É de Johnny Alf que lembro quando cheia de orgulho, sonhos e desejos pronuncio a palavra BASE. É de brisa, juventude, futuro, possibilidades que me inflamo quando os vejo entrar em campo sob o comando do professor Carpegiani, com a personalidade que os titulares não tiveram durante 2017, com a vontade de vencer, com a letra do hino do Flamengo na ponta da língua, com o olhar que busca vitória e não se satisfaz com empates ou até mesmo, meu Deus do Céu, derrotas. Ah, se a juventude que esta brisa canta, ficasse aqui comigo mais um pouco, eu poderia esquecer a dor, de ser tão só pra ser um sonho. E o meu sonho é o seu sonho. Peço desculpas aos meus 11 leitores pelas grandes lacunas entre um texto e outro, mas, escrever sobre o Flamengo muitas vezes é doloroso. E eu ainda estava com a lembrança daquela final de Sul-Americana. “Deus, não me deixe morrer”, gritou a criança no meio daquela praça de guerra que antecedeu o jogo. “Calma, meu amor. Vai ficar tudo bem. E nós seremos campeões.” Não fomos. “Mas chegamos em duas finais” diriam o que se contentam com a mediocridade de um Flamengo que NÃO vence. Não tivemos vítimas, graças ao bom Zico, naquele jogo. Apenas morais. Vítimas morais tivemos muitas. Responsáveis reais também. Mas um mês depois, eu queria poder reencontrar e abraçar aquela criança para falar de novo: “Calma, meu amor….” eles chegaram buscando um sonho em forma de desejo, e com RAÇA, AMOR e PAIXÃO ganharam um título importante. Eles, a BASE, a BRISA rubro-negra.
E então, em 2018, se os títulos chegassem eu não resistiria. E a madrugada acalentaria a nossa paz. Eu, vocês, o Flamengo e a BRISA. E a BASE. Eu quero a garra, o tesão, a vontade de VENCER, VENCER, VENCER do Matheus Dantas na minha vida, na sua, no Flamengo deste ano. Queremos ir para o estádio, como me contou um amigo, com a certeza absoluta da vitória de uma torcedora que no auge dos 80 levantava um cartaz com o rosto de Zico dentro de um busão que seguia em direção do Maracanã para mais um final do Flamengo. Ela levantava orgulhosa seu cartaz em direção aos rivais dizendo: “Nós vamos vencer. Nós vamos vencer. NÓS VAMOS VENCER. Nós temos ELE.” E eles abaixavam a cabeça, desviavam o olhar, fingiam não ouvir, seguindo já derrotados para o estádio. E hoje, você levantaria o cartaz com o rosto de qual jogador do elenco atual para intimidar seu rival? Quem levantou, levantou. Quem intimidou, intimidou. Hoje ostentamos planilhas de balanços. Hoje levantamos os cartazes com números de seguidores das redes sociais. Hoje celebramos os likes oficiais.
Fica, ó base, ó brisa fica pois talvez quem sabe o inesperado faça uma surpresa. Sim, eu acredito no inesperado rubro-negro. E gosto de pensar naqueles que acreditam também. Por isso amo tanto de estar com rubro-negros(as), de ouvir suas histórias de Flamengo, de vida de Flamengo, de SER e SENTIR Flamengo. Nossas histórias são únicas e ao mesmo tempo tão universais. Nossas histórias são pessoais e ao mesmo tempo plurais. Nossas histórias de Flamengo são tão sagradas e ao mesmo tempo tão profanas. Esse ano prometi a viver experiências diferentes em relação ao Flamengo. Como? Sendo Flamengo. Quero me consumir de amor pelo Flamengo sem as amarras das redes sociais, da política, da razão. Um desafio de amor. De coragem e acima de tudo de FÉ NO FLAMENGO. APENAS no Flamengo. Somente no Flamengo. E o AMOR pelo Flamengo é o segredo. É a chave. É a RESPOSTA. Mas a gente ama mais quando é AMADO…AMADA. E eu preciso que o Flamengo FAÇA AMOR COMIGO. E com vocês. As cobranças acontecerão. RESISTIR a um Flamengo sem VIDA. Sem BRISA. Sem BASE. É preciso. É isso que farei. Viver da brisa rubro-negra. Eu faço esse exercício voltando para minha infância, para o Maracanã que me fez amar estádios. Eu VIVO esse Flamengo quando vejo Hugo Moura, Pepê, Bernardo, Jean Lucas. Quando eu vejo vocês por aqui, comentando, amando, criticando, torcendo, vivendo o Flamengo. Sendo brisa, sendo base. Estou recolhendo todo sentimento de Flamengo e colocando no corpo outra vez. E isso me faz acreditar que os títulos virão. Não apenas “UM dia, Uma hora, Em alguma momento” como versa a política banana. Mas, em 2018. Agora. Amanhã. Inesperadamente. Como eu, o Flamengo, Vocês e a Brisa.
Pra vocês,
Paz, Amor e o Ano Mágico chegou.
Vivi, seu amor pelo Flamengo me emociona. Como vc gosta de historinhas rubro-negras, lá vai uma.
Meu avô tinha uma fazenda no Rio Grande do Sul e eu montava e era louco por cavalos desde que me lembro de respirar.
Quando eu tinha por volta dos 10-11 anos fui treinado pelo Nelson Pessoa Filho na Hípica pra competir pelo Flamengo (fui atleta mirim em várias modalidades).
Como a crianças qualquer excentricidade era permitida, embaixo daquele casaco ridículo, eu vestia a camisa rubro-negra que não lembro de onde veio (Quando nasci, meu pai comprou metros de tecidos vermelho e preto pra que minha mãe, que era a costureira da família, fizesse fraldas e camisas).
Antes de partir pra pista de salto, fazíamos o esquentamento do cavalo, em trotes e galopes curtos, na pista ao lado.
Naquele dia, em vez de montar o Hindu, um tordilho (branco com pintas pretas) meio-sangue, mais fácil de controlar, montei um puro-sangue gigante e selvagem que mais parecia um dragão.
Deixei o boné e o casaco com minha mãe e fui pra pista auxiliar de culote branco, botas pretas e a camisa do Flamengo.
Fiz algumas voltas só no trote e, quando quis acelerar pro galope, a comunicação cavaleiro-cavalo não foi das melhores e o bicho disparou.
No princípio ninguém, além de mim, se deu conta. Eu tinha perdido as rédeas e na primeira tentativa de frear o bicho soube que minhas chances eram nenhuma – o cavalo tinha o domínio total com a cabeça esticada pra frente e, na minha memória infantil, ele voava.
Foi quando uma coisa incrível aconteceu e veio a se repetir ao longo da minha longa vida em situações de perigo: eu relaxo e entrego.
Naquela altura as atenções da Hípica em peso tinham se voltado pra pista auxiliar e muitos tentavam parar o alucinado equino num pânico generalizado.
Até que, cansado da imprevista maratona, me deixei rolar pro chão com as duas mãos segurando a cabeça.
Tive poucas escoriações, nada grave, me lembro de ter tomado um remédio de cor roxa.
Menos de meia hora depois, voltei pra pista principal, agora pra competir, com meu amigo Hindu (também não lembro porque houve a troca de cavalos).
Entrei todo fardado, sob aplausos da galera, me sentindo o cara e à vontade pra tirar, mais uma vez, o boné e o casaco que eu odiava de paixão, ostentando o Manto.
Hindu triscou a pata num obstáculo e eu fui… Vice. (Mas mais aplaudido que o 1º lugar) 🙂
beijos
Paulo Vitor fez falta ano passado ? Jorge está fazendo falta ? Que tal a pechincha Vizeu foi assim com Adriano que depois se tornou Imperador tetra italiano , sabe com quem irá jogar ? Samir se lembra dele ? E assim segue o tricolete gaucho rindo da cara dos otários da torcida com suas negociatas inescrupulosa$$$$ de vender da base e benficiar empresário$$$$ amigos … Sim foram 1,2,3 finais em 2017 e apens 1 ganha , mas para quem vem sendo dirigido por profi$$$$ionais perdedores de tudo desde 2014 … ah sim 2 ruralitos … que talo desmonte de 2014 ? tá sentindo falta do lateral campeão de 2x 2006 e 2013 , hexa , penta tri e campeão da Libertadores pelo Gremio … a lista de incompetencia é grande , cade o lixo chorinthiano 50 milhoes perdedorde tudo 2015,2016,2017 e suspenso em 2018 ? Mais fácil vender o Vizeu … mas fique tranquilo depois desta bolada para máfia chorinthains ao menos um brasileirão tá garantido … a máfia do apito pode garantir até 12 pontos … Só não vencemos mais ano passado pois Diego que ainda sobra no atual futebol brasileiro teve que se recuperar de uma cirurgia … aonde estava o lixo chorinthiano nas semifinais e finais da sul americana …mas vendam o Vizeu … aonde estava o lixo chorinthiano na final da Copa do brasil … mas vendam o Viseu … aonde está o lixo chorinthiano até julho de 2018 …mas vendam o viseu … FORA TRICOLETE GAUCHO RIDICULO CAITANO REBAIXADOR DE CLUBES PERDEDOR DE TUDO SABOTADOR !!
vivi,
hoje praticamente nenhum time brasileiro tem um jogador que possamos levantar cartazes com seu rosto….
nem sequer nosso bravo guerreiro assusta !!!
que pena !!!
SRN !
Vivi, mil desculpas.
Vou sair do seu lindo tema.
Além do mais, vou escrever o meu besteirol de sempre pensando em UM companheiro de blog.
Deveria pensar pelo menos em UMA, mas não, este agora é dirigido ao Henrique, talvez pelos parabéns um pouco antecipados com que me brindou.
Caríssimo suiço, vamos admitir – NÓS EXAGERAMOS.
Torramos, não poucas vezes, a paciência dos nossos colegas, metendo o pau – posto que (quem não gosta, que leia EMBORA) merecidamente – no Banana e seus companheiros de desperdício rubro-negro.
Tenho um motivo, que vou esclarecer.
Desde sempre, fui apaixonado pela arte cinematográfica (hoje, praticamente aposentado, com tantos filmes prá lá de chatos) e pelo nosso Flamengo.
Ora bolas, quem assim é, não pode deixar de conhecer, no primeiro caso, em tendo mais de setenta como eu, o fantástico Fellini e, no segundo, o Márcio Braga.
Federico e Márcio, o que será que os une.
Uma obra prima, I VITELLONI, feita, como que de encomenda, para o segundo.
^Bon vivant^ notório, bem casado, apadrinhado por Presidente Bossa Nova, político brasileiro, ou seja, do trabalho duro passou longe.
Por outro, ganhando de presente dos amigos empreendendores a Presidência rubro-negra, foi devidamente abençoado, levando a equipe, com auxílio de amigos, entre eles outro bom conhecido, o Antônio Augusto, a lugares nunca dantes alcançados.
Fomos campeões de tudo, de tudo MESMO.
Não sei quais os misteriosos motivos – quero crer que a juventude, que não possibilitou que presenciassem as conquistas – para ser tão criticado e desdenhado.
Pior ainda, OUSAM afirmar que um outro (quem, quem) seria mais competente.
Para falar a verdade, em nome de tantos títulos, em nome de tantos e tantos e tantos fabulosos jogadores, à frente o nosso deus ZICO, não me conformo.
Aliás, não tenho como me conformar.
Não resisto à tentação, e lá se vai o Bananovich para o seu devido lugar.
Com exagero, tudo bem.
Mas, sem a menor dúvida, com absoluto merecimento (ou desmerecimento).
Sinceras SRN
FLAMENGO SEMPRE
Abraço, Carlos
Efetivamente, voce vivenciou mais tempos aureos que eu, feliz ou infelizmente, quem sabe.
Eu passei soh de vez em quando no Rio, por sorte em 81 (!!!) para comemorar com o meu amigo Paulinho, vizinho, o titulo.
Mas, vc bem sabe, eu fico aqui batendo o pé para que nao nos esqueçamos do PRESENTE, nessas recordaçoes todas.
Nao acho sadio se sempre o se fala do que aconteceu milenios atras, poha, 37 anos (!!!), como se fosse hoje, continuasse e do HOJE nao se fizesse cobranças.
Claro que relembrar é otimo e faz parte do ser humano – mas ele nao vive no passado e sim no presente, e SOMENTE no presente.
E esse é um presente ri-di-cu-lo. E nao soh para quem vivenciou aureos tempos, como para todos que ainda tem algo de sanidade em si.
No DESESPERO total, vejo cada vez mais pessoas aqui no blog citando nomes dos guris novos (unica façanha ganhar a copinha) como se fossem os SALVADORES, quasemente REZANDO os nomes dos guris, me lembrando aquela cançao de 1958 “e a roseira balançou”… (Gilmar, De Sordi, Bellini …. etc).
Eh muito, mas muito desespero …
Espero que tenham razao, mas, pela vivencia minha, apostaria muita grana que isso nao vai ser o caso.
Vejamos que temos 2 jogadores jovens cobiçados – um vendido e o outro encaminhado (Vizeu).
O resto é o resto.
O de 45 milhoes de euros é bom, comparado com seus amigos, mas nao sei se terah futuro numa liga muito mais forte que a brasileira. O Vizeu acho, mesmo sendo pior, que terah mais exito.
Agora, o resto vai ganhar logo a Liberta, o Brao e o rural?
Nao, temos mesmo razao para desesperar-nos, pq essa “diretoria” nao sabe fazer o trabalho – cada dia estou mais convencido que, no momento que passar a bola pra frente, para outra diretoria, essa vai encontrar podres sobre podres.
Nao deve ser meramente incompetencia no futebol nao, deve ser muito pior.
Seja como for, resta torcer – cada dia com menos vontade, jah que nem vontade dah de ASSISTIR o “futebol” praticado por esses dai. E agora com esse tecnico ridiculo.
Grande abraço de Zurique!
SRN
P.S. qual o dia famoso dos 80? Para eu poder te mandar um abraço no dia certo!
Na verdade, 01.03.
como é meio de semana, vamos comemorar em outra data.
SRN
FLAMENGO SEMPRE
Mais um texto apaixonado. Pena ter demorado tanto, pena pelo motivo do hiato. Que em 2018 aquela criança possa estar novamente num ambiente atordoado, mas desta vez, por um belo título conquistado, e saudavelmente comemorado, no nosso Maracanã lotado.
Vivi musa, seus textos nos causam devaneios de rubro-negrismo maravilhosos, me imagino no maraca lotado de 2009, espremido atrás do “gol do Angelim”! viajo pra final do carioca em casa na frente da tv no longínquo 2001 abraçado c meu irmão berrando a cada defesa do JC! Viajo no tempo quando meu avô, nas férias me dava dinheiro pra comprar cigarro e com o troco “pode comprar o JS, meu filho” dizia ele! Viver o Flamengo é o que faz querer “ir ali ser Feliz”!!! Que 2018 nos traga de volta a mística do “craque a gente faz em casa” e dos títulos que tanto nos faltaram escapando pelos dedos nos últimos anos! SRN!
Para o meu computador, o primeiro ^like^ foi meu.
Talvez seja também este mini-comentário.
Elogiar, não é necessário. É o óbvio.
Prefiro ficar com o AMOR.
Prestes a completar os oitentinha, certamente já tenho uns 74 de torcedor rubro-negro.
Sempre amando e, como todos que amam, querendo mais, mais, muito mais.
Somos contra a ^política banana^ de esperar aquele momento, que está custando tanto a chegar.
Não temos mais, é bem verdade, com quem intimidar os rivais.
Resta-nos o AMOR.
Este não permitimos que se acabe.
Com ele, sempre seremos VENCEDORES.
Felizes SRN
FLAMENGO SEMPRE
Ah. isso é verdade, voces dois me lembraram, O amor…
LOVE AND PEACE !
(soh para citar tb algo do passado…).
Do resto, para relembrar, o love and peace, por nao acontecer, virou love and piece …
Acho esse o caminho para guentah 18 …
E, Carlos, ja te mando um abraço de longe para os 80 !
SRN