É um desejo ardente de todo rubro-negro que o dia 8 de fevereiro de 2019 seja o marco do nascimento de um novo Flamengo. Um clube com maior segurança, maior responsabilidade social e, na falta de uma nomenclatura genuinamente nacional, um forte departamento de compliance. Queremos que o conceito do clube cidadão que nos foi prometido em 2012 seja uma realidade para além das nossas finanças. Não é pedir demais. Na verdade, é o mínimo que se exige para o tamanho do Flamengo. Talvez seja uma meta difícil de alcançar, mas não aceitaremos improvisos. Desde o dia 8 de fevereiro os jeitinhos e gatilhos foram banidos do Flamengo. Vai demorar, é trabalho para mais de uma gestão. Tem que ser um projeto de estado, não de governo. Portanto, dirigentes, ao trabalho o quanto antes.
Queremos todos que o Flamengo renasça, se reinvente, alcance outro patamar. Isso nem se discute. Mas a ideia de que o Flamengo, em sua essência, vá algum dia, de alguma maneira, se transformar ou evoluir é uma mera ilusão, fruto de uma exagerada crença nos supostos poderes transformadores do dinheiro e da tecnologia. Besteira, dirigismo cultural, doutrinação. Quando a gente ama não pensa em dinheiro. O Flamengo não se transforma, o Flamengo não evolui e nem involui. O Flamengo simplesmente é.
O Flamengo é desse jeito. E sempre será. Além de ser o Mais Querido, tem a camisa mais maneira e a torcida mais foda. Possui vasta experiência em Fla-Flus das mais variadas escalas de importância. Já jogou centenas deles, esculachando com o Fluminense em 3 divisões diferentes! É o líder da estatística do clássico, tem um elenco que custa quase tanto quanto uma equipe de Formula1, enche a casa, acaba com estoques, quebra paradigmas, paga as contas do Maracanã, da FERJ e até as do Fluminense. O Flamengo é foda!
Mas mesmo sendo tão sabido, desenvolvimentista e cheio da nota, o Flamengo, em sua essência, ainda é o mesmo. Um clube burguês da Zona Sul carioca com suas virtudes e quizilas. E que como todo burguês otário continua dando o mole de querer ser o que nunca será. O Flamengo nunca vai ser um Barcelona, nem um Manchester. Desistamos. O Flamengo não consegue ser nem um Boca Jrs. O Flamengo só sabe ser Flamengo. É a nossa sorte. O Flamengo quando é Flamengo, em sua plenitude natural, parte pra cima do adversário, joga no ataque, dá pressão, é rolo compressor e não desiste nunca. Se por um infortúnio o Flamengo quebra cara sendo Flamengo, tudo certo. Bola pra frente e o Flamengo começa tudo de novo.
Mas é uma decepção multiplicada por mil quando quebramos a cara tentando ser o que não somos. Principalmente porque é uma perda de tempo idiota. Porque tá na cara que nunca seremos. O Flamengo não sabe e nunca vai saber jogar fechadinho lá atrás pra pegar os alemão na escama do contra-ataque. Não é da nossa natureza. E nem nunca será. Assim como o Flamengo também não sabe e nunca saberá jogar com o regulamento debaixo do braço. Que geralmente significa jogar pelo empate, o que pode até ser considerado um grave desvio ético do propósito maior do jogo de futebol. Temos que jogar pela vitória, sempre. Jogar pelo empate não é pro nosso bico, sempre nos fudemos quando tentamos. Já disse o Bob Marley que por mais que a gente corra não dá pra correr de si mesmo.
Falando em correr, Abel, sabe o Rosa? Ele disse que O correr da vida embrulha tudo. A vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem. E faltou coragem ao Flamengo. Quando se detém a vantagem do empate é até normal dar uma segurada, tentar fazer o tempo passar e tal. O problema foi que o Flamengo começou a fazer isso quando ainda faltavam uns 89 minutos de bola rolando. Flamengo jogou nada o tempo todo e ainda deu o mole capital, que resultou no resultado anômalo que está intrigando estudiosos do mundo inteiro: o time inteiro de bob no finzinho do jogo esperando o juiz apitar. E foram dar essa mancada logo contra o Fluminense na twilight zone dos acréscimos, na estreita e nebulosa faixa de tempo onde ninguém é de ninguém e o tricolor exibe inquestionável proficiência em aprontar pra cima da gente? Tá maluco. É muita cabacisse.
Ok, o pecado foi cometido pelo cristão novo De Arrascaeta, que provavelmente nunca viu um Fla-Flu na vida e desconhece completamente a tradição de reviravoltas, reversões de expectativas e injustiças que a história do clássico interdivisional estampa em suas páginas. De Arrascaeta de fato pecou, mas além dele não ser obrigado a nascer sabendo como os tricolores são nojentos contou com a cumplicidade da nossa putada toda, experiente e cascudo treinador incluído. Tão repreendidos!
Parece brincadeira, mas o Fluminense nos venceu. E dessa vez sem nenhuma ajuda do juiz, o que torna tudo ainda mais extraordinário e irregular. Nem precisamos mencionar a atmosfera fúnebre que cercava a partida. Que desfecho bizarro para sete dias de terror. Quem precisa de consolo é pornstar em cenas solo, mas talvez as coisas sejam mesmo como tem que ser. Quem pode afirmar com 100% de certeza de que entre os rubro-negros haveria clima para comemorações por classificação ou mesmo por uma eventual Tacinha Guanabara? A Nação segue enlutada.
Mengão Sempre
É INACREDITÁVEL A POSTURA DA DIRETORIA DO FLAMENGO.
É NOJENTA, ASQUEROSA, REPUGNANTE, VIL.
E O BANANA DE MERDA, DEMONSTRANDO, MAIS UMA VEZ, QUE É UM RELES BANANA DE MERDA, JAMAIS DISSE UMA PALAVRA.
NO FIM DAS CONTAS, SÃO TODOS IGUAIS: NÃO VALEM NADA.
Lamentável !
Não dá pra entender manifestações como a do(a) Duda Valle !
Pinel nele (a).
O centroavante q primeiro me impressionou, me encantou, copiei no meu imaginário de jogador amador no colégio, foi o Tostão, o primeiro q vi jogar, na Copa de 70, pela TV, minha estréia no futebol.
Ele tem uma crônica contando o impacto q foi entrar no Maracanã, garoto, ainda juvenil do América MG, no Maracanã, record de público de um jogo entre clubes na história do futebol , um FLAxFLU decisivo, oficialmente, 194.603 presentes!1963.Flamengo campeão.
O texto é pra ir às lagrimas; ele descreve o domingo…o caminho para o estádio saindo do Hotel onde estava com outros garotos…a praia com as bandeiras dos clubes…o estádio monumental…e o sonho que teve, olhando a multidão, de um dia estar ali, no centro do palco.
E que se realizou!
6 anos depois, com record de pagantes, 183.341, Tostão ( com Pelé e cia) levava (pra mim) a melhor seleção de todos os tempos à Copa no México.
Lembrei disto qdo soube do “holocausto” dos meninos do Flamengo! Eu, botafoguense, q muitas vezes fui ao estádio ver o time do Zico pq era tb quase todo da base; sempre vibrei com os times q promovem a sua “prata da casa”, são os meus preferidos!
Ao realizarem os seus sonhos, os garotos tb concretizam os nossos, amantes do futebol!
Morrem com eles tb um pouco de nós…
Que nunca mais se repita tamanha barbaridade é o maior “legado” que pode restar deste sacrifício!
SAN enternecidas! (MCM)
Abraços aos amigos rubronegros!
Salve, Arthur!
Saúde,sempre, Mestre Carlos Moraes!
F3
Além de agradecer a lembrança do nosso botafoguense mais querido (da atualidade, lembrando meus pais e irmao que já partiram), não posso deixar de enaltecer (já iria fazê-lo) o belo comentário.
Estive presente nos dois jogos citados,
Não vi, nem poderia como vou explicar o que já expliquei, a preliminar daquele Fla x Flu, de péssimo nível técnico e eterno pelas torcidas (no plural, minha gente, havia muitos tricolores, além do que o grande Nelson foi um dos responsáveis, escrevendo durante toda a semana que ^todos os rubronegros e tricolores, VIVOS OU MORTOS, estarão presentes^), exatamente porque só pude entrar (com a minha então namorada, hoje minha esposa) após muito sofrimento, em cima da hora (embora, ontem, por mais uma VERGONHA das autoridades, os torcedores – só trinta mil – sofressem mais do que nós naquele longinquo domingo).
Também sempre admirei muito o que atualmente se chama de BASE.
Muito antes da era ZICO.
Graças a Deus, passou pelo Flamengo (naquele exato jogo do outro lado) um Feiticeiro paraguaio, de nome Fleitas Solich (só o Xisto e eu citamos o grande técnico) que CRIOU a mentalidade do aproveitamento da garotada.
Um exemplo definitivo.
Campeão com enorme facilidade em 1953 (no terceiro turno, pois nos dois primeiros só passamos para a liderança na última rodada, em outro Fla x Flu notável – 2 x 1) com um ataque sensacional formado por Joel, Rubens, Índio, Benitez e Esquerdinha (bons tempos de CINCO atacantes), foi TRI, em 1955 com outro, só de garotos, todo modificado, onde pontificavam Dida, Evaristo, Paulinho e até, eventualmente, um Duca, que não se projetou.
Um grande abraço e tristíssimas (ainda) SRN
Realmente, de bom neste início de ano, somente o retorno do nosso Muhlemberg.
Dizem que a alma de um time de futebol é prisioneira do seu meio de campo. E o Flamengo é um time sem alma, porque esse meio de campo, Cuellar, Arão, Diego e Everton Ribeiro, vem jogando junto há um bom tempo, e jamais ganhou porra nenhuma.
Abel tem que “inventar” uma nova formação para o meio de campo. Quem não tem culhão para ser técnico do Flamengo, que procure um timeco para conduzir.
Não sei não! Mas quem sabe se essa derrota não será o marco para uma transformação total desse time?
SRN!
Concordo plenamente.
Não posso entender DeArrascaeta fora do time titular.
Coragem, Abel, pois só assim terá chance de se salvar.
Faça como o Fleitas Solich, que citei logo acima.
Tire Arão e Diego, colocando Ronaldo e o uruguaio.
Pior, não ficará. É impossível.
SRN
Pois é meu querido Carlos Moraes, as únicas modificações que o Abel fez naquele time perdedor do ano passado (o tal time do cheirinho) foram Rodrigo Caio no lugar de Réver e Bruno Henrique no de Vitinho. As demais mexidas e as dúvidas já eram usuais.
E sabe quantos jogadores compõe o atual elenco do Flamengo? Isso mesmo são 35 atletas à disposição do treinador.
Não sei não! Ou o Abel mexe na espinha dorsal desse time, ou este ano vai ser igual àquele que passou.
Fraternas Saudações Rubro-Negras!
Como sempre muito bem analisado. Mas que pelada horrorosa foi essa, Arthur? Que pobreza técnica, que merda!! Os flores levarão várias escovadas no Brasileiro com esse esquema do Diniz. E o Flamengo? Dava desgosto assistir… quanta perebagem…
Torçamos por dias melhores porque o começo de 2019 tá f….
SRN
P.S. Por favor, não nos poupe dos seus textos.
Para uns, o apocalipse se aproxima.
Para os incrédulos, de marretada em marretada, vamos vivendo.
Um dado incontestávelmente animador – a volta do Grão Mestre. Salvou-nos de umas trinta tentativas de suicídio, algo em moda, neste momento peselista intolerável.
Abel, um grande FDP. Retranqueiro notório, perdido no tempo.As suas declarações pós-jogo, ” vamos perdoar o De Arrascaeta “, é de um cinismo revoltante. Corresponde a dizer – ” se fosse por mim, tínhamos empatado e iríamos jogar a final “.
Não, grande pascácio. O uruguaio falhou é óbvio, mas em mais de 90 minutos o nosso time não jogou PORRA ALGUMA. Uma vergonha.
Diego Ribas é bananeira que já deu cacho. Tem que sair do time, com a maior urgência.
Já Everton Ribeiro, não consigo entender este rapaz. Faz partidas excepcionais e muitas outras, como a de ontem, PÉSSIMAS.
Além do mais é um gozador, só pode ser. ” Perdemos pois perdemos inúmeras oportunidades para marcar !” Carapálida, que oportunidades foram estas, há que se indagar, pois o goleiro adversário só fez uma defesa para valer (cabeçada do Rhodholpho), além do que todas as demais conclusões, na direção ou não do gol, não levaram nem tinham a possibilidade de levar perigo.
O árbitro, um medoso preocupado com o VAR, não prejudicou a A ou a B. Foi apenas fraco, por sua própria natureza.
Se examinarmos as estatísticas – detesto, mas, às vezes, se torna necessário – concluiremos que os poobretões tricolores tiveram amplo domínio na posse de bola, acertaram mais passes (embora um tal de Daniel, que só jogou a primeira etapa, não tenha acertado um só), chutaram mais a gol.
Resumindo – UMA VERGONHA !
Não se trata de um elogio ao Casoy, mas sim um homenagem ao Boris, meu cachorro, que morreu nesta segunda-feira)
Portanto, de bom, o retorno do Arthur e “no mas”.
Ainda muito tristes SRN
Meu querido amigo, o apocalipse não se aproxima, mas já está no seu finalmente. Daqui pra frente tragédias tendem a se empilhar e virar rotina, até que fiquemos insensíveis a elas.
E não adianta apontar o dedo na direção de quem quer que seja: SOMOS TODOS RESPONSÁVEIS. Por ação ou omissão
Mas ninguém quer assumir nada. Nossos olhos só têm um foco: o próprio umbigo. A vaidade e o egocentrismo são a regra e a ignorância é tamanha e tão profunda que alguns chegam a declarar sem pudor que “tal coisa é boa pro ego”.
Não temos consciência de que no oceano da vida não existe separação e tratamos o “outro” com, na melhor das hipóteses, indiferença, mas a regra é a hostilidade com o previsível desfecho na violência.
Um grande sábio disse: “Se Deus existisse e fosse o criador da espécie humana, como querem fazer crer as mentes infantis, certamente estaria arrependido e destruiria sua obra sem pensar duas vezes”.
Afeto, carinho, ternura, gentileza, generosidade, pensamentos e atitudes nobres
Afeto, carinho, ternura, gentileza, generosidade, pensamentos e atitudes nobres que, por incrível que pareça, são a essência imutável dessa mesma espécie, são expressões cada vez mais raras, a não ser por interesse ou hipocrisia.
Palmas de pé ao nosso grande Rasiko, gritando bravos e pedindo bis, como nos velhos tempos do Theatro Municipal ! ! ! ! !
Rasiko,
sem querer encaminhar o debate para o campo religioso, uma vez que respeito a crença de todos, até os daqueles que não acreditam na existência de um Deus – e o espaço aqui é nitidamente de caráter esportivo – mas a verdade que o próprio Deus da Bíblia reconheceu o erro de ter criado o homem:
“O Senhor viu que a maldade dos homens era grande na terra, e que todos os pensamentos de seu coração estavam continuamente voltados para o mal. O Senhor arrependeu-se de ter criado o homem na terra, e teve o coração ferido de íntima dor.” (Gênesis 6:5,6)
E agora, eu leio que o Flamengo não chegou a um acordo com os familiares da vítimas do incêndio, tudo levando a crer que a questão somente será resolvida judicialmente. Aliás, os advogados contratados pelo Flamengo para atuar nessa causa são os mesmos que defendem a criminosa Vale das mortes em Mariana, cujos familiares lutam até hoje pela reparação dos danos.
Sem comentários.
SRN!
Sem conotações religiosas.
Assim como o nosso Aureo, fiquei apalermado com a proposta apresentada pelo Flamengo, segundo o GE.
CINCO MIL REAIS mensais, é um acinte.
Ainda dizendo que está acima do que a Justiça pratica.
Estou aposentado há muitos anos, mais ainda afastado de certas atividades jurídicas que não me interessam.
Durante uns certos anos, enquanto estudante de Direito e advogado recém formado, trabalhei em um escritório especializado em Responsabilidade Civil.
Muitos e muitos anos se passaram, mas não acredito que os valores indenizatórios tenham caído tão brutalmente.
Não é cogitável, como costumo ouvir, a comparação com os salários pagos (para mim em excesso descomunal) aos jogadores de ponta. Nem de longe. O valor oferecido, no entanto, é muito baixo, no meu entendimento. Claro que há outros dados importantes e não mencionados, como o tempo de duração do pagamento.
Como bem afirmou o Aureo, tudo leva a crer numa solução judicial, que é demorada, todos sabem, mas acontece.
SRN
Áureo, é verdade que o espaço é, em primeiro lugar, um debate sobre futebol, mas me sinto à vontade pra abordar qualquer assunto exatamente por encontrar pessoas do seu nível e do Carlos Moraes, além de muitos outros, sem falar do staff de escrevinhadores.
Aprendi que crença – qualquer crença -, em tradução livre, quer dizer: “não sei”. Se soubesse, não acreditaria, mas saberia. Se vc, por exemplo, está usando uma camisa branca enquanto conversa comigo pessoalmente, eu não vou dizer, “Acredito que sua camisa é branca”. Vou afirmar, “Sua camisa é branca”.
“Deus” é uma invenção humana, tanto o nome quanto a ideia ou conceito. Não tem raiz na realidade ilimitada e inexplicável que transcende a nossa percepção limitada repleta de rótulos e condicionamentos que nós mesmos criamos.
Uma vez ouvi de um grande sábio na Índia: “Deus é muito mais um problema do que uma solução” e, na hora, pensei comigo mesmo: “Por isso ele é um sábio e eu não”.
Não, não tenho respeito pelos crentes em geral, mas compaixão, sim. São crianças que precisam da proteção de um ursinho de pelúcia pra conseguir afastar o bicho-papão e dormir em paz. Precisam se agarrar a algum mito ou entidade porque não se conhecem e não têm ideia do próprio poder pessoal que a vida dá sem pedir nada em troca.
Mas o problema maior é que esses crentes em geral, corroborando o sábio, criam mais problemas do que apresentam soluções. Vide os que cortam cabeça em nome de deus, os pastores evangélicos que exploram os ignorantes, os padres que abusam das crianças, e por aí vai.
Quanto à atitude da diretoria do Flamengo, o asco que sinto é visceral. Isso não deveria nem ser discutido. Se esses caras tivessem um pingo de dignidade no caráter, se adiantariam e proporiam uma soma que permitiria a essas famílias nunca mais se preocuparem com a sobrevivência. Seria na base de “paga e não bufa”, como se diz no sul.
No meio disso tudo estava refletindo sobre o Flamengo dos anos 80 e constatando o caráter daqueles HOMENS. Todos. Sem exceção.
Que brutal diferença!
É por essas e outras que faz tempo venho ameaçando abandonar de vez o futebol. Não é só a ausência de títulos expressivos ou não, é a mentalidade que passou a imperar nesse ambiente cada vez mais sórdido.
Grande abraço
Caro, Rasiko, li a pouco os seus comentários. Estou sentindo a mesma desolação pelo Futebol já há algum tempo. Acredito piamente que da última Diretoria para esta o lado financeiro prepondera sobre todos os aspetos. O iludido torcedor é apenas fantoche nas mãos desses burocratas que se utilizam da paixão e do fanatismo para se enriqueceram em suas tramoias.
O descaso em vida e sua continuidade após a morte dos garotos da base, retratam a maior importância desses elementos : O Lucro.
Tenho 53 anos de idade e, tenho uma enorme convicção que a grande maioria dos torcedores dessa faixa etária, há muito, perderam a identidade com o clube. Não se pode admitir contratos vultosos com jogadores medianos e em final de carreira. Com certeza alguém tambem está comendo dessa remuneração.
O torcedor raiz já não frequenta os estádios. Eles não se importam. Preferem os abonados que desconhecem o mero sentido de um jogo. Passam o tempo inteiro enviando selfies. Mas têm dinheiro. É o que importam
Nessa triste situação apenas verifico os resultados e os mesmos comentários de colegas que ainda assistem aos jogos do Flamengo. Para evitar aborrecimentos apenas asdisto aos jogos do Campeonato Inglês e da Liga dos Campeões.
Tudo isso me deixou sem ânimo para torcer. O incidente com os meninos me vez ver que estava certo. Os torcedores gostam de títulos. Já os dirigentes, ..de dinheiro.
SRN
Boa Arthur! Legal voltar a ler seus textos e quanto ao Flamengo, vc definiu com maestria, pra variar. Parem com essa história de medalhões! Flamengo vencedor tem que ter a base em campo, isso é ser Flamengo!
Ando tão desanimado com os últimos acontecimentos que está sendo duro sair do armário ( o meu armário é real, não esse que os enrustidos usam quando querem soltar as frangas ou como diria o velho Imperial jogar água fora da bacia) pra encarar a assim chamada vida cotidiana. Ontem parece que eu estava adivinhando e até tive uma recaída, tomei umas gotas de Rivotril, mas me segurei deixando em paz meu velho Teacher fajuto envelhecido em 12minutos. O Arthur como sempre disse tudo, sem a frescura dessa expressão horrorenda “está no DNA do Flamengo”, DNA é o apelido de minha caceta, vão se ralar nas ostras.Resumindo: o Diniz se comportou como o Abel deveria se comportarl, ou pelo menos o que se esperava dele, resultado o Flamengo jogou como se esperava que o Fluminense jogaria, pronto, decifram-me ou te devoro. Mais uma coisinha, erros como o do Arrascaeta acontecem nos melhores times do mundo, alguns são fatais como o de ontem, mas a maioria passa despercebido,de onde se conclui que um time só é realmente poderoso, quando está imune a esses erros, por exemplo se o Flamengo tivesse marcado dois ou um mísero gol, ninguém estaria falando na tal falha. Pra terminar, ao cão danado todos a ele, já dizia minha vó Cecília, vamos deixar o Abel lá no seu trabalho, pelo menos ele é técnico, não me venham chorar pelos dois embusteiros, o Barbieri, e o Zé Ricardo, aí eu entorno logo um vidro de Rivotril com uma garrafa do meu querido professor.Pêsames pra todos nós.
primeiramente falando, uma grata surpresa com o retorno do grande mestre arthur.
vascamente falando,o abel não é treinador para o flamengo…
não podemos ficar refém de nomes,temos que fazer o que é melhor para o club,assim tem que ser o pensamento !
concordo que Dorival não é essa coca cola toda mas o time jogou na mão dele,imagino que com os reforços poderiamos conquistar coisas grandes,já com o ultrapassado abelão nem taça guanabara.
a pergunta que fica é,será que a diretoria vai tomar providencias???
acho dificil !
essa diretoria falou tão mal do bandeira de mello falando que ele não entendia de futebol e agora?
será q eles entendem….???
SRN !
ps: muito bom curtir um texto do grão mestre
Sinceramente, tem sido difícil aturar um equipe que nos momentos de decisão não consegue ter sucesso. Isso não é Flamengo. Não importa se é o Abel, o Barbieri ou o Carpeggiani, fato é que esse grupo não tem culhões. Não vence. Não decide.
Eu não me lembro de ter visto um grupo de jogadores tão sem poder de decisão, mesmo sendo tecnicamente bom.
Ondem andam Landim, Braz, Pelaipe e Noval? Se alguém souber, favor comunicar à torcida do Flamengo.
A entrevista do Abel pós-jogo me deu a certeza de que é um técnico ultrapassado e, pasmem!, desonesto.
Alguém que não admite suas falhas e limitações, não tem consciência de sua inconsciência e não tem humildade pra reconhecer que, como comandante, é sua a maior – senão, total – responsabilidade pelo vexame que se viu ontem, justo num dia em que não poderia acontecer por todas as circunstâncias que cercaram o jogo, é, sim, desonesto.
Quando ele diz que sua preocupação é não ver o Arrascaeta crucificado, na verdade está sendo dissimulado, desviando o foco de si mesmo, apontando o dedo pro outro e evitando encarar suas próprias deficiências.
O Arrascaeta errou? Claro, ali não é lugar pra arriscar lances que exigem habilidade e precisão, mas acontecem em todos os jogos.
Às vezes resultam em nada; às vezes em cagadas decisivas.
Como ontem.
Com essa diretoria omissa e irresponsável e com esse técnico que, na prática, está demonstrando ser bem inferior ao medíocre Dorival Jr., sugiro um haraquiri coletivo, já que o Abel disse que daria a vida pela Libertadores e o Landim prometeu algo parecido em sua campanha presidencial.
E se não prometeu, com todas as letras, deveria ter prometido.
Tal qual o Bolsonaro, foram muitas lambanças em muito pouco tempo.
Em tempo: Abel disse em entrevista à Fla TV que o Klebinho “é muito bom jogador”.
Pergunto: e porque não tem uma chance? É possível ser pior que o Pará, que nem bom é? Cadê a coerência?
Tomara que o Abel ganhe tudo, todos os campeonatos, 5 vezes a Libertadores etc etc, mas que ele não é, nunca foi e nem será o cara certo para estar ali à frente do túnel do Flamengo, isso ninguém me tira da cabeça.
Saudade dos seus textos cara, seja bem vinda de volta, pela milésima vez! rs..
Meu Deus , que fase desgraçada.
…”um clube burguês da Zona Sul Carioca”, administrado por gente que estampa uma arrogância escrota e que, definitivamente, não sabe pooooorra nenhuma de futebol, assim compreendido aquele que vai também para além das quatro linhas.
Contratar Abel Braga….por quê? Boleiro? Boa praça? Nesta linha de pensamento, melhor seria ficar com o Dorival, que também não é lá essas coisas, mas pelo menos sabe o que é partir pra cima. O Abel, que no mundo da bola foi “zagueiro-zagueiro”, “engana”: é boa-praça, bom discurso, tremenda companhia para um vinho e bate-papo. Mas….
E este Flamengo, pra ganhar, teria sim que “jogar como índio”: fora Arão, recua Diego para a posição, põe o Everton e Arrascaeta pra pensar – e fluir – o jogo e lá na frente colocar os que estiverem com mais gás e competência para finalizar. Be-a-bá da coisa: ponha os melhores em campo, mesmo que o seu “toba” fique apertadinho….
Vaticínio: mais um ano perdido. Um ano de merda e que dá todos os sinais que terminará tão ruim como começou…
A atuação do Flamengo foi ridícula. O Flamengo não pode jogar acovardado como ontem, ainda mais quando joga contra uma equipe inferior tecnicamente. O time que não tem gana de vencer merece perder e, na maioria das vezes, perde.
Diego Alves, como sempre, começou a fazer cera com 01 minuto de jogo. Diego Ribas, como sempre acontece nos jogos contra times grandes, foi um zero à esquerda. Abel foi extremamente infeliz nas escolhas.
Abel tem que mudar, mas não porque perdeu ontem. É preciso mudar porque os Diegos (Alves e Ribas) mandam no time, falham nos momentos decisivos e decepcionam a torcida há dois anos. Já tiveram inúmeras chances e falharam em todas, provando de forma incontestável que não tem tamanho pra serem titulares do Flamengo.
Em primeiro lugar, textaço.
Como é bom ler um texto redigido por um publicitário e não um jornalisfa arrogante e cheio de números,
Temos que ser o que somos e esses caras, com exceção do Gabigol (como corre, que fome) e Cuellar, ainda não apreenderam, mesmo com o terremoto dos últimos dias.
SRN
Mudou a Diretoria mas o futebol insosso e muito do escroto continua. O meia falhou na jogada mas o nosso goleirinho aceitar aquele peteleco é de doer. O sujeito é contumaz em entregar as partidas. Essa foi um das surpresas negativas dessa nova direção . Achava que iria haver mudanças. Para, principalmente, alterar o comportamental. Que nada. O time continua com o mesmo desempenho medíocre. É, com os mesmos velhacos.
Desde novo, sempre ouvi que um grande time precisa ter uma sólida defesa. O ataque pode não marcar, mas a defesa segura. Era o ensinamento. O Flamengo faz tudo invertido. Só pensa do meio para a frente. Esquece da retaguarda. Na minha avaliação, independente da derrota, esse goleiro já tinha vazado. Bem como, os laterais direitos, Diego Ribas e Everton Ribeiro. Esses jogadores encarnam o insucesso. A derrota. A falta de comprometimento.
Um choque de realidade era o esperado. Não aconteceu. De novo, muito foi gasto e mantiveram o atraso no elenco. Vai ser difícil mudar. Parece que da mentalidade só foi alterado o nome do titular, pois, a falta de visão futebolística é a mesma. Muita mídia e pouco, muito pouco futebol. O não Vale a pena ver de novo, também, teimosamente persiste nos gramados. Haja paciência e sofrimento. Da minha parte, continuo visualizando o resultado e os comentários dos colegas. Nem é necessário assistir ais jogos, O script é sempre o mesmo.
No que tange aos meninos, a gestão Bandeira de Mello teima em permanecer em evidência.
SRN