Campeonato Brasileiro, 3ª rodada.
Dizer que entramos com o time reserva é pouco, pois dele fariam parte Rhodolfo, Uribe e Vitinho, todos vetados. Entretanto, a vontade e a aplicação que faltaram ao Flamengo, na derrota para o Internacional, sobraram no empate com o São Paulo. Justiça seja feita: nossos reservas não têm feito feio e, se não ganham, também não perdem: disputaram três clássicos no ano e empataram os três.
No Campeonato Brasileiro, salvo em casos excepcionais, empatar fora de casa é bom negócio, sobretudo contra times com potencial para lutar pelo título. É a clássica teoria dos quatro pontos a cada par de jogos, aplicada com sucesso, na reta final da vitoriosa campanha de 2009, pelo então e atual vice-presidente de Futebol, Marcos Braz. As últimas rodadas de campeonatos por pontos corridos costumam ter, aqui e em qualquer lugar do mundo, um jogo em casa e outro fora. Se lá pela trigésima rodada você está na turma de cima, e a partir daí ganha como mandante e empata como visitante, você está credenciado a papar a parada. Façamos um raciocínio meramente matemático, já que hipotético e impossível: quem ganha todas em casa e empata todas fora chega a 76 pontos. A partir de 2006, quando o Brasileiro passou a ser disputado por vinte clubes, já houve campeões com mais do que isso, mas nunca houve um vice com essa pontuação (72 foi o número máximo de pontos alcançado por quem chegou em segundo.) Ou seja: somar quatro pontos a cada dupla de jogos significa uma enorme possibilidade de levantar o caneco.
Há dois outros fatores a considerar – o primeiro é importante, o segundo nem tanto – nesse início de campeonato. 1) Dos historicamente grandes clubes do futebol brasileiro, vejo quatro deles sem chances de chegar nas cabeças: Vasco, Fluminense, Botafogo e Atlético Mineiro – justamente o que lidera a competição. Três rodadas não querem dizer nada. 2) Dos que devem brigar na ponta da tabela, o Flamengo é o único que enfrentou três fortes candidatos. Isso acaba não valendo muita coisa, num campeonato em que domingo você ganha do Corinthians em Itaquera e na quarta-feira perde em casa para o Avaí. De qualquer modo, é um dado. (O líder, Atlético Mineiro, pegou três adversários que provavelmente terão de ralar para não cair.)
Como não podia ser diferente, o São Paulo teve mais volume de jogo. Porém, a descrição dos lances importantes do primeiro tempo (veja abaixo) mostra que o troço foi pau a pau. E em que pese a diferença de qualidade técnica, a saída de Berrío foi mais prejudicial ao Flamengo do que a de Alexandre Pato ao São Paulo. No segundo tempo, sem a velocidade e a força de Berrío, não conseguimos montar os contra-ataques que atazanaram os são-paulinos nos primeiros 45 minutos. Paramos de ameaçar e, mesmo com o sistema defensivo atuando com seriedade e eficiência, levar o gol de empate era questão de tempo. Não há quem aguente.
Ao contrário do que aconteceu na partida com o Inter, em que ninguém conseguiu escapar, no empate com o São Paulo todos merecem elogios, no mínimo pela dedicação. Gostei muito de Ronaldo, Hugo Moura, Diego, Berrío, César, Thuler e Piris da Motta. Lincoln batalhou e deu trabalho como eu ainda não o tinha visto fazer no time de cima. Rodinei e Trauco, que sabidamente fraquejam na marcação, compreenderam o que o jogo exigia – o São Paulo tem na frente uma molecada chata, hábil e veloz –, mantiveram-se atrás e foram bem.
Pato e Berrío precisaram ser substituídos, ainda no primeiro tempo, devido a pancadas na região da cabeça. Um dia antes, no segundo tempo de Newcastle e Liverpool, pelo campeonato inglês, houve choques violentos de cabeça em três lances consecutivos. Numa das partidas entre Cruzeiro e Boca, pelas quartas de final da Libertadores do ano passado, o zagueiro Dedé – que não é um cara maldoso – chocou-se com o goleiro argentino Andrada, fraturando-lhe o maxilar. A trombada provocou extensas discussões, porque o juiz paraguaio Eber Aquino foi ao monitor do VAR e, mesmo ante a evidência de que não houvera intenção, expulsou o zagueiro cruzeirense. Mais tarde, a Conmebol revogou a suspensão automática de Dedé. Pois bem. No meio da avalanche de críticas à decisão de Eber Aquino, lembro que o comentarista Casagrande levantou outro ponto: embora concordando quanto à injustiça da expulsão, ele mostrou preocupação maior em relação à excessiva força com que os jogadores têm participado das disputas de bola pelo alto. É possível que seja um problema sem solução, na medida em que futebol é, cada vez mais, para atletas e não para artistas. Mas merece reflexão.
E já que o VAR foi citado no parágrafo acima, vale destacar outra dessas jabuticabas que só brotam no futebol brasileiro: pouco antes de ordenar o início de São Paulo e Flamengo, o juiz mineiro Ricardo Marques Ribeiro caminhou até o monitor do VAR instalado à beira do campo e, contrito, pôs-se a rezar. Que Zico nos ajude.
Lances principais.
1º tempo:
Com 1 minuto, Walce virou bem o jogo para Reinaldo, que tocou de primeira para Alexandre Pato. Marcado em cima por Rodinei, Pato devolveu, de calcanhar, para Reinaldo. O cruzamento do lateral-esquerdo achou Tchê Tchê quase na risca da pequena área, mas ele concluiu mal e Trauco salvou.
Aos 3, outra boa jogada do São Paulo pelo lado esquerdo. De Reinaldo a Pato e de Pato a Liziero, que chegou ao fundo e cruzou forte, à meia-altura. César espalmou.
Aos 8, Diego lançou Berrío na entrada da área. De costas para o gol, ele dominou, evitou a chegada de Bruno Alves e deu ótimo passe para Hugo Moura. Na saída de Tiago Volpi, Hugo Moura tocou por cima do goleiro e Berrío completou de carrinho para o gol vazio. Um a zero.
Aos 15, jogada muito boa do Flamengo pela direita. Diego, Ronaldo, Rodinei, outra vez Ronaldo, ótima bola para Berrío e o cruzamento na pequena área. Apertado por Anderson Martins e desequilibrado, Lincoln completou para fora.
Aos 18, o Flamengo saiu rápido no contra-ataque. Diego recebeu de Ronaldo, conduziu a bola desde o campo rubro-negro e, da entrada da área, bateu forte. Tiago Volpi espalmou para escanteio.
Aos 25, cobrança ensaiada de falta do São Paulo, com toques curtos e rápidos pelo lado esquerdo. Reinaldo para Tchê Tchê, para Antony, para Toró e de novo a Antony, que cruzou. A bola tomou a direção do gol, encobriu César, beliscou o travessão e saiu.
Aos 42, depois de um bom corte de Piris da Motta na entrada da área, outro contra-ataque perigoso com Ronaldo e Berrío. Lincoln recebeu de Ronaldo na meia-esquerda, tentou o drible e foi travado por Bruno Alves. A sobra ficou com Diego, que passou por Hudson, entrou na área e tocou para o gol. Walce se atirou na bola e cortou.
Aos 43, Toró dançou pra lá e pra cá à frente de Rodinei, não conseguiu evoluir e rolou para Tchê Tchê, que bateu de pé esquerdo, com perigo. César deu um tapinha para escanteio.
2º tempo:
Aos 9 minutos, Hernanes dominou na intermediária rubro-negra, deu um drible em Diego e arriscou. O chute saiu forte, rasteiro e no cantinho direito, César defendeu firme.
Aos 11, falha feia de Dantas. Ao tentar tocar para Thuler na cabeça da área, deu um presentão a Toró. Thuler foi perfeito na cobertura e salvou para escanteio.
Aos 15, Piris da Motta infiltrou pela direita, recebeu de Lucas Silva e, mesmo marcado em cima por Hernanes e desequilibrado, conseguiu cruzar rasteiro. Lincoln estava pronto para marcar, Tiago Volpi se antecipou e evitou.
Aos 21, Antony virou o jogo para Reinaldo, que cruzou. Thuler chegou antes de Everton e cortou, só que a bola bateu em Everton e passou raspando a trave direita de César.
Aos 37, Antony lançou Helinho, que cruzou. Hernanes cabeceou firme, de dentro da pequena área, e César fez uma defesaça. A sobra ficou com Tchê Tchê, que trouxe do pé direito para o esquerdo, limpando o lance e buscando ângulo, e mandou para a rede. Um a um.
Aos 47, Diego cobrou falta para a área, buscando Rafael Santos e seu 1,90m. Ele subiu com Bruno Alves e a bola resvalou no braço do zagueiro são-paulino. O juiz Ricardo Marques Ribeiro conversou com a turma do VAR e achou melhor deixar quieto. Pra mim, nada, porém não fui eu quem mexeu na regra.
Aos 49, Tchê Tchê dominou na chegada da área e bateu colocado, com muito perigo. A bola passou rente à trave direita de César.
Ficha do jogo.
São Paulo 1 x 1 Flamengo.
Morumbi, 5 de maio.
São Paulo: Tiago Volpi; Walce, Bruno Alves e Anderson Martins (Hernanes); Hudson, Tchê Tchê, Liziero e Reinaldo (Helinho); Antony, Alexandre Pato (Everton) e Toró. Técnico: Cuca.
Flamengo: César; Rodinei, Thuler, Dantas (Rafael Santos) e Trauco; Piris da Motta, Hugo Moura e Ronaldo; Diego; Berrío (Lucas Silva) e Lincoln (Bruno Henrique). Técnico: Abel Braga.
Gols: Berrío aos 8’ do 1º tempo; Tchê Tchê aos 37’ do 2º.
Cartões amarelos: Anderson Martins; Rodinei, Thuler, Rafael Santos, Trauco, Ronaldo, Diego e Lincoln;
Juiz: Ricardo Marques Ribeiro. Bandeirinhas: Guilherme Dias Camilo e Sidmar Meurer.
Renda: R$ 1.988.361,00. Público: 38.749
Estou morando em Búzios onde, pra variar, só se vê camisas do Flamengo.
Ontem, saindo do supermercado antes do jogo, dei de cara com um negroblacknoir quase azul, quase coroa, ostentando o Manto com indisfarçável orgulho.
Parei na frente dele, que me encarou surpreso mas com simpatia, e perguntei: tá preparado? já tomou seu calmante? Ele riu e disse: tomei, sim, 4 doses de cachaça, e continuou rindo, eu também e estabelecemos uma simpática e rápida comunicação.
O 1º tempo foi bom, onde 3 jogadores se sobressaíram: Cuellar (pra não variar), Everton Ribeiro e Arrascaeta.
César não foi exigido, mas sempre transmite segurança e sou seu admirador desde de seu 1º jogo como titular, lá atrás contra o Cruzeiro (e pensar que quase o perdemos).
Gabigol demonstrando na prática que minha corneta não é injusta: pereba de marca maior.
Quando penso que ele ganha mais de 1 milhão por mês tenho que controlar meu serial killer interior.
Bruno Henrique colocando em cheque, nas últimas partidas, sua fama de mau pros adversários.
Vitinho perdendo um gol que eu, na minha idade e com a coluna pedindo socorro, não perderia.
Arão é o Arão e isso não tem solução (a rima é involuntária, pobre e sem graça).
Mais exasperante ainda é ter que aturar o Pará. Dispensa comentários, mas me faz repetir a pergunta que sempre me faço: Se o Klebinho é pior, o que ele está fazendo lá? E se não for o Klebinho, escolho o Rodiney.
Já o Renê, melhorou. Só errou 250 passes, em vez dos 500 costumeiros. Insisto que o Trauco é muito mais jogador e que os técnicos não sabem aproveitá-lo.
É só tirar o Soneca e colocar o Piris da Motta pra fortalecer o sistema defensivo e cobrir as subidas do Trauco, que rende muito mais na frente.
Da mesma maneira tiraria o Gabisemgol e colocaria o Diego, deslocando o Bruno Henrique pro meio da área, com os frentistas mudando de posição pra confundir a marcação adversária.
Resumindo: César, Rodiney, Léo, R.Caio e Trauco; Cuellar, Piris e Diego; Everton Ribeiro, BHenrique e Arrascaeta. Se iria dar certo ou não, só arriscando e parando de trocar 6 por ½ dúzia.
(Os que acharem absurdo, por favor não me ofendam. Sou muito sensível)
Abel Braga, o sr. não notou que o Pará tinha sido amarelado e que estava marcando o melhor jogador do adversário, de quem sempre perdia na habilidade e na correria? O óbvio não teria sido substituí-lo pra evitar exatamente o que aconteceu e que era previsto por 10 entre 9 pitonisas? Depois V.Senhoria diz que somos imbecis. Quem leu Nostradamus sabe muito bem que ele previu que “A batalha ganha será uma ilusão passageira No final, a guerra será perdida pela teimosia do comandante em insistir com soldados incompetentes.” Tertúlia II, parágrafo 5, línea 350.
srn
Ufa!
Não assisti o primeiro tempo.
Aí um dos meus filhos telefonou – ^Pai, pod assistir. Como você gosta de dizer, este time do Peñarol é pior do que o do Olaria dos velhos tempos, sem o alçapão da rua Bariri^. Ainda complementou que o placar correto deveria ter sido de 5 x 0.
Animei-me e vi a etapa final.
Não fosse a tradicional burrice do Pará, tenho a imprensão de que conseguiríamos, enfim, fazer um gol. Fiquei na dúvida depois que o Vitinho perdeu aquele gol incrível no minuto final.
Menos mal.
Acertei o Bolão que fazemos.
Palpitei 0 x 0, acreditando, no entanto, em um jogo duríssimo, o que não aconteceu.
Como era de se prever, a LDU goleou e os uruguaios e nós em primeiro.
Vou falar a verdade.
Jamais, em tempo algum, em um Grupo extremamente fraco, imaginei que pudéssemos nos classificar APENAS no saldo de gols.
Vamos em frente, que é o que interessa.
Tomara que o sorteio não seja ingrato e coloque-nos contra o Grêmio ou o River Plate, além até, se ficar em segundo, do AtH(rídículo)etico Paranaense. Afinal, por que não o Emelec (INT.)
Alegres SRN
FLAMENGO SEMPRE
PS – E o Tottenham, ou, diria melhor, e os ingleses, hein (INT.) Tenho impressão que a Nota Oficial e o ^provável finalista^ secou o Ajax. Pé de pato mangalô três vezes !
PS 2 – Como vale um bom técnico. Pochetino é cria e da escola do Bielsa. Bom zagueiro do Newell*s (daquela final de Libertadores contra o São Paulo, nos penalties) e da Seleção Argentina. Conhece de futebol, Grande final inglesa de Champions, que poderá ser também da Europa League. Vou torcer pelo Liverpool. Afinal de contas, é o nosso talismã.
e os uruguaios sifu (engoli).
Pensando bem, acho que antes do jogo vou me ajoelhar em frente a minha televisão (estou em dúvida, ou computador?) e rezar como fez aquele juiz diante do VAR. Verdade, a que ponto chegamos, em pleno século XXI, um Homem fazendo uma reverência primitiva diante de uma entidade como fez o primeiro Homem da caverna diante de seu primeiro ídolo provavelmente feito de pedra.Não há a mínima diferença, só o material que foi feito os ídolos.
Perfeito.
Após o jogo de ontem tive duas sensações distintas: primeira que se o Flamengo jogasse a metade do que jogou o Liverpool seria imbatível, falo tecnicamente e principalmente pela garra, vontade de vencer, enfim tudo aquilo que a mística rubro-negra trazia em seu bojo e já há muito se foi; a segunda, essa a cara do Flamengo atual, o semblante de desânimo dos jogadores do Barça, após o segundo gol, passou pela minha mente um cineminha que estou acostumado a ver no ar desse nosso Flamengo, senti ali, que os jogadores do Barcelona. perderam o jogo. Messi e Suarez eram o retrato da desolação, o jogo já estava perdido irremediavelmente. Pois, Carlos, pensei o mesmo que você, me recolher ao meu armário ( ou tumba), mas acho que vou encarar, Rivotril pra dentro e conforme o desenrolar do jogo, talvez nem precise de uma golada caubói do meu fiel Teacher envelhecido em doze minutos.
Liverpool bate o Barça por 4 a 0 e está na final da Champions, Galo monotitulo bate o Zamora por 2 a 1 fora de casa e se classifica pra sula. Tem algo de estranho acontecendo nessa semana, começo a acreditar que o San José pode bater a LDU amanhã e classificar o Flamengo pras oitavas.
SRN
Hahaha rezar ao lado do VAR antes de um jogo é digno de uma antologia rodrigueana hein Murtinho?
Verdade, a que ponto chegamos, em pleno século XXI, um Homem fazendo uma reverência primitiva diante de uma entidade como fez o primeiro Homem da caverna diante de seu primeiro ídolo provavelmente feito de pedra.Não há a mínima diferença, só o material dos ídolos.
O entusiasmo obriga-me a mais observações.
Espero que os nossos jogadores tenham visto o jogo.
Assim, poderão perceber que no futebol ha um papel muito importante para o CORAÇÃO, para o BRIO, para a VONTADE DE GANHAR.
E o cansaço, indago,
O Barcelona, já campeão espanhol, poupou TODOS os seus titulares no jogo do último sábado e não se incomodou de perder por 2 x 0 para um dos lanternas, o Celta de Vigo (não foi rebaixado, mas ficou na parte de baixo da tabela).
O grande Liverpool, numa disputa emocionante pelo título da Inglaterra, no mesmo sábado, jogou com todos os titulares que tinham condições contra o Newcastle, lá mesmo no norte do país, e ganhou, nos minutos finais, por um dramático 3 x 2.
Se já não tinha Firmino, perdeu nada mais nada menos do que Salah, na verdade em razão de uma determinação da Fifa, que proibe jogador contundido na cabeça de jogar em curto espaço de tempo.
Deu no que deu.
Quando há técnico mais do que competente, quando há vontade de ganhar acima de tudo, consegue-se uma vitória de 4 x 0.
Vamos Flamengo.
A classificação do Liverpool é a senha para a conquista da Libertadores.
Não me decepcione.
Emocionadas SRN
FLAMENGO SEMPRE
PS – Para ser sincero. Muito provavelmente NÃO vou ver a partida de amanhã. Arritmico e diabético, não quero dar colher de chá para uma surpresa desagradável. Vou me fechar no meu quarto, colocar algodão nos ouvidos para nada conseguir ouvir, esperando que meus filhos, findo o jogo, venham a me telefonar. Para o bem ou para o mal.
Pois, Carlos, pensei o mesmo que você, me recolher ao meu armário ( ou tumba), mas acho que vou encarar, Rivotril pra dentro e conforme o desenrolar do jogo, talvez nem precise de uma golada caubói do meu fiel Teacher envelhecido em doze minutos.
VIVA O FUTEBOL ! ! ! ! !
Viva os grandes técnicos e, com absoluta certeza, Jurgen Klopp é um deles, para mim o MELHOR de todos !
Que exibição de gala do LIVERPOOL (tem que ser em maiúsculas) !
Meu amigo João Neto, eu bem que disse, sem ter visto o primeiro jogo. Não despreze o futebol inglês da atualidade, muito menos os times do Manchester City e do Liverpool, dos técnicos Guardiola e Klopp.
Não desfaça, antes da hora, de uma TORCIDA FANTÁSTICA, que NÃO VAIA os seus jogadores, nem desiste jamais, e que ^caminha sempre junto^.
Nem o talento de Messi, em um time com um técnico de segunda, o tal do Valverde (escrevi aqui ANTES da série começar) e jogadores acabados como Piqué, Alba e Busquets, além de pernas de páu como os brasileiros Coutinho e Artur.
Jogos como o de hoje, JUSTIFICAM o meu amor de tantos e tantos anos por este esporte inexplicável que é o FUTEBOL !
Vamos pegar o LIVERPOOL de novo na final do Mundial !
SRN
FLAMENGO SEMPRE
Carlos, sou torcedor do Liverpool. Estava muito chateado com as modificações impostas pelo Professor Pardal na última quarta-feira. Idêntico as imperfeições apresentadas pelo Professor Abel que teima em modificar as posições dos atacantes.
Essa mania de invencionices…Alexander Arnold na reserva…Um zagueiro improvisado de lateral…Um meia fixo no comando de ataque..Ele simplesmente matou a válvula de escape que é o jovem lateral direito.
No jogo de ontem, se redimiu. Fez o básico. É assim que espero de Abel. Faça o simples com determinação.
Um abraço!
Saudações rubras e rubro-negras!
Concordo, em parte, obviamente no que tange ao Alexander Arnold.
Não tendo a possibilidade de utilizar o Firmino – os dez minutos em que atuou resultaram no seu afastamento total do resto da temporada – preferiu o Wyjnaldum que é MUITO MAIS jogador que o Origim(ontem, por milagre, empataram em 2 gols a 2).
Também sou grande admirador do Liverpool (e, para complicar, sobretudo em homenagem ao Cruyff, gosto muito do Ajax), considerando o Klopp um técnico excepcional, do mesmo nível do Guardiola, mas reconheço que foi ^meio^ Prof. Pardal.
Recomendo a todos que gostam de futebol, além do Arthur, do Murtinho, enfim da turma do RP&A, que leiam a maior revelação da crônica esportiva – Paulo Cesar Caju. Uma extraordinária surpresa, como comentarista, já que, como jogador, foi sempre da melhor estirpe.
SRN
FLAMENGO SEMPRE
PS – ainda estou pensando, mas acho que não haverá Rivotril suficiente para a noite de hoje. De qualquer forma, penso em avisar meus filhos para que, havendo uma vantagem nossa de dois gols, me avisem, para desfrutar o final.
Parabéns, uma vez mais, pelo brilhante texto. Sinto que está faltando falar da excepcional participação do Hugo Moura no gol do Flamengo. Sua correta percepção para não se postar em impedimento e sua tranquilidade, ao receber o passe dentro da área, para levantar a cabeça e perceber: pela proximidade do goleiro, um tresloucado chute seria em vão e que Berrio entrava livre na pequena área. Em fração de segundos analisa o cenário e escolhe, com firmeza, um sutil e preciso toque por cima do goleiro que encontra Berrio livre para, como manda o já conhecido figurino Berrio, empurrar bola e ele próprio gol adentro. Poucos jogadores profissionais de futebol, principalmente os não atacantes de ofício, possuem essa não afobação quando se deparam com a inevitável necessidade de tomar decisão dentro da área, naquele instante em que o goleiro que fica grande pra caramba e uma bola de fogo está queimando os pés! Esse menino tem um belo futuro como o volante tem que ser: saber desarmar, sair jogando e fazer gol! Parece ter incorporado o Andrade! Oxalá tenhamos um técnico que saiba extrair o seu melhor! SRN! Torcendo muito para o Flamengo, mais do que nunca, ser Flamengo em Montevideo!
Obrigado, Fernando.
Quanto às escolhas feitas por Hugo Moura no lance do gol, você tem toda a razão (se fosse o Henrique Dourado ou o apressado Gabriel Barbosa, vulgo Gabigol, certamente teria entrado impedido).
E digo mais: não era uma jogada fácil. O ângulo não estava bom para o chute, o goleiro foi rápido na saída, a decisão teve de ser em fração de segundo e ele fez tudo na perfeição.
Vamos torcer para que Hugo Moura seja mesmo tudo o que vem prometendo ser. Sempre que entrou no time, foi bem, inclusive quando jogou improvisado de zagueiro.
Muitas vezes, demoramos demais para lançar os caras da base, sob o argumento de que eles não podem ser queimados. Eu não acho que todos os que vêm da base são bons e vão arrebentar no time de cima, mas se existem, sei lá, dois ou três em quem se pode apostar, põe os caras pra jogar. Lógico: você não vai pegar o Reinier e escalar no jogo de amanhã contra o Peñarol, mas pra gente ficar só no caso do Hugo Moura, esse ano houve um monte de oportunidades em que ele poderia ser aproveitado e não foi. Quem joga, joga. Tem que botar o cara e ver o bicho que dá.
Abração. SRN. Paz & Amor.
Fernando, fiquei tão encantado/impressionado com o Hugo Moura que passei o jogo inteiro, depois de sua participação no gol, de olho no moleque. Grande revelação! Espero não queimar minha língua, da mesma maneira que espero queimar em relação ao Lincoln, até agora um Gabigol piorado, que já é pereba sem precisar de ajuda.
Essa entidade chamada lei provoca uma coisa curiosa: logo assim que ela é criada, é desrespeitada, dizem alguns que leis foram feitas para serem desrespeitadas. Os caras aqui sempre apressadinhos se adiantaram ( aquela característica bem nossa “o mundo mais uma vez se curva ao Brasil, etc., etc.) e já botaram o que há de mais moderno em matéria de lei em futebol pra funcionar, e, pasmem ( ou não pasmem!) os senhores ouvintes, se apressaram a desrespeitar aquilo que acabaram de criar e mais, começaram a discutir esse desrespeito. Ora, porra, o passarinho que come pedra sabe o cu que tem. Tenho horror ao atual VAR, quer dizer, não a ideia em si, o fundamento, que acho bom, mas não acho legal como está funcionando aqui, vamos esquecer essa bosta de “jeitinho brasileiro” . O VAR tira o chamado fator humano da jogada, aliás, já escrevi a respeito em algum outro poster, e vou resumir: foi um gol no campeonato inglês, uma jogada maravilhosa que o jogador, batendo uma falta, deu um passe de longa distância, tipo Gerson, seu companheiro pegou a bola e depois de algumas peripécias, resultou em gol, uma belíssima jogada, um belíssimo gol. Aí entra o comentarista (epa!): “se o VAR já funcionasse aqui na Inglaterra esse gol seria invalidado porque a falta foi batida com a bola em movimento.”Sem comentários. Outro lance, foi um gol do Palmeiras daquele jogador esquisito, com um cabelo esquisito, foi anulado porque o cara estava um pentelésimo de centímetro adiantado, nem um zagueiro supersônico alcançaria o cara, mas o gol foi anulado friamente. Portanto, o fator humano, gente, dá um gostinho especial. Mas dura lex sed lex, no cabelo só gumex.
Fala, Xisto.
Eu acho que o adiantamento, nesse caso, se justifica, por uma questão de calendário. Lá nas oropa a temporada vira no meio do ano, e eles vão implementar as novas regras (ou orientações, sei lá como é que chamam essasporra) a partir da temporada 2019/2020. Só que a nossa temporada já começou, né? E seria estranho iniciar o Campeonato Brasileiro de um jeito e mudar a bagaça no meio do caminho.
Quanto ao VAR, penso que ainda há muita coisa a ser discutida. E a primeira delas é a qualidade da nossa arbitragem. Com VAR ou sem VAR, a decisão ficará sempre com a interpretação do juiz de campo, e se esse cara não estiver bem-preparado, não há VAR que resolva. Nem com a oração de Ricardo Marques Ribeiro. (Lembra o gol do Flamengo que o juiz anulou recentemente, em uma das partidas da decisão do estadual contra o Vasco? Pura ruindade do cara.)
Vamos ver se, no meio dessa maratona de jogos e postagens, sobra um tempinho pra gente se estender um pouco mais sobre o VAR. O assunto merece.
Abração. SRN. Paz & Amor.
Meus caros Murtinho e Carlos Moraes,
peço desculpas por discordar de vocês, com relação à bola na mão do jogador Bruno Alves.
De início quero explicar que a regra a esse respeito não mudou. Na realidade, a FIFA apenas estabeleceu novos critérios sobre essa questão.
Assim, essa infração deve ser analisada sob duas hipóteses distintas: bola na mão do atacante e bola na mão do defensor.
Quanto à bola na mão do atacante, qualquer que seja a situação, a infração deverá SEMPRE ser assinalada, independentemente de movimento natural, extensão do corpo, perigo de gol, ausência da intenção, e o cacete a quatro. A bola bateu na mão do atacante, já era. A infração já existiu, portanto, tem que ser assinalada.
Relativamente à bola na mão do defensor, não houve qualquer mudança nas orientações, devendo ser aplicadas, dessa forma, as antigas orientações, ou seja, ação deliberada, movimento natural ou não e ampliação do volume do corpo.
Ao buscar o motivo para a marcação do pênalti, o árbitro não pode levar em consideração se houve ou não a intenção de tocar a bola com a mão, e muito menos se havia ou não perigo de gol. Somente os três critério acima devem ser levados em conta.
Ora, inegável que o Bruno Alves estica o braço muito além de um movimento natural, ampliando o volume do seu corpo. E, repito, não importa saber se havia ou não a intenção ou perigo de gol. Dentro da orientações da FIFA, a infração aconteceu.
Para efeito de comparação, eu entendo que a decisão do STF admitindo a prisão em segunda instância – usando um linguajar popular – não passou de uma puta forçação de barra, assim como agiu o árbitro do jogo de ontem.
A Constituição estabelece que ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado da sentença penal condenatória; o Código Penal consigna que ninguém poderá ser preso senão em… decorrência de sentença condenatória transitada em julgado. E a Lei de Execuções Penais adota este mesmo princípio da presunção da inocência.
Agora, se vocês me perguntarem se é correto não prender após a condenação em segunda instância, se é correto marcar pênaltis bobos que não representam o mínimo perigo de gol, com a bola sendo tocada na mão do defensor sem a mínima intenção de desviar o seu trajeto, eu direi que não. Não é correto.
Todavia, para que se entenda de modo contrário, há que se mudar a Constituição Federal, o Código Penal e a Lei de Execuções Penais, assim como as regras de futebol.
Quando Magistrados e árbitros de futebol começam a interpretar leis, os primeiros, e regras de futebol, os segundos, cada um com a sua cabecinha, fugindo flagrantemente àquilo que está escrito, é sinal de que a arbitrariedade pode estar solta no ar.
Dura lex sed lex, no cabelo só Gumex.”
SRN!
No campo penal, interpretar para absolver, correspondendo, no futebol, a interpetrar para não dar pênalti (forcemos a barra, quando a juizada gaúcha assim procedeu, há uns trinta/quarenta anos atrás, foi bonito, bem mais que um certo tribunal lá daquelas bandas).
Eu acho até que dava para querer um pouco mais, o Flamengo iniciou muito bem, confiante, e fez logo o seu gol, depois, a desculpa, dessa vez foi a saída do Berrio, o nosso eterno contundido (que tal saber o motivo dessas reincidências?) que foi usada para justificar o recuo. Ora, se o Bruno Henrique estava para ser escalado por que não fazê-lo naquele momento, primeira lembrança tétrica, a derrota para o San Lorenzo na Libertadores de 2017(foi nesse ano?) o time que se deixa encurralar é grande a possibilidade de pagar seu preço. O Flamengo em mais uma recaída de sua famosa síndrome da recueta, não pode estar bem que sempre arranja um jeitinho pra ter nova crise, psicanalistas socorrei-nos. Depois de tudo passado, claro, o empate, devido as circunstâncias, etc., até que não pegou mal, eis-me assistindo o jogo dos Florzinhas versus Gayminho, quando chegou 3 a 0 fui para o computador pra ver se surgira nova sandice do assim chamado mandatário mor, eis que, se não quando, o Flor metera 2 gols, voltei para a televisão e assisti ao melhor jogo que vi ultimamente, e até fiquei contentes, as florzinhas correndo como margaridas despetaladas, uma gracinha e ganharam o jogo as moçoilas 5 a 4, aí nova recordação Flamengo 5 Santos 4 num jogo bem parecido, acho que em Vila Belmiro, o Santos também chegou a ficar com 3 a 0, mas acho que o Flamengo já empatara no primeiro tempo, e depois parece que o Santos também ainda virou 4 a 3 e o Flamengo revirou 5 a 4, imagine, se não me falha a memória até o Deivid ( o parâmetro….de gol perdido) fez gol, Ronaldinho na sua melhor partida no Flamengo, acho que foi mais ou menos assim, não recorro ao Google para essas coisas, sabe como é, o tio alemão se aproximando e a gente com incerta idade tem que treinar a memória. Mas acho que esse dois jogos são para mim o resumo do que deveria ser o futebol, um jogo livre, alegre, liberto de suas amarras codinomes, tática e esquemas. O do Flamengo de ontem, nem tanto.
Estava teclando um longo comentário, quase já no fim, quando toquei em uma tresloucada tecla, tudo desaparecendo.
Fiquei especialmente aborrecido, é fácil de se imaginar.
Vou, em razão de tal empecilho, apenas dizer que o artigo está ótimo e o resumão perfeito.
Amanhã, uma vez recuperado, volto a escrever, não exatamente a respeito do jogo, eis que, em última análise CONCORDO com tudo, mas para analisar o VAR, o grande injustiçado do momento, mais do que o próprio Abel (que tem feito muita bobagem, mas que, a meu sentir, merecia mais respeito).
A propósito. Confesso que não vi o árbitro, muito bom neste jogo, implorar ao VAR que o protegesse.
Deu certo, posso afirmar.
SRN
FLAMENGO SEMPRE
Meu amigo Carlos Moraes.
O diabo dessa tal de tecnologia vive nos pondo à prova. Isso também aconteceu comigo na resposta ao comentário do Chacal, lá no outro post. Perdi tudo. Saco!
http://globoesporte.globo.com/ge/videos/v/arbitro-ricardo-marques-ribeiro-faz-oracao-diante-do-var-antes-de-sao-paulo-x-flamengo/7592350/
Ricardo Marques Ribeiro rezando pro VAR está nesse link aí de cima. Não sei colocar essas porras dessas letrinhas azuis, que nem o Aureo fez com “Bahia de todos os deuses”, com Simonal. Mas é só copiar e colar. Teve até benção com nome do pai no final.
Abração. SRN. Paz & Amor.
As letrinhas azuis vieram! Menos mal.
Abraço.
Cá entre nós.
É um perfeito idiota.
É isso aí, Murtinho.
Se o Abel tiver culhão e algum apego ao seu emprego, o time para quarta deveria ser: Cesar (muito melhor do que o Diego Alves!), Pará ou Rodinei, Leo Duarte, Rodrigo Caio e Renê; Cuellar, Ronaldo ou Pires da Motta (a escalação do Arão pode nos custar a classificação), Diego, Arrascaeta, Bruno Henrique (de centroavante) e Everton Ribeiro.
Esse é o meu time, com Gabigol e Vitinho como opções para o segundo tempo, principalmente o segundo que chuta bem com as duas.
SRN.
Fala, Marco.
Então. Tenho dúvidas se Abel terá disposição para dar o braço a torcer agora, mas é fato que os três do meio-campo – Piris da Motta, Hugo Moura e Ronaldo – ganharam pontos importantes.
Tenho a impressão de que, pelo menos no caso do Piris da Motta (devido à maior experiência), ele vai pensar bastante a respeito da possibilidade de lançá-lo de cara. Aguardemos.
Abração. SRN. Paz & Amor.
Talvez sim, espero que sim, porque o Flamengo não pode tomar gol com essa defesa-peneira e correr o risco dos caras fecharem a casinha.
podemos e devemos tirar lições do jogo de ontem…..
pires da motta deve ser efetivado no lugar de arão.
trauco jogou muito bem e pode ser uma boa na lateral esquerda.
não podemos contar com o berrio pra porra nenhuma,apesar do gol.
meu time para o jogo no uruguay,
cesar
rodiney
thuller
rodrigo caio
trauco
cuellar
pires da motta
arrascaeda
everton ribeiro
gabigol
bruno henrique
SRN !
Pois é, rapaz, acho que o Berrío é meio amalucado, meio precipitado, meio sem freio. E aí o cara tá sempre se machucando.
Uma pena, porque apesar de limitado tecnicamente, é um cara que poderia ser útil em jogos grandes fora de casa, em que o time tem mais espaço para contra-ataques – como aconteceu no primeiro tempo do jogo de ontem.
Abração. SRN. Paz & Amor.
Jorge, antes que eu me esqueça e já que ninguém tocou no assunto, o Thuller deveria, no mínimo, pedir sinceras desculpas ao Pato. A jogada foi de uma violência inaceitável, embora, provavelmente, sem intenção. De qualquer maneira a consequência poderia ter sido bem mais grave do que foi. Como essa é uma área que conheço razoavelmente, ele poderia ter ficado paraplégico ali mesmo. E não estou dramatizando nem um pouco.
Quanto ao jogo, gostei do comportamento dos meninos, especialmente o meio de campo sob o comando do Diego e, cá entre nós, não dá pra comparar Arão com Ronaldo. Este é muito mais jogador e está, finalmente, mostrando porque a torcida sempre botou fé nele. E se o Abel quer manter o Diego como titular, é simples: é só colocar no lugar do Soneca. Com essa substituição, eu concordo.
Já em relação ao Lincoln, Vossa Excelência não tem o meu voto. Ainda não vi nada demais nesse garoto. Ao contrário, errou praticamente tudo, incapaz de um drible, de uma arrancada, se enrola com a bola, chuta em cima do beque pra se livrar dela – que nem o Gabigol – e otras cositas a menos. Flamengo perdeu uma grande oportunidade de fazer negócio com ele… se é que teve. Ele deve estar com saudades do VJr.
Mas… – e sempre essa porra do “mas” – o Abel arrecua no 2º tempo e o gol de empate até que demorou, embora, tenho quase certeza, não deve ter sido surpresa pra ninguém.
A questão, no meu entender, não é o Flamengo se classificar contra o Piranhol :), – até acho/sinto que vai – mas o que vem depois. Nóis tudo sabemu que futebol e imponderável são sinônimos, já avisei pro meu coração e pro plexo solar, mas parece que eles ainda não entenderam.
srn, peace&love bro
Fala, Rasiko.
Sim, sem dúvida, a entrada do Thuler foi bastante pesada. E eu tenho dúvida quanto a ter sido com ou sem intenção. Não acredito na vontade de machucar, mas futebol ainda tem muito esse papo de dar uma intimidada. Creio que ele chegou pra chegar mesmo.
O meio-campo jogou com uma aplicação quase que comovente. Quanto ao Lincoln, você viu que não coloquei ele entre os destaques, mas ficou muito isolado e encarou. Concordo com você: ainda não vi no Lincoln nada que justifique a fama que adquiriu desde as divisões de base – até Tite já disse que ele precisava ser observado! Se ele está com saudade do Vinicius Júnior, não sei. Eu tô.
Cuida desse coração aí, meu bom. Quarta-feira é dia de testar o bicho.
Abração. SRN. Paz & Amor.
A torcida tá muito animada dando como certa a vinda do Rafinha. Acho melhor dar uma freada na empolgação vendo a entrevista que ele deu pro Benjamin Back.
https://www.youtube.com/watch?v=9wuSOsfeOWs
tô achando tbm que não vem lateral porra nenhuma.
pq não mudar o esquema?
coloca três zagueiros e tira os laterais já que os q estão lá não servem pra nada.
ai abriria espaço para jogar os melhores do elenco….
cesar.truller,rodrigo caio,leo duarte ,cuellar,pires da motta,arrascaeda,everton ribeiro,Diego,bruno henrique e gabigol
time ficaria bem arrumado na defesa e com poder no ataque.
SRN !
Também gosto dessa escalação, Chacal, mas, como disse acima, ainda não vi nada que justifique essa fama do Gabigol entre nós. Prefiro o Vitinho, bom de arremate com as duas, revezando de posição com o BHenrique.
Bem, fartura de elenco é pra isso.
Uma interrogação: será que o César perde a posição pro Diego Alves quando este se recuperar? Se perder, acho injusto. Mas, de novo, fartura de…
O pobrema é que o Abel só sabe trocar 6 por 1/2 dúzia. Não tem criatividade pra mudar nem humildade pra assumir que certas formações, como provam os números, simplesmente não deram certo. Até agora o sistema defensivo do Flamengo tem sido uma peneira, mesmo com boas atuações individuais do Rodrigo Caio e do Cuellar. Já o Léo Duarte caiu muito de produção em relação ao ano passado. Porque será?
gabigol tambem não me enche os olhos,vitinho pode ser melhor,concordo mas,é jogador pra entrar no segundo tempo.
O Flamengo de ontem me fez lembrar dos times uruguaios. Fechadinho atrás e rápido no contraataque – enquanto Berio esteve presente. Com a sutil diferença de que eles são melhores arrumados na defesa.
Sua análise foi perfeita Murtinho. Não dá para exigir além do que foi proposto. O que podemos exigir é a mesma aplicação a ser demonstrada pelo time titular quando do enfrentamento na quarta.
A união da disposição física dos uruguaios com o talento brasileiro faria de qualquer time sério candidato a título. Esperemos que o Flamengo principal incorpore a atuação dos garotos.
Um abraço!
SRN
Fala, João.
Pois é, rapaz. Eu acho que a gente podia “esquecer” um pouquinho o Abel e valorizar o que nossos reservas fizeram. Vamos combinar: entraram numa tremenda roubada e deram conta do recado.
Quanto à exigência em relação à aplicação, perfeito.
Lembro de uma reportagem muito antiga de uma dessas nossas revistas semanais, quando Mike Tyson estava no auge. Foram entrevistar várias pessoas, e a pergunta era mais ou menos essa: você acha que algum dia o Myke Tyson vai perder? Entre as várias respostas, um cara deu uma que me marcou. Ele disse o seguinte: “Vai. Porque um dia desses vai aparecer alguém tão forte quanto ele, só que com fome. Tyson já está rico, não sente mais fome.”
Achei um primor.
Sempre que entraram, nossos reservas deixaram a impressão de que têm fome. Enquanto os titulares, muitas vezes, dão toda a pinta de que estão com o burro na sombra – e muito bem alimentado.
Abração. SRN. Paz & Amor.