O título original do filme de Joel Schumacher é St. Elmo’s Fire, mas a veia poética da distribuidora aqui no Brasil batizou-o como O Primeiro Ano do Resto de Nossas Vidas. Bem mais adequado a um roteiro que trata da passagem das inconsequências adolescentes para as responsabilidades da vida adulta, o nome pegou e virou modinha, passando a ser adotado em toda e qualquer situação que represente o começo de uma nova jornada.
Hoje, 8 de dezembro de 2015, tem início o primeiro ano do resto da vida do Flamengo. E Eduardo Bandeira de Mello é o primeiro presidente a tomar posse diante de um futuro que se consegue enxergar grandioso. Sim, porque quando de sua outra eleição, no final de 2012, o cenário era desanimador e apostar na grandeza representava pouco mais que um exercício de otimismo vazio.
Muito do que mudou é fruto do trabalho de Bandeira de Mello. Coube a ele, apesar das inúmeras e recorrentes tentativas de menoscabo, comandar o processo de ajuste financeiro e reerguimento moral do clube.
Embora seja fundamental reconhecer a importância dos que encabeçaram o projeto e deram impulso à virada, não acho justo tirar o mérito de Eduardo Bandeira de Mello. Viva Tostes, viva Landim, viva Bap, viva Wallim, que todos continuem lutando e colaborando para um Flamengo cada vez maior e mais vencedor, mas me parece correto dar a Bandeira o que é de Bandeira. Se não partiu dele a ideia, foi ele quem a conduziu.
Tão infantil quanto achar que o presidente fez tudo sozinho é o argumento de que ele em nada contribuiu para o endireitamento das finanças e a recuperação da imagem do clube. Além disso, é estranho que alguns o chamem de frouxo enquanto outros o acusam de querer mandar em tudo. Ou seja: equilíbrio e bom senso recomendam que não se acredite nem em oito, nem em oitenta.
Ok: o futebol vem nos causando vergonha, e dar um jeito urgente nisso já era reconhecido como o principal encargo de quem quer que fosse o eleito. Portanto, eis um ponto em que não cabe discussão ou negociação e o presidente sabe que estamos – nós, os quarenta milhões – de olho. Mais do que afirmar, como costuma fazer nosso novo treinador, que “aqui é trabalho”, não basta trabalhar: é preciso acertar.
No post da semana passada reclamei do atrasado e nada representativo sistema eleitoral rubro-negro, mas agora pouco importa. Há momentos em que um bom chavão tem o seu valor, e esse é um deles, pois chegou a hora de cada uma das correntes políticas trancar suas vaidades na gaveta, jogar a chave fora e doar ao clube o que tiver de melhor.
Durante a campanha ficou a impressão de que os excessos verbais tornaram impossível qualquer esperança de reatamento e atuação conjunta, mas quem sabe Deus – também conhecido por Zico – não nos ajude? Em um vídeo que ficou famoso nas redes sociais e foi rapidamente retirado do ar, o ex-presidente do Atlético Mineiro, Alexandre Kalil, garante que, no dia em que o Flamengo se organizar, será imbatível. Não sei o que estamos esperando.
Acreditem: com pequenos ajustes aqui ou ali, a mensagem de apoio e o desejo de união presentes nesse post seriam os mesmos caso a vitória fosse verde ou branca. E a foto que o ilustra, também.
Mesmo quem discorde de tudo o que escrevi há de receber com boa vontade um texto inspirado na Demi Moore aos vinte e três aninhos de idade. (E, vá lá: como o blog, felizmente, tem um monte de leitoras, para elas vale o Rob Lowe de trinta anos atrás. Apenas tomei o cuidado de escolher uma imagem em que ele aparece semiencoberto.)
Que o futuro do Flamengo seja – e será – tão bonito quanto os dois.
Temos que aprender a fazer onde dá certo…
http://zh.clicrbs.com.br/rs/esportes/inter/noticia/2015/12/luiz-zini-pires-como-se-da-a-invejavel-multiplicacao-de-socios-no-inter-4932453.html
O Inter é referência nacional e mundial quando se fala em tamanho de quadro social. Onde mora o segredo?
É nos consulados. Já contamos com 652 em todo o mundo. Quanto mais organizado o consulado, quanto mais forte é a sua atuação numa determinada área, mais sócios conseguimos captar. O Inter vive para os sócios. Tudo que nós fizemos envolve os sócios. Nós mostramos que o torcedor não pode ser associado de um time de futebol, que tem altos e baixos, mas do clube, que fica para sempre. O colorado não pode pagar a mensalidade em dia só para ir aos jogos no Estádio Beira-Rio. Ele pode muito mais.
E o pior de tudo é que o BM disse que tem 30 milhões pra comprar jogador.
Uma cambada de jumentos.
O sr. tá com toda razão seu Danilo.
FN e PAN.
Enfim uma boa noticia!!!!…o Mengão está indo às compras!!!…vai fazer uma licitação para aquisição de óculos…binóculos…lupas…periscópios…telescópios…lunetas e todo e qualquer equipamento que faça com que a diretoria de futebol consiga enxergar os reforços que o time tanto precisa e que a torcida tanto clama….
Com essas contratações e renovações que estão sendo feitas, eu só posso concluir que Bandeira de Mello…R. Caetano…Muricy estão todos cegos…ou seria melhor um cão guia?
Confraria Rubro Negra do Urublog na Republica Paz&Amor…A primeira torcida virtual do Brasil…
SRN