Tem gente que diz que o ano só começa depois que se desmonta a árvore de Natal no Dia de Reis. Carolice. E tem gente menos religiosa que discorda afirmando impatrioticamente que no Brasil, reino da putaria e da procrastinação, o ano só começa depois do Carnaval. Eu sou daqueles que só começa a contar depois que o primeiro salário pinga na conta. Na minha modesta opinião de economista de porta de cadeia até que o patrão faça o depósito da sagrada merreca em fevereiro estamos gastando o dinheiro ganho no ano anterior. Mas cada um com seu cada um, vivemos num país livre, e você é quem decide que método contábil quer adotar na sua vida. Agora na real, pro rubro-negro racional, fechado com o certo e bem vestido, o ano só começa mesmo depois que cruzamos os bigodes com a nossa baranga de fé. Esteja ela em que divisão estiver.
E olha que beleza esse 2015 se desenha pro Flamengo. Em vez de esperar sabe-se lá quantas rodadas do emocionante, decisivo, lucrativo e parametral Carioqueta pra dar aquele sacode regulamentar na vasca, poderemos zoar o Joaquim do armazém hoje mesmo. Sim, amigos, talvez vocês não saibam, mas hoje tem Flamengo x Vice lá em Manaus, às 10 da noite, pelo torneio Super Series. E apesar de vir sendo anunciada como um simples amistoso a pelada é decisiva. Em caso de empate, decisão por pênaltis. É diversão garantida ou seu dinheiro de volta.
Em respeito à sofrida história do adversário da camisa feiona nem vou mencionar que o Flamengo não perde uma decisão por pênaltis desde o longínquo ano de 2004. E muito menos que não perdemos decisão pros filhos da bigoduda há 27 anos (idade mística em que Jim Morrison, Janis Joplin, Jimi Hendrix e Amy Winehouse foram pro andar de cima). Já que estamos falando do bacalhau e da sua incrível e indomável vocação pro vicecampeonatismo prefiro me ater ao tema e me expressar em segundos.
Saibam vocês que o Flamengo não perde pra esses pregos há exatos 43.200 segundos, que equivalem a 720 minutos, ou para aqueles que preferem as generalizações, 8 jogos. O sentimento de humilhação em São Janu é grande. E, malgrado o eterno complexo de perseguição do nosso freguês, nem podemos dizer que tal sentimento é injustificado. Lembram da final do último Carioqueta? Falo nem nada. Estamos esculachando com eles de maneira abusiva. Já virou sacanagem. É ou não é uma delícia? Chora, Portugal!
Por essas e por outras é que não poderia deixar passar a oportunidade de voltar a escrever sobre o Mengão nas horas que antecedem a chacina do bacalhau. São momentos como esses que fazem valer a pena essa doença não remunerada de escrever blog. Eu nem tinha blog pra escrever, mas rapidamente organizamos um bem bolado com uma rapaziada de fé e estamos aí, humildemente, colocando o República Paz & Amor na pista. Um bloguinho simples, naquela velha pegada que me valeu a demissão com honras no Urublog. Humilde, imparcial e antifanfarronice, bem ao estilo de nossa preclara e sempre ponderada torcidona.
Pra jogar o clima lá no alto convidei logo uma porrada de feras pra fazer o República Paz & Amor comigo. Não que eu seja gente boa e queira dar moral pros amigos talentosos. Nada disso, o nome do jogo é show business e não friend business. É que dividindo o quadrado com uma galera alto nível a gente se obriga a pagar menos mico e a caprichar na letra antes de apertar a tecla send. E todos eles aportam ao República, além de talento, uma torcida própria. É tudo popstar.
Olha o naipe da galera que formou: Vivi Mariano, que veio por empréstimo do Magia Rubro-Negra e vem fazendo há anos um trabalho muito consistente sobre a política rubro-negra. Jorge Murtinho, um brabo que sequestramos do blog da Piauí e ainda nem redigimos o bilhete de resgate porque o cara é muito gente-fina. Arnaldo Branco, parceirão das antigas, que já assinou muitas coisas maneiras no Urublog e que (diz ele) pega geral. Pra completar a gang a nossa pinup eterna Nivinha Richa, a quem nem devemos dedicar nosso tempo elogiando porque a mina já tá de saco cheio desse arroz. A unir todos esses diferentes entes apenas duas cores e uma doutrina: o vermelho e preto e o rubro-negrismo racional. Doutrina que, sabemos, volta e meia bate na trave e nos obriga a partir pra irracionalidade. Mas quem nunca?
Por hora é isso, meus amigos. Vamos manter a palhaçadinha em níveis aceitáveis e esperar o desfecho do nosso rendez-vous com a baranga. E ela que não nos venha de borzeguins ao leito. Amanhã é dia de trabalho e todos queremos zuar com os nossos clientes em paz. E atenção torcida rubro-negra de Manaus, olha a responsabilidade! Disciplina aí no bagulho. Tá tudo na mão de vocês.
Mengão Sempre
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