Ver o Flamengo jogar está entre as melhores coisas do mundo. Mas o excesso de jogos e competições satura até os fanáticos. Mal saiu da guerra insana em que se transformou o fácil jogo com o Ceará pelo Brasileiro e lá vai o Flamengo novamente se meter em confusão interdivisional com a Ponte Preta pela Copa do Brasil. Pra apimentar o que já anda ardido os capa-preta da CBF (ou do STJD, tanto faz porque são igualmente inúteis) ainda resolvem punir a Macaca proibindo a torcida visitante de ir ao estádio. No caso, a torcida do Flamengo.
Nem precisamos comentar a estupidez e surrealismo da punição, e o Moisés Lucarelli é um dos estádios mais hostis ao visitante no país, mas aquela parte da torcida do Flamengo mais participativa, que cultiva a violência nas arquibancadas, um narcisismo exacerbado nas redes sociais e uma notável falta de noção sobre sua própria relevância, bem que merecia ficar de castigo. O evento vândalo no embarque pra Fortaleza, protagonizado por animais que ignoram a distinção entre cobrança e intimidação covarde, infelizmente não foi o ponto mais baixo da semana passada.
Esse antiprêmio ficou reservado aos inúmeros torcedores pacíficos e ordeiros, na sua maioria gente de bem e cristã, orgulhosos com a barbárie, que se declararam representados pelos marginais que atacaram a delegação do Flamengo. Não satisfeitos em passar tal vergonha em público esses mesmos torcedores pacíficos e ordeiros passaram o domingo assinando inúmeros atestados de cretinice ao atribuir ao súbito fogo no rabo do time e à performance honrosa ao “incentivo” recebido no embarque do Tom Jobim. Como se não fosse absolutamente de rigor que o Flamengo passasse sem maiores dificuldades por um time pequeno que ainda traz entre as travas das chuteiras o barro dos campinhos onde disputou a Série B. 3 x 0 foi pouco, quase nada, se liguem!
Infelizmente parte da nossa torcida, assim como parte da imprensa, se deixou contaminar pela tolerância à violência e ao relativismo ético e moral que pontua a política nacional. Valores que até outro dia eram inegociáveis hoje são desprezados em nome de protagonismo e lacração. No tiroteio diário a primeira a cair fedendo é a isenção jornalística, a imparcialidade (ainda que retórica) também leva pipoco e clamores populares são criados artificialmente pra agradar às massas incultas que seguem sem qualquer discernimento à pseudo lideranças que incentivam e anabolizam a ignorância de uma geração de torcedores autofágica, que demonstra enorme inocência ao devorar ao Flamengo e a si mesma.
É um processo muito semelhante ao que ocorre com a imprensa esportiva carioca, que ao contrario das demais imprensas locais no país, é sempre a primeira a atacar os clubes cariocas e a desvalorizar tudo que é nosso, sejam jogadores, torcedores ou dirigentes. Contribuindo, muitas vezes conscientemente, para fortalecer o futebol de outras plagas. Não é uma coincidência que se venda cada vez menos jornal. Ainda mais agora que o Flamengo vai se impondo, mesmo que aos trancos e barrancos e amparado até agora apenas na força da grana que ergue e destrói coisas belas, diante dos demais clubes do Brasil. O Flamengo, mais do que nunca, é o alvo preferencial, o time a ser batido. De preferencia por algum clube de Piratininga, estribado no continuísmo malsão da turma de São Paulo na direção da CBF. É preciso deixar claro, o Flamengo não tem amigos. Estão todo contra nós.
Enquanto o verdadeiro crime ocorre, nada acontece, feijoada, o torcedor do Flamengo é distraído por discussões minúsculas, fofocas sem fundamento, denuncias vazias e linchamentos públicos que o impedem de enxergar o quadro em toda a sua amplidão. Pra piorar ainda tem a porra da eleição no clube em dezembro, o que aumenta consideravelmente a quantidade de mentirinhas, mentiras cabeludas e estatísticas em circulação. O que é perfeitamente compreensível dadas as avantajadas dimensões da montanha de dinheiro que o Flamengo movimentará no próximo triênio. Ano de eleição no Flamengo é uma desgraça.
Neste enredo, que junta paixão, vaidade e ambição, as coisas perdem sua proporção natural e até enfadonhas reuniões de conselho para aprovações de contas se transformam em eventos políticos com direito à claque e barraquismo. É muito saudável que os associados examinem os livros com o máximo rigor, e nesse mister o papel das oposições é fundamental, mas também é muito chato que isso seja tratado com a profundidade de uma conversa de botequim. Quando o Flamengo estava fudido e devendo até as calças, ou quando não é ano de eleição, muito poucos se importam com formalidades contábeis.
O que sempre importou pro torcedor foi ter um time forte. E mesmo tendo plena consciência de que no lugar que só dá um não é possível dar dois, de preferência com ingressos baratos. Ora, ser a favor de ingresso barato é igual a ser a favor da natureza, da paz mundial e da minissaia. Todo mundo é. É ridículo pra caralho ficar se vangloriando disso. O que não impede que diversos marmanjos, a maioria com mais de 15 anos de idade, discutam acaloradamente pelas redes a paternidade da iniciativa do Flamengo em adotar uma precificação “social”. Uma típica discussão desses tempos em que a política é feita gastando muita energia discutindo o que é acessório e desprezando o que é essencial.
O essencial nesse caso é saber se ingressos a 10, 20 ou 30 paus são sustentáveis. Se consideramos o pouco que sabemos sobre os altos custos do Maracanã e toda a prosopopeia que desde 2013 sustentou a politica anterior de preços altíssimos em defesa do binômio times fortes (times caros soa mais honesto) + equilíbrio financeiro, parece óbvio que não. Se com os ingressos custando 5 vezes mais eram necessários 30 mil ou 40 mil presentes para que o Flamengo não ficasse no prejuízo, qual é o milagre que os fiéis da Escola de Chicago estão esperando que aconteça cobrando 10 real? Ou agora tudo bem que o Flamengo volte a pagar para jogar no Maracanã? O fato é que os preços vêm baixando há algum tempo e a torcida do Flamengo nem tchuns, só lotou o Maracanã no treino em que os ingressos eram doações de alimentos.
Ano de eleição no Flamengo é uma desgraça. As coisas quase sempre não são o que parecem ser. Mas é bem fácil para nós, leigos, sabermos se alguma medida é ou não é eleitoreira. Se tiver cara de medida eleitoreira, se for adotada em período pré-eleitoral e se for uma decisão tomada por quem tem algum interesse na eleição que se avizinha, muito provavelmente é eleitoreira.
Ano de eleição no Flamengo é uma desgraça. Mas a lógica, em quase todos os campos do conhecimento, não se aplica ao Flamengo. E a torcida se empolgou com a surpreendente, ainda que pouco significativa, liderança na terceira rodada e ameaça bombar o Maraca contra os Sem-Drenagem. Vai que embala e multidões comecem a lotar os jogos? Aí pode ser até que o ingresso passe a custar 5 reais. Se rolar vai ser lindo.
Mas nada de empolgação extemporânea, só após a publicação e uma boa análise de uns 3 ou 4 borderôs que vai dar pra se ter uma ideia realista se esse New Deal caboclo é mesmo uma medida popular ou apenas populista. Sabemos que os números, sob tortura, falam o que a gente quiser. Mas nesse caso vai ser difícil enganar todos os 40 milhões de especialistas em finanças, marketing e precificação que se formaram nos últimos 6 anos nas universidades livres das redes sociais. Não estou dizendo que é impossível, estou dizendo que vai ser difícil. Fé em Deus, DJ!
Ano de eleição no Flamengo é uma desgraça. Foda-se, vamos tratar de ganhar hoje da Ponte e domingo do Inter.
Mengão Sempre
HHAHAHAHAHAHAHAAHAHHAHAHAHAA (100X)
lula tirou milhões da miséria, disse o vovô. E botou em qual conta?
hahahaha, tirar da miséria é liberar uno, celta, gol e assemelhados em 72x mas quando chega na 35 o caboco deve mais do que um zero ainda, e a porcaria do carro não vale 15 mil reais e tá todo bichado…
tirar da miséria é liberar pagar a tv em 15x ou o celular de 4000 em um outro tanto.
tirar da miséria…
é um LADRÃO SAFADO esse lula e seus apoiadores !!! um ladrão tão safado como a turma do psdb, pmdb e outras bostas.
´Não vou comentar ainda, à espera de um novo arigo do Grão Mestre.
Desde já, no entanto, vou concordar com o Romano.
Estou a cavaleiro para fazê-lo, pois talvez, entre muitos, tenha sido o maior crítico do Everton Ribeiro, por mim denominado o sanguessuga.
Que puta exibição !
Que lindo gol ! (nem tanto, vejam só, quanto o do atacante do Ceará).
Vitória justa em uma partida bem jogada.
Aguardemos o próximo capítulo.
FRATERNAS SRN
FLAMENGO SEMPRE
Depois da aulinha do ER7, será que enfim a Barbie vai pro banco?
Com um ano de atraso, mas antes tarde do que nunca.
SRN
Meu Elfo preferido,
não se pode, evidentemente, pensar sempre da mesma forma.
Você é um ferveroso torcedor do FLAMENGO, eu também.
Você não admira a gestão do Banana, eu também.
Você acha o Presidente LULA um grande bandido, já eu entendo que se trata de um grande brasileiro, que transformou para melhor este Páis infelicitado por tantos oportunistas, de todos os matizes, embora, assim como todos nós, não seja perfeito.
Fraternas SRN
FLAMENGO SEMPRE
Aí é que está, meu grande amigo Carlos Moraes, a quem admiro. Não vejo problema algum em você ter uma opinião diferente sobre o Lula ou qualquer outro assunto que seja.
Só acho estranho mesmo esse tanto de rótulos que se criam. Acho que isso é intolerância gerando intolerância em uma cadeia sem fim. Parecido com sermos chamados de “botafoguenses” ou “falsos flamenguistas”.
Eu, particularmente, inda não vi os tais benefícios que trouxe a gestão do ex-presidente Lula. Na minha opinião, apenas deu continuidade a vários anos de roubalheira que continuam até hoje.
Mas acredito que não seja este o tema a ser abordado neste blog. Mesmo que, vira e mexe, eu leia um “coxinha” pra cá, um “anarquista” pra lá, um outro “petralha” acolá. Apenas achei estranho e gostaria de entender, afinal de contas, porque isto está sendo tratado aqui, de quem está se falando, porque está se falando?
Uma pessoa que não vota “13” não pode ir ao estádio assistir a um jogo de futebol? Ou ainda, alguém que tenha condições de ter um bom celular, um carro bacana, de dar uma vida mais tranquila pra sua família, esta pessoa não tem direito de torcer por um time? Acho estranhíssimo isso, não consigo entender a relação de uma coisa com a outra.
Entendo que este assunto é sério e complexo. Assim sendo, não deveria ser tratado de tal forma, com pontos de vista definitivos, intolerância e rotulações, principalmente em um blog sobre futebol.
Abração.
SRN
Mestre Moraes, com todo respeito, que país é este que foi “transformado para melhor”?
Sinceramente, gostaria de conhecê-lo.
Porque aqui no nosso Rio de Janeiro, depois de 13 anos de PT e dos governos Cabral e Paes, lançados, apoiados e com candidaturas bancadas por Lula, estamos vivendo uma barbárie nunca antes vista. Violência de todo tipo, favelas, miséria, moradores de rua, drogados jogados pelas esquinas, QUINTUPLICARAM em uma década.
Quem pode, tá abandonando a cidade e o país, na maior evasão já vista (dados da PF).
Mata-se aqui mais do que países em guerra, as universidades federais e estaduais estão completamente abandonadas, vivem em greve e são antros de drogados. O ensino público alcançou os piores níveis da história no IDEB.
Então por favor Moraes, defenda o seu ídooo Lula quanto quiser, mas, em respeito aos sofridos cariocas, não diga que a vida melhorou.
Não sei onde o senhor mora, mas aqui no Rio a vida piorou enormemente.
SRN
Em primeiro lugar, o Lula não é o meu ídolo.
Sempre me alinhei com o pensamento de esquerda, que é outra coisa.
Aqui, site de futebol, menciono muito a minha amizade, no inesquecível Colégio Mello e Souza, com o Márcio Braga, apenas relativa e de curta duração.
Não figurava entre os meus amigos de verdade, tampouco entre aqueles que admirava, pela inteligência, pela cultura e pela integridade (ATENÇÃO – não quer dizer que não fosse inteligente ou íntegro, já que quanto à cultura …)
Tive lá grandes amigos, não só entre os meus colegas de Turma.
Recentemente falecido (2014), destacava-se pela fabulosa cultura que possuia, o Leandro Konder, dois anos à frente, colega de turma do meu irmão, que, pode-se dizer sem medo de errar, foi o maior conhecedor de Marx neste País (por sinal, comemoremos os 200 anos, sendo que o Arthur juntou um meme fantástico no site do Chacal).
Foi um colega e, ao mesmo tempo, um Mestre, a quem renderei sempre as minhas homenagens.
Como carioca, lamento a triste realidade do Estado, solapado por um político de péssima laia, em quem jamais votaria, o Sérgio Cabral (o que não justifica, de forma alguma, o acorrentamente a que foi submetido).
Para ser sincero, não me recordo – devo estar ficando gagá – de qualquer Governador do PT no Estado, mesmo na Prefeitura.
Lembro-me que a Benedita tinha uma boa popularidade, mas não foi eleita.
Com certeza, o Moreira Franco, o popular Gato Angorá, concorreu muito mais para a desgraça do Rio, que teve, mas desprezou, a oportunidade única de se firmar como líder no seríssimo problema educacional com o projeto do CIEP, do grande Brizola, este sim meu ídolo, que só não foi Presidente da República graças à Globo e, exatamente, ao ^Sapo Barbudo^.
Também de nada adiantaria, pois seria, tal como aconteceu com o fabricado Collor, derrubado na primeira esquina, pois estávamos ainda engatinhando no processo democrático.
Passados quase 30 anos, imaginei que o Estado Democrático de Direito tivesse chegado a um patamar de segurança.
Enganei-me, por completo.
Subestimei as forças de direita, os Paulo Skafs da vida com seus Patinhos Feios, o corrupto-mór do Temer, os medíocres aliados do Xuxu.
Defendo, sim, o Presidente Lula.
Tirou da miséria milhões de brasileiros, que para ela estão voltando de galope.
O País caminha para um caos, que espero não aconteça.
A minha esperança, por fim, residia no Supremo, com um grande número, entre os 11, de Magistrados da maior competência e cultura jurídicas.
Não esperava o messianismo que por lá se instalou, sobretudo em relação a duas de suas melhores cabeças pensantes.
Enfim, estou à espera de um milagre …
Não deveria ter escrito, aqui, sobre este tema, mas não resisti a tentação e à cobrança de dois amigos, mesmo que divergentes, o que faz parte, sendo mesmo ideal, para se chegar a uma Sociedade mais justa, pois, haja pobreza …
Fraternas SRN
FLAMENGO SEMPRE
Carlos Morais, my dear bro, conheci de perto a grandeza do seu coração, mas não confunda “inocência” com “ingenuidade”. A primeira é fruto da sabedoria; a segunda, da ignorância.
Escrevendo um pouquinho, só um pouquinho, apenas de futebol.
Futebol do Flamengo
Os nossos críticos, numa esteira do PC Carpegianni, andaram inventando um tal de 4.1.4.1.
Não dá pra entender. Nos meus parcos conhecimentos, estamos jogando mesmo num tradicionalíssimo 4.3.3, pura e simplesmente.
Diego Alves – Rodiney, Rever, Juan e René – Cuellar, Everton Ribeiro e Lucas Paquetá – Geuvânio, Henrique Dourado e Vinicius Júnior.
Desde quando, indago, Geuvânio e Vinicius Júnior foram jogadores de meio de campo.
Cuellar, em excelente forma, junto com o Paquetá, o craque do time, é volante, mas nunca esteve e jamais estará isolado na meiuca, até porque não tem tais características.
Inventem, senhores cronistas, porém com certa parcimônia.
SRN
FLAMENGO SEMPRE
Mestre Moraes,
Esse Flamengo de hoje contra o InternacioAnal, com ER7 tentando acelerar e sendo vertical na armação, e VJ e Geuvânio adiantados, sendo agudos, buscando sempre agredir, indo à linha de fundo, entrando na área e buscando o chute sempre, sem dúvida é um 4-3-3 clássico.
Agora, aquele em que o o Diego fica girando com a bola igual uma baiana de escola de samba (me sinto mal por ter chamado o grande Zinho de enceradeira em 1994) e tocando bola pro lado, e ER7 e Everton Tchau Já Vai Tarde abertos na linha de meias, sempre derivando pro meio quando recebiam a bola, com o Dourado Crusoé e seu radinho no meio da área pedindo chuveirinho, era qualquer coisa menos um 4-3-3.
A meu ver, o Fla achou o time.
Infelizmente, como o despresidente do Flamengo come na mão dos líderes do elenco, a Barbie vai voltar pra atrasar nosso meio-campo e dar entrevistas irritantes.
SRN
Romano, como sempre, quebrando a banca, colocando as coisas nos seus devidos lugares e me poupando neurônios sem conta.
Mas, afinal, o que as antigas administrações do Flamengo conquistaram nos últimos vinte e quatro anos?
De 1987, após a título da Copa União (Campeonato Brasileiro de fato) até o ano de 2012, antes da gestão do Bandeira de Melo, o Flamengo conquistou dois campeonatos brasileiros e duas copas do Brasil. Isso mesmo, vinte e quatro anos para triunfar somente em dois brasileiros. Não conto os cariocas e títulos de menor expressão.
Seria até compreensível a inexpressiva participação do Flamengo nestes certames, nesse período, se essas administrações pautassem pela seriedade administrativa.
Entretanto, muito longe disso, deixaram, sim, dois campeonatos brasileiros e um rombo de 750 milhões nos cofres do clube.
Até o ano passado, Bandeira de Mello (leia-se a filosofia de um grupo) só tinha vencido uma copa do Brasil e dois cariocas, mas reduzida a dívida para 390 milhões. Destacando-se que nos últimos dois anos, o caixa do clube apresentou um superavit de 280 milhões.
E ainda pagou todas as dívidas de centenas de ações trabalhistas, pagou a dívida de 61 milhões ao Consórcio Plaza, deixada pelo Kléber Leite, enfim saneou as finanças do Flamengo.
Na realidade, a filosofia implantada pelos “Azuis”, seguida a risca pelo Bandeira de Melo, simplesmente arou a terra e plantou a semente. Cumpre às próximas gestões, não perdendo de vista essa filosofia, saberem colher os frutos.
Sempre Flamengo.
Aureo, por outras palavras e talvez sem essa sua objetividade estou cansado de repetir isso aqui, portanto assino embaixo
Meu amigo Áureo não aparendeu a lição dada pelo genial gaúcho de apelido internacional.
Por sinal, uma lição de clareza evidente, sobretudo por se tratar de uma perfeita resposta à colocação para lá de infeliz e covarde do Eduardo Leão.
Há que se analisar o contexto, não o fato isolado.
No artigo da Vivi, foi ressaltado o GIGANTISMO das administrações Márcio Braga, que, como todo sabemos, fez parte de um grupo, ESTE SIM revolucionário, bem ao contrário dos denominados AZUIS, que só não trouxeram desgraça maior em função de terem sido inoperantes as autoridades responsáveis pela apuração dos lamentáveis fatos do final do Campeonato Brasileiro de 2013.
De 1992 – não há razão de se fixar a data de 1987 – para cá, pouco produziu o Flamengo, é o óbvio ululante, mas o BEM produzido sobretudo na década imediatamente anterior deixara marcas indeléveis, com reflexos que se sentem até hoje.
As conquistas, sobretudo sequenciais, os grandes craques, que se tornam ídolos eternos, produzem um efeito que o tempo custa a apagar, quando apaga. O vertiginoso crescimento da torcida.
Sempre tivemos, também é notório, uma torcida majoritária, mas que, mesmso assim cresceu muito.
Outros times, por outro lado, não tiveram tal passado.
Vejamos o Santos.
O Áureo é mais novo do que eu, tudo bem, mas ainda é do tempo que a equipe santista era apenas de porte médio, entre as de São Paulo, bem inferior em prestígio à vitima maior da mutreta do Wallim, a Portuguesa de Desportos..
Transformou-se graças ao MAIOR FENÔMENO do futebol MUNDIAL, o Pelé.
Com Pelé, ganhou TUDO que um time de futebol pudesse pretender, no campo e fora dele.
No campo, N estaduais (valiosos, à época, já demonstrei anteriormente), Copas Brasil, então a maior competição de caráter nacional, Libertadores da América e Mundiais. Tudo no PLURAL.
Fora do campo, mas dentro do estádio, uma enorme TORCIDA, Brasil afora, sobretudo na sua segunda (e principal) terra natal, o Rio de Janeiro.
Este é um ganho indelével, não apenas títulos.
Poderia também citar o Botafogo, que, com Garrincha e Cia, cresceu de forma incrível, mas não quero me alongar.
A FAF, à frente, até ocasionalmente o Márcio Braga, trouxe este BEM para o nosso Flamengo, que não se apaga.
Trouxe o prestígio, a glória, o POVÃO que já lhe era extremamente favorável.
É preciso acabar com este ranço retrógrado de se desfazer do que foi vitorioso e importante, transformando os pseudo heróis de hoje em valores únicos.
Pior ainda – isto o Áureo NÃO afirmou, em momento algum – em transformá-los em bandidos ou algo no gênero, aqueles que teriam roubado à vontade.
Este é um terrível mal brasileiro, em todas as áreas.
Não deixemos que prolifere no Flamengo, pois só irá trazer tristezas.
SRN
FLAMENGO SEMPRE
Prezado amigo Carlos Moraes,
eu não preciso de lições de gaúcho para conhecer a história do Flamengo.
Aliás, esse gaúcho nada mais nos trouxe senão uma peça publicitária – típica de marqueteiro – a favor do Márcio Braga. Deve ter pesquisado bastante para apresentar este trabalho.
Ano eleitoral é assim mesmo.
Vou refrescar a cabeça de alguns torcedores:
De 1977 a 1980, portanto em quatro anos, Márcio Braga conquistou um campeonato brasileiro.
O grande presidente vencedor dessa época de ouro foi Antônio Augusto Dunshee de Abranches que em três anos (1981/1983) abocanhou um campeonato carioca, dois campeonatos brasileiros, uma copa libertadores e um mundial de clubes.
Mas, parece que muitos acreditam que foi o Márcio Braga.
Entretanto, com aquele time da década de 1980, talvez o melhor time do Flamengo de todos os tempos, qualquer nome que estivesse na presidência estaria consagrado. Tanto é verdade que por isso o Márcio Braga se elegeu Deputado Federal por duas vezes, em 1982 e 1986.
Não quero, com isto, desmerecer as conquistas do Márcio Braga. Apenas colocar as coisas do seu devido lugar.
Quanto a FAF, não há como se negar que foi um movimento que realmente revolucionou e engrandeceu o Flamengo. Entretanto, cumpre destacar que ela foi bafejada pela sorte de contar no elenco com Raul, Leandro, Mozer, Figueiredo e Júnior; Andrade, Adílio e Zico; Tita, Nunes e Lico.
Eu queria ver com Onça, Tinteiro e Cia. Ltda.
Sempre Flamengo.
Prezado Áureo,
o Willard é antigão nestas paragens, ou melhor, é dos tempos do Urublog, logo não tem a menor pretensão – em minha opinião – de ser marqueteiro de A, B ou C, muito menos de se meter nas eleições rubro-negras.
O cara conhece deus e o mundo lá das arenas gremistas, onde parece ser muito envolvido na política do clube.
Talvez seja amigo do Márcio, até como um possível representante do Grêmio na época em que o ^Gigante^ (não fui eu a afirmar) dava ao nosso Flamengo os títulos que ele merecia e não consegue nestes anos azulados.
Há que se considerar que citou o Antonio Augusto, fazendo ver que foram deste as nossas maiores conquistas, a única Libertadores e, em consequência, o único Mundial possível.
Não omitiu, muito menos mentiu.
No tocante à FAF, que também citou e elogiou, já muito expressei-me aqui.
Citei, inclusive, que o Márcio foi escolhido para ser Presidente por uma questão de conveniência, uma autêntica adaptação do ^bom, bonito e barato^, qual seja o ^rico, bonito e bon vivant^.
No mais, Raul, Leandro, Mozer, Figueiredo (também prefiro este ao Marinho) e Júnior – Andrade, Adílio e Zico – Tita, Nunes e Lico não foi só uma questão de sorte. até pelo contrário.
Oito deles, considerando o Figueiredo, foram FORMADOS na ESCOLINHAS da Gávea (quantas saudades !), de diferentes gerações, cabe acentuar.
Não é acaso. É trabalho sério e bem executado, cabendo frisar, para fazer JUSTIÇA, por antecessores da FAF em alguns casos, talvez muitos deles.
Por outro lado, foi impressionante a capacidade cirúrgica de bem contratar os três valores restantes, aí sim uma obra totalmente da FAF.
Não se trouxe Paulinho, Bruninho e outros Inhos.
Muito menos o embromador máximo, o Carlos Eduardo.
O pessoal entendia do ^basquete^.
Um goleiro de ponta, com passagens pela seleção brasileira, um centroavante rompedor, que já havia rodado muito, e um falso ponteiro esquerdo, que, modéstia a parte, apesar de todo bombardeado, eu mesmo destaquei quando ainda era do Joinville.
Três jogadores que completaram um super-time.
Você e eu omitimos, quase deliberadamente, o Marinho, quarto zagueiro, como se falava.
Nome exato para confirmar a regra da exceção …
Agora, com Onça, Tinteiro e Cia Ltda seria mesmo muito difícil …
SRN
FLAMENGO SEMPRE
Saco cheio de falar sobre futebol. Esse, Arthur, hein, desencava cada uma, a grande Lee Remick, onde ele foi descobrir?
O estoque de belíssimas atrizes do Arthur é fantástico.
Cinéfilo, sem dúvida.
Boa tarde, Arthur, torcida do Flamengo, demais leitores e cronistas do RP&A.
Já não comento neste espaço há um bom tempo. Ainda leio, às vezes. E, confesso, causa-me certa espécie algumas constatações que faço – senão vejamos:
“Mas ter saudade do tempo que quem assumia lá, roubava aos montes, quando as contratações não tinham respaldo no caixa, quando jogadores medíocres optavam por jogar em times como o Guarani/SP porque sabiam que lá receberiam salários e aqui não, isto eu não sinto falta não.” – Assina “eduardo leão”, na publicação anterior da cronista Vivi Mariano.
O trecho transcrito não mostra, apesar de ser razoável supor e estou confirmando, como tal comentário responde diretamente à cronista. Ao fazê-lo, quer me parecer, alude a momentos de glória e grandeza enaltecidos pela Vivi, com ambos paixão e propriedade.
Uma vez lembrada e citada pela cronista a figura do ex-presidente Márcio Braga, que associada está (e sempre esteve, conquanto alguns possam querer espernear) a 4 (quatro) títulos do Campeonato Brasileiro de Futebol, conquistados pelo Clube de Regatas Flamengo ao longo de gestões suas, nos anos de 1980, 1987, 1992 e 2009. Outrossim, à conquista da Copa do Brasil de 2006, tendo sido também vice-campeão no primeiro ano de mandato, em 2004, quando o clube encontrava-se em meio a uma forte crise resultante de erros administrativos anteriores – em nada relacionados ao mesmo – e à herança deixada pela massa falida da ISL. Finalmente, foi o sucessor natural de Márcio Braga, o ex-presidente Antônio Augusto Dunshee de Abranches, responsável pelas conquistas de dois outros títulos do Campeonato Brasileiro, em 1982 e 1983, além das duas maiores conquistas do clube: a Copa Libertadores da América e o Mundial Interclubes, no ano de 1981.
Daí que pergunto:
“.. roubava aos montes..” – há fundamento na acusação aqui implícita? Fora acusado, investigado, ou mesmo lançou-se algum dia qualquer suspeita de roubo sobre as figuras de Márcio Braga e Antônio Augusto, não citado pela Vivi mas também vitorioso, integrante à FAF, e sucessor natural do primeiro? Do contrário, aplicando um certo rigor, isto tem até nome: calúnia. E mesmo sem o tal rigor não deixa de ser, no mínimo, parecer pouco responsável e de certo mau gosto.
“.. quando as contratações não tinham respaldo no caixa..” – desconheço em detalhes a estrutura interna do Flamengo, mas – e corrijam-me se estiver errado – há um órgão chamado “Conselho Fiscal”, ou qualquer outro título cuja função e responsabilidades equivalham ao que o nome sugere. Somando os períodos de gestão de Márcio Braga aos de Antônio Augusto, compreende-se os períodos de 1977-1983, 1987-1988, 1991-1992, e 2004-2009. O órgão a que me referi, então não existia nestas épocas e foi somente criado depois? Ou existia e houve descumprimento, daí fundamentando esta alegação? Ou carece de fundamentos como penso ser o caso da primeira? Com a palavra, os rubro-negros.
“.. quando jogadores medíocres optavam por jogar em times como o Guarani/SP porque sabiam que lá receberiam salários e aqui não..” – seria ingênuo e injusto afirmar, sem saber, que isso nunca aconteceu nos períodos supracitados. Todavia, pergunto-me quando aconteceu e explico: o Flamengo sofreu um duro golpe em suas finanças devido à já mencionada ISL e demais circunstâncias do caso. Ainda que possa ter havido, não há como imputar qualquer tentativa de má-fé ou falta de competência sobre o ex-mandatário. Pelo contrário, Márcio assumiu o clube em tais condições caóticas no ano de 2004 levando-o ao vice-campeonato da Copa do Brasil. Enquanto isso, vítima da mesma ISL e gestão temerária – de José Alberto Guerreiro e aqui não há acusação irresponsável, porquanto o bom internauta encontrará até mesmo envolvimento do Ministério Público, caso pesquise – o Grêmio amargaria o rebaixamento à Série B do Campeonato Brasileiro, pela segunda vez em sua história – quiçá porque não tinha à sua frente um líder do mesmo quilate, e sim a figura inocente conquanto inepta de Flávio Obino.
Infelizmente, há de se questionar: a quem interessa desmerecer, despretensiosamente à primeira vista, os méritos do clube para o qual torce?
Respondo por óbvio: a quem pretende relativizar, por interesses políticos, eventuais lacunas da gestão atual, naquela que, poder-se-ía chamar, “atividade-fim” do Flamengo, que é o futebol profissional. Sua mais íntima essência e sua “raison d’être”.
Mais uma vez, é lamentável que interesses tangenciais desvirtuem a história do clube, numa vã tentativa de fechar os olhos de uma maioria muito lúcida – à parte de exageros cometidos, porquanto não se pode tolerar práticas de barbárie como ocorrido no aeroporto – perante à realidade dos fatos. E aos fatos, somente a eles cabe contar a história de Eduardo Bandeira de Mello como presidente do Clube de Regatas Flamengo. Se houver entendimento de aprovação, com ressalvas ou sem, à luz dos fatos e da verdade, então que assim seja. Mas se for necessário praticar ilusionismo, com manobras diversionistas que objetivam obscurecer a importância do futebol (como se isto possível fosse), melhor seria se admitir logo de início e de forma aberta e transparente tudo que houver para sê-lo.
Melhor, digo, para o clube, é claro. Cabe aos eleitores mensurar o exercício do futebol, certo? Pode até ser entendido, por estes, como bom ou pelo menos suficiente para reeleger a Situação. O que não se pode é tentar arbitrar, por meio de repetição insistente, cortinas-de-fumaça e outros artifícios diversos, que o “mundo mágico das planilhas” seja prioridade maior do que os resultados e desempenho dentro das quatro linhas.
Aqui despeço-me, confessando como tem sido fácil ser gremista nestes dias e desejando melhor sorte ao rubro-negro no futuro – poderia ter acontecido, eu até dizia ainda outro dia desses a um conhecido, já contra o Cruzeiro, ano passado, na final da Copa do Brasil. Como também poderia na final da Sul-Americana. Neste caso, todavia, ao contrário da final contra os mineiros, entendo que o Independiente foi melhor.
E “melhor sorte”, disse eu, e é verdade, mas menos contra nós (é claro).
Saudações do IMORTAL tricolor do RS.
É fácil ser gremista mesmo sendo bi-rebaixado, não ganhar um Brasileirão há mais de 20 anos e tendo feito aquele papelão ridículo contra o Real?
Parabéns pela sua facilidade em encarar tais fatos lamentáveis.
Ainda bem que o Mengão não tem esses problemas, não sei se eu suportaria como vc.
Hahahahaha
PS: E, por favor, continuem endeusando o Renight, que tem uns MALUCOS por aqui que acham legal o Fla ter oferecido 1 milha / mês pra ele vir pra cá passar o dia jogando futevôlei na praia. Grato.
Após tão prolongada quanto lamentável ausência, voltou o genial gaúcho que se esconde sob o apelido de Willard.
Voltou e ARRASOU.
Um gaúcho que conhece as histórias ^políticas e econômicas^ do Flamengo que nem gosto de saber, bastando-me, para tanto, o conhecimento pessoal, não tanto do Márcio mas sim do Antônio Augusto, embora há cerca de 40 (quarenta, para ficar claro e não pensarem que foi erro de digitação) não mantenhamos o menor contato.
Reproduz, com inteligência rara e muita felicidade, os fatos tais como aconteceram, não no viés COXINHA (disto, não tenho a menor dúvida) do tal Eduardo Leão.
COXINHA, sim, eis que estribado em invenções (atualmente, seriam as famigeradas ^fakes^) que se propalaram estupidamente, à exceção de uma frase idiota de um jogador idiota e de extrema falta de caráter, que, até os nossos dias, recebe um indevido tratamento da mídia, também ela totalmente dominada pelas influências nefastas do ^coxismo^.
Afinal, surgiram em plenitude os FATOS, com eles a VERDADE, graças a um torcedor gremista.
Cá entre nós, que VERGONHA, para nós rubro-negros.
Fraternas SRN
FLAMENGO SEMPRE
^Crimes são cometidos por pessoas. Não há crimes sem coração. Nunca aceitarei qualquer teoria que ignore o coração.^
(tradução livre)
Interessante, não sei por quê, após ler esse gremista que sabe tanto sobre o Flamengo, me veio uma historinha. O Antônio Maria foi visitar o Ary Barroso que estava internado (não sairia vivo daquela internação), o Ary, como sempre sancana, perguntou ao AM, ” diz aí, Maria, uma música minha”. AM citou umas dez, claro, na cabeça Aquarela do Brasil.Tornou, o Ary, agora pergunta pra mim quantas música eu sei de tua autoria. Maria: “tái, boa pergunta, quantas músicas você se lembra que eu compus?”. Resposta, com um sorriso maroto de Ary Barroso: “nenhuma”.
Vi o jogo contra a Ponte Preta, se não me empolguei, também não me decepcionei, pelo menos temos o Vinícius que incomoda mesmo um pouco atabalhoado, coisa de quem ainda tem que aprender, um Paquetá lutador, vibrante, mas um tanto confiante demais em seu taco, tentando driblar em zonas perigosas, frisson no coração de velho, mas em compensação, o que é Renê?, não acerta nada, coisa horrorosa, cadê o tal de Trauco, pois acho que qualquerum que tenha arremedo de lateral joga melhor do que esse aí, e o tal de Geovânio, esse cara chegou a jogar bem mesmo no Santos ou foi mais uma invenção dos “cronistas esportivos”(epa!)?Outro decepcionante o Everton Ribeiro, ele esqueceu de jogar, ou era outro embusteiro endeusado? Vi uma vez esse cara zombar do Flamengo e nunca mais fui com os cornos dele, mas na época o Flamengo estava aquele lixo, fugindo do rebaixamento que foi regra por vários anos e o Cruzeiro no auge. O resto a gente já sabe, a lesma lerda literalmente, o Barbiéri que não é o Gato e parece que não entente também nada de tango e muito menos de pulo do homônimo, demorando a substituir e pra variar quando o fez “reforçando a defesa”entrando, adivinhem…Pará. Para que gosta de tática e esquemas…
É a tal questão. Pegamos três frágeis adversários. Duas fora e uma dentro. Se estivéssemos mal na tabela, as críticas ao time estariam transbordando nas redes sociais. Como estamos bem na tabela, a solução para os corneteiros de plantão se resume em destacar exatamente a fragilidade dos adversários.
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Os que crescem apanhando são massa de bolo e Lula.
O time – que realmente não é a oitava maravilha do mundo – precisa é de apoio e de compreensão, o que a torcida do Rio de Janeiro desaprendeu a fazer. Não foi por acaso que a melhor pontuação do Flamengo no campeonato brasileiro por pontos corridos deu-se quando o time se viu obrigado a jogar fora do Rio de Janeiro.
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Pode-se dar o nome que quiserem, mas o que anda faltando nos estádios aqui do Rio é aquela massa da camada mais pobre da população. Aquele povo que chora, que ri, que te beija, que te abraça e que apoia o time do primeiro ao último apito do jogo.
A última vez que fui ao Maracanã – exageros à parte – parecia que eu estava no Theatro Municipal, do Carlos Moraes, assistindo à Madame Butterfly, de Puccini.
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Sempre Flamengo.
Aureo, falou e disse.
10% dos ingressos de arquibancada a preços populares para quem comprove inscrição no CadÚnico.
Resolveria boa parte do problema sem prejudicar tanto assim o borderô.
Dá trabalho, tem que controlar pra não cair nas mãos das organizadas e dos cambistas, mas quem quer faz, quem não quer arruma desculpa.
SRN
Arthur, como bom pacifista e avesso à autoridade, você é o primeiro a se crispar contra toda e qualquer medida enérgica. O que os caras fizeram no aeroporto foi certo? Não. Sem querer defender nada nem ninguém, vou pegar carona no trecho em que você destaca a miopia dos que se apegam aos detalhes e esquecem do essencial.
O essencial foi que o susto no aeroporto, ainda que evento lamentável, serviu para os jogadores acordarem para a vida. Dizer que foi o apoio da galera nordestina ou a fraqueza do time do Ceará que nos fez jogar bem e vencer é querer fechar os olhos para algo bem óbvio. Se assim fosse, o time passearia em campo depois do treino no Maraca e no duelo contra o Santa Fé.
Parece uma lógica antropofagista? Não sei, mas continuo acreditando que no Flamengo moleza não é tolerada e gera consequências.
SRN
Fagulha de racionalidade num cosmos de imbecilidade. Apesar do tom despretensioso e sardonico, as cronicas do Arthur sobre o Fla tem grande amplitudo e podem ser usadas para refletir sobre o atraso institucional do Brasil. Tamo junto Dr. Muhlenberg!
Faço coro. Textos em sua maioria enriquecedores de cultura. É o único a falar de Flamengo que eu leio hj em dia.
Parabéns, João !
Em quatro linhas disse tudo. Gasto 423 e não consigo.
SRN
FLAMENGO SEMPRE
Como é legal ver o povo nordestino torcendo pro Mengão com a verdadeira alma Flamenga, apoiando e cantando o tempo todo, sem vaiar ou pegar no pé de jogador no primeiro passe errado. Enquanto isso, no Rio de Janeiro, todo mundo calado a maior parte do tempo, vaiando, alem das agressões absurdas aos jogadores. É o clímax nordestino contra o anticlímax carioca. Há tempos que não se vez mais a velha comunhão entre time e torcida no Rio de Janeiro. Os inúmeros vexames dentro do Maracanã, nos últimos anos, são bons indicadores dessa tese. Quase nenhum time mais respeita o Flamengo no Maracanã, infelizmente.
SRN
O artigo é, digamos assim, bonzinho, até porque o tema central não é do meu agrado.
Desde garoto, bem garoto, fui um cara muito preocupado com a Política, a do País e a do Mundo, porém, em momento algum, com a polítcia clubística, que acho um SACO, coisa típica de picareta, como, atualmente, também está acontecendo com a Política brasileira, mas que NÃO era.
Por isso mesmo, de tudo que constou do artigo, prefiro entrar em dois pontos.
A – a nossa situação na Tabela.
B – a pretensa ^perseguição^ ou ^preterição^ ou o nome que quiserem dar ao nosso Flamengo pela cúpula esportiva do País.
Por sinal, o ponto A está, no momento, estreitamente ligado ao ponto B.
Estamos na liderança isolada, desafiando, de acordo com o GE, a ^MALDIÇÃO DA TERCEIRA RODADA^, mas há méritos para serem alardeados,
Entendo que NÃO.
Todos sabemos que, desde sempre (ou melhor, a partir de 1971, início do Campeonato Nacional, como era chamado), existem DOZE times grandes e, com a disputa em VINTE, na aritmética mais elementar, OITO pequenos.
Logo, cada grande – os quatro do Rio, os quatro de SP, os dois de MG e os dois do RS – enfrenta, em cada turno, ONZE rivais mais categorizados que os outros OITO.
B a bá do futebol.
Todos os outros ONZE grandes, à nossa exceção, já enfrentaram pelo menos UM outro grande, sendo que uns poucos DOIS e o Cruzeiro, sabe-se lá o motivo, TRÊS em TRÊS rodadas.
Em assim sendo, nada mais natural que estejamos em vantagem e as chamadas Marias em má situação.
Pura e simplesmente a lógica da vida.
Mais uma vez o B a bá do futebol.
Dito isto, indago – que diabo de perseguição é esta da CBF que, nas três primeiras rodadas deste ano escolhe como nossos adversários os poderosos Vitória (sem qualquer título nacional e egresso da segundona em 2016), o América (sem qualquer título nacional e costumeiro frequentador da segundona, da qual escapou – como campeão, é bem verdade – no ano passado) e o Ceará, dos três o pior, apesar de uma enorme e vibrante torcida, que raramente disputa a Série A, fazendo-o este ano depois de prolongada temporada nos infernos da vida.’
Essa versão de que ingresso barato gera prejuízo é conversa fiada. As maiores receitas dos clubes estão longe de passar pelos estádios. O que afugenta o torcedor, além dos preços salgados, é o pífio desempenho do time. Este sim, o verdadeiro culpado. Veja o exemplo do Cruzeiro. Ingressos acessíveis, apesar do campeonato com dois clubes. Estádio lotado com média de público digna de campeonato de primeiro escalão.
O que falta ao Flamengo é a profissionalização da Gestão de Futebol. Chega de amadorismo. O que aconteceu no embarque a Fortaleza foi uma falha imperdoável. Abandonaram os jogadores à própria sorte.
Como é comum nesta gestão, na hora da verdade, os avestruzes se escondem.
A considerar que com o preço alto colocamos 8000 caras, se colocarem 40000 a um preço 5 vezes menor, o prejuízo é mais ou menos o mesmo e você aumenta muito o efeito “jogar em casa”. Creio que o negócio futebol seja um pouco diferente de uma indústria típica. O Fla tem como maior patrimônio a torcida, mantê-la e aumentá-la é mais relevante do que faturar com bilheteria.
Acho que a gente vira torcedor sem volta quando ouve aquele grito de “MENNNGOOO” ressoar no estádio (ia escrever arquibancada, mas nem sei se hoje isto se aplica às arenas). Soube de muito filho de torcedor arco-íris que se juntou aos certos quando viu a Magnética em ação. Pela TV tudo fica pasteurizado e, nos presentes dias, é mais fácil ver jogos dos campeonatos europeus do que do Fla (não tem pay-per-view). Considerando o futebol aqui praticado, estaremos produzindo uma horda de torcedores exóticos nas novas gerações. Afastar o público dos estádios pelo preço – já existem outros inúmeros obstáculos – é um tiro no pé. O suposto prejuízo nas arrecadações deveria ser considerado um investimento.
Excelente texto, como de costume. SRN!
Prejuízo por prejuízo, prefiro o que dê mais audiência…
Todos os gatos-mestres da análise esportiva do Brasil condenaram, sem nenhum pudor, a média de público botafogueana do Flamengo nos últimos campeonatos disputados. “Vazião” acabou sendo também o sinônimo do pequeno estádio da Ilha do Governador, onde até a ala sul ficou fechada por alguns jogos por falta de comparecimento da Magnética.
E por falar em magnetismo, a atração das arquibancadas é maior quando os preços são menores. Isso já está provado desde que Adam Smith lançou o livro “A riqueza das Nações”. E a nossa Nação é rica em torcedores com pouca disponibilidade financeira, ainda mais no Rio de Janeiro (falido, roubado e prostituído por Cabral e cia).
Então, eleitoreira ou não, a medida de baixar os preços dos ingressos pode trazer prejuízos financeiros. Mas, por outro lado, pode trazer enormes benefícios esportivos ao Mais Querido.
Se repetirmos o que aconteceu no último domingo, pouco importará se o Departamento Financeiro coçar a cabeça com um prejuízo de R$ 200 mil. O importante será colocar mais 3 pontos na tabela de classificação e, a exemplo de um time paulista pouco acreditado ano passado, embalar no início da competição e não deixar dúvidas de que brigará pelo caneco.
Senão, vejamos. O time paulista jogou contra Chapecoense, Vitória, Atlético/GO e Santos nas primeiras 4 rodadas do BR17. Ganhou 3 jogos (jogando porra nenhuma e fazendo gols em 1 ou 2 finalizações na partida) e fez 10 pontos. Os mesmos 10 pontos que poderemos ter ao vencer o Inter no Maracanã no domingo. E dane-se o resto!!!
Já está mais do que provado que a “galinha vem antes do ovo” em termos de futebol. Ou seja, que “ganhar faz com que o time jogue bem” (nem que seja no jogo seguinte); assim como “perder faz com que o time jogue mal”.
Como assim??
Simples, ganhando os jogos (mesmo jogando mal) faz com que o time ganhe confiança e personalidade. Jogadores medianos conseguem jogar acima de suas médias. E bons jogadores conseguem jogar ainda melhor com o crescimento dos seus companheiros. Basta ver como se portou o mediano atacante Jô no ano passado. Fez um campeonato digno de titular da seleção brasileira em termos de aproveitamento. Assim como outros jogadores médios dos caras também ficaram supervalorizados depois de jogar muito acima do que se havia visto deles até ali.
Da mesma forma, a falta de resultados faz com que times que estão jogando bem acabem definhando ao longo do tempo.
Pois a confiança começa a diminuir, a pressão da torcida começa a aumentar e os resultados (que poderiam ter sido melhores) começam a afetar o desempenho do time. E, com isso, os resultados tendem a piorar ainda mais.
Enfim, os RESULTADOS são capazes de gerar tanto “ciclos virtuosos” para times médios quanto “ciclos negativos” para bons times. E acabam influenciando de forma determinante no desempenho desses times ao longo do tempo.
Portanto, se os preços menores conseguirem ajudar o time a ter resultados melhores e, com isso, melhores desempenhos no futuro. Então, que se encha o Maracanã de torcedores e o prejuízo financeiro será praticamente esquecido pelo “lucro” na tabela.
Afinal, prejuízo por prejuízo, já pagamos pra jogar o Carioqueta mesmo. E ficar com as arquibancadas vazias gera os dois tipos de prejuízo, tanto o financeiro quanto o esportivo.
Assim, mesmo que comprometa um pouco o “pão”, que tenhamos bastante “circo” este ano. As premiações das competições têm o poder de restaurar esse equilíbrio financeiro. Então, se o problema é o dinheiro, que ele venha do “levantamento de taças”.
SRN a todos!
Estádio cheio só vi aqui en Brasília. MENGÃO colocou 72.000 pessoas no Mané! Rio falido.
Estava lá.
Não adiantou porra alguma.
COXINHA (estou ficando psicótico) 2 x 0.
Já naquelas lonjuras o Pará fazendo uma cagada atrás da outra, até pênalti.
SRN
FLAMENGO SEMPRE
Realmente, meu amigo, mestre Moraes. Esse lance de “coxinha” aí…
Defina para que eu possa entender melhor. O que é, ou melhor, quem é, ou pode ser considerado um “coxinha”?
No aguardo.
Abraços.
SRN
COXINHA, antes de mais nada é um grande babaca.
Guiado pelo Pato da FIESP, acredita piamente que o Lula seja filho de Satanás, enviado de retorno à Terra, lógico que nas nossas terras tupiniquins, tão somente com o propósito de tirar a tranquilidade daqueles que se acostumaram a viver no bem-bom, no que seria muito justo pois, nascidos na Casa Grande, nem pensar em trabalho sério e produtivo lhes seria necessário.
Torcedor rubro-negro, aquele de raiz, jamais poderia ser um exemplar da espécie.
Já os que usavam, no passado, eis que caiu de moda, o pó-de-arroz, tinham todas as condições para tanto.
Coxinha é um ^bon vivant^, ou, felinicamente falando, um ^vitelone^.
Um bom exemplo seria aquele diretor nosso, o Cláudio sobrenome complicado, que foi, em 2016, pedir a cabeça da Dilma, levando junto a digníssima esposa, a criancinha de colo, o cachorrinho lulu e, peça fundamental, a mucama, no máximo aparato que a função exige.
Você pegou-me um tanto ou quanto de surpresa.
Não pude dar uma resposta à altura.
Dou um outro exemplo, de anteontem.
Coxinha é o bobalhão que diante do edifício em chamas, vai culpar os que chama de invasores, sem perceber que estava diante de um símbolo, pois é DEVER do Estado oferecer moradia digna à sua população.
Fraternas SRN
FLAMENGO SEMPRE
Ainda não entendi, sinceramente.
Se é filho de satanás, não sei. Mas que é um grande bandido, independente do partido, não tenho a menor dúvida de que o Lula seja. Isso me torna um coxinha?
Quem vive no bem e bom, também é coxinha?
Ainda não atingi essa condição, mas quero sim viver bem e tranquilamente, por isso trabalho. Não seria justo?
No caso, o coxinha é um grande babaca por essas coisas?
Serei eu, um?
Que rotulação esquisita.
Abração.
Fraternas SRN
Pois Carlos,
mais uma vez acho que você está certo, portanto, assino embaixo.