Antes de iniciar a leitura de 1987 – A História Definitiva, de Pablo Cardoso, convém ao leitor ser informado de que a obra apenas parece ser um livro sobre futebol. Não se iluda, apesar do título, do jeitão da capa e das origens rubro-negras do autor, não se deve esperar encontrar em suas 307 páginas apenas o relato apaixonado de uma épica vitória do Flamengo. Ao contrário, 1987 é uma profunda, alentada, quiçá obsessiva, investigação sobre uma derrota. Uma derrota tão determinante para os destinos do futebol brasileiro quanto o Maracanazo em 50 ou a tragédia do Sarriá em 82. Uma derrota cujos efeitos, reflexos e desdobramentos são sentidos até hoje. Portanto atenção, ò leitor, 1987 – A História Definitiva não é um livro de futebol. É um livro de História do Brasil, assim mesmo, em maiúsculas.
Mesmo não se considerando um historiador, em seu primeiro livro Pablo Cardoso seguiu à risca a receita de Públio Cornélio Tácito, escreveu a história sine ira et studio, isto é, sem cólera nem parcialidade. Ancorado em abrangente pesquisa e temperado por valiosos depoimentos de alguns dos protagonistas da grande polêmica jurídico-esportiva da ultima metade do século XX, o volume publicado pela Maquinária Editora não apenas contextualiza o imbróglio dentro do panorama sociopolítico da época, mas também lança luz sobre os arcanos aspectos jurídicos da contenda que colocou em campos opostos os grandes clubes brasileiros e o consórcio formado pela CBF e as federações estaduais.
Sem humilhar a ninguém com seu conhecimento jurídico, e sem jamais escamotear sua preferência clubística, o autor demonstra didaticamente, resistindo à tentação fácil de fazer previsões pretéritas, o quão absurdo e teratológico (para usar a terminologia forense) foi o processo legal que resultou nas sentenças prolatadas pelo Tribunal Regional Federal de Pernambuco. Tais sentenças, cujos vícios e imperfeições o livro aponta sem deixar margem à contestação, adubaram a lenda do Sport Campeão Brasileiro de 1987 e contribuíram para a vulgarização da expressão transitado em julgado, que a torcida pernambucana se acostumou a lançar mão como se fosse um four de ases para brecar qualquer contestação à legitimidade do seu mui discutível laurel.
Aliás, no tocante ao aspecto puramente legal da polêmica, 1987 – A História Definitiva é um vigoroso puxão de orelha nos responsáveis pelo Departamento Jurídico do Flamengo de então, que fizeram como a cigarra da lenda durante o verão. Não pugnaram com a tenacidade devida pelo direito que ao fim e ao cabo seria subtraído ao Flamengo pela formiga laboriosa que mourejou com a obstinação dos réus inconfessos em cartórios, tribunais e antessalas ministeriais.
Contudo, a leitura de 1987 – A História Definitiva deixa muito claro que o Flamengo não lutava apenas contra o cartorialismo botocudo representado por Sport, pelo folclórico e perigoso Caixa-D’água ou pela já então malévola CBF. As forças que se opunham ao Flamengo, e na verdade se opunham à ideia de que os clubes fossem autogeridos, eram as mesmas forças que se opunham às eleições diretas no Brasil, à desregulamentação dos mercados nos Estados Unidos e à queda do Muro de Berlim.
Para convalidar o que Zé Carlos, Jorginho, Leandro, Edinho, Leonardo, Andrade, Aílton, Zico, Renato Gaúcho, Bebeto, Zinho e Carlinhos conquistaram nos gramados o Flamengo envolveu-se em uma luta que compartilha raízes com a sacra porradaria pelas liberdades civis e pela proteção ao indivíduo do condão discricionário dos poderes do Estado e o estabelecimento dos limites da interferência estatal na vida privada dos cidadãos. Em suma, a mãe de todas as lutas contra o abuso de poder. 1987 – A História Definitiva nos dá acesso ao pleno conhecimento de como o Flamengo se inseriu nesse grande quadro, o que é mais um motivo de orgulho para quem fecha com o certo. O Sport lutava por um título ao qual jamais fez jus, o Flamengo por sua vez, lutava por uma Magna Carta.
Não bastassem as evidentes qualidades historiográficas de 1987 – A História Definitiva, Pablo Cardoso soube destrinchar um enredo de grande complexidade com objetividade em um texto escorreito, leve e saboroso. Em que o autor deixa claro quem era quem na fila do pão em 87. Em uma surpresa para os mais xiitas, os demais times participantes do controverso campeonato brasileiro, incluso o Sport, são tratados com a devida equidistância e respeito. E algumas vezes até com algum carinho, em contraste à indisfarçável natureza que transparece nos retratos dos nossos dirigentes esportivos. Retratos que, mauvaise chance la nôtre, mudaram muito pouco nos últimos trinta anos.
Leia o livro.
Mengão Sempre
Dei um crtl C e V de um comentário que fiz no YT
Paparazzo, se vc é jornalista MESMO, aja como tal, meu chapa. O que interessa saber e não foi colocado pro VP de futebol quando tiveram oportunidade, é se o Flamengo tá tão rico assim que pode pagar MUITÍSSIMO BEM jogadores que não atuam e quando atuam são uns horrores, como é o caso do próprio mimimi irmãozinho nhemnhemnhém do kkkkkkkk (de risada com o Prass) do Rômulo, do Geuvânio, do Conca, do Mancuello e, claro, da imbatível trinca Pará-Vaz-Marcio Araujo, quando eles – diretoria – já estão cansados de saber que a torcida não tolera esses caras, todos considerados perebas de luxo, que ganham demais pra entregar nada de volta. Ou, pior, entregam, sim, mas o ouro aos bandidos, sendo batidos, bola nas costas, gol contra…
Quer dizer que os dois primeiros (Rômulo-Geuvânio) vão participar de uma certamente bem sucedida pré-temporada e, como resultado de um esquema perfeito onde falhas não são uma opção, voltarão a jogar o futebol que encantou a muitos (eu fui um deles em relação ao Geuvânio) e os fez desejáveis aos olhos e gosto da comissão técnica, na época, teoricamente, dirigido pelo Zé Ricardo? Que planejamento é esse? Que absurda estupidez é essa que ninguém questiona, pelo menos não com a intensidade e profundidade que merece o assunto? Só no último ano, a direção investiu milhões em jogadores que até agora têm dado pouco retorno. Incluindo o Éverton Ribeiro. Pelo preço e expectativa, só teve uns brilharecos meio tímidos e muito poucos pro que se esperava dele. A contratação do Berrío foi uma aberração. Um diretor-executivo de futebol que faça tamanha lambança (só pode ter sido através do YTube – é a única atenuante) tem que ser demitido na mesma hora por justa causa, tendo sua imagem definitivamente queimada no mercado. Tem que virar motivo de chacota. Tem que ver sua reputação profissional enxovalhada e jogada no lixo. Só um imbecil completo e com Phd em idiotia funcional se atreve a contratar um jogador (???) como o Berrío. Berrío é um dos piores jogadores que vi atuar com a camisa do Flamengo numa longuíssima carreira de torcedor – e olha que tivemos perebas históricos, todos batidos pela correria do Berrío. Ele simplesmente desconhece os fundamentos básicos que qualquer pretendente a jogador deve ter; entre eles, o básico dos básicos: controle de bola. Berrío não tem ideia do que seja o tal do “controle de bola”. Éntendo que seja indiscutível pra todos e qualquer um que tenha uma razoável noção desse esporte que, quem não tem controle da bola, não pode ser jogador de futebol. Convenhamos, essa é uma equação fácil de resolver! Menos pra cabeça e sentidos em geral do Rodrigo Caetano, mediocremente enganado por um DVD. O Berrío É UM HORROR! O Fio Maravilha era craque em comparação.
O torcedor reclama da falta de pressão nos jogadores e o jornalista quando tem oportunidade não faz a pergunta que tem que ser feita. Tem que apertar esses caras. Eles têm muita satisfação a dar pra torcida, SIM.
NÓS É QUE PAGAMOS ESSA BAGAÇA TODA, PORRA!
Futebol muito pior do que esse contra o Palmeiras nao existe.
Esta na hora de rever muitas coisas.
Prezado,
Escrevo em nome do portal de resultados esportivos Resultados.com e gostaria de discutir com você uma possível troca de links conosco. Nós estamos dispostos a incluir um link para o seu site em resultados.com/sites-recomendados ou em livescores.info/pt/. Em contrapartida, o que pedimos é um link para o Resultados.com com o texto “Futebol ao vivo”. O que acha?
Podemos também pensar em algo envolvendo nossas páginas de Facebook ou perfis de Twitter.
Desde já, agradeço pela atenção.
Ao fim do jogo contra o Cuzeiro, as câmeras filmaram a resenha da molecada ainda no campo. VJ, Paquetá e Vizeu gesticulação mostrando como bateram na bola, riam, pareciam garotos se divertindo no campo de pelada.
Os três – Vizeu um pouco menos, embora tenha feito uma excelente assistência para uma rara boa conclusão do Everton – fizeram uma bela partida.
Uma pena que durante todo o ano os três foram muito pouco utilizados, muitas vezes preteridos por jogadores como Gabriel, Horroroújo, etc.
O Flamengo tem uma deficiência crônica no aproveitamento de sua base.
Um dos maiores méritos do Rueda, além de barrar os pernas-de-pau protegidos da panelinha do Zé Ricardo, tem sido dar oportunidades à garotada, embora seja pacífico que o o VJ precisa jogar mais minutos.
Mas só o fato de estarem em campo, e juntos, como foi contra o Cuzeiro, já é um fato animador. Fosse o ex, paneleiro, muy saudoso para uma pequena parcela da torcida, os novos vascaínos, teríamos terminado a peleja com Horroroújo e Gabriel em campo e provavelmente amargando um empate sofrido nos minutos finais.
Sorte que essa era sombria já passou e pudemos ter o prazer de ver os garotos jogando juntos, e bem. Essa juventude, alegria de jogar, ousadia e habilidade estavam fazendo muita falta a esse time depressivo, psicologicamente frágil.
Esse elenco, embora com diversas falhas graves na sua montagem, tem uma qualidade fundamental: permite a mescla de jogadores experientes com jovens talentosos. Normalmente é uma receita que leva a voltas olímpicas. Cabe ao Rueda saber aproveitá-la da melhor forma possível na reta final desse ano difícil pra todos nós. Aos poucos tá conhecendo o elenco e aprendendo como fazer isso, vai saber fazer na hora certa.
Vamos ganhar essa Sulamericana, e será épico!
Só nos resta torcer e sermos otimistas. Tudo que não precisamos é de negatividade nesse momento. As decisões estapafúrdias de Bandeira, Rodrigo Caetano e Zé Ricardo não podem ser desfeitas. Não podemos voltar àquela noite funesta no Nuevo Gasômetro e em vez de recuamos o time inteiro colocando zagueiros e volantes no lugar de atacantes, termos colocado um atacante veloz para matar o jogo num contra-ataque.
Mas ainda podemos ainda escrever um novo futuro no mês e meio que falta para acabar a temporada. Podemos ainda ser o clube brasileiro com o título mais importante da temporada.
Vamos esquecer o que passou, e torcer como nunca. São só 4 jogos. Deixaram a gente chegar, vamos peidar agora??
Depois não adianta ficarem atrás da tela do CPU ou do smartphone reclamando aqui dos “torcedores de selfie”.
Vamo pra cima deles porra. Agora é hora de sermos FLAMENGO ACIMA DE TUDO, mais do que nunca.
Aos novos vascaínos, que parecem estar muito mais preocupados em enaltecer as qualidades do ex-treinador paneleiro que só nos fez passar vergonha e xingar o Rueda, restará apenas chorar na fronha.
VAI MENGÃO!!!
VAI RUEDA!!!
SRN RUMO À TAÇA SULAMERICANA!!!
*Primeiro parágrafo, onde se lê “gesticulação” (que porra é essa?), leia-se GESTICULAVAM
ATENÇÃO !
No tocante ao jogo de ontem, deixei um breve comentário no artigo ANTERIOR do próprio Grão Mestre, em resposta a uma fantástica previsão do Lúcifer, antecipando que o El Brujo Rueda (não foi bem assim que ele se referiu ao grande técnico) ia colocar em campo um time pra lá de porreta e arrasar com o bom time treinado pelo Mano.
Foi exatamente o que aconteceu, inclusive com uma substituição no momento exato, fazendo entrar bem descansado o genial Vinicius Júnior para fechar o caixão dos mineiros.
Aqui, preferi ficar na expectativa da leitura do livro do Pablo Cardoso, eis que não sou tão eficiente – pelo contrário, bem preguiçoso, como já admitimos, o Grão Mestre e eu – como a Luciana Zogaib, frequentadora esporádica do espaço, mas, pela foto, dona de uma beleza claudínica, embora chegada mais à Angeline Jolie ou, em passado bem remoto, à Jennifer Jones.
De qualquer forma, como também mereço ^Um Lugar ao Sol^, vou vencer a preguiça, comprando e lendo o livro, para melhor saber como nossos geniais ^donos^ da CBF e que tais conseguiram matar, na sábia colocação do Bill Duba, a galinha dos ovos de ouro que era o futebol pátrio.
Brilhantemente vitoriosas, pelo menos ontem, SRN
FLAMENGO SEMPRE
Ia me esquecendo.
O Legolas tem toda a razão.
O Cuellar é um ótimo jogador, mestre maior do desarme.
Se o Pekerman for um pouquinho inteligente, vai arrebentar na Copa do Mundo, pois é muito melhor que os Sanchez e Cardonas da vida, ainda titulares na eficiente Seleção da terra do outro Pablo, o Escobar.
SRN
FLAMENGO SEMPRE
Telegraminha ao Mestre
Dizem as más línguas que nos Estados Unidos de la Amerriquè du Nort os ianques e seus tanques quando se deparam com uma galinha dos ovos de ouro eles a tratam com carinho, fazem um pacto de riqueza e de distribuição da mesma, com cada um dos integrantes da descoberta cuidando, com zelo e regras rígidas, da ave que trará e trás abundância e prosperidade!
Enquanto isso, no cone Sul, uma galinha dos ovos de ouro é tratada da seguinte forma: quem a encontra enfia a mão no cu da fêla da puta, arranca UM ovo de ouro, vende o ovo no mercado negro, torce o pescoço da ave e faz uma canja insossa e sem tempero, tudo em prol da filosofia corrente da “tacada final”, que dá menas pobrema e nenhum trabalho: “meu pirão aqui no prato e esses cornos que se phoddam”!!!!
Saudações Rubro Nigérrimas
Até o momento, Cuéllar tem 20 jogos pelo brasileirão e fez 20 desarmes. Márcio Araújo tem 25 jogos e fez 46 desarmes. Cuéllar jogou menos e desarmou mais.
Cadê a galera que sabe tudo de futebol que dizia com toda a certeza que o Cuéllar não era primeiro volante, que não sabia marcar, que só dava bote errado, que não sabia desarmar, que o Márcio Araújo era o rei dos desarmes?????
Já sei, devem estar comemorando a vitória dos vices, hahahaha.
SRN
Correção: obviamente, o número de desarmes do Cuéllar está errado. Ele jogou 20 vezes e fez 64 desarmes.
Os números quase nunca mentem. Exceto quando se prestam a medir o percentual de acertos de passes pra trás ou para o lado, as estatísticas nos oferecem uma fonte confiável de análise de desempenho.
Mas, mesmo distante da frieza dos números, sempre foi nítido, visível a olho nu, o ABISMO que é diferença técnica, tática e física entre os dois atletas supracitados. Um estará presente na próxima Copa do Mundo. Já o outro…bem o outro é detestado pela torcida de dois grandes clubes em que jogou, que o têm como principal responsável por seus rebaixamentos.
A movimentação incansável do Cuellar para dar opção de passe, sua qualidade na saída de bola, sua evidente predileção por passes verticais (com elevado índice de acerto), suas inversões de jogo e lançamentos quase sempre precisos, sua participação na construção das jogadas ofensivas e até mesmo em finalizações, além, é claro, da sua pegada na marcação e capacidade de desarme limpo, ora comprovado pelos números apresentados pelo Legolas, consequência de seu excelente posicionamento e leitura de jogo, SEMPRE foram facilmente perceptíveis. Não precisa ser nenhum especialista para ver isso. Só Zé Ricardo e seus blucaps não viam.
Cuellar sempre jogou bem. Sempre melhorou o time. As melhores atuações do Flamengo no Brasileirão 2016 foram com Cuellar em campo.
Mas quem observava isso – a grande maioria, por sinal – era tratado pelas namoradinhas do Zé Panelardo como “torcedor de playstation”, que não entende nada de futebol, porque não acompanha o dia-a-dia do clube, e que só quer “desestabilizar o ambiente” (hahahahaha), falso flamenguista, botafoguense, etc, etc…
Pois bem, Zé Panelinha insistiu nos seus protegidos até o final. Na reta final do Brasileiro 2016, tivemos uma sequência de jogos no Maracanã, em que bastava que tivéssemos obtido vitórias simples e o caneco do Hepta hoje estaria em nossa sala de troféus.
Mas em TODOS esses jogos, não importa o quanto a torcida implorasse por mudanças, lá estavam, titulares absolutos intocáveis e insubstituíveis, sua formidável trinca de protegidos: Vaz, Horroroújo e Gabriel.
Como essa história terminou, todos sabem.
Horroroújo ENTREGOU, em falhas BISONHAS, gols em vários jogos chave. Entregou 2 gols ao foguinho no primeiro turno (quando vencíamos por 3 x 1); entregou um gol ao Corinthians no Maracanã, com poucos minutos de jogo, ao sair pra dar um bote em falso e desistir de acompanhar o adversário, que entrou na área livre e fez o gol; entregou um gol ao Patético-MG no Mineirão, ao desmoronar como papelão em um tranco de ombro, com a bola dominada; entregou o jogo contra o Porco, sendo expulso pateticamente aos 3O’ do primeiro tempo, após fazer 3 faltas seguidas em botes errados… se eu fosse continuar citando os erros primários e patéticos do Horroroújo que nos fizeram perder jogos fundamentais, precisaria de mais 15 laudas.
Só estes jogos supracitados que deixamos de vencer por culpa exclusiva de Márcio Horroroújo e do ASNO que o escalou já seriam suficientes para sermos campeões, pois se tratavam em sua maioria de confrontos diretos na reta final.
Será que essas entregadas teriam acontecido com Juan e Cuellar na zaga?
Será que se o Fernandinho, hoje titular do time finalista da Libertadores, não fosse reserva eterno de Gabriel, que nunca fez porra nenhuma que justificasse titularidade, teríamos tido o mesmo fim? E o Mancuello, que sempre entrava, resolvia e como prêmio passava 10 jogos sem sequer entrar durante as partidas?
Jamais saberemos, não temos bola de cristal. Mas isso não esconde o fato de serem ABSURDAS as escolhas do Zé, que deu um bico na bunda da meritocracia em nome de seus protegidos, que falhavam jogo após jogo e continuavam titulares ad eternum.
O nome disso é PANELA. Panela que nos custou o Hepta e, esse ano, a Libertadores, ainda na primeira fase.
Rueda, de cara, barrou os protegidinhos. Vaz, Horroroújo e Gabriel volta e meia ainda assombram nossas escalações, mas em frequência cada vez menor. Só por isso, já merece loas, pois é difícil trocar pneu com carro andando, metendo a colher em panelinhas fortemente estabelecidas de longa data.
Para tirar nota 10, ainda precisa resolver o problema Everton. Ótimo lateral, mas atacante medíocre, que está tirando lugar do VJ no time, bem como de outros jogadores que poderiam render melhor por ali, como Paquetá ou mesmo o Geuvânio. De quebra, resolveríamos o problemaço da lateral-esquerda, assombrada por Trauco, Renê ou Pará invertido.
O problema é o grave trauma que isso pode causar no nosso sensível elenco. basta lembrar o ataque de pelanca que o Everton deu quando foi substituído pelo VJ no final do primeiro jogo contra o foguinho pelas semis da CB, primeira partida com Rueda no comando, depois de mais uma partida inteira matando todos os nossos ataques.
Mas, se fizer isso, nem que seja apenas no segundo tempo dos jogos, como foi contra as flores, ganha a Sula. Podem escrever.
E, ano que vem, dispondo de toda a pré-temporada para planejar a montagem do elenco aos seus moldes, seremos fortíssimos candidatos ao título da Libertadores, caminho que o Rueda conhece bem, depois de tê-la vencido comandando um elenco 50 vezes mais barato que o nosso, praticando um futebol moderno e vistoso, que nem de longe algum time brasileiro pratica.
Até lá, entreatanto, ele ainda precisará lidar com a presença de diversos pernas-de pau no elenco, como Pará, Trauco, Renê, Vaz, Horroroújo, dentre outros, capazes de entregarem gols (ou mesmo fazê-los eles próprio) ao adversário, em jogos controlados e tranquilos, como foi contra o Gaymio. Mas, no que tange a esse tema, acho que é melhor direcionarmos nossos olhares críticos a um certo executivo engravatado, com mousse no cabelo, topete bonito, salários de 6 dígitos e com forte odor de série B, que comanda a gastanç… digo, as “contratações pontuais” do clube. Bem como às antigas comissões técnicas e demais dirigentes do futebol, que não sabem olhar para o campo e ver a diferença entre um Cuellar e um Márcio Araújo, assim como alguns comentaristas deste blog que morrem de saudades do ex e acham bonito xingar a mãe do nosso novo treinador, que nos levou à final da CB e agora à semifinal da competição em que, na era das trevas do Zé Covardo, éramos eliminados levando goleada do Palestino em casa, em uma das muitas humilhações que nos fez passar.
Zé Ricardo, obrigado por nada. Já não ia muito com a tua cara, porque não gosto de paneleiro, e agora que vc foi pro nosso maior rival no meio do campeonato, sem nem pensar duas vezes em respeito à torcida que tanto te apoiou, torcerei contra vc com todas as minhas forças.
Os “verdadeiros flamenguistas” que torcerão pra Va2ca, pra provarem seu ponto de vista, pelo menos não estão se escondendo atrás de fakes dessa vez. Belo sinal de evolução moral.
Mas esse papo de torcer pra treinador do rival aí, tô fora. Eu hein. A Va2ca que se estrumbique, com sua duplinha sertaneja Eurico e Zé Panela.
Vou torcer pro meu MENGÃO, de Reinaldo Rueda, EL CATEDRÁTICO, rumo ao título da Sulamericana. E estarei no Maraca na semifinal, porque AQUI É FLAMENGO, não é blog de apreciação de qualidades de ex-treinador perdedor, atualmente em timinho de tamanho proporcional ao seu estágio de conhecimento.
SRN
Depois do jogo de ontem em que fez o placar e decidiu o jogo, é complicado tirar o Éverton do time, embora eu concorde que no quesito habilidade ele deixa a desejar e seus cruzamentos estão bem próximos daquela marca grafada “irritante”. Eu acho que o arranjo é simples: desloca ele pra lateral e o bota do VJ na ponta-esquerda. Ainda acho que o Trauco pode render alguma coisa atuando por aquela região entre a ponta e a meia-esquerda, avançando pelo meio da área. Ele só tem sido útil pro time quando aparece por ali, onde fez gols e deu assistências. Mas na defesa ele só dá de perdido. Não funciona. Isso é papel do técnico. Tô dizendo isso a horas. O Vizeu tem que afinar se quiser almejar alguma coisa nesse time. Tá pesado e lento. Deu sorte no passe pro Éverton. Só teve que abaixar a cabeça. Tem que testar o Lincoln. Pior não pode ser. Que o espírito do Solich baixe no Rueda. Amém!
PS-A sensação de não se sentir ameaçado pelas presenças do Marcio Araujo, do Gabriel, do Muralha e Cia. é difícil de ser descrita dentro da lógica e da racionalidade condicionada a valores impostos os quais, de maneira geral, não são colocados como opção, mas determinados, de fora pra dentro e de cima pra baixo, como verdades absolutas que devem ser respeitadas como tais. Envolvido emocionalmente com a inquestionável identidade de “Ser Flamengo” sem nada a acrescentar por quem não vê nenhuma necessidade de explicar suas escolhas e paixões, que apenas São, e fogem completamente ao âmbito de interpretações filosóficas, psicológicas ou até existenciais. Só o conhecimento da mecânica cerebral pode dar uma luz. As sinapses neuronais são uma boa pista. Mas que a sensação de não ver essas pragas assombrando a torcida muda todo o astral, é muito boa e merece repetição. fácil de ver.
Que as Deusas nos protejam dos perebas.
PS 1: O Rodiney não pode ser pior que o Pará. Aliás, impossível ser pior que o Pará, pelo menos na fase atual. O fato é que não temos laterais de qualidade em nenhuma das pontas. O Arão não é o craque que pensa que é. Longe disso. Murici fez mal em elogiá-lo publicamente. Desde lá ele nunca mais repetiu uma longa série de boas atuações, sendo decisivo pro time. Tem bola mas não tanto quanto ele passou a acreditar que tinha. Suas pixotadas nos últimos 3 jogos, todas iguais, todas no mesmo lugar e todas quase entregam o ouro, mostraram que é melhor ele vestir o chapéu da humildade. Éverton Ribeiro continua devendo. Um dia vai bem, no outro perde uma bola atrás da outra, dá contra-ataque, faz lançamentos nos pés do adversário, insiste em drible que não tem por onde passar, enfim, atrasa a ação ofensiva. Sei lá… mas já me animei mais um pouquinho com o que vi contra o cruzeiro.
As namoradinhas do Zé Fracasso devem estar todas em polvorosa hoje, depois da vitória da Va2ca ontem.
Mas, infelizmente pra elas, o Mengão fez uma bela exibição contando mais uma vez com ótimas atuações de renegados do Zé Covardo, como Cuellar e Paquetá. Zé Ninguém preferia Horroroújo e Gabriel.
Devem estar arrancando as calcinhas pela cabeça, porque a Va2ca não conseguiu passar o MENGÃO de novo.
Calma, loucas. Como diz o grande Bill Duba, dedinho, dedinho….
Hahahahaha
Que “flamenguismo de verdade” de merda hein???
VAI FLAMENGO!!
VAI RUEDA!!!
RUMO AO TÍTULO DE CLUBE BRASILEIRO MAIS IMPORTANTE DA TEMPORADA,já que o Gaymio vai ser atropelado pelo Lanús.
Viuvinhas do Zé Panela, preparem os lenços. Lágrimas escorrerão.
SRN
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Extraordinário comentário por parte do Arthur.
Comentário, sim. Não se trata, propriamente, de um artigo.
Depois de ter ouvido o Pablo, no vídeo da Nivinha (LINDA !!), era exatamente isto que esperava, como, de resto, deixei registrado.
Ainda não comprei, pior, sequer sondei se, em Brasília, já está à venda.
Vou fazê-lo, quanto antes, até porque o tempo urge e o Leão (pernambucano) não ruge, está prestes a cair, pois o seu destino, apesar das cores maravilhosas que ostenta e de torcedores ilustres (Ariano, fabuloso), sempre foi o de um mero figurante secundário (fugindo de ^um tratamento respeitoso e equidistante^).
Entusiasmadas SRN
FLAMENGO SEMPRE
Caríssimo Carlos Moraes: sou o próprio autor e, até onde sei, o livro está à venda em todas as Livrarias Saraiva de Brasília. No dia 30 de outubro fizemos um lançamento na Saraiva do Brasília Shopping.
Já está na mão e na fila, será o próximo a ser devorado! Com mais esse aval tenho certeza q será demais a leitura!
Arthur, ainda não li o livro.
Mas, pelo pouco que sei sobre o assunto, posso afirmar que o Flamengo perdeu a causa na Justiça Federal, muito mais pela negligência do Departamento Jurídico do Flamengo, do que por qualquer outro motivo.
Para se ter uma ideia do descaso dos “profissionais” que representavam o Flamengo no processo, basta citar que nem recorreram da sentença.
Um verdadeiro absurdo no campo das lides forenses.
SRN!