
O que não dá é ir pro Maraca pra pegar no pé de jogador e ainda atirar objetos no gramado (vamos perder vários mandos de campo, pode apostar).
Não engulo esse discurso dos dirigentes e de alguns jogadores que torcedor é soberano.
Uma torcida pode ser o mair trunfo (vide a do Corinthians e a do Boca) ou a maior desgraça de um clube. Estou começando a acreditar que estamos nos aproximando do segundo caso.
SRN.
Fala, Marco.
Nada a acrescentar. Nada a questionar.
Absurdo completo. Fim do mundo.
Abração. SRN. Paz & Amor.
Prezado Murtinho ,
Confesso que não consigo firmar uma opinião final a respeito do Diego , um cara que a três anos chegou para ser a ” face” vitoriosa do Flamengo , um Flamengo forte , rico , imponente , que iniciava alí um novo ciclo de conquistas e emponderamento.
Mas passados esses três anos esse rapaz de boa índole , ótima dicção e vocabulário , atleta exemplar , dedicado , simplesmente enverga o rosto de um Flamengo perdedor , azarado , amarelão nos momentos decisivos , tudo aquilo que nunca fomos em toda a nossa história . Diego , com Jorge Jesus , fez boas partidas contra o Goiás e até mesmo neste ultimo jogo com o Athlético , se mostra muito participativo e abraçou a condição de ser o segundo volante do time. Mas não dá , não tem q ser ele , e do alto dos seus 34 anos ele deveria ser o primeiro a fazer essa auto crítica . Espero que essa nova comissão técnica se atente a isso , deixe-o como opção para entrar ocasionalmente em alguns jogos durante o segundo tempo , afaste essa nuvem negra que acompanha esse jogador , assim como outros jogadores ( Pará , Renê , Arão , Rodinei ) , vide outrora outros q já se foram ( Rever , Gabriel ).
Essa desclassificação por mais dolorosa que seja abre espaço para essa tomada de decisão , e cabe ao Sr Jesus e sua comissão , e principalmente a nossa gestão do futebol o pulso firme para mudar essa cara de time perdedor , que goleia , que joga pra frente , que adianta as linhas , mas que continua jogando como nunca , mas perdendo como sempre.
PS – Eu sabia que um dia iria sentir muita falta do Ceifador Dourado.
SRN ,
Roberto Jr
Fala, Roberto.
Acho que a utilidade do Diego pode acontecer do jeito que foi feito por Abel no primeiro jogo das oitavas de final da Copa do Brasil, contra o Corinthians, lá em Itaquera. Ele entrou por volta dos vinte minutos do segundo tempo, no lugar do Arrascaeta, pegou a turma corintiana já meio pregada, imprimiu velocidade, aumentou a dinâmica, foi muito bem. Assim, vai. O que não pode é querer transformá-lo (e ele querer se transformar) em grande líder, no pika das galáxias, no fodão do Bairro Peixoto. Não sei se ele chegou a ser isso algum dia, hoje certamente não é mais. O que está claro nesse conjunto de temporadas sob a suposta liderança de Diego e sem um titulozinho verdadeiramente importante.
Abração. SRN. Paz & Amor.
PS: Sentir falta do Ceifador é demais, né não?
Jorge, acho que não tenho nada a acrescentar. Sobre Diego tudo já foi dito e, pra mim, assinou sua sentença de morte no Flamengo. Agora a expectativa é pelas providências que serão tomadas ou não por JJ e diretoria. Se o português se omitir, será a 1ª decepção. Da diretoria, política como nunca, não espero muita coisa. Como também não espero desse time. O sentimento é um misto de frustração, decepção e desprezo. Mas, como escrevi lá no Arthur, aprendi, com as sucessivas porradas e a consciência de que tenho que preservar minha saúde, esses sentimentos são de curta duração. Flamengo é uma coisa; os que compõem a direção e o elenco, incluindo treinador, outra bem diferente. A confiança vai até a página 1 e meio.
ps-também não dá pra desculpar o éverton ribeiro e seu peteleco.
grande abraço srn p&a
Fala, Rasiko.
Eu continuo acreditando que o trabalho do Jorge Jesus vai trazer resultados positivos, mas confesso que já tive a minha primeira decepção com ele: quando entregou a Diego a responsabilidade de ser o primeiro cobrador.
Ora, uma das coisas que li a respeito do Jorge Jesus foi que ele tinha uma sala de cinema em sua provavelmente bela casa lusitana, e nela assistia aos jogos do futebol brasileiro. Ele não viu quando Diego perdeu o importantíssimo pênalti contra o Palmeiras, pelo Campeonato Brasileiro de 2017? Não viu quando Diego foi o único dos nove batedores a desperdiçar o pênalti na disputa entre Flamengo e Cruzeiro, na final da Copa do Brasil do mesmo ano? A quais jogos do futebol brasileiro Jorge Jesus assistia? Boa Esporte e Guaratinguetá?
Abração. SRN. Paz & Amor.
A melhor definição a respeito do Diego, que passei a utilizar também, veio do meu amigo Bruxolobo – EMBUSTEIRO,
Claro que os penaltis foram, numa análise fria, mais importantes que os 180 minutos (além dos descontos) dos dois 1 x 1, mas, pelo menos para mim, não devem puramente eliminá-los, como se não tivessem acontecido.
Muito pelo contrário, sem os tais 180 minutos, com igualdade total nos marcadores, não ocorreriam as cobranças, nas quais o Diego assinou o seu atestado de jogador INDESEJÁVEL.
Foi justa a igualdade final, parece-me ser a primeira grande pergunta a embasar uma análise dos dois jogos.
Não tenho a menor dificuldade em responder – SIM e, pior ainda, se alguém merecesse uma vitória mais ampla, não seríamos nós.
O domínio athleticano (que porra de H absurdo) no jogo de Curitiba foi, na minha apreciação, bem mais intenso que o nosso no Maracanã. Aliás, o jogo na Baixada foi MUUIIITTO melhor que o disputado no outrora ^maior do mundo^.
Para tanto, bastaria analisar os ^lances principais^ bem selecionados pelo Murtinho de uma e de outra partida, até mesmo o número deles.
Isto não invalida a nossa RAIVA, a nossa INDIGNAÇÃO com o Diego, o embusteiro.
Veja-se que não foi só ele a perder a penalidade máxima.
Em OITO cobranças, apenas QUATRO foram convertidas. CINQUENTA POR CENTO, tão somente, um índice ridículo.
Além do mais, apenas o Vitinho isolou, havendo três defesas de goleiros.
Alguma difícil ou brilhante, indago.
Nunca, nunquinha.
Os chutes do Bruno Nazário e do Everton Ribeiro (um capítulo a parte, pois, como escreveu o João Neto, desaparece nas partes decisivas, tal como aconteceu no Maraca) foram bisonhos. Garanto que a goleira da Holanda defenderia com a maior facilidade.
Essas ^minhas^ observações não invalidam tudo o que está a se dizer a respeito do Diego, pois foi óbvio que não foram soberbos (ou displicentes) os outros três jogadores que erraram.
Para terminar, vou repetir.
Foi muito triste para todos nós a eliminação, embora, mais tarde, poderá até vir a ser positiva.
Por outro lado, NÃO foi INJUSTA, embora FUTEBOL não rime com JUSTIÇA.
Revoltadas SRN
FLAMENGO SEMPRE
PS – tivemos quatro chances no Maracanã. A que se transformou em gol e as três que aconteceram nos 16 minutos iniciais.
Vou discordar do Murtinho. Não considero ^gol perdido^ a cabeçada do Arrascaeta. Foi, a meu ver, uma extraordinária defesa do muito bom goleiro Santos. Teve um reflexo extraordinário, pois foi pego no contrapé. Gol perdido só a última, no chute precipitado do garoto Lincoln.
Meu amigo Carlos.
Acho que a redução da nossa superioridade ficou por conta dos três gols que perdemos com menos de vinte minutos de jogo. Tem que matar, não tem jeito. Além, claro, da contusão do Arrascaeta. Entretanto, precisamos reconhecer que o Athletico Paranaense não tem nada a ver com isso.
Quanto à cabeçada do Arrascaeta, creio que você tem razão em parte. Sempre que um goleiro defende uma conclusão – seja um chute forte ou fraco, de perto ou longe, seja uma cabeçada bem ou mal executada -, ele tem méritos. Mas a cabeçada não foi tão no contrapé assim. Houve bom reflexo, sem dúvida, só que a bola foi quase no meio do gol. Dali, não podia ter errado. E como outro dia falamos nele, aqui mesmo no RP&A, já pensou se fosse Dionísio, o nosso Bode Atômico? Não haveria reflexo que desse jeito.
Abração. SRN. Paz & Amor.
PS: O “Embusteiro”, do Bruxo, é perfeito!
Cabeçada do Arrascaeta – o que vi.
P – Poderia ser uma cabeçada mais forte, ao estilo Bode Atômico.
R – Nunca, jamais, em tempo algum. Simplesmente pelo fato de não ser das características marcantes do excelente jogador uruguaio a cabeçada, bem ao contrário do nosso Dionísio, que era praticamente insuperável no quesito.
P – Era uma cabeçada fácil de ser executada.
R – Não creio. Foi uma jogada muito rápida. O centro foi perfeito, caindo no local exato. O Arrascaeta estava sem ser incomodado por jogadores adversários, embora no meio dos dois zagueiros adversários. O tempo de raciocínio foi mínimo. O jogador, a meu ver, fez o que poderia ser feito.
P – E o goleiro adversário, qual o seu papel na jogada.
R – É o ponto mais importante a ser observado. Verifica-se, sem medo de errar, que o goleiro, em um primeiro momento, chega a fazer um movimento – leve, cabe reconhecer – para a esquerda dele. Em seguida, teve um reflexo extraordinário, consegue frear o movimento inicial, projetando-se levemente para o seu lado direito, podendo, desta forma, fazer uma defesa extraordinária.
Sinceramente, é como vi a jogada.
Muito mais mérito do Santos que eventual falha do Arrascaeta, mesmo acreditando que, se fosse um especialista, poderia talvez dar mais força ao toque de cabeça, com isso dificultando ou quase impedindo o êxito do goleiro.
Em hipótese alguma, vejo como ^gol perdido^. Pelo momento em que aconteceu, acredito que antes de se chegar aos cinco minutos da partida, foi, de fato, o lance mais importante da mesma, tirando os que acabaram resultando em gols, não cabendo mencionar as cobranças de penalidades máximas, eis que não fazem parte do contexto geral (ou seja, dos 90 minutos, mais descontos, disputados no Maracanã).
SRN
FLAMENGO SEMPRE
fala murtinho e amigos,
não aguento mais ouvir as desculpas esfarrapadas desse diego ribas…..
será que ele acha que todos nós somos idiotas?
falar que treinou penalidades daquela maneira…vai tomar no cú,seu viado !
pior que esse enbuste veste a camisa 10 do mengão,isso é um crime de lessa patria(será que é assim que se escreve?)
quando ele pegou a bola e foi em direção a marca do cal ,eu falei fudeu !
não deu outra….ele perdeu !
mas perdeu de uma maneira ridicula !
tem coisas que não entendo….
o cara não tem raça,não sabe bater penalty,mas é capitão e camisa 10 do time.
somente duas coisas aliviariam minha indignação…
flamengo ganhar uma das duas competições que restam e esse cara perder a camisa 10 e a condição de capitão.
SRN !
Fala, Chacal.
Pois é. Como botei no post, disputa de pênaltis não tem jeito, alguém vai ter que perder. Mas uma coisa é perder, outra é rir da nossa cara. Inadmissível.
Abração. SRN. Paz & Amor.
Prezado Murtinho, você falou tudo e mais um pouco do que penso do Diego. Não se trata de eleger o bode expiatório pós eliminação, mas sim de pura constatação. Diego foi contratado em 2016 para ser o cara que pensa e propõe o jogo no meio campo. De fato, ele jogou bem naquele ano. Depois da contusão, a única vez que o Diego decidiu um jogo importante para o Flamengo foi contra o Botafogo pela semifinal da Copa do Brasil de 2017, com jogada inacreditável de Berrio, e só. Depois disso, no mesmo ano, perdeu pênalti no empate contra o Palmeiras, em plena Ilha do Urubu, no Brasileiro, em jogo crucial pela disputa do título. Mais uma vez, no mesmo ano, perdeu a cobrança na disputa de pênaltis na final da Copa do Brasil contra o Cruzeiro. E ontem ele conseguiu se superar, sendo extremamente displicente e desrespeitoso com o torcedor, um verdadeiro escárnio! Porra, o goleiro nem precisou se mexer! E para piorar, são as declarações sem noção que ele sempre dá após esses vexames, deixando os torcedores mais putos de raiva, com sua total indiferença pela derrota. Essa diretoria perdeu a chance de deixar esse cara vazar, quando o contrato acabou no final do ano passado. Nada me tira da cabeça que ele é a laranja podre que manda nesse time. Nenhum técnico tem peito de colocar ele no banco. Agora mudando de assunto, acho também que falta expertise na nossa diretoria nas contratações de jogadores. A maioria não tem o perfil do Flamengo. Os caras gastam muito dinheiro errado!
Fala, Serginho.
Exatamente: Diego começou muito bem no Flamengo, fez um ótimo Campeonato Brasileiro em 2016, mas depois da contusão nunca mais desequilibrou. (Na partida em que ele se machucou, contra o Athletico Paranaense pela Libertadores, vinha jogando muito bem e tinha feito um lindo gol.) E na sua lista de erros que nos custaram caro, você não citou o gol feito que ele perdeu contra o Corinthians em Itaquera (Brasileiro de 2017), no final do jogo, quando o placar estava um a um. Uma vitória, ali, colocaria fogo no campeonato.
Quanto à questão do elenco, escrevi minha resposta ao comentário do João Neto sem ter lido o que você escreveu. Estamos de acordo.
Abração. SRN. Paz & Amor.
Diz o velho jargão futebolístico, time que está ganhando não se mexe. Salvo a contusão do Bruno Henrique , por que as outras?
Murtinho, como não tenho nada a acrescentar no seu comentário, além da preguiça de escrever estou com muita raiva desse cara que demonstrou um desrespeito inconcebível com a torcida, com os colegas e sobretudo com o Flamengo, colo meu comentário anterior:
Não é caça às bruxas, embora o clima reinante no país inspire isso, mas se há cara que já deveria ter sido defenestrado no Flamengo é Diego Ribas. Nunca fui de procurar bodes expiatórios pra fracassos, nem quando caçavam o Márcio Araújo a pauladas como ratazana prenha, mas no caso do Diego eu não aguento mais. O cara é insuportável, pior que ele não faz nada de aberrantemente errado, mas pior ainda o que ele traz nas suas entrelinhas, certas coisas sutis impalpáveis ou invisíveis para um ser humano, talvez, como reza a lenda, um cachorro com sua sensibilidade extrassensorial possa captar. Manja aquela nuvenzinha preta que fica na cabeça do personagem das tirinhas para indicar mal agouro, ou algo assim? Pois é, se prestarmos atenção o Diego tem a sua nuvenzinha negra sobre sua bem arrumada cabeleira tipo dura lex sed lex no cabelo só gumex. Ele lembra o funcionário público padrão, não atrasou um minuto em sua longa carreira, cumpre seu expediente, não perde tempo com bate-papo de corredor, assina seu ponto e vai embora, não erra nunca, mas também nunca trouxe uma mísera ideia para melhorar o padrão da repartição. Pior que ele contagia o time, quando entra em campo o time começa a jogar no seu padrão, todos nos seus devidos lugares, fica tudo naquele marasmo que ele imprime ao time, ninguém faz nada errado, mas também ninguém cria mais nada, é só esperar a partida acabar, assinar o ponto e ir embora. Personalidade assim ninguém pode condenar e ele vai atravessando as eras, enganando professores, como parece que já caiu nas graças desse novo ai Jesus. Sutil nas suas declarações ocas, ou eivadas de inveja. Na entrevista do intervalo, quando perguntado se Arrascaeta faria falta, entre caras e bocas, escandindo as palavras para não perder o ritmo da dicção perfeita, elogiou o companheiro contundido, mas só faltou dizer que o Vitinho era muito melhor do que o craque uruguaio. E na hora de bater o pênalti, a pose napoleônica enquanto conduzia a bola, empáfia pura, arrogância típica de professor de Deus, vocês vão ver agora, seus babacas, o maior batedor de pênaltis que já apareceu na galáxia. E tentou a cavadinha mais extemporânea já vista mo Maracanã boquiaberto. O resto vocês já sabem.
Grande Xisto!
Perfeita a análise do Diego. Ele tem, exatamente, essa característica de fazer tudo muito certinho e nada diferente. Algo que talvez combine com qualquer profissão na vida, menos com a de armador de um time de futebol vencedor.
Abração. SRN. Paz & Amor.
Murtinho, Neném Prancha em sua imensa sabedoria, dizia que o Pênalti era tão importante que deveria ser batido pelo Presidente do Clube. Esse humilde cidadão estava coberto de razão. Pena que apenas em certos infortúnios é que a frase emblemática se encaixa. Exatamente o que aconteceu ontem. A falta de respeito e displicência cometida pelo veterano jogador me fez lembrar dessa afirmação.
Não é pela eliminação e muito menos por razões revanchistas, mas o passar dos anos me deixou racional e descrente. Um tanto rabugento. Analiso o jogo sem fanatismo. Na minha avaliação o Clube errou em manter Diego na equipe. Sempre o considerei um ex-jogador em atividade, além de influenciador de bastidores. Outro que não engulo é Everton Ribeiro. Esse é preguiçoso, lento e sem vibração. Não combina com o Clube. Nos jogos decisivos some. Um avestruz em campo.
A expectativa é que hajam mudanças no elenco. Espero que meu tão almejado desejo se realize: Que parte do elenco seja dispensado.
Estamos cansados dessa irritante mesmice. Mais um vexame com a presença maciça dos torcedores.
Torço para que o treinador tenha visão suficiente para assimilar os erros e projetar um time mais competitivo.
SRN
Fala, João.
Pode crer que a rabugice não é exclusividade sua. E há coisas que são mesmo insuportáveis.
Aqui entre nós, preciso fazer uma confissão: não acho a eliminação da Copa do Brasil algo desesperador. Cheguei a escrever, numa primeira versão do post, que nunca houve na história desse país um time que tenha vencido Campeonato Brasileiro, Libertadores e Copa do Brasil no mesmo ano. (Na verdade, nunca houve quem conseguisse sequer fazer a dobradinha Brasileiro-Libertadores.) E que, para sair de alguma competição, o melhor era sair logo da menos importante. Depois fiquei me achando uma espécie de Márcio Araújo do notebook – lembra quando o Flamengo foi eliminado se não me engano da tal de Primeira Liga, e ele disse que o time poderia descansar? Me arrependi de ter escrito e saquei do texto. Ou seja: a indignação não é com a eliminação em si, e sim com a completa falta de consciência a respeito do que seja o Flamengo. E um cara que não tem consciência do que é o Flamengo não pode ser capitão do time, não pode ser o primeiro – nem o segundo, nem o terceiro, nem o quarto e nem o quinto – a bater pênalti, não pode vestir aquela camisa. Fim do mundo.
Em relação ao Everton Ribeiro, penso o seguinte: é um excelente jogador. Inteligente, habilidoso, ótimo toque de bola e enxerga muito bem o jogo, o que faz com que ele dificilmente atue os noventa minutos sem deixar um companheiro na cara do gol uma ou duas vezes. Gosto. No entanto, a título de brincadeira, já fiz essa mesma pergunta a vários rubro-negros: Você viu a decisão da Libertadores do ano passado, entre Boca e River, disputada em Madrid? O que você acha que aconteceria com o Everton Ribeiro num jogo como aquele? Resposta unânime: não veria a cor da bola.
E eu acho que isso meio que pode ser estendido a quase todo o time do Flamengo. O que me faz acreditar que é um time com muito mais chance de brigar pelo Campeonato Brasileiro (que exige equilíbrio e regularidade) do que pela Libertadores (que requer pegada). E aí voltamos à surrada questão do planejamento e da formação do elenco: se o objetivo maior era a Libertadores (pelo menos é o que dizem), mais uma vez o elenco foi mal montado.
Também acho que Jorge Jesus pode ajudar a reduzir os erros e esconder os defeitos, mas há limites. É o que também já escrevi uma vez: não adianta escalar o Ganso e querer que ele marque como o Ralf, não adianta escalar o Ralf e querer que ele tenha a visão de jogo do Ganso. Treinador não é mágico.
Abração. SRN. Paz & Amor.
Realmente eu não gosto desse jogador. Para mim é um embusteiro como o Diego. O Cartola é um aplicativo que registra a atuação individual do jogador a cada rodada. A pontuação dele é sempre baixa. Não há erro. Dificilmente ele acerta o último passe. Observe. Além de errar passes fáceis e ser o jogador adorado pelos adversários – Não marca ninguém! O lateral que se vire. O lado direito da defesa rubro-negra sofre. Ele só chega podre nas jogadas.
Ele é protegido pela mídia. Tem lampejos de craque, mas na minha rabugenta avaliação não passa de um preguiçoso, lento e sem vibração. A camisa rubro-negra não combina com sanguessugas.
Com o devido respeito, é minha opinião.
Um abraço
Hummm, não sei não, João.
Não sei se o Everton Ribeiro era adorado pelos adversários em 2013 e 2014, quando arrebentou no Campeonato Brasileiro e foi o principal jogador do Cruzeiro bicampeão.
No entanto, insisto: é ótimo jogador para campeonato de tiro longo, como o Brasileiro, e fraco para mata-matas, para os quais realmente não tem pegada. Some.
Minha maior discordância é quanto à história do cartola. Acho aquele sistema de pontuação absurdo, aquele automatismo não tem nada a ver com futebol. Não leva em conta a contextualização das jogadas, fez gol ganha tantos pontos, perdeu gol perde tantos pontos. Futebol é bem mais complexo, e coisas assim é que fazem com que algumas pessoas achem o Brocador melhor que o Guerrero. Paciência.
Mas é isso aí: o que seria do futebol sem as discordâncias, né?
Abração. SRN. Paz & Amor.