Responsabilizar a arbitragem por maus resultados figura entre as 3 piores ignomínias ao alcance do torcedor comum. As outras duas são pagar meia-entrada sem deter legitimamente esse direito e, quando no exercício das suas funções na arquibancada, ficar mandando o torcedor sentado à frente sentar quando o Flamengo está no ataque. Mas botar a culpa no juiz fica ainda mais feio quando o Flamengo, independente de qualquer patriotada perpetrada pelos homens de preto, nega suas características, falseia sua natureza e joga muito mal.
Mas no caso do jogo de ontem, no qual o Flamengo não fez por merecer sequer o mísero ponto que colheu no gramado, vou abrir uma exceção, porque o safado do juiz nos fudeu. Deliberadamente nos criando dificuldades, não necessariamente no jogo de ontem, mas, principalmente, para a rodada seguinte. Rodada em que o Flamengo, coincidentemente, enfrentará, todo desfalcado, um clube filiado à mesma federação do espevitado, exibido e pernóstico Ricardo Marques Ribeiro. E o Flamengo vai à Minas desfalcado tanto em função da saraivada de golpes de cartão vermelho com que foi agredido pelo supracitado apitador como pelo neandertalesco complexo de galo de briga compartilhado pelos machões das duas equipes, que ainda acreditam na lenda de que a masculinidade é uma qualidade que pode ser incrementada na base da porrada, que já se provou ser o último refúgio dos otários.
Já foi dito em ocasião anterior que o Flamengo perdeu o direito de reclamar, institucionalmente, das arbitragens porque nos roubarem na maior cara de pau deixou de ser uma excepcionalidade. Independe de competição ou federação, é todo dia, toda hora e em qualquer lugar. Crime ocorre, nada acontece, feijoada. O que não impede que a torcida manifeste seu desagrado com os altos níveis que essa peculiar modalidade de putaria alcançou no Brasileiro. Já são 3 jogos em 6 que o Flamengo foi assaltado, furtado, despojado, pilhado, subtraído ou afanado. Para encerrar o embaraço causado por esse breve momento chororô só digo mais uma coisa: se existe algo pior que um juiz que gosta de aparecer, é um juiz que tem lado. Morra, Odorico! Ladrão de cavalo!
É perfeitamente possível fazer uma análise imparcial e não clubista sobre o clássico de sábado sem que seja preciso se escorar nas falhas e incongruências da arbitragem. Que em ultima instância podem ser creditadas à própria incapacidade do Flamengo em se fazer respeitar no bas-fond confederativo nacional. Para tanto a primeira providência é admitir que o Flamengo entrou em campo já pressionado por uma suposta obrigatoriedade de esculachar a baranga. Digo suposta obrigatoriedade porque ela se baseava unicamente na forçada analogia entre dois esportes distintos que não guardam qualquer conexão entre si: o futebol e o colecionismo de cromos autocolantes.
Toda vez que se restringe a analise de um Flamengo x vasca à resultados pregressos, posições transitórias na tabela de classificação, balanços financeiros e valor dos direitos federativos dos elencos perde-se a dimensão da realidade, se despreza o peso que a tradição histórica exerce sobre o duelo. Um comportamento típico do colecionador de figurinhas encasulado nas restrições do aqui e agora. Lá dentro do quadrilátero relvado ninguém está lendo jornal, especulando nos mercados futuros ou jogando bafo-bafo. São 22 caras correndo atrás do balão de couro e, salvo as exceções de praxe, dispostos a pisar no pescoço das próprias mães para ganhar a partida. Ainda mais quando nos referimos a um clássico quase centenário em que uma porrada de valores intangíveis e de dificílima quantificação costumam ser muito mais decisivos que aqueles lançados contabilmente em folhas de pagamento. O Flamengo é o que é, e não aquilo que pretendemos que ele seja. Já passou da hora da gente aprender essa lição.
O Flamengo não entrou em campo sem vontade, longe disso. Os jogadores correram, se entregaram, se quebraram, enfim, suaram o Manto. Mas dedicação e suor não desobrigam ninguém de ser competente. E competência o Flamengo não mostrou em nenhum momento do jogo, fora na conclusão de Vinicius Junior quando marcou seu gol. A joia rubro-negra estava ligada no serviço e foi cruelmente efetivo no vacilo do frangueiro bacalhau. Mas foi só, a partir daí o Flamengo só conseguiu evidenciar sua completa desorganização tática. Enquanto isso a baranga, contrariando o senso comum e as ameaças de goleada preconizadas pelos gato-mestres, tava muito mais bem armada em campo e marcando muito melhor que o Flamengo. Imagino o constrangimento de quem, ao fim do jogo, por obrigação profissional, foi obrigado a elogiar o Zé Ricardo, o treinador-estagiário original.
Verdade que no Flamengo ninguém jogou nada, embora alguns tenham jogado mais nada do que os outros. Como, por exemplo, o Paquetá. Ainda que todo carioca saiba que quando chove, e ontem no Rio choveu demais, Paquetá é uma merda, porque não tem nada pra se fazer por lá, no Flamengo x vasca o talentoso jovem lembrou uma laranja chupada, totalmente no bagaço. À falta de maiores informações tudo indica que o justo sucesso que alcançou, e as agradáveis companhias por ele atraídas, tem lhe cobrado seu alto preço. Mas isso é especulação pura. Fora o previsível assédio que Paquetá deve estar sofrendo, ontem ele se igualou a Diego, Cuellar e Everton Ribeiro. Que nem de longe aparentam estar comendo gente em excesso.
No ataque fomos nulos, incapazes de suplantar a defesa vascaína uma única vez durante os cento e tantos minutos de jogo. E não tem como deixar de mencionar o Dourado, possuidor de um sinistro anti-magnetismo em relação à bola. A gorduchinha simplesmente não se aproxima das porções de campo ocupadas pelo cara. E nas escassas e episódicas ocasiões em que esse fenômeno ocorreu o caneludo de 17 milhões de reais deu um azar épico. Como no gol legal que ele fez, comemorado com uma vibrante e extensa simulação de auto-degolação com objeto cortante, que foi escandalosamente anulado por um dos membros subalternos da quadrilha da Federação Mineira.
Fora esse raro momento os beques dos vices ganharam todas as disputas com nosso ataque, por cima e por baixo. Enquanto a nossa própria defesa, cujos defeitos já foram exaustivamente explanados, contou mais com a sorte do que com o juízo. E ainda que coloquemos uma grande dose na culpa nas limitações dos próprios jogadores, ao treinador, ou à ausência de um, cabe a maior responsabilidade pelo barata-voa instalado em nossa cozinha. Aos poucos, com muita perseverança, o estudioso Barbieri está acabando com a boa imagem até aqui desfrutada pelo estudo.
A surpreendente liderança do Brasileiro, perdida do mesma maneira besta como se perdeu a invencibilidade no domingo passado, agora é passado, melhor desapegar. Voltemos à normalidade e àquela continha cretina cujo saldo atual indica que nos faltam 34 pontos para manter a honra intacta. Sapato, sapato, sapato.
Mengão Sempre
O Pavão nada mais é do que um autêntico apitador brazuca. Aquele que tem por ofício “controlar o jogo”, parando-o toda hora, aplicando cartões o tempo inteiro e tentando a todo custo ser a estrela do espetáculo.
Não é por menos que os jogadores, sempre incentivados a isso pelos maravilhosos treinadores locais, passam todo o tempo se atirando ao chão ao menor sinal de aproximação de um adversário.
Os jogadores no Brasil não tentam jogar futebol, tentam cavar faltas. Até porque a única coisa que treinam com afinco, com direito a treinos secretos e tudo, é a tal “bola parada”.
E Everton Ribeiro passou o jogo inteiro parando, se jogando e dando piti em campo com qualquer mão no ombro que recebia, tentando sempre arrumar cartão pro adversário, em vez de seguir na jogada e tentar criar um ataque digno que não seja aqueles ridículos chuveirinhos de falta do Diego de frente pra área, que invariavelmente terminam na mão do goleiro.
Técnicos, juízes e jogadores. São todos coniventes e partícipes desse maldito cai-cai que transformou os jogos no Brasil em espetáculos tétricos.
Falam mal da China, mas lá os jogos não têm 50 faltas, e têm muito menos chutão pra frente e chuveirinho. São bem mais divertidos de se assistir. Passa na ESPN às vezes. Assistam e digam se estou mentindo.
Ainda é capaz de ver um Iniesta jogando, pelo preço de Berrío + Geuvânio + Rômulo. Compensa.
SRN
[Otimo comentário, a ponto de não resistir e consignar meu elogio.
Só não posso concordar com tudo, eis que, a bem da verdade, tenho medo de gostar do futebol da China, não tendo assisstido a um joguinho sequer.
Agora, com o Iniesta, vai ser mais difícil resistir.
Parabéns
SRN
FLAMENGO SEMPRE
Olha, acabei de ver mais uma vez o jogo do Flamengo contra os anões do morrinho e concluí: o Arthur está coberto de razão, esse juíz é um ladrão de marca maior e prejudicou visivelmente o Mengão. Pior ainda, ele roubou a torcida impedindo que o jogo fluísse e, nesse caso óbvio, o rubro-negro, superior tecnicamente, uma maneira sutil de nos roubar. Marcou todas as faltas que ele viu e as que ele na maioria imaginava que eram. Quer dizer mais um cleptomaníaco sutil na área e para variar sempre contra o Flamengo. Já não vou falar nos seus trejeitos meio sobre Armando Marques…Já que estou falando de arbitragem, mais uma coisa que eu não entendo, coloco aqui uma de minhas perguntinhas que não querem calar: Por que nos jogos das ligas europeias o número de faltas é infinitamente menor do que em nossos campos?O que eu observo de cara é o seguinte: Primeiro, o óbvio, fazem menos falta do que aqui; segundo: os juízes não marcam as chamadas “faltinhas” ou “pseudo-faltas”. Interessante nessas “chamadas faltas duvidosas” é a tal cara de pau do nosso jogador de por qualquer empurrãozinho se estabacar no gramado, aí entra o juiz que já está doido pra parar a porra do jogo e com aquele dosificador de empurrão que só ele tem, interrompe o jogo que, geralmente, já está uma merda e mais merda fica. Quer dizer qualquer esbarrão que a gente tira de letra nas calçadas da vida, esses marmanjos desabam como um edifício implodido. E esses cretinos que se dizem árbitros ( antigamente era referee) com os garranchos habituais ainda vão pra súmula escrever todas as sandices que lhes vem à mente.
Brilhante Xisto Beldroegas
Você está coberto de razão, APENAS no que concerne ao número de faltas marcadas em terras tupinniquins e no mundo das Famílias Reais.
Em número muitíssimo maior por estas bandas. o que não impede, mesmo assim, que a torcida do Palmeiras, por exemplo, viva a reclamar que pelo menos três penaltis deixaram de ser marcados em jogos do Corinthians, assim como a do Botafogo, aquela que é famosa em razão do Chororô, proceda da mesma forma, só que se referindo aos nossos jogos.
Ainda bem que a Magnética, do alto de sua sabedoria, de nada reclame, compreendendo os esforços e as dificuldades vivenciados pelos nossos argutos árbitros.
Na verdade, bem abaixo deste seu comentário, saiu um meu em que procuro explicar o porquê dos árbitros europeus, como o do jogo decisivo da Copa da Alemanha, não se deixarem levar por pressões – apesar dos equívocos que também cometem – deixando o jogo fluir com muito mais liberdade.
Leve-se em conta, por fim, que os próprios jogadores que por lá gorgeiam são bem mais corretos, ao contrário, por exemplo, do nosso Diego Enceradeira, que, em cada jogada de que participa, procura cavar, pelo menos em duas oportunidades, faltas imaginárias.
SRN
FLAMENGO SEMPRE
Vou comentar aqui – não lá no Murtinho – pois o tema arbitragem é uma as abordagens do Arthur neste artigo.
No sábado, um pouco antes do nosso lamentável jogo contra os Vices, estava firme na TV assistindo o jogo final da Copa da Alemanha.
Não sei se sabem, mas aconteceu uma grande zebra, com a derrota do campeoníssimo Bayern, por 3 x 1, para o meia-boca Eintracht Frankfurt.
Um dos muitos episódios que o futebol é o único esporte capaz de proporcionar. O time mais forte, mesmo jogando melhor, PERDE.
Não pretendo analisar, no entanto, o jogo, mas sim a arbitragem, não interessando o nome do árbitro, que era também alemão.
DOIS LANCES CAPITAIS e, acima de tudo, atualíssimos,
O jogo estava empatado em 1 x 1, eram uns 35 minutos da segunda etapa, o Bayern pressionava intensamente.
Uma jogada sem importância, no meio do campo, antes de ser ultrapassada a linha central, pelo lado direito da defesa do EF.
Bola dividida, sobra, quase em um passe de mágica, para o bom atacante croata Rebic, que, em brilhante jogada individual, faz o segundo tento, praticamente garantindo a vitória e o título.
Os jogadores do time bávaro protestam energicamente. Teria havido toque de mão de um jogador rival.
O árbitro pede o VAR.
A imagem é exibida para todos nós.
Toque de mão INDISCUTÍVEL do jogador do Frankfurt.
O árbitro confirma o gol.
Certo ou errado, cabe indagar.
CERTÍSSIMO.
A bola tomou, sem a menor dúvida, outro destino que teria se não acontecesse o toque, mas este foi INVOLUNTÁRIO. A mão (como seria também o braço), neste caso, mesmo interferindo na direção da bola, é APENAS uma PARTE do corpo humano, como seria, por mero exemplo, a cabeça. Não havendo INTENÇÃO, mesmo que o braço NÃO esteja colado ao corpo, como era o caso, NÃO HÁ IRREGULARIDADE. Caso idêntico, por exemplo, ao do lateral esquerdo do River Plate, que muitos (o Murtinho foi uma exceção, cabe lembrar), no jogo de ida contra nós, quando a maioria absoluta reclamou de um pênalti INEXISTENTE.
SEGUNDO LANCE
Penúltimo minuto dos acréscimos, placar de 2 x 1, ainda.
Corner a favor do Bayern.
Na cobrança, a bola novamente é enviada para fora, em novo escanteio.
Antes da cobrança, nova reclamação intensa dos jogadores do campeão alemão.
O árbitro, uma vez mais, pede o auxílio externo, do VAR.
A imagem é exibida, constatando-se que um atacante fora efetivamente derrubado.
O árbitro, tranquilamente, sem que NINGUÉM viesse a cercá-lo ou a ameaçá-lo, tranquilamente aponta para a marca do … CORNER.
Mais uma vez, na minha opinião, CERTÌSSIMO.
O jogador foi mesmo derrubado na confusão, mas NÃO TINHA PARTICIPAÇÃO DIRETA no desenvolvimento da jogada. Um mero entrevero em que não caberia ser marcada a penalidade máxima.
Curiosamente, da cobrança do escanteio, com o goleiro na área, a bola sobrou para um atacante que atravessou todo o campo, consignando o terceiro gol.
Entendo que houve uma LIÇÃO DE ARBITRAGEM, nos dois lances, prevalecendo a interpretação que o árbitro JÁ tivera, antes mesmo de pedir a ajuda do VAR.
A INTENÇÃO, meus amigos, é FUNDAMENTAL, na maioria dos casos, e, em todos, nos lances de toque de mão.
Afinal de contas, no mais das vezes, os jogadores não são portadores de defeitos físicos. Possuem braços e mãos. Passou-se a época que qualquer toque era falta. Ainda bem.
Da mesma forma, se um jogador é derrubado de modo praticamente acidental e, além do mais e principalmente, não teria capacitação para participação do lance, NÃO HÁ FALTA.
Vejam bem, estou escrevendo tudo isto SEM o devido conhecimento ou estudo acurado das regras, apenas levando em consideração algo muito importante nesta vida – um mínimo de LÓGICA.
Por tudo isto, não adianta o CHORORÕ chatérrimo. Chega a ser vergonhoso.
Bola pra frente antes que algum colega de RPA venha me corrigir.
SRN, ainda frustradas.
FLAMENGO SEMPRE
Os equívocos, como as abordagens ao invés de das abordagens, a repetição do tranquilamente, etc e tal, são por conta, afirmo mais uma vez, de digitar de bate-pronto, sem preocupação de que tudo fique certo.
Além do mais, como ironicamente afirmava o Edvan Santos – que está fazendo muita falta neste espaço – o giz não é bom e só consigo reler o que escrevi depois de ampliado e impresso.
O Flamengo nasceu bonito, estudou, ganhou dinheiro, mas só tá pegando baranga na noite. Não dá pra entender. Tá na hora de fazer grandes jogos, bater equipes de alto nível e a demora nessa concretude revela que não temos um time pronto. Aquele time de 2009 ganhou jogos improváveis, bateu os times mais fortes da época e fez por merecer a arrancada final do hexa. Não há nada atualmente que se assemelhe às posturas daquele time, que era aguerrido na marcação e tinha um grande ataque com pet e o imperador. Tirando pelo jogo da Ponte, não há motivos para acreditar no pontencial do time diante dos jogos mata-mata. Nós pontos corridos, colocam time reserva enquanto disputa-se a liderança. Não dá pra entender. Tivesse vencido a Chape, o empate com as barangas desceria redondo. Se não tivessem vendido o Everton, teríamos uma boa opção para substituir o Diego. No elenco atual, não vejo ninguém que passe segurança, a exemplo do Geuvânio. Somente duas vitórias nos próximos 2 jogos podem nos dar a paz merecida antes da Copa. Que o time tenha culhão antes da licença-premio que se aproxima.
“O Flamengo nasceu bonito, estudou, ganhou dinheiro, mas só tá pegando baranga na noite”. Muito boa, me lembrou um colega meu que dizia que já havia pegado muitos “elefantes sem rabo” na noitada, hahaha.
O último time do Flamengo que me fez vibrar não foi o de 2009, mas aquele campeão da Copa do Brasil em 2013, que tinha o Elias. Aquele time era vibrante exatamente porque tinha esse jogador, que honrou como poucos o manto sagrado. Marcava, armava e ainda fazia gols, muitos deles decisivos, em grandes jogos. Um monstro, jogava demais até com o filho internado na UTI.
Com raríssimas exceções, um jogo de bom/alto nível aqui e outro lá, o Flamengo só pegou “elefante sem rabo” nas últimas 2 décadas.
A gente torce, mas é quase sempre um perrengue do cacete.
SRN.
Verdade, Marco. O time de 2013 engatou uma áurea de time campeão também. O Paulinho num lampejo que nunca mais se viu, o Elias monstro, Hernane numa temporada jamais repetida. Até com o Carlos Eduardo o time conseguiu vitórias. Apesar de terem sido rivais menos expressivos, também guardo esse elenco em boa memória. Quanto às últimas 2 décadas, infelizmente, foram as que eu pude acompanhar mais de perto, já que tenho 32. Guardo com muito carinho os anos de 1999, 2001, 2006, 2009, 2013. Os outros anos, o futebol, que é reflexo da vida, mostrou as lições que o Flamengo precisava aprender. Torcer é acompanhar essa evolução, entender que nem só de vitórias o homem/time vive e que o grande desafio é aprender a vencer sempre. Gosto bastante desse espaço de leitura, a discussão é em alto nível de Flamengo. Abraço.
Como será a última vez q vou estragar o prazer de ler um texto do Arthur, lendo esses comentários pretensiosos, idiotas e pior, claramente tentando imitar o estilo do escriba, vou esculhachar! Ronano, João Neto… Vão pra …..@#$/^&!
Não faça isso, JÚLIO CÉSAR !
Todos temos os nossos direitos de escrever o que bem pensamos e, sinceramente, não vejo a pretensão de imitação.
Na minha opinião, que, provavelmente, não lhe interessa, você só sairá perdendo.
Aprende-se sempre, principalmente com as divergências.
Quando nunca, civilidade !
Fraternas SRN
FLAMENGO SEMPRE
Sim. Não se vá. Fique aqui e nos brinde com comentários úteis e maravilhosos como esses, que em muito acrescentam ao debate no blog.
Todo mundo sabe que vc é só mais um fake bandeirete com o cuzinho dando o bote. Mas mesmo assim é engraçado ver os ataques de pelanca.
Não consigo – não mais – colocar o erro alheio a frente dos nossos.
O juiz errou e é fraco, mas Ribeiro e, principalmente, Diego adoram criar esse clima hostil. O nosso 10 âncora não inicia uma jogada sem deixar a mão na cara do marcador. É um absurdo que o jogador que o chutou não tenha sido expulso, porém, não dá pra achar que o enceradeira é vítima inocente.
Curioso que esse comportamento agressivo do Diego surgiu justamente ao tempo que ele parou de render em campo. Hj, é mais comum ver o Diego se engalfinhando com adversarios do que criando jogadas bonitas e fazendo gols.
A volta do Diego é um atraso ao time que tem suas limitações, mas estava ajustado com um meio campo de qualidade (Cuellar, Paqueta e Ribeiro) e os lampejos de produtividade do V Jr. A entrada do Diego limita a atividade do Ribeiro em campo e trava o time, pois passa ser do Diego a função de ocupar o centro do campo e criar.
Por isso é que também acho que nosso estagiário errou feio na substituição. Tirar V Jr pra colocar o amiguinho do jardim de infância dele, deixando o Diego e o cone dourado em campo, não foi compreensível pra mim.
O árbitro atrapalhou mas temos problemas maiores para nos preocupar, os quais efetivamente podem defenir um bom ou um mau resultado.
Olhando o todo até agora, peecebo que esses bons resultados que colhemos no último mês poderão ser o silencio que precederá o esporro. A forma sofrida que nos classificamos na Liberta e Copa do Brasil, e a perda da liderança de um campeonato que só jogamos contra times merdas, levam-me à conclusão que esse último mês foi uma grande mentira.
Virão os times de ponta de tabela, nossos conhecidos fantasmas (Arena da Baixada, Beira Rio, etc) e mais clássicos… o nível de dificuldade irá aumentar e nosso time não parece que está preparado pra isso.
SRN
PUXA VIDA, até que enfim !
Eis senão quando que surge um colega de trabalho no RPA para esrever o que venho escrevendo nos grupos de amigos ou falando nos grupos idem.
Everton Ribeiro, chamado apenas de Ribeiro, e, principalmente, Diego ^adoram criar esse clima hostil^.
Pois bem, penso que só o Bernard e este modesto escriba pensam assim,
Ontem, já escrevi, até por duas vezes, o Everton Ribeiro, desnecessária e violentamente, deu uma baita sarrafada no tal de Henrique, sem que merecesse a menor sanção por parte do soprador de apito, qwue, naquele exato lance, começou a perder as rédeas da partida.
Há que se considerar, como muito bem escreveu o Bernard, que a sarrafada não chega a ser o mal maior do ex-sanguessuga (atenção, ainda ^sub judice^) e do enceradeira perniciosa.
O problema deles é a ^agressão sutil^, o braço comumente ^esquecido^ no rosto dos adversários, as faltas cavadas sucessivamente (nisto o Diego enceradeira é um verdadeiro mestre), todas atitudes anti-esportivas e que irritam profundamente os adversários.
Já escrevi aqui que, há um porrilhão de anos atrás, fui um péssimo jogador de futebol de areia em Copacabana, pelo extinto e falecidoo Arsenal, que tinha a mesma camisa do londrino.
Sendo um autêntico perna-de-pau, irritava-me ao máximo o comportamento adotado a exemplo dos dois meio-campo do Flamengo, sendo de se notar que tal atitude – amplamente condenável, a meu ver – era preferencialmente adotada pelos craques peladeiros.
A nossa sorte, no atual campeonato, parece estar na fraqueza ainda maior dos adversários, em relação ao ano passado, Acabo de ver uma pelada lamentável do tal time do Grêmio, que seria o melhor de todos.
TERCEIRO, cabe colocar em maiúsculas para destacar, ZERO a ZERO em SEIS jogos, contra adversários que nem são dos melhores, como os dois times do Paraná e o Internacional, que, insisto em afirmar, será novamente forte candidato ao rebaixamento.
Li, há umas duas semanas, um ilustre comentarista esportivo, que, de forma absurda, OUSOU comparar o time do Renight aos grandes times europeus, esquecido certamente do VEXAME que foi a final do Mundial do ano passado.
Se o Grêmio é o MELHOR (ao lado do Palmeiras, dizem todos, e deste vi belas exibições), qualquer time meia boca, tipo Atlético Mineiro, tem chance positiva de ser campeão.
De qualquer forma e para terminar, quero parabenizar o Bernard Fernandes.
Estamos juntos, vendo os mesmos jogos, que a maioria parece não ver.
SRN
FLAMENGO SEMPRE
Gente….numa boa.
Esse bando de come-dorme superavaliado não me representa!!!
Uma briga por liderança de competicao e os caras me entram com uma falta de vontade de dar do….elenco ridículo.
Aí vc ve o porco começando mordendo pra cima do baea, tasca logo 1, 2, 3 só no primeiro tempo…
Isso é tesão pra ganhar jogo….coisa que esse elenco moribundo do Fla não faz….que ódio desse elenco.
Eu continuo cheio de contradições e dúvidas, essa lei do impedimento tem regras que eu não entendo, por exemplo, o sujeito está impedido no inicio da jogada, aí ele sai da posição de impedimento e volta a uma posição legal, mas mal o honesto jogador pega a bola atrás de todo mundo, ganha como prêmio ser flagrado em impedimento. Ora porra, o cara estava ilegal, mais por livre e espontânea vontade retirou a vantagem dele próprio, ficando em igualdade de condições, até atrás da linha de defesa, e é miseravelmente punido, pois ousou “sair da posição A para a posição B” como apregoava o Mário Vianna, sempre com os seus dois enes. Outra: o sujeito está numa banheira vergonhosa numa extremidade do campo, aí sua posição é validada porque um alienada zagueiro ficou lá do outro lado onde o judas perdeu as botas, olhando pra morte da bezerra ou pensando na mulher amada que ele iria comer “logo que essa porra desse jogo termine”, aí o cara impedidíssimo do outro lado faz o gol, que vira lícito, por causa de um romântico que aquilo é lugar de trabalho e não hora de pensamentos pecaminosos, por que não considerar “também” esse desligadão como não interferindo na jogada?Guardando as proporções foi o gol do Dourado, porra o cara estava na frente por um fio de cabelo, lá vem um bandeirinha escrupuloso até a raiz dos pentelhos e por um pentelésimo de centimetro, invalida a jogada. Ora, vai se ralar nas ostras.
Me aconselhe seu Júlio Lousada.
Se o Flamengo estivesse jogando com vontade de ganhar, teriam batido rápido a falta que o Everton Ribeiro sofreu pra tentar o último ataque.
Preferiram fazer aquela baderna em campo do que tentar ganhar o jogo.
Cartões merecidos. Empate injusto. Merecíamos perder. Jogo com nosso mando, estádio com 90% de flamenguistas, valendo a liderança, time descansado (foi poupado na última rodada), contra o nosso maior rival na maior crise de sua história e…. Va2ca marcou pressão, correu mais, finalizou mais, e só não perdemos o jogo porque o bandeira não viu o impedimento da enceradeira na jogada do nosso gol.
Ridículo. Time ruim, frouxo, sem alma, sem pegada, sem nada. Já era pra ter levado uma sova da Ponte Preta, em que a trave nos salvou. (ontem: Ponte Preta 1 x 3 Atlético-GO, em Campinas)
E o nosso distribuidor de coletes ainda me saca o VJ, o único que se assemelhava, ainda que de forma tênue, a um jogador do Flamengo em campo.
Diego, portanto, só pode ser mais um dos protegidos do Bandeira. Porque até crianças de 5 anos percebem o quanto o time piora com ele em campo, menos o técnico, o que não me parece crível.
A hora em que pegarmos um time minimanete qualificado, vai ser difícil não escapar de uma goleada vexatória.
Se isso servisse ao menos para que se coçem para contratar um treinador e resolver as carências do elenco, menos mal.
Mas nos últimos anos derrotas vergonhosas parecem só servir para que o protegidos do presida sejam ainda mais protegidos.
Aí fica difícil.
SRN
E esse time do Flamengo continua com sérias dificuldades de furar bloqueios defensivos.
Toca a bola com lentidão no meio de campo, facilitando o reagrupamento do adversário no seu campo de defesa, e, sem qualquer sentido de objetividade, opta quase sempre pelo manjado chuveirinho.
Assim como a maioria dos times fracos, que se satisfazem com o empate quando jogam contra o Flamengo, o Vasco se entrincheirou, principalmente no segundo tempo, buscando jogar no contra-ataque. Em vários momentos, os 11 jogadores do Vasco encontravam-se no seu campo defensivo.
Barbieri tem que encontrar uma solução para corrigir a lentidão da passagem da bola da defesa/meio de campo para o ataque. Se essa transição não for corrigida, sofreremos em todas as partidas que enfrentarmos times apequenados, como o do Vasco.
Entre outros tantos defeitos que trazem essa lentidão, eu destaco o exagerado domínio da bola do Lucas Paquetá e, notadamente, do Diego. Prendem a bola demasiadamente.
Quantas vezes eu vi o Vinícius Jr correndo sem marcação, pedindo a bola, e o Diego ensebando a bola no meio de campo…
Por outro lado, e o Henrique Dourado, hein? Eu creio que até o Henrique Leemann, mesmo que ele não confesse, anda com saudade do Guerrero.
No mais, pouco a acrescentar, uma vez que o Arthur Muhlenberg esmiuçou o assunto magistralmente.
Sempre Flamengo.
KKKK, nao ando com saudade nao, aquele tb nao fazia nada. Mas esse centro-avante é mais um centro-parado.
No gol fica nitido: Temos 2 atacantes de cara para o gol, para o rebote, quem se mexe logo, quem estah ligado ao jogo, é o menino. O outro se mexe como em camera super-lenta.
Assima nao dah.
Mas nem vou entrar nessa historia das coisas que nao estao em ordem hoje em dia. Eh interminavel e desgastante, por repetir sempre as mesmas coisas, anos apos anos.
Assim nao dah.
A Suiça perdeu nos penaltis, perdeu merecidamente, mas teria sido legal se tivesse ganho seu primeiro titulo mundial.
Jah o Iniesta saiu ovacionado pelo estado e pela Espanha em peso.
Acho que a nos, que somos mais velhos, essas despedidas doem mais, sabemos que vai ficar dificil ter-mos tantas alegrias rapidamente.
Do lado de cah é que nao teremos tao cedo.
Em nada, alias.
srn
Desta vez, lamentando muito, vou discordar e muito.
Pra falar a verdade, só concordo que o árbitro nos prejudicou sim, mas, APENAS E TÃO SOMENTE, para o próximo jogo contra o Patético, lá das Minas Gerais igualmente.
Ontem, além de ratificar a minha impressão de sempre que o Barba é, na verdade, um IMBERBE, fiquei impressionado com a sandice que ele TERIA (espero que seja invenção do jornalista) dito.
^Há uma orientação superior para que, na dúvida, se deixe a jogada prosseguir.^
Aí, eu pergunto, discordando profundamente do Grão Mestre e concordando com o João Neto, haveria a menor dúvida quanto à posição irregular do artilheiro dos pênaltis.
Não foi tão flagrante assim, mas o bandeirinha, que está lá exatamente para isso, estava muitíssimo bem colocado, cabendo ainda mencionar que não havia o menor ^impedimento^ visual para que ele constatasse a irregularidade.
Além do mais, a TV não deu margem à menor dúvida.
Por sinal, pela TV, como o locutor não se cansou de repetir por umas trezentas vezes, saindo da clássica posição A para a posição B estava sim o Diego, no início da jogada do nosso gol, por sinal um SENHOR FRANGO do suposto bom goleiro vascaíno.
Mais ainda, a primeira porrada do jogo, bem no seu início, violenta e totalmente desnecessária, quem deu foi o nosso ex-sanguessuga, o Everton Ribeiro, no lateral esquerdo adversário. Sua Senhoria errou ao não apresentar o amarelinho, e tornou a errar pouco depois, quando, arrependido, apresentou, quando não se fazia necessária, a advertência amarela para o nosso citado jogador.
Ditas estas baboseiras, totalmente desnecessárias, pois aí o Arthurzão estava com a razão, não merecíamos sequer um ponto, tal como os Vices.
Um jogo, especialmente na segunda etapa, INQUALIFICÁVEL, de tão ruim que foi.
Não se salvou um mísero jogador, dos quatorze que entraram em campo, mas há casos especiais de ruindade, a saber, pelo menos no jogo de ontem, o Rodiney, o René e, insuperável, o ridículo Henrique Dourado, isto sem se falar no DIego, que, positivamente, manda no novo aprendiz de feiticeiro que fica à margem do gramado, e que, a cada dia, joga menor e, ontem, sem o menor empenho.
No mais, TODOS muito fracos, uma tristeza e … uma VERGONHA.
O curto comentário do Romano, ainda no artigo anterior, postado logo depois do jogo, parece-me definitivo.
Timinho sem vergonha.
Ganhou, como bem disse o colega, do Emeleca e se deu por satisfeito.
Passamos para as OITAVAS (que não são as da Martha), logo, ESTÁ SALVO O ANO.
BEM emputecidas e entristecidas SRN
FLAMENGO SEMPRE
Hoje soh temos 2 coisas importantes para ver:
Despedida do Iniesta
Final hockey Suiça x Suécia
Do resto nem dah vontade de falar.
Texto claro e preciso. Só uma ressalva, o atacante estava impedido.
Falar sobre o atual momento é repetitivo e enfadonho. Na minha modesta opinião, não se pode exigir além das possibilidades. Esse elenco, com raras exceções (prata de casa), não nos permite vislumbrar coisa melhor.
Encheram de meias e atacantes e esqueceram das laterais e zaga. Chegaram ao amadorismo de perder título por não possuir goleiro. Agora, não há zagueiros e laterais. Nem treinador.
Como já reproduzido anteriormente, falta profissionalismo à Gestão de Futebol.
Só com o aproveitamento da base e contratações pontuais, há possibilidade de crescimento.
Empatar com o vasquinho, por si só, já é comparado a derrota. Sem contabilizar as dificuldades de toda ordem que eles estão passando.
Lembrei dos tempos em eles possuíam um timaço. 1999. Gol de Rodrigo Mendes. Nós éramos zebra. Hoje, eles.
Tal qual a citada época, não temos elenco. Temos dinheiro. Mal empregados, com certeza.
[…] Reprodução: República Paz e Amor […]