Quem não é vagabundo, não está na aba de ninguém e precisa trabalhar pra poder comprar seus pacotes de figurinhas, já viu aquelas placas de segurança do trabalho que informam que aquela empresa está há não sei quantos dias operando sem acidentes e que o recorde é de tantos dias. Quando eu trabalhei no Flamengo vi que lá também tem essa placa, só que ligeiramente adaptada. Na placa que fica na Gávea está escrito em letras vermelhas e pretas: Estamos há 0 dias sem perrengue. Nosso recorde é 0 dias.
Há gerações que essa placa no Flamengo não sai do zero. Deu nem tempo de curar a ressaca das comemorações do jogo de quarta-feira e a tarde de sexta-feira já ficou toda animadona com a notícia de que Cuellar estava sendo vazado do time do jogo de volta no Uruguai do Norte. Perrengue instalado, nossas redes sociais, perdoem a má palavra, em chamas. Não precisamos detalhar os motivos da seu afastamento, a notícia está rolando por aí em todos os seus detalhes. Mas verdade é que ficou feio pro Cuellar.
O colombiano caiu nas graças da torcida pelo seu jogo sério, sua entrega, pelo seu espírito combativo. Mas depois que voltou da Copa América Cuellar não foi mais o mesmo. Dentro de campo deixou de ser destacar como antes fazia. Não que ele tenha piorado ou desaprendido o futebol, o que mudou foi o seu entorno.
Enquanto Cuellar jogava naquele meio de campo roda presa e que marcava mal com que sofremos nos últimos anos o seu estilo voluntarioso reluzia. Sua inegável raça e a vontade de vencer o faziam notável. Só que com as novas contratações, e no esquema imposto por Jesus em que a zaga joga avançada, o sarrafo subiu. Ficou mais difícil para um jogador especializado em destruição aparecer como antes.
Mas o que envenenou mesmo o romance da torcida com o colombiano foi o seu fogo no rabo pra ir jogar na Europa, calor no apêndice caudal que ele não fez a menor vontade de esconder. Uma péssima estratégia de marketing pessoal quando se está lidando com um cliente exigente e mal acostumado como a torcida do Flamengo. Foram inúmeras as especulações sobre a sua iminente saída, quase todas patrocinadas por sua própria equipe, que parece ser meio cambalacheira. E todas as negociações foram baldadas pela mão invisível do deus mercado.
Cuellar é apenas o mais recente exemplo de confirmação do axioma Quem gosta do Flamengo é flamenguista. Jogador gosta é de dinheiro. A torcida do Flamengo foi até tolerante demais com um jogador que fez questão de deixar evidente que não queria mais ficar no clube. Contrariando um dos mais sagrados mandamentos da mulambada, aquele que diz que só deve jogar no Flamengo quem quer jogar no Flamengo.
A torcida do Flamengo é assim mesmo, apaixonada e mercurial. Quem não aguenta bebe leite. Há menos de um mês todos amavam Cuellar e odiavam Arão. Hoje de tarde todos amavam Arão e odiavam Cuellar. Que me perdoem os psicopatas do terraplanismo, mas querem prova maior do que essa de que o mundo gira porque é redondo?
A revolta com o ex-Fosforito foi tanta que logo lembraram do penâlti infantil que cometeu na final da Sula e até apareceram os sumidos integrantes da seita Zé Ricardo para jogar na nossa cara que com o bom Zé o colombiano nunca se criou. O que é, evidentemente, uma falácia, mas na hora de falar mal de quem vacila com o Flamengo ninguém tem obrigação de ser coerente.
Á primeira vista o desfalque de Cuellar parece ser um grande revés para o Flamengo. Mas pensando friamente e deixando de lado as afeições, não pega nada, segue o jogo. Nosso meio de campo atualmente tem 3 titulares absolutos; Gerson, Arrascaeta e Ribeiro, e um peixe do treinador, Arão. Tá formado o meio, não há porque se desesperar.
Talvez Arão não consiga render como primeiro volante. Ok, tenta com o Piris. Se o paraguaio não der conta, experimenta a zaga com Thuler e Marí e põe Rodrigo Caio pra jogar de Beckenbauer. Temos elenco, opções não faltam ao nosso enérgico e criativo treinador. E ele já mostrou que curte experimentar, a necessidade é a mãe da invenção. Zero problema, viver no perrengue é parte indissociável do ser Flamengo.
A torcida do Flamengo é movida à base de raça, amor e paixão. Uma torcida que tem mania de amor e que sabe que amor não é fácil de achar. Mas amor também é igual a ônibus, a gente perde um e logo depois vem outro. Fica a lição pro Cuellar, cuidado com o que você deseja, seu sonho pode se realizar.
Mengão Sempre
Indiscutível a qualidade do cuellar e como ele somou envergando o manto.
Sem saber detalhes que rolam por baixo dos porões rubro-negros fica muito difícil fazer um julgamento isento, e por isso, dada a situação esquizofrênica, concordo com o Arthur que tem que ralar. No último jogo ficou claro o desinteresse do colombiano, titubeando e querendo entregar a mariola a qualquer custo, e por pouco não o fazendo. Além dos passes errados a curtíssimas distâncias.
Venda bem o colombiano e faça um trocado, é o melhor que podemos fazer na atual situação.
Por onde anda o menino Ronaldo? Essa posição era dele.
Rodrigenbauer neles!!!!!!!!!!!!! SRN.
Minha opinião é que o Cuellar fará muita falta ao Flamengo, não há substituto à altura, e a diretoria sabe bem disso.
Uma pena perder um cara que honrou essa camisa em todos os jogos, sem exceção.
SRN.
Concordo com tudo como sempre,mas tem um detalhe.No próximo jogo contra o Inter,Arão tá suspenso.Tamo sem volante.
Piris e Gerson.
Convocaçōes sempre trazem riscos e o pior deles são as lesōes.
No caso do Cuellar detectou-se a pior de todas, lesão no cérebro, o destruídos de jogo alheio voltou dodói com fratura, dilaceração, entorce, fissura entre outras graves lesōes nos neurônios.
O cara voltou achando que é Zico, pra piorar o estilo JJ dispensa truculentos jogadores como ele.
De resto lamento a saída do Ronaldo do elenco, eu via potencial no jovem para colocar o Colômbia no banco, sem contar que também nos desfizemos de Jean Lucas, mas a vida segue, até porque de todas as posições cabeça de área não costuma ser a mais cara.
SRN
Meu caro Arthur Muhlemberg, desta vez, peço permissão para discordar de você. Eu não entendo a atitude do Cuéllar de pedir para não jogar, como se fora um vacilo dele. Muito longe disso.
Eu explico:
Desde o início no ano, já se anunciava que Cuéllar seria vendido. No mês de maio, correu até um boato que ele seria transferido para o West Ham, da Inglaterra, por R$ 125 milhões.
Após a Copa América, começaram de fato as tratativas do Flamengo para vender o jogador para o Al Hilal, da Arábia Saudita, coincidentemente o último clube que o JJ treinou, antes de vir para o Flamengo.
Pois bem, já estava tudo acertado com o clube árabe, contrato pronto para ser assinado, quando o Bologna, da Itália, aparece e cobre a proposta dos 7,5 de milhões de euros oferecidos.
Aí, fudeu tudo!
A negociação com o Al Hilal ficou paralisada, e, consequentemente, tudo leva a crer, parece que tiraram o pão da boca de alguns dirigentes. Seria isso possível? Bem, eu convivo com os humanos neste planeta há um bom tempo…
E é claro que a jogar na Arábia Saudita, qualquer jogador com um mínimo de juízo preferiria a Itália. Assim, a família de Cuéllar se mandou do Rio de Janeiro com malas e cuia, já sonhando com novos ares europeus, deixando o jogador aqui sozinho.
E o que fez o Flamengo então? Vendeu o jogador para o Bologna? Nada disso. Paralisou as negociações da venda, não mais aceitando proposta para a transferência. Claro. O interesse é ainda vender para o Al Hilal. Por quê? Perguntem no Posto Ipiranga.
Portanto, Cuéllar, que já sonhava jogar na Europa, deve estar mais do que puto de ter visto brecada a sua transferência para o Bologna. Importante destacar que não foi o jogador que pediu para ser vendido para o Al Hilal. O Flamengo foi quem quis vende-lo.
Agora, sozinho no Rio de Janeiro, longe da família, angustiado com o fechamento da janela de transferência que se encerra no próximo dia 31 de agosto para a Arábia Saudita, e dois dias depois para a Itália, entendo, por isso, justificável a atitude do Cuéllar, que deve estar mesmo sem cabeça para jogar.
E o que vai fazer o Flamengo? Vai fritar o Cuéllar em Banho Maria, desestabilizando a vida do cara.
Meu amigo, Carlos Moraes, está coberto de razão, quando em seu comentário relembrou o famoso Barão de Itararé:
“Há algo no ar além dos aviões de carreira.”
Eu só espero que nuvens negras não desçam no Ninho do Urubu, porque precisamos respirar, principalmente neste momento, um ar puro.
E, antes que alguém queira me criticar, quero deixar desde já esclarecido que minha narrativa não passa de mera teoria da conspiração, desprovida portanto do caráter da verdade dos fatos.
E, à la Carlos Morais, preocupantes Saudações Rubro-Negras.
Corrigindo: Arthur Muhlenberg, com “n” mesmo antes do “b”, para não mais eu me esquecer.
Uma pena Cuellar deixar o Flamengo de maneira tão melancólica. Quanto essa história do JJ ter forçado sua saída é jornalismo velho e sem imaginação como acontece aqui, segundo o Mino Carta, citado por PHAmorim, “os jornalistas brasileiros conseguem ser pior do que os patrões”, haja vista, o que está acontecendo sob nossas barbas, as denúncias do Intercept sumiram da mídia num passe de mágica, aí eu repito o nosso Carlos Moraes, citando o Barão de Itararé, há algo de podre pairando na nossa mídia. O Luxa é recordista em receber esse tipo de acusação de ganhar comissão com venda de jogadores, etc., nunca foi provado, o que não quer dizer nada na ordem jurídica vigente.Outra infantilidade é atribuir a não escalação do Gabiagoracomgols como sonegação de informação do JJ. Quer maior sonegação do que esses treinos de portões fechados? E ninguém fala nada, já que citamos o Aporelli, quando eu vejo, quer dizer não vejo, passo rápido, uma dessas milhares de mesas redondas que pululam por aí, não posso deixar de recordar do velho Ruy, “um sodalício de apedeutas”, trocando em miúdos, um bando de idiotas reunidos. As tais fake news estão em moda, e há que se ter muito cuidado, já circulam no Youtube alguns vídeos dizendo que essas contratações milionárias do Flamengo não passa de lavagem de dinheiro.
Mais uma cretinice que acabei de me lembrar, se você for procurar onde está passando tal jogo que você se interessa, o site só informa se a emissora for da própria rede, por exemplo se o jogo está passando na Fox ou na TNT, o Sportv não informa coisíssima nenhuma. Quer sonegação mais mesquinha do que isso?.
O Flamengo não deve liberá-lo não. Tem que mostrar a empresários e outros jogadores que vestir Rubro-negro, envergar o manto sagrado, é bem mais embaixo. Não estamos precisando desesperadamente de dinheiro como em outras épocas, o empresário do jogador é casado com jornalista que cavou muito para criar a crise que criou entre a torcida e o jogador. Até factoides sobre amantes já estão na mídia para “justificar” sua liberação, provavelmente divulgados por seu péssimo empresário e sua burra assessora de imprensa. Clube que paga o salário em dia coloca o jogador na geladeira e vende bem mais barato ou deixa ir embora no fim do contrato. O único jeito de sentir na pele é perdendo grana. Esses caras tem que entender que dinheiro não é maior que a instituição Flamengo.
Quando era moleque demorei a desapegar do Liminha. Cheguei a considerar o Zé Mário um luxo.
Mas vieram os anos dourados e comecei a entender que Carpegiani e Andrade faziam a mesma função sem ter que se esguelar nem dar carrinho atrás de bola perdida.
A história se repete com o Cuellar que faz parte dos últimos anos perdidos. Justo ele que sucedeu Márcio Araújo.
Só não podia abandonar o barco agora, Arão suspenso, Ronaldo emprestado, Piris sem essa moral toda. No meio de decisão.
E pior que isso, querendo se mudar para o paraíso do calote, os árabes não pagaram pelo Brocador até outro dia.
Agora, precisa ver o que prometeram pra ele…
No mais, obrigado cabeça vermelha e segue o jogo.
Defensivamente, é perfeito. O problema é que joga de cabeça baixa, ocasionando a perda da amplitude a sua volta. A visão periférica fica comprometida, prejudicando a verticalização da jogada. Falhas que sobressairam com a mudança de comando técnico que exige uma maior participação ofensiva.
Independente dos defeitos futebolísticos, sempre demonstrou muita garra e determinação, fatores que sempre aproximam a idolatria do torcedor ao jogador. Vários ídolos que envergaram a camisa rubro-negra eram desprovidos de talento, mas compensavam com a raça. Rondinelli, Nunes, Mozer
…e tantos outros. Mas nenhum deles teve um comportamento tão desprezível e oportunista como o que está protagonizando o jogador.
Acho que a Diretoria deveria liberar o jogador. Não adianta ficar insistindo com insatisfação. Vejam o exemplo de Neymar. São situações bem distintas, principalmente, de valores. Uma angustiante situação em que o lado financeiro prepondera. No caso rubro-negro, um real prejuízo para o clube que amadoristicamente concordou em negociar em plena disputa de competições. O acaso a fez mudar de opinião, mas as negociações já estavam em andamento.
Resta uma solução pacífica para resolver esse imbróglio. Para o clube, um prejuízo técnico e, em parte, financeiro. Para o jogador, o desgaste de imagem e de caráter.
Não faz muito e Cuellar fez juras de amor ao Flamengo e se propôs até a assinar um contrato vitalício. Ser considerado o melhor volante em território nacional e ídolo inconteste da torcida pelos motivos conhecidos – raça e competência – não deixavam dúvida quanto à sua sinceridade. Mas de uns tempos pra cá surgiu a obsessão pelasoropa – quero porque quero jogar lá, mesmo que seja na terra do macarrão à bolonhesa. E foi a partir daí que o molho começou a derramar.
A atitude dele, numa hora dessas, foi por demais escrota pra merecer qualquer tipo de consideração. E não me venha o Zinho, um tremendo passa pano, vir com prováveis desculpas de “problemas particulares graves”. Se fosse o caso, a diretoria não emitiria um comunicado dizendo que não concorda com os argumentos típicos de oriundos da terra do Pablo Escobar.
Os caras – Cuellar e seus agentes – são tão estúpidos que parecem não ter se dado conta de que quem está com a faca e o queijo na mão é o Flamengo. Até 2022 Cuellar tem que cumprir ordens ou que apareça com uma proposta que beire os 70 milhões de euros. Sei que esse valor é apenas um parâmetro, mas que chegue o mais próximo possível. Por 10% desse montante, se sair, a diretoria se livra de um perrengue e arruma outro com a torcida. Façam suas apostas e suas escolhas.
srn p&a
Era notória a diferença entre o Cuellar pré-copa e pós-copa.
Nessas horas aparecem várias teorias conspiratórias . Se fizermos uma simples operação matemática, a diferença entre a multa rescisória e a proposta de compra é equivalente a 90%. A grosso modo, um valor muito aquém do esperado. Um aparente prejuízo para o clube.
O problema é que essa amadora diretoria tratou a venda como realizada. O acaso fez com que o jogador se tornasse peça essencial para o transcorrer das competições.
Vendam o jogador e acabem com essa novela no melhor estilo Neymar.
Exatamente, João Neto, conforme foi noticiado em todos os sites esportivos:
“Cuéllar está perto do adeus ao Flamengo. O Al Hilal, da Arábia Saudita, apresentou uma proposta pelo volante, QUE FOI ACEITA PELA DIRETORIA ROBRO-NEGRO, agora, resta o aval do Deportivo Cali, da Colômbia, que detém parte dos direitos do jogador, para que a transferência seja selada. A informação foi publicada, inicialmente, pelo site do “Globo Esporte” e confirmada pelo UOL Esporte.”
https://esporte.uol.com.br/futebol/ultimas-noticias/2019/08/14/cuellar-se-aproxima-de-adeus-ao-flamengo-rumo-ao-al-hilal.htm
Porra, ninguém é otário. Essa venda somente não foi concretizada porque o Bologna atrapalhou a parada.
E não fosse a proposta do clube italiano cobrindo a do Al Hilal, Cuéllar já estaria a mil léguas daqui e ninguém estaria agora contra o jogador.
Mas, Rasiko tem razão: “manda quem pode, obedece quem tem juízo.”
SRN!
Ah !, quantas saudades do Aporelly, o fantástico Barão de Itararé.
Entre muitas de suas qualidades, realçava a de ser um excepcional frasista.
Criou-as aos montes, uma no entanto é constantemente repetida e todos conhecem.
^Há algo no ar além dos aviões de carreira.^
Parece-me ser o caso exato do jogador Cuellar, que sempre se destacou pelo seu empenho e pela sua dedicação ao Flamengo.
Não vou, agora, desmerecê-lo, sob hipótese alguma. Não merece. Sempre afirmei que não era um craque, apesar de ser um jogador essencial.
Muito estranho o que se passou com ele, como muitas coisas estranhas – apesar dos ótimos resultados – estão acontecendo no rubro-negro da Gávea.
Dizem que haveria um forte interesse do Al Hilal, o da Arábia Saudita (no mundo árabe existem uns trocentos clubes com o mesmo nome, cujo significado não sei), exatamente e por estranha coincidência o último clube treinado pelo Jorge Jesus, que de lá saiu em janeiro deste ano. que, contratado até 2020, pretendeu aumento salarial.
Seria apenas uma coincidência, ou seria lícito se admitir uma participação do português neste imbroglio.
O gajo está se notabilizando como um técnico de primeira, mas inocente não é.
Vou dar um exemplo, com base na mãe dos burros, a Wikipédia.
Sabem qual o apelido Jesus em Portugal, indago.
O REI DO BLEFE.
Sabem o motivo, volto a indagar.
Por ter retirado da lista de relacionados em um clássico do futebol português os nomes de dois jogadores.
É, meus amigos, o Gabigol em MOMENTO ALGUM esteve ameaçado de participar do jogo contra o Inter.
Tratou-se de uma antiga artimanha, talvez melhor seria dizer uma antiga tramóia, do luso treinador.
Não estou aqui formulando qualquer Teoria da Conspiração.
Basta que consulte a Wikipedia, que dá os nomes dos jogadores supostamente sem condições de jogo.
Quem apronta uma, não se nega a outras estrepolias, possivelmente de natureza diferente.
Abre os olhos, Flamengo, pois esta estorinha mal contada de temor à violência carioca pode ser um sinal perigoso.
SRN
FLAMENGO SEMPRE
PS – em comentários feitos aqui mesmo no RP&A enalteci o brilhantismo do Jesus na nossa última partida. Uma coisa nada tem a haver com outras que, por ora, só podem ser tidas como meras suposições.
Quase duas horas da madruga, tropecei muitas vezes nas teclas.
Houve um omissão que se impõe corrigir, para que tenha sentido a frase.
… Gabigol em MOMENTO ALGUM esteve ameaçado de NÃO participar …
Não vejo problema nenhum em relação ao blefe. Jogo é jogo, e no jogo bem jogado o blefe é parte essencial que só os muito inteligentes fazem uso adequado. O JJ fez. Tanto fez que ninguém para de falar no assunto. Só que tem um detalhe (ou 2): tanto Gabriel quanto Arrascaeta entraram em campo no risco calculado. Um não deu certo – Arraxca – e teve que ser substituído; o outro seguiu até o fim, mas não foi tão efetivo como vinha sendo. Portanto…
Desculpe, Rasiko, mas discordo frontalmente.
O futebol não pode ser tido como ^um jogo de azar^, onde o blefe é perfeitamente válido.
Se tal não fosse, não estaríamos aqui – TODOS NÓS – criticando acremente os jogadores que se jogam na área, em busca de um pênalti fictício, ocorrência que, além do mais, é passível de punição pelas regras do espetáculo.
Mau caráter, é a menor das acusações.
Em assim sendo, após consulta ao diabólico VAR, MANTENHO o CARTÃO AMARELO aplicado ao Jorge Jesus.
O próximo, no meu conceito, será VERMELHO, esperando que não aconteça.
SRN
FLAMENGO SEMPRE
Meu amigo, não precisa se desculpar. Suas colocações são sempre bem vindas, mesmo que discordando. Acontece que, no caso, o Flamengo – ou JJ – não tinha nenhuma obrigação de cravar o nome do Gabriel entre os relacionados já que ele estava em stand by em função da contusão. A obrigação estava na escalação oficial e nesta o nome dele apareceu. Eu não vejo motivo pra tanta celeuma em torno de um fato que não alterou em nada o contexto do jogo e se o Inter se sentiu prejudicado, convenhamos, problema deles e ponto pro JJ (só que não foi o que aconteceu).
Não vejo a menor semelhança entre o badalado blefe e jogadores que se jogam na área cavando pênalti. Insisto: a obrigação de divulgar o time que vai entrar em campo se restringe a uma hora antes do jogo. Ponto. O resto é falta de assunto dessas mesas redondas que ficam cada vez piores, cheias de palpiteiros e especuladores. Nunca esqueço que o Osvaldo Paschoal cravou que “Berrío é um baita jogador!” São esses os “especialistas”. E é por isso que o Mauro Cezar ganha prêmio atrás de prêmio.
Esse garantismo do Carlos Moraes tá fora de lugar. Se for assim o drible deve ser proibido pois é uma forma de enganar, ludibriar e iludir o marcador. Fazer que vai pra um lado e sair pelo outro é um blefe fisico.
O blefe físico, refletindo genialidade, merece aplausos. A menção ao mesmo, cá entre nós, é mero sofisma, embora não negue, em outros planos, a minha posição garantista.
O blefe que se assemelha a tramoia, muito pelo contrário deve ser combatido.
Na relação inicial dos 23 não havia, obviamente, a obrigatoriedade de nome ALGUM, pois sequer o jogo seria fora de sede, implicando em viagem dos jogadores,
Aliás, nem precisaria ser de 23, podendo ter número inferior ou superior, como aconteceu hoje, para o jogo no e contra o Ceará.
Não admitir que tivesse sido um blefe – para mim, uma tramóia – é inocência em dose exagerada, o que não é o caso do Grão Mestre e do Grande Rasiko, bem ao contrário.
De qualquer forma, o melhor a se fazer é aguardar, sendo que, da ,imha parte, fiquei com um pé atrás em relação ao JJ, sem menosprezar a sua capacidade, eis que vem dando sucessivas aulas aos treineiros tupinniquins.
Admito um fato. Minha maior preocupação foi defender o Cuellar.
Fecho (e parabenizo) o último comentário até agora surgido, do Marco Gama.
Sem exceção, enquanto EM CAMPO, o Cuellar, como poucos deste time, honrou o Manto Sagrado.
SRN
FLAMENGO SEMPRE
Arthur,
sei que fica longe de sua área, mas, assim mesmo, recomendo, se tiver tempo e paciência, a leitura do Ferrajoli a respeito de garantismo.
Moraes, apesar de ser capaz de reconhecer um garantista pelo jeito que ele amarra as chuteiras, vou tentar me inteirar no assunto. Obrigado pela dica. SRN
Em minha humilde opinião, Gabigol e Arrascaeta realmente não pareciam estar na melhor forma.
Até mesmo a posição do Gabigol em campo, mais recuado, como um organizador de jogadas, em vez de atuando na ponta fazendo o “corredor”, como nos últimos jogos, denota isso.
Já Arrascaeta saiu ainda no intervalo.
Em suma, pode ter sido blefe, mas não me pareceu não.
E, se foi, chamar de mau-caratismo é bem forte. Futebol é um jogo e, como em todo jogo, os fatores psicológico e estratégico são muito relevantes.
A obrigação do clube de revelar sua escalação com a antecedência mínima, prevista no regulamento, foi cumprida. O Jesus não tem obrigação alguma de antecipar a escalação do seu time ao adversário, e nem acho que isso seja inteligente.
Ao fim e como, não há como saber se foi blefe, logo é uma discussão boba, que não passa de choro de quem perdeu o jogo, sendo inapelavelmente dominado.
Entre nós, não faz sentido a discussão.
Sangue no gelo, que ainda faltam 90 minutos, tá ok?
Tenho percebido que o cuellar andava louvobpra entregar a paçoca pelo menos nos últimos dois jogos.